Depois do almoço, Harry e Gina voltaram logo para o quarto.

– Poxa, não conseguiram esperar nem 10 minutos. – Ron disse indignado.

– Ron! Deixa os dois em paz. Fingi que estamos apenas eu e você aqui, ok?

– Fechado. – Ele disse e com um olhar safado me agarrou e começou a me beijar violentamente. – Se estivéssemos sozinho era isso que eu estaria fazendo. – e começou a arrancar a alça da minha regata com o dente enquanto apertava as minhas coxas. – Se estivéssemos sozinhos, não correríamos o risco de ninguém nos flagrar desse jeito aqui na cozinha. – então ele me pegou no colo e me pôs sentada sobre a pia e arrancou o meu short. – Tem certeza que quer mesmo continuar fingindo que estamos sozinhos? – Ele perguntou em um tom safado e só então percebi que havia ficado sem falas.

– Q-Quero. – minha voz era baixa, quase que um sussurro.

– Ótimo! – E arrancou de uma vez minha regata.

Era estranho. Eu estava sentada na pia da cozinha sem short e sem regata, apenas com calcinha e sutiã enquanto Harry e Gina estavam a apenas dois cômodos de distancia de nós.

– Não ta com medo de que eles apareçam mesmo? – ele sussurrou no meu ouvido enquanto soltava meu sutiã e massageava meus seios. – Se tiver eu paro minha pequena.

– N-Não to n-não. – Minha voz agora era um gemido. Ele sabia que agora, eu não iria querer parar.

– Ok. – Foi só isso que ele disse, e só isso que ele precisou dizer.

Ele me beijava me acariciava e me fazia mulher. Ele tinha um lado selvagem do qual eu nunca tive conhecimento e nunca suspeitei um dia que tivesse, e por esse fato, eu pude descobrir em mim também, desejos e vontades além dos que eu já imaginei que teria. Descobri um lado meu totalmente diferente. Ainda era estranho para mim.

A essa altura eu já estava completamente nua, e Ron usava apenas sua cueca. Envolvi sua cintura com minhas pernas, ele me encostou com cuidado na parede, abaixou a cueca e começou a me penetrar.

Ficamos ali durante umas duas horas. Fizemos loucuras em toda a cozinha.

– Ron, eu acho melhor irmos tomar um banho. – Eu disse quase sem ar.

– Vamos sim. Mas no banheiro dos fundos. – Ele disse apontando para uma porta que ficava ao oposto da porta da sala.

Ele me pegou no colo e fomos indo em direção à porta, sem nos preocupar com as roupas que deixamos largadas na cozinha. Eu realmente não importava se Harry ou Gina vissem alguma coisa, eu queria aproveitar todos os instantes com Ron ali na pousada.

A porta dava para uma área cheia de flores, com uma pequena piscina há um canto e um banheiro do outro. Ron me carregou no colo até chegarmos lá, entramos no banheiro e ele fechou a porta e entramos no Box. Pude perceber que ali havia tudo que iríamos precisar sabonetes, shampoo e creme. Mas, agora, nem nos importávamos muito com isso.

Estávamos exatamente abaixo do chuveiro quando ele ligou o chuveiro. A primeira vez que a água tocou em minhas costas estava um pouco gelada, me agarrei mais ao seu pescoço enquanto um arrepio percorria meu corpo. Então a água começou a esquentar e ficou morna. Eu ainda estava em seu colo.

– Vai me ajudar a me lavar hoje? – Eu disse em um tom safado.

– É claro que sim. – ele disse me botando no chão e pegando o sabonete. – Por onde você quer que eu comece?

– Pela perna. – E pisquei para ele.

– Seu desejo é uma ordem. – ele disse e eu ri.

Ele se ajoelhou e apoiou o meu pé em seu joelho. Passava sabonete em meus pés enquanto beijava a batata da minha perna. Depois trocou e começou a morder a parte interna das minhas coxas. Fez o mesmo na outra perna e depois me virou de costas para ele, me encochou por trás, abriu minha perna e começou a ensaboar meu sexo.

Aquilo estava ótima, eu estava gemendo demais. Eu queria mais e queria também ter o controle da situação. Então peguei o sabonete de sua mão.

– Agora é minha vez.

Comecei pelo seu peito enquanto o beijava. Minhas mãos passeavam por toda a extremidade, faziam círculos, então comecei a descer e começar a ensaboar sua barriga. Parei. Coloquei o sabonete de lado e comecei a olhar em seus olhos. Não sabia como, mas resolvi fazer. Peguei seu membro com a mão direita e comecei a massageá-lo. Fazia um movimento de vai-e-vem. Ele estava gostando, então, sem ter certeza do que fazer eu fiz, abaixei e coloquei tudo na boca.

Antes de vim para Romênia eu não sabia o que esperar da lua de mel, mas, definitivamente, não era tudo isso que eu estava esperando. As coisas estavam indo cada vez melhores. Cada vez eu queria mais e cada vez eu me arriscava mais. Era ele, só ele, eu sabia disso.