Fading Away escrita por flowersforvases


Capítulo 9
Beats for only you


Notas iniciais do capítulo

Geeeente, acho que esse capítulo foi a coisa mais ~gay~ que eu já escrevi em toda minha vida até agora, sério mesmo! Haha espero que vocês gostem tanto quanto eu gostei :3



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E então me peguei com um sorrisinho bobo nos lábios, um sorriso que a cada lembrança ficava maior, me rendendo praticamente o resto do dia inteiro feliz.


P.O.V. Taylor On

– Na verdade, eu já vou. Lembrei que tenho um compromisso – ela nos disse. – Tchau, boys.

– Tchau, pegadora. – disse Jeremy, e eu tive vontade de me enterrar.

– Tchau, Hayles. - ela me lançou o sorriso mais arrasador que eu já havia visto, me quebrando em pedacinhos por dentro. Então eu fiquei olhando pra porta, com cara de idiota, me lembrando do que havia acontecido.

– TAYLOR - Jeremy chamou alto meu nome, me fazendo levar um susto.

– Quié?

– Cara, eu tô falando há uns 10 minutos com a parede. Ainda no mundo da lua, pegador?

– É que... Sei lá. Não sei - eu disse, rindo sem humor. - Ainda não tô acreditando no que aconteceu. Depois de tanto tempo amando a Hayley em segredo, vendo ela apaixonada pelo Josh, depois escrevendo quase um álbum inteiro quando eles terminaram... É meio surreal que pode ser que exista algo mais que amizade entre nós agora. Digo, do ponto de vista dela.

– Rapaz, você tá brincando? Você pode não perceber, mas quem vê de fora percebe perfeitamente. Sempre que vocês tão juntos, tem um clima. Ela te olha diferente. - disse Jeremy, que sempre tão bagunceiro quase nunca demostrava esse seu lado mais... Sensível, digamos.

– Ah, cara, não sei. A dúvida me consome. Não sei se um dia ela me amaria do jeito que eu a amo. Meio impossível alguém nesse mundo conseguir.

E então eu pensei. Pensei que, se ela retribuiu o beijo, então realmente existia algo mais que amizade, mesmo que fosse uma faísca. E eu não ia saber se não tentasse.

– Na verdade, eu preciso fazer uma coisa muito importante agora. Tchau – eu disse, saindo tão apressado do quarto de Jeremy que não pude ouvir ele falando alguma coisa. Dei um tchau apressado pra Kath também, e saí com tanta pressa que fechei a porta num estrondo. Quanta grosseria, Taylor York. Andei apressadamente pra casa, subindo as escadas de meu prédio de dois em dois degraus.

Cheguei em frente á porta e respirei fundo. “Se você não fizer isso agora, você nunca fará.” Toquei a campainha.

Ela não demorou pra abrir a porta. Tinha um saco de pipoca recém-aberto em cima do sofá e a TV estava ligada, então deduzi que ela devia estava vendo algum filme. – Oi, Tay.

– Hayley... Eu preciso te perguntar uma coisa. – eu sabia o quanto eu parecia tenso, e logo ela me lançou um olhar preocupado.

– O que foi? Fala, Tay.

Eu balancei a cabeça. – Eu quero fazer uma coisa primeiro. – Por um segundo eu quis hesitar, então suspirei. “Não seja covarde.”

Eu a puxei pra mim, agarrei sua cintura e ergui-a no ar, fazendo nossos rostos ficarem á mesma altura. Então eu a beijei, mas não da forma que havia acontecido mais cedo. Eu a beijei com paixão e com urgência, ainda carregando-a. Eu já a apertava forte contra mim e ela arranhava minhas costas, e o desejo era tanto que o ar começou a nos faltar. Sentei no sofá, com ela nos braços, e ela sentou em meu colo. Justo nesse momento o ar decidiu faltar de vez.

– Hayles... – eu disse ofegante, nossos rostos ainda colados. – Você gosta de mim? Nem que seja um pouquinho?

– É claro que eu gosto, Tay – ela sorriu, me hipnotizando de uma vez por todas. – E não, seu bobo, não é só um pouquinho. – pude me sentir radiante, livre daquela dúvida de uma vez por todas. Ela riu baixinho olhando pra mim, então eu imagino que expressão eu devo ter feito ouvindo sua resposta. A puxei pra mais um beijo, dessa vez mais calmo que o anterior, não deixando de ser urgente. Fomos parando entre selinhos, e então eu afundei meu rosto em seus cabelos e beijei sua cabeça.

Ela deitou a cabeça meu ombro e nós ficamos vendo o filme que estava passando ali, com as mãos entrelaçadas. Ela ás vezes me puxava pra um beijo rápido, enquanto eu afagava seu cabelo. Aquele momento não podia ficar mais perfeito. Naquele momento eu tinha a mulher pela qual eu era apaixonado em meus braços, então dane-se o mundo.


P.O.V. Taylor Off


Acordei e não sabia ao certo como havia parado em minha cama. Antes de dormir eu me lembrava de estar no sofá, com Taylor...

Ah, Taylor. Ele destruiu meu coração em pedacinhos ontem, por várias vezes. Quando me ergueu no ar e me beijou, quando perguntou daquele jeito tão fofo se eu não gostava “nem um pouquinho” dele, e sempre que foi carinhoso comigo, ou seja, toda hora. Ele era tão meu, e eu achei que havia dado pra trás quando disse a ele que gostava dele. Eu até pensava mesmo isso, mas Taylor despertou algo mais, outro sentimento dentro de mim, e eu pude sentir que esse sentimento sempre existiu, só estava escondido lá no fundo, inibido por outros sentimentos que eu julgava reais.

– Taylor. Tão meu. – eu falei, me virando de lado na cama e dando de cara com Taylor sentado ao lado dela. Ele estava encostado na parede com as pernas dobradas em sua direção, a cabeça apoiada nos joelhos e os olhos fechados. Só pude perceber que ele estava acordado porque ele sorriu no mesmo instante em que eu pronunciei a frase em voz alta, fazendo-me corar.

– Tay? – eu perguntei confusa. – O que você tá fazendo sentado aí?

Ele abriu os olhos. – Ontem você dormiu enquanto a gente tava assistindo aquele filme. Como tava tarde, eu te trouxe pra cama e te embrulhei. – ele disse, soltando um sorrisinho tímido no final. Eu fiquei mais corada ainda. Eu acabei dormindo em seus braços e ele me carregou até a cama. Awwwn.

– Mas você dormiu sentado aí no chão frio, seu bobo? – eu perguntei, sorrindo e achando-o mais fofo do que nunca.

– Não liguei. Eu tô do seu lado, nada mais me importa. – ele disse um pouco vermelho, com o mesmo sorriso que me fazia virar manteiga derretida. Awn meu Deus, eu queria voar em cima dele.

Me desembrulhei e desci da cama, sentando ao seu lado e puxando-o pra um beijo suave e cheio de paixão. Eu senti que devia falar agora a ele o que eu realmente sentia.

– Tay... Eu não fui muito sincera ontem quando disse que gostava de você.

Ele me olhou, confuso, e eu pude sentir seus olhos perturbados.

– Eu só não sabia disso ainda... Mas na verdade eu te amo.

Ele me olhou com a mesma cara de bobo que ele havia me olhado quando eu disse que gostava dele, só que umas 100 vezes intensificada.

– Você tirou as palavras da minha boca. Eu te amo, minha baixinha. De uma forma que eu nunca amei ninguém.

Era estranho como tudo havia acontecido tão rápido. Me dei conta de que nós sempre nos amamos, e bastou que experimentássemos um ao outro pra ter certeza que aquilo era real. Eu o beijei com mais intensidade, selando nosso acordo. Aquilo seria pra sempre.



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