Bitter Revenge escrita por Fadaf


Capítulo 4
Capítulo Quatro - Disenchanted


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo do Bitter ^^
Gostaria de saber se vocês, leitores,acham que eu demoro demais para postar. '-'
Por favor, não esqueçam dos reviews. Suas opiniãos são importantes para mim *-*



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Ótimo, isso tinha que acontecer. A maluca tinha que seguir a gente, claro, pedindo os filhos que eu sempre cuidei.

Só pode ser piada. Se realmente existe um Deus, ele deve estar se divertindo ao escrever minha vida.

– Volte para casa, mãe. Aqui é... Perigoso. - falei, tentando soar calma, mas por dentro eu estava desejando ter uma faca.

– Não, quero meus filhos. Você não vai levá-los com você ao inferno, Helena.

– Senhora, a Helen não vai a lugar algum. - disse Chad, sério, mas seus olhos mostravam que acha a a situação interessante. - Veja bem, precisamos dos bebês.

– Deus vai castigar todos vocês. - ela disse, apontando para cada um de nós, com uma mão atrás das costas. - Vocês estão andando com essa aberração que um dia foi minha filha e agora pegaram meus filhos.

– É, é, tô ligado. Vamos queimar no mármore negro do inferno enquanto o Sr. Lúcifer faz churrasquinho de porco ao lado. - debochou Chad, fazendo um gesto de desdém com a mão.

Mamãe colocou a mão na cabeça e começou a gritar. Reggie e Big D me olharam desesperados, pois estavamos perto da área dos Mansion. Dava para ver a colina perto de onde estávamos.

Mas eu a encarei fixamente. Era algo que ela detestava que eu fizesse.

– Não me lhe com esses olhos que pertenceram a minha Helena, seu monstro. Deus vai castigar todos vocês! - ela gritou e correu na minha direção.

– Big D, proteja o Alois se tem amor a sua vida, certo? - ordenei, dando o bebê para o garotão negro ao meu lado.

Foi apenas um segundo para entregar Alois para Big D e virar a tempo de me esquivar do golpe da minha mãe.

– Isso vai ser divertido! - gritou Chad, a voz cheia de entusiasmo.

– VAI TOMAR NO CÚ, CHAD! - gritei, ainda me desviando dos golpes. Só faltava essa, eu servindo de show para um maluco.

Minha mãe brandia um facão loucamente, o mesmo facão que eu havia segurado a algumas horas atrás. Eu não tinha uma arma, eu não tinha um plano.

Então, eu ouvi o som de uma moto.

Milhares de palavrões vieram a minha mente, e eu só pensava que tinha que salvar meus irmãos.

Minha mãe parou de brandir a faca, olhando para a colina. Eu fiz o mesmo.

Uma pequeno vulto ia se aproximando em uma velocidade absurda, deixando um rastro de fumaça pra trás.

Olhei para Chad, mas ele parecia mais amedrontado que nunca, o que me deu uma certa satisfação.

– Parece que o grande gênio não tem um plano. - falei, sorrindo para ele, assim que seus olhos me encontraram.

– Tão perto da morte e ainda fazendo piadinhas, meu anjo. - ele me repreendeu, balançando a cabeça.

Minha mãe ainda olhava para a colina. Eu me aproveitei disso e escapei de seu campo de visão.

Balancei a mão para o pessoal, e eles vieram atrás de mim. Nos escondemos atrás de uns arbustos, e eu agradeci mentalmente por já estar de noite. As sombras iriam nos esconder.

Vimos o reluzente crânio surgir entre as árvores, e logo a moto com seu motoqueiro. O crânio reluzente balançava com os movimentos da moto.

Minha mãe estava definitivamente morta.

Ele parou e minha mãe caiu de joelhos, as mãos juntas.

– Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres, bendito é o fruto em Vosso ventre, Jesus...

O motoqueiro começou a rir.

– É uma mulher religiosa, pelo que vejo. É dificil encontrar pessoas assim em Newsletter. Muitos deles abandonaram seu Deus.

– Só existe um Deus, rapaz. Sua mãe não te ensinou isso? - repreendeu minha mãe, como se aquilo fosse muito importante.

Revirei os olhos. Eu era do mesmo sangue que ela?

O rapaz riu de novo.

– Me diverte, senhora. Acho que vou matá-la lentamente, quero ver o que fará.

Ele tirou um facão daqueles que se usa em churrascos e o encarou, antes de guardá-lo novamente na bainha.

– Muito bem, diga-me. Gosta mais dos seus pés ou das suas mãos? - perguntou.

Minha mãe hesitou, mas cometeu o erro de olhar para as suas mãos. Ela adorava plantar e as mãos eram um instrumento necessário.

– Muito bem. - disse o Mansion, e foi para cima dela.

Amarrou seus pés e a arrastou até a moto, prendendo-a em um gancho, que devia ter sido feito para esse propósito. Depois de fincar duas varas de ferro na grama, amarrou os pulsos da minha mãe e a esticou.

Sacou o facão, e se ajoelhou perto da mão direita dela.

– Senhora, diga se isso doi.

E tirou um dedo dela. Eu podia ver o sangue correr para a grama, e minha mãe berrava.

– É, acho que sim.

Deslizou o facão pelo braço dela, parecendo se deliciar enquanto fazia trilhas de sangue.

Era torturante ver aquilo, ele se divertia, ora tirava apenas a unha, ora arrancava o dedo inteiro.

– Não deixem eles verem isso, por favor. - pedi aos sussurros, sabendo que Big D entenderia.

– Senhora, peça ajuda ao seu Deus agora. Ele pode vir salvá-la. - falou o garoto a minha mãe, enquanto passava para a outra mão, tirando seu polegar.

Os gritos, o sangue pingando, tudo divertia o Mansion.

Depois de um tempo, minha mãe não se mexia mais.

Ele limpou o sangue na calça, e fitou a lâmina.

– Até quando vocês pretendem ficar escondidos aí atrás, seus moleques?


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Notas finais do capítulo

Espero que continuem lendo, caros leitores. :D
Lançarei o próximo capítulo o mais breve possível.