Fading Away escrita por flowersforvases


Capítulo 7
How did we get here?


Notas iniciais do capítulo

GEEEENTE. Eu deixo vocês me matarem, da forma como vocês quiserem D: Eu devo explicações, e eu tenho lhphçjlhpgçjk Bem, minha última postagem foi dia 29, e eu realmente não ia postar até o dia 1º, ano novo e tals... Mas na minha cidade (que é SUPER INTERIOR) caiu uma chuva sem parar de dois dias, o que fez a minha internet ficar fora do ar por 15 DIAS seguidos --' enfim, eles até nos reembolsaram e tal por esses dias, mas eu devo ter perdido todos os poucos leitores que eu tinha DDD: Mas e aí, tô desculpada? :/
Anyways, espero que vocês gostem.



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Meu irmão e meus amigos me odiavam, e eu odiava minha... esposa (agora ex). Bati a porta atrás de mim, marchando pela rua sem destino.

*****

Eu e os meninos passamos o caminho inteiro conversando sobre como Jenna era uma vadia, e como havíamos sido um pouco injustos com Josh, por mais que ele merecesse. Jeremy se separou de nós no meio do caminho, já que sua casa era a dois quarteirões dali. Convidei Taylor pra passar a tarde em meu apartamento, não queria ficar sozinha ali, pensando em tudo o que havia acontecido. Já bastava.

Nós decidimos jogar videogame pra passar o tempo, e optamos por Mario Kart. Eu e Taylor estávamos empatados desde o inicio da corrida, ás vezes um de nós passando á frente, mas voltando logo em seguida.

– Aaaaah Taylor, você não vai me ganhar! – disse eu, acelerando e passando á frente dele.

– Eu não nasci pra perder – disse ele com um sorriso debochado, agora me ultrapassando.

A linha de chegada estava á poucos metros. Me sentei na beira do sofá, e então apertei o botão de acelerar com tudo. Ultrapassei o carro de Taylor, e cruzei a linha de chegada em sua frente.

– Hááááá, não disse – eu gritei, dando uma gargalhada.

– VINGANÇAAAA – berrou Taylor, me atacando com cosquinhas. Eu ria alto, tentando me livrar dele sem sucesso. Ele não dava trégua, então nós rolamos até o chão, de modo que ele me prendeu e eu não conseguia sair.

Ele parou por um instante e me fitou nos olhos. Eu, obviamente, parei de rir, e o olhei de volta. Ele tirou o cabelo do meu rosto com as mãos leves, do jeito mais cuidadoso possível. Então falou algo baixinho, algo como “você é tão linda”.

Ouvi de longe batidas apressadas na porta do meu apartamento, mas eu não iria abrir. Estava submersa demais naquele momento pra pensar em outra coisa.

Pus uma das mãos em sua nuca, agora entorpecida pelo cheiro de Taylor, e fitei seus lindos olhos castanhos, os olhos mais lindos que eu já havia visto. Quando então o apressadinho que batia em minha porta resolveu “invadir” meu apartamento.

– Desculpe entrar assim, eu só... – então eu, voltando ao mundo real, olhei pra pessoa que estava falando.

Josh estava parado na soleira da porta, nos olhando sem expressão. Ele ficou sem graça, e então desviou o olhar.

– Ok, já saquei que eu tô atrapalhando – ele nos disse, erguendo as mãos no ar e virando as costas.

– Não, espera – eu o chamei de volta, agindo impulsivamente, no segundo seguinte ficando arrependida por esse ato. Eu havia visto alguma coisa em seus olhos, e eu o conhecia muito bem. Josh estava sofrendo, e, apesar de eu não quer deixá-lo fazer efeito dessa maneira eu senti que devia chamá-lo, senti mesmo que fosse por um segundo.

Ele se virou, o olhar surpreso e as sobrancelhas erguidas. Taylor me olhava do mesmo jeito. Eu pus a mão em minha testa e fechei os olhos. Ah meu Deus, o que eu estava pensando?

– Esqueça. Eu não raciocinei ao falar.

– Gente... – ele olhou pra baixo, e então voltou a nos encarar. – Eu precisei vencer todo o meu orgulho pra vir aqui porque eu precisava falar uma coisa com vocês...

– Você não escutou o que a Hayley disse? Esquece, Josh. Vai pra sua casa, cuidar da sua... mulher – Taylor cuspiu especialmente essa última palavra, fazendo questão de falar com bastante desprezo.

Josh riu sem humor baixinho e resmungou pra si mesmo algo como “que mulher?”. Voltou a nos olhar pra protestar, quando Taylor passou a mão em minha cintura e me puxou pra mais perto, insinuando que éramos mais que amigos. “Estranho ser só insinuação...” eu pensei, piscando pra livrar-me desse pensamento. Josh ficou olhando praquilo estarrecido, pude perceber por sua expressão. Eu já havia percebido que Taylor adorava fazer aquilo pra irritar Josh, como se ele soubesse que aquilo mexia com ele de alguma forma.

E então, ele simplesmente baixou a cabeça e saiu, fechando a porta atrás dele. Eu fiquei olhando pra porta por uns segundos, pensando no que será que Josh queria realmente, quando eu senti o olhar de Taylor em mim e o olhei de volta, ele agora lançando um sorriso torto tímido, mas arrasador.

– O que foi aquilo? – eu perguntei, pra me livrar daquele momento constrangedor.

– Nada. Foi só o Josh fazendo o que ele faz de melhor.

– É verdade – dei uma pausa. - E aí, que tal perder de novo no Mario Kart?

– Não me desafia não hein – ele disse, fingindo que ia me atacar com cosquinhas de novo. Eu bem que ia gostar.

– Vamos fazer assim. Você tem que arrumar o meu quarto. Quer dizer, o perdedor tem que arrumar o quarto do vencedor – eu disse, debochada.

– Feito – ele firmou. – Meu quarto tá bem bagunçadinho mesmo.

Não importava o que acontecesse, nem o que houvesse por trás. Taylor era, acima de todos os outros sentimentos, meu melhor amigo, ele e Jeremy. Olhei pra minha tatuagem no pulso, me sentindo sortuda por ter como amigos as melhores pessoas do mundo.

*****

Acordei despertada por minha campainha. Ah, graças ao bom Deus, esse pelo menos era educado o bastante pra não invadir meu apartamento de repente. Calcei minhas sandálias e levantei rumo á sala, ainda cambaleante por ter acabado de acordar. Olhei pelo olho mágico e destranquei a fechadura.

– Ótimas notícias – Jeremy entrou em meu apartamento, entusiasmado. – Consegui explicar pra gravadora que foi tudo um mal entendido – agora ele sentou no sofá, deixando por lá mesmo alguns papéis. – O que significa? Deixa que eu respondo. Significa que já podemos começar a gravar alguma coisa! Isso não é ótimo?

Sem me dar conta eu já estava praticamente dormindo em pé, ainda segurando na maçaneta da porta aberta e com os olhos fechados.

– Hayles! – Jeremy gritou e eu me assustei, quase caindo de cara no chão.

– Hmmmmmm?

– Já tá tudo certo com a gravadora – ele repetiu, sem perder a animação.

– Hm, ok Jerm, mas precisava vir tão cedo me dar essa notícia?

– Hayles, são 1 da tarde – disse ele, e eu estranhei, olhando automaticamente para o relógio que ficava acima de minha porta. Puxa, era realmente 1h da tarde. “Devo ter ficado jogando Mario Kart até muito tarde”, pensei, e tive a certeza quando de minha porta olhei para o apartamento de Taylor e a sala estava toda escura.

– E aí? Quando é que a gente compõe?

– Por mim agora mesmo – disse Jeremy. – Peraí que eu vou chamar o Taylor.

Ouvi batidas pesadas na porta de Taylor, e depois resmungos.

– Acorda, seu viado – gritou Jeremy da porta. – Tá tudo ok com a gravadora. Bora compor aqui na casa da Hayley.

Depois de alguns segundos, Taylor saiu de seu apartamento (de pijama). Nós nem estranhamos, já que já estávamos acostumados a nos ver daquele jeito. Pra falar a verdade, só Jeremy estava trajando roupas normais. Eu também estava de camisetão e short folgado, igual uma mendiga.

Nos sentamos no balcão e conversamos por algum tempo, e depois de um muitos rabiscos, finalmente chegamos á alguma coisa.

You escape like a runaway train

Off the tracks and down again

And my heart's beating like a steam boat tugging

All your burdens

On my shoulders

In the mourning I'll rise

In the mourning I'll let you die

In the mourning

All my worries.

Mesmo sem falar sobre isso, nós sabíamos que a música tinha um fundo de significado, mas seria quase inteiramente pra mostrar que nós continuávamos a mesma banda de sempre, sem abalos e danos muito grandes pelo que havia acontecido. Decidimos intitular a música como “In The Mourning”. Terminamos de compor ás 3h, e, pra falar a verdade, eu gostei bastante do que havíamos conseguido.

– E a melodia? – perguntou Taylor.

– A gente pode arranjar amanhã – respondeu Jeremy, ainda mais animado agora que tínhamos uma base.

– Beleza! – eu disse entusiasmada, mas não tanto quanto Jeremy. – Mas e aí, vocês vão ficar por aqui mesmo ou vão se mancar? – eu lhes disse, entre risos.

– Nós já nos mancamos, não precisa nos expulsar – disse Jeremy, fingindo como se estivesse magoado.

– Não precisa – repetiu Taylor, fazendo biquinho. Tão fofo, meu Deus.

Eles se levantaram e eu lhes dei pequenas palmadinhas. Eles saíram rindo e eu fechei a porta, enquanto concluí que eu precisava de um banho.

Enquanto a água do chuveiro caía sobre meu rosto, eu pensei. Pensei na vida. Pensei que o Paramore nunca havia perdido sua força, e que o que aconteceu realmente não nos abalou tanto. Pensei novamente sobre o quão sortuda eu era por conhecer Jeremy e Taylor. Pensei um pouco sobre como faríamos a melodia da nova música. E por fim, pensei sobre uma coisa que agora me rondava e me fazia ter mil deduções, talvez todas erradas.

O que Josh queria ontem quando veio em meu apartamento, “venceu seu orgulho” e precisava falar com a gente?



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Notas finais do capítulo

Eu tava preocupada de demorar mais tempo e tal e fiz esse capítulo meio que na pressa, espero que não tenha ficado tão ruim assim kk. Ah, e a minha internet tá se regularizando aos poucos, mas enfim, ás vezes tá funcionando, ás vezes não tá, mas nada que dure mais de 1 dia! Vou tentar postar o mais rápido possível, conforme minha criatividade e minha internet permitirem :D Beijos.



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