Quando As Coisas Tem Que Acontecer... escrita por HPNowAndAlways
Notas iniciais do capítulo
Desculpem a demora pra postar. Bom, esse capítulo é... bem... necessário. Vocês verão o porquê! Espero que gostem
Passaram-se dois dias desde que chegamos aqui e nossa rotina continuava a mesma. Ron e eu falávamos com Harry e Gina apenas nas horas das refeições.
– Sabe, podíamos dar uma festa no nosso último fim de semana aqui. – Disse Ron a Harry, Gina e eu enquanto almoçávamos. – Sabe semana que vem.. E só chamar nossa galera.
– É, me parece ser uma boa ideia. – Harry comentou com cara de pensativo. – mas quando você diz nossa galera, está querendo dizer quem, exatamente?
– Neville, Luna, Dino, Simas e Jorge. – Respondeu Ron.
– Eu concordo com a ideia. – Gina finalmente falou. – E ainda temos uma semana e meia para arrumar tudo mesmo..
– Acho melhor enviarmos hoje as cartas. Sabe, pra garantir que todos venham. – Eu disse.
– Sim, verdade. Se for o caso, eu aparato em casa e em dois segundos eu trago Píchi. – Ron se ofereceu.
– Vai sim. E trás também alguns pedaços de pergaminhos e uma pena. – Eu disse.
E então um craque alto. Ron havia desaparatado.
– Sabe me deu uma saudade da Luna. – Disse Gina – Não deu pra conversar tanto com ela no casamento.
– Verdade, também não consegui falar muito com ... – outro craque. Ron havia voltado – ela.
– AM? Ela quem? De quem estão falando? – Ron perguntava enquanto colocava a gaiola de Píchi no chão e os pergaminhos e penas sobre a mesa.
– De Luna. – Foi Harry quem respondeu. – Será que ela ainda está namorando Neville?
– Boa pergunta. – eu respondi. – Mas sabe, eu achei eles muito estranhos no casamento. Separados, não acham?
– Sim. – disseram todos juntos.
– Sabe o boato que estava correndo no casamento era que ela e Neville haviam terminado, e que Luna estaria a fim de Malfoy.
– Você ta brincando? – Eu fui à única que consegui falar. Harry e Gina estavam boquiabertos.
– Não, pior é que eu não to brincando.
Ficamos por algum tempo conversando e escrevendo as cartas convidando para a festa que seria no nosso último fim de semana aqui, ou seja, daqui a uma semana e meia.
Depois que terminamos de enviar as cartas e arrumar a cozinha, ficamos um tempo conversando na sala. Normalmente, depois das refeições, sempre nos trancávamos nos quarto e só nos víamos novamente na hora da janta.
Umas duas horas depois, depois de tantas histórias relembradas, avistamos uma coruja chegando. Ela parou sobre o murinho da varanda e tinha um pedaço de pergaminho preso ao bico.
– De quem será que é? – Eu disse enquanto me levantava e ia pegar a carta. Soltei-a da perna da coruja e olhei o verso. – Luna! – exclamei.
“Queridos recém-casados.
Agradeço demais pelo convite, estarei ai com toda a certeza do meu mundo. Não sei se as notícias já voaram até ai, mas Draco e eu... bem, estamos namorando. Será que eu poderia convidá-lo à ir comigo?”
Eu li a carta em voz alta.
– O QUE? NÃO, NÃO, NÃO. DE JEITO NENHUM. O MALFOY NÃO! – Ron estava totalmente indignado. – Pelos calções furados de Merlin, por que Luna está fazendo a burrada de namorar o Malfoy?
Ninguém conseguiu falar nada por alguns minutos.
– Acho que devemos deixar. – Harry finalmente falou.
– VOCÊ TA FICANDO MALUCO? UM COMENSAL AQUI NA POUSADA? NÃO!
– Ron, se acalma. Ele se arrependeu cara, nós já falamos sobre isso. – Harry argumentou
– NÃO! Eu não quero ele aqui perto da minha esposa. Vai lá saber o que ele pode fazer? Mal a ela, que não vai. – Ron disse e saiu nervoso em direção do quarto.
– Deixa Harry, eu cuido disso. O Ron é teimoso.. não vejo mal nisso. – Eu disse e segui os passos de Ron até o quarto.
Eu entrei e ele estava sentado na beira da cama com o rosto vermelho de raiva sobre as mãos.
– Ron, querido, não vale à pena ficar nervoso. – eu disse sentando do seu lado.
– Mione, eu não quero esse sujeitinho aqui na pousada, eu não suporto aquela cara de rato descolorido que ele tem!!
– Amor, agora ele é namorado da nossa amiga. E ele está realmente arrependido. Luna não é boba, se está com ele sabe que mudou. Ele estava no casamento e não fez nada e nem provocou ninguém, muito pelo contrário, ficou o tempo todo na dele. Não custa nada fazer isso pela Luna agora. Ta bom?
– Minha pequena, e eu consigo falar não pra você? – ele disse. – Mas a primeira coisa que ele fizer, eu acabo com aquilo que ele chama de cara!
– Ok, não vou impedir. – eu disse e o abracei. Sabia quanto aquilo estava sendo difícil para ele.
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