Mediadora 7 escrita por Kyuubi Sama


Capítulo 3
Capítulo 3




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Jesse estava meio estranho. Ele não quis me contar o que se passava na sua cabeça. Mas eu tinha boas esperanças. Afinal, Jesse é um gênio – não é só por ser meu namorado. Mas ele é muito mais que perfeito. -, e eu confio totalmente nele.

Ficamos alguns minutos nos encarando. Eu já tinha desistido de manipular Jesse a me contar a sua "idéia genial". Fiquei olhando os seus olhos castanhos escuros. Pela primeira vez, não me senti intimidada pelo seu olhar.

-Suzannah – falou Jesse -, por que deixar para amanhã se podemos fazer hoje?

O quê? O que Jesse queria dizer com isso? Não. Eu tinha um mau pressentimento. O olhar, as palavras... Jesse estava pensando em me levar ao passado.

O melhor a se fazer nessas situações é bancar a tonta.

-O quê, Jesse?

-Escute, hermosa. - falou passando a mão no meu rosto – Eu vou para o meu apartamento e busco a chave. Vamos a uma loja e compramos uma roupa adequada para 150 anos atrás. E então, vamos ao local que era a minha casa.

Ele pirou. Pirou de vez.

O que ele acha? Que nós vamos sair sem dar satisfações à mamãe e Andy, numa boa, vamos para o sul de Carmel, vestidos ridiculamente estranhos?

É. Ele pirou. Mas eu não poderia falar isso para ele. Eu amo e respeito ele. Suspirei e olhei Jesse.

-Ah, Jesse. – falei - Você está muito ansioso, não é?

Ele não precisava responder. Levantou e ficou de pé na minha frente.

-Por favor, Suzannah. Vamos ê mesma disse que o tempo para aqui e ninguém vai sentir a nossa falta. Garanto que vai dar tudo certo.

Eu tinha que concordar. Balancei a cabeça.

-E as roupas? Onde vamos achar essas roupas?

Jesse me olhou e ficou pensativo. Depois de alguns segundos me respondeu.

-Eu sei de uma loja perto do Museu. – falou e pegou a chave do carro – Tente convencer Andy de deixar você ir comigo e eu te levo na loja depois.

-Tá. – falei um pouco impaciente – Eu vou com você. Eu falo com Andy agora.

Levantei e desci as escadas. Jesse me seguiu. Andy estava na cozinha fazendo café.

-Jesse, Suze. - falou Andy surpreso – Eu ia chamar vocês agora mesmo. Querem um café?

-Não, muito obrigado, Sr. Ackerman. – falou Jesse – Acho que Suzannah quer falar com você.

-Ah, sim – falei -. Será que você deixaria eu ir... Ah... Ao parque com Jesse?

Ótimo. Ao parque. Que coisa idiota. Jesse me olhou com reprovação. Mas eu fingi não ter entendido e apenas sorri.

-Ao parque? Claro! – exclamou Andy, como se fosse a melhor coisa que tivesse escutado no dia – Pode ir.

-E no cinema depois. – queria garantir um bom tempo. Para desconfiarem menos.

-Claro. Bom passeio.

Não ousei olhar para Jesse. Ouvi uns passos descendo as escadas e tratei de me apressar.

-Bom, então, está tudo certo. Tchau Andy. – falei puxando Jesse pelo braço.

-Adeus, Sr. Ackerman.

Entramos no carro e saímos. Chegando perto do Museu, comecei a olhar as lojas que havia ali perto, tentando adivinhar qual seria a loja. Jesse estacionou o carro e, cavalheiramente, saiu do carro e abriu a minha porta. Agradeci e Jesse me abraçou pela cintura. Fomos andando até acharmos a loja que Jesse tinha me falado.

-É aqui. – falou – Esses dias eu estava voltando do horário de almoço e vi um vestido lindo. Pensei em você...

-Oh, que romântico. – dei um beijo em Jesse – Então me mostre o vestido que viu, eu confio no seu excelente bom gosto. – falei a verdade. Ele tinha um gosto excepcional.

Entramos na loja e Jesse me mostrou o vestido. Era lindo. Branco e um tom café. Realmente, Jesse deve ser o homem com o melhor bom gosto do mundo. Compramos o vestido e entramos no carro.

-E você? – falei colocando o pacote com o vestido cuidadosamente no meu colo – Com que roupa você vai?

-Com a roupa que passei 150 da minha vida-morte.

Fomos ao apartamento de Jesse. É pequeno – organizado, limpo... – mas legal. Eu ainda não tinha ido na casa dele. Jesse entrou e me mostrou onde eram as peças da casa. Ofereceu o seu quarto para eu trocar de roupa. Fui e me troquei. Fiquei linda, parecia que tinha sido feito para mim. Valeu, Jesse! Eu estava com o vestido – branco e café claro, que tinha a saia meio balão. Totalmente 1850 – e uma bota preta de cano curto e salto baixo. Só precisava fazer uma trança e estaria nos padrões da época.

O quarto de Jesse era bem arrumado. Tinha um banheiro limpo e cheiroso, e ao lado da janela, estava a cama, era de casal e estava impecavelmente estendida com um edredom verde-musgo claro. Um criado-mudo de madeira ao lado com um abajur. O armário, uma escrivaninha, umas prateleiras acima com muitos livros, uma televisão e um rádio. Tinha um espaço reservado ao futuro computador de Jesse. Resolvi me apressar, afinal, Jesse estava me esperando para usar o quarto.

Saí do quarto e Jesse estava sentado na sala. Ficou sem reação. Se levantou e falou a mim.

-Hermosa, não imaginei que ficaria tão perfeito.

-Ah, obrigada. Adorei o presente. – falei meio encabulada.

-Vou me vestir, senhorita. Me espera?

-Claro. – dessa vez eu tinha certeza que ninguém iria achar que eu era uma dama-da-noite. Jesse entrou no quarto e se vestiu. Quando saiu, e quando eu o vi vestido com aquela roupa, eu me lembrei de tudo que vivera com ele quando ele era um fantasma.

-Certo, agora, deixe-me ver onde eu pus a chave. – falou Jesse abrindo as gavetas de um armário na sala – Achei. Vamos?

-Vamos. – de repente, senti uma força interior que me impulsionou, não estava mais tão insegura de fazer esse deslocamento. Estava achando até legal.

-Quer tomar um café antes? – perguntou Jesse indo em direção a cozinha.

-Sim, por favor.

Jesse arrumou a mesa da cozinha e serviu um café delicioso para nós dois. Ok, era café com pão e manteiga, simples. Mas o mais agradável era a companhia.

Quando terminamos o café, fiz questão de lavar a louça. Secamos e guardamos. Jesse abriu a porta do apartamento e saímos.

Jesse me levou até onde era a sua fazenda. Não era muito longe. Ficava uns 15 km. da escola. A construção da casa estava firme. O campo estava alto, sujo e cheio de ervas daninhas. Fiquei imaginando que ele deveria ser bem mais bonito quando Jesse estava vivo. Vi que Jesse havia ficado estaqueado quando viu a casa. Realmente, a casa era bem grande. Uma pena o terreno estar abandonado. Descemos do carro.

-Vamos? – perguntei a Jesse.

-Acho melhor ficarmos longe da casa.

-É verdade. – Jesse me pegou pela mão e andamos em direção a uma floresta de pinheiros que ficava ao lado da casa. Jesse pegou as chaves e pôs sobre a minha mão e segurou.

-Como agente faz isso? – falou segurando a minha mão.

-É só fechar os olhos, - fechei os meus – e imaginar este lugar 150 anos atrás.

-Só isso?

-É.

Silêncio. Comecei a imaginar. As únicas coisas que se podia ouvir era o som do vento entre as folhas dos pinheiros. Estava nublado, o que havia tornado uma atmosfera meio sombria. Nada de carros, nada de telefones, nada de CD's. Nada.

Foi aí que o silêncio se tornou ensurdecedor. Sentia apenas as mãos macias e quentes de Jesse. Arrisquei abrir os olhos. Estava tudo igual. Jesse abriu os olhos também. Me olhou com um ar interrogativo. Ainda segurando a mão dele, andei alguns metros e percebi.

Havia funcionado.

-Jesse, seja bem vindo á 1850. – falei abraçando-o.

-Funcionou? Só isso? – Jesse estava pasmo – Que legal.

-Vamos a sua casa? – soltei-me de Jesse. Mas não obtive muito sucesso. Ele estava me abraçando pela cintura, ou seja, ainda estava "abraçada" a ele.

-Vamos. – e me beijou – Você é um gênio, Suzannah.

"Eu sei. É chato ser gostosa, sabe?" pensei.

Andamos em direção a casa, agora, o campo era verde, limpo, e totalmente nivelado. Realmente, Jesse sabia cuidar de uma fazenda muito bem.

Jesse me levou até a porteira da fazenda. Abriu e foi entrando, eu fui junto com ele. Estava um pouco apreensiva sobre a minha imagem. Será que iriam gostar de mim? E se quisessem conhecer os meus pais? Será que eu deveria contar a verdade?

Jesse percebeu que eu estava um pouco apreensiva e tentou ma acalmar.

-Eles são legais. As minhas irmãs irão gostar muito de você.

-Você acha? – perguntei assustada – E se não gostarem?

-Vão gostar sim, Suzannah. – falou firmemente. Estávamos bem próximos a porta. Jesse olhou para mim e perguntou.

-Como eu estou?

Olhei e dei uma risadinha.

-Para um cara que desapareceu por meses e surge do nada... Está ótimo.

Jesse sorriu. Bateu a porta.

Demoraram para abrir. A casa era muito bonita. Era branca, toda de madeira. Deveria ser legal viver naquela época. Não. Eu não estava interessada em viver naquela época. Só achei interessante. Mas, talvez... Se Jesse quisesse viver nessa época, talvez eu não me importasse. Por outro lado... Deve ser meio chato. Principalmente em dias chuvosos.

Ouvi passos vindos de dentro da casa. Olhei para Jesse, ele estava tão assustado quanto eu.

Só pude respirar fundo.

Uma moça de cabelos castanhos escuros atendeu a porta. Ela deveria ter mais ou menos a minha idade. Ela abriu a porta e quando reconheceu Jesse, começou a gritar. Não sei bem se era de felicidade ou de medo. Vai saber.

-Mercedes! Sou eu, Jesse.

Aquelas palavras pareciam soar como navalhas para a pobre garota. Começou a gritar mais ainda. Foi então que uma outra garota – mais velha – Apareceu, após ouvir os berros de Mercedes. Ela ficou parada, encarando Jesse. Eu olhei para Jesse. As outras irmãs de Jesse apareceram também e ficaram estáticas.

-Jesse? – falou a outra garota. Mercedes tinha saído correndo – É você?

Jesse sorriu.

-Sou eu mesmo, Josefina. – falou Jesse tranquilamente - E esta é Suzannah. Onde está o resto do pessoal?

A tal de Josefina parecia que não estava nos escutando. Jesse sacudiu os ombros dela e falou alguma coisa em espanhol que a fez "voltar".

-Jesse! – começou a gritar – É você mesmo! Eu não acredito! Você está bem? Quem é ela? Papai! Mamãe! Venham! Jesse está vivo!

-Calma, Josefina. – falou Jesse tranquilamente. Eu já tinha tapado os meus ouvidos com aquele ataque histérico – Eu estou bem, só preciso falar com vocês.

Josefina era alta, - alta demais para uma garota do século XIX – tinha os olhos castanhos, cabelos meio mel e ondulados. E parecia que não estava acreditando que Jesse estava vivo, ali na frente dela.

-Eu... Eu... Vou chamar a Marta. Ela não vai acreditar! Entre, por favor. E quem é a moça, Jesse?

-Esta é Suzannah, eu apresento ela melhor quando estiverem todos juntos. – Jesse falou me abraçando.

-Ah, sim. Está certo. Marta! Venha até aqui. – falou Josefina correndo em direção a escada.

-Essa é a sua irmã... – perguntei a Jesse.

-Mais velha. – falou – Ela é legal. Aquela outra era Mercedes, a mais nova.

-Ah... – falei para Jesse. Depois, me virei para Josefina e perguntei – A Mercedes vai ficar bem?

-Sim, eu acho que sim. Oi, meu nome é Josefina. Desculpe, me esqueci da apresentação... – falou toda envergonhada.

-Meu nome é Suzannah – falei e vi uma moça descendo as escadas. Era a tal da Marta. As outras a seguiam cochicharam alguma coisa para Marta. Quando ela viu Jesse, parou de descer as escadas e disse.

-Jesse? Não acredito! É você mesmo? Onde você estava? – ela desceu as escadas correndo e abraçou Jesse. Legal. Eu não existia ali.

-Marta – falou Jesse abraçando a sua irmã – Sou eu mesmo. Estou bem, e você?

Marta começou a chorar. Ela era bem bonita, olhos verdes escuros e cabelos castanhos escuros, cheios de cachos. Mas não era nem um pouco bonita quando chorava.

-Onde você estava, Jesse? – fungou – O que fizeram com você?

Josefina me olhou e sorriu, de repente, Mercedes entra novamente na sala com um copo de água e uma mulher – que parecia ser a mãe de Jesse -. A mulher olhou para Jesse e começou a chorar também. Legal. Só eu e Josefina não estávamos chorando.

-Eu estou bem agora. É isso o que importa. – falou Jesse olhando para a mulher – Explico melhor depois. Mamãe. – sorriu para ela – Que saudades! Onde está papai?

A mulher enxugou os olhos e sorriu.

-Ele está fora. Jesse... – e andou em direção a Jesse, o abraçou e começou a chorar. Mercedes e as outras estavam imóveis, em estado de choque, Mercedes, sentada na poltrona olhando para Jesse. A mulher então notou a minha presença.

-E essa moça? Quem é? – perguntou a Jesse. Eu abri a minha boca para me apresentar e Josefina falou mais rápido que eu.

-Essa é a Suzannah. Jesse está cheio de mistérios sobre ela. – falou dando umas risadinhas.

Fiquei olhando para ela. Jesse olhou para mim e falou.

-Esta é Suzannah Simon. Ela é a minha namorada. – falou olhando para mim, eu sorri e confirmei com a cabeça.

-Onde a conheceu, Jesse? – perguntou

Olhei aflita para Jesse. Ele passou a mão no seu cabelo e falou alguma coisa em espanhol. Fiquei mais aflita ainda. Porque escolhi francês e não espanhol? Agora eu só podia olhar para Jesse e esperar uma resposta em inglês.

Mas deve ter sido alguma coisa boa, pois as irmãs e a mãe de Jesse sorriram.

-Conto para vocês depois. – falou me olhando significativamente – Eu... Posso fazer um lanche?

O que será que Jesse disse, então? Fiquei esperando ele falar alguma coisa para mim.

-Claro. – respondeu Mercedes. Ela estava falando! – Mas Sarah está fazendo a janta.

A mãe de Jesse olhou para Mercedes e falou.

-Pode. E se você, Suzannah, quiser comer algo também, fique á vontade.

-Obrigada, senhora... Senhora de Silva. – sorri.

Segui Jesse, que me levava pela mão. Olhei para ele e falei.

-O que você disse ali na sala que elas sorriram? – estava um pouco impaciente.

-Nada. Te falo depois. – disse Jesse sorrindo.

-Depois quando? – entramos na cozinha. Era enorme. Uma mesa no centro da cozinha estava cheia de pães, bolos e comida caseira. Quando Jesse entrou, a moça olhou para ele e sorriu.

-Hector. Você aqui? – Hector? Ah, sim. Ela não deveria ser íntima, ou então era a cozinheira da família – Que saudades que eu senti de você...

-Sarah. Tudo bem com você?

Não tinha gostado nem um pouco dessa Sarah. O jeito que ela recebeu Jesse, o meu Jesse...

-Tudo. Homessa, por onde você andava? Você simplesmente desapareceu! Depois daquele problema com seu casamento...

-É uma longa história. Vou contar tudo mais tarde. Ah, sim. Esta é Suzannah, minha namorada.

Oh, era tão lindo Jesse estar me apresentando a todos como a sua namorada.

-Olá, Sarah. Como vai? – fui cumprimentá-la, mas ela chegou e me abraçou fortemente, quase me sufocando.

-Tudo bem, Suzannah? Cuide bem do Hector para mim, ok?

Tentei me desvencilhar do abraço assassino de Sarah. Mas não tive muito sucesso na minha tentativa fracassada. Ela parou depois que percebeu que eu estava virando purê.

-Oh, me desculpe. Não fiz por querer. – falou envergonhada.

-Não, - respirei fundo – não precisa se preocupar. E pode deixar, eu vou cuidar bem dele sim. – falei abraçando Jesse.

-Certo. – falou Sarah – Querem fazer um lanche? Eu vou arrumar a mesa.

-Sim, por favor, Sarah. – falou Jesse arrumando a sua camisa.

Olhei para Jesse e repeti a pergunta que tinha feito antes de chegar a cozinha.

-Quando vai me contar?

Jesse me olhou e riu.

-Eu disse que você era a garota dos meus sonhos.

Oh, que lindo! Meu coração ia sair pela boca. Não. Não dava mais para sair por ali, porque Jesse estava me beijando. Eu nem precisava dizer que tinha amado o que ele disse para a sua mãe e suas irmãs.

Pena que fomos interrompidos por Sarah, que tinha vindo buscar o bolo. Vi o rosto de Sarah ficar vermelho. O meu também deve ter ficado. Jesse me soltou delicadamente quando viu que Sarah havia entrado. Fomos para a sala de jantar. Era maior que a cozinha. Sentei do lado de Jesse e começamos a lanchar.

Mercedes entrou na sala, seguida pelas outras irmãs. Elas deram umas risadinhas e Marta falou.

-Jesse, papai está chegando. - falou sorrindo - Venham.

Jesse e eu nos levantamos e andamos até a sala. O Senhor de Silva bateu à porta e a mãe de Jesse atendeu.

-Boa Noite, querido. – falou a Sra. de Silva – Como foi o seu dia hoje?

-Foi bom. – respondeu – E o seu? Onde estão as garotas?

-O meu também foi bom. Garotas, por favor...

As outras irmãs de Jesse foram para a sala também. Josefina puxou Jesse e cochichou alguma coisa para ele.

-Papai! – responderam em coro. Elas rodearam o Senhor de Silva cumprimentaram.

-Papai, - Marta falou – temos uma excelente novidade para o senhor...

-O que seria? – falou o Senhor de Silva curioso.

Jesse falou rápido para mim.

-Eu vou ali, quando Josefina der um sinal. Eu vou ali, cumprimento o meu pai e quando eu falar que eu preciso apresentar alguém, você vem, certo?

Concordei com a cabeça. Ouvi uma das garotas pigarrear. Deveria ser o sinal. Jesse andou até o seu pai.

-Filho... – Senhor de Silva deve ter começado a chorar. Por que depois disso, surgiu um enorme silêncio.

-Pai, - falou Jesse – está tudo bem comigo...

Ele fez as mesmas perguntas que todas as outras pessoas fizeram, e Jesse foi respondendo uma a uma. Depois de um curto interrogatório, Jesse falou que precisava apresentar alguém. Era a minha vez de aparecer.

Andei para a sala. Todos me olhavam ansiosos. Fiquei ao lado de Jesse. Então, ele me apresentou.

-Pai, esta é Suzannah Simon. Ela é a minha namorada. Vou contar como eu conheci ela. Mas esta vai ser uma longa história.


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