Like A Boss escrita por Carrie Collins


Capítulo 5
Capítulo quatro.


Notas iniciais do capítulo

Então, estou escrevendo uma nova fic, se quiserem acompanhar: https://www.fanfiction.com.br/historia/184569/Lost_World



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Quatro de julho, de 2011. – Seattle, Canadá.

- É tão bom chegar a casa! – Emmett falou levando o seu caixão para dentro da casa.

Havia uma mulher no carro, seus olhos não piscavam, fitava o chão, mas não o fitava, estava fora dela mesma.

- Obrigada por nos trazer, senhorita. – Edward passou a mão sobre o cabelo dela e esticou-se, até sua mão bater no teto do carro. – Agora podemos despachá-la.

- Ah, deixe um pouco para mim, Ed! – Berrou Rosalie correndo para fora de casa.

- Ah, não! Vá procurar o seu. – Bufou, depois cravou os dentes na moça, fazendo-a voltar átona para sua vida, gritou de desespero, mas não havia ninguém para ajudá-la.

A noite estava bela, mas o frio terrível para os humanos. Já que o calor do sangue aquecia-os, fervia-os.

Edward limpou a boca e saiu do carro, com o seu caixão no ombro, cantarolava baixinho uma música que tinha ouvido na viajem, enquanto fugiam da Alemanha. Ele gostou da Alemanha, as presas não eram das melhores, mas uma vez ou outra havia um caçador gordo de bochechas rosadas e soando por todos os cantos. Eram suculentos, normalmente tomavam anticoagulantes, para afinar o sangue. Mas coágulos de sangue os deixavam satisfeitos.

- Seu idiota. – Rose deu-o uma cotovelada, olhou para os lados, quando viu que não tinha ninguém, apenas colocou o caixão no chão e os braços ao redor do pescoço dele e selou seus lábios com um beijo terno, deixando um pouco de batom vermelho da boca de Edward.

Em seguida, soltou-o. Ele deu um meio sorriso ao limpar o batom com o polegar e caminhou com o caixão sobre o seu ombro para dentro de casa.

- Carlisle! Chegamos. – Gritou quando colocou seu caixão posicionado sobre quatro pés de mármore eretos.

Voltou para a sala se deparando com Carlisle colocando seu casaco.

- Não sou surdo. – Comentou e se virou para o espelho. – Droga, por que diabos eu não posso me ver no espelho? – Resmungou, depois, virou-se para Edward. – Estou bonito?

- Um garanhão. – Esme riu passando por eles sugando algo de um copo com um canudo.

- Anda se alimentado de comida humana? – Jasper jogou-se no sofá.

- Não sente o cheiro, seu imbecil? É sangue. – Alice rolou os olhos ao calçar suas botas de cano-longo.

- Vamos jantar? – Emmett esfregou as mãos de um modo malandro.

- Vamos! – Alice saltitou até o grandalhão com uma cara de garoto-malandro na porta.

- Já estou indo... – Jasper pulou do sofá e em meio segundo estava de braços cruzados ao lado de Emmett.

- Estou cheio. – Edward deu de ombros e sentou-se no sofá.

- Comi antes de chegarem. – Rose mexeu no cabelo.

- Eu vou! – Esme deixou o copo no criado-mudo e saiu junto com os outros para caçar.

 Ele ficou ali, olhando um programa idiota. Mas ele realmente sabia o que fez Rosalie ficar. Realmente sabia o que tinha feito ficar. Não gostava dela, não de outro modo. Mas tanto para ela, ela só uma diversão. E era disso que ele gostava, de se divertir. Desde que havia deixado-a para ir à Alemanha, haviam começado algo entre eles. Porém, nada demais, só foi beijos, quando todos iam caçar, mas sempre chegavam quando a camisa dele estava entreaberta e do pescoço até a testa borrada de batom.  Não que relação amorosa entre vampiros fosse ruim, mas ele gostava de ouvir o coração das mulheres-humanas palpitarem, e elas ofegarem. Gostava de ouvi-las gritando seu nome. De ver nos olhos delas o medo, mas ao mesmo tempo o desejo. De ver as sensações em cada olhar que elas o davam. Isso era excitante. Mesmo que às vezes ele fizesse isso a força, como fez com a primeira garota que pegou. Ou quando precisavam enfeitiçá-las para levá-las para qualquer lugar. Mesmo que uma não quisesse, iria sempre haver outra opção, não só uma, mas várias opções. Era uma das coisas que ele gostava.

- Então... – Sentou-se no sofá ao lado dele. – Muitas mulheres bonitas na Alemanha?

- Nenhuma que se comparem a você, ma chérie. – Puxou-a pelo cabelo até as pernas dele, passou a mão entre as pernas dela e sorriu-lhe, de modo tentador.

- Não me venha iludir com essas palavras, além do mais, você é um vampiro, é o que faz. – Sorriu-lhe de volta, colocou as pernas entre a dele e puxou-o pela nuca para um beijo caloroso.

- Você é bem esperta. – Ele murmurou, colocando-a deitada no sofá e ficando por cima.

- Eu sei. – Riu sentindo os lábios dele sobre seu pescoço subir e descer.  

Rosalie tinha uma beleza extravagante, para uma garota de New York, ela tinha seu próprio charme. Não que Edward achasse ela mais bela que Alice ou Esme, mas Rosalie tinha sua própria beleza, ele gostava disso. Mas sabia que ela não era certa para ele, só estava querendo esquecer Emmett, a quem se apaixonou quando teve um caso anos atrás. Se ela soubesse que ele nem estava ligando para ela...

Edward abotoou as calças e levantou-se do sofá, caminhou até o congelador e tirou uma bolsa de sangue. Secou-a em segundos e a jogou na lareira, para queimar com o fogo. Então, pode ouvir os passos e um coração palpitando ali por perto. Ergueu o cenho, quem seria o louco que sairia na floresta e vinha até uma casa cheia de gente estranha?

Abriu a porta e cruzou os braços. Fitando garota de cabelo longo e ruivo se aproximar apenas de roupas íntimas. Seus olhos a desejaram enquanto ela espremia os olhos para tenta enxergá-lo no escuro. Brotou um sorriso em seus lábios, nada ingênuo. Caminhou vagarosamente, a fim de se aproximar da humana que estava brincando com fogo. Então percebeu que ela tinha um envelope nas mãos, ela era apenas o brinde de um convite de vampiros! Hipnotizaram-na e a mandaram até lá para que ela mandasse uma mensagem para os Cullen. Mas para quem era a ruiva?

Puxou o envelope das mãos dela e leu “Para: Edward Cullen”. Sorriu satisfeito.

- Você é Edward Cullen? – Ela o olhou, seus olhos negros eram vazios, mas suas bochechas eram levemente coradas.

- Venha. – Estendeu a outra mão para ela, com o mesmo sorriso.

Estava com sorte de que ainda era dez da noite. Na verdade, estava com sorte em todos os sentidos.  


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