Like A Boss escrita por Carrie Collins


Capítulo 6
Capítulo cinco.




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– Vem cá. – Ele sorriu para a garota e puxou-a pela coxa, deixando-a entre suas pernas abertas na ponta da cama.

Ela continuava calada. Agradeceu por Rosalie ter saído para caçar de última hora.

Jogou-a na cama violentamente e subiu em cima do corpo bem delineado da ruiva.

– Diga-me seu nome. – Apertou o seio dela, tirando-a um gemido baixo.

– Natasha. – Sussurrou, continuava parada, deixando que ele percorresse seu corpo, procurando seu ponto.

– Prazer, Natasha. – Sorriu-lhe maliciosamente tirando-lhe o sutiã, observando seus seios seu sorriso ficou mais largo. – Muito prazer.

Colocou as pernas de Natasha em sua cintura e desceu seus lábios para os seios dela. Abocanhando-os. E sem perceber suas presas cravaram na barriga dela. Seu grito foi abafado com a mão dele em sua boca. Ele subiu rapidamente seus lábios para o dela, mas não a beijou.

– Diga-me quem é seu mestre. – Sussurrou contra os lábios dela.

– Victor. – Pode ver a lágrima escorrer sobre sua bochecha rosada. – Você está me machucando, pare.

– Me perdoe, querida. Eu não queria machucá-la... – Disse-lhe acariciando sua bochecha e enxugando sua lágrima. Na verdade, ele queria sim.

Natasha ergueu um pouco a cabeça para beijá-lo. Mas ele afastou-se. Recusando beijá-la.

– O que foi? – Ela o olhou meio decepcionada por ele tê-la ignorado.

– As garotas nunca querem transar comigo, só quando eu as hipnotizo. – Explicou sentando-se ao lado dela. – Você está hipnotizada?

– Até o momento que eu te entreguei o envelope eu não me lembro de nada. – Deu de ombros.

– Então... – Ele virou-se para ela com um sorriso malicioso. – Você deitou aqui por conta própria?

Natasha sorriu-lhe sentando em sua barriga.

– Procuro vampiros para me satisfazer. – Passou a mão por debaixo da camisa dele. – Victor me encontrou, e achou que não faria isso por ele, então me hipnotizou... Mas na verdade, eu queria vir aqui.

– Cala a boca. – Ele a puxou pelo cabelo e beijou-a ferozmente.

Era a primeira garota, desde a primeira, que estava o procurando, ao invés dele a procurar. Foi a primeira vez que ficou surpreendido com um humano. Não iria matá-la. Queria que ela ficasse ali, com ele. Para que na próxima noite, ela o surpreendesse novamente.

– Natasha. – Ele chamou-a quando ela deitou-se ao seu lado ofegante. - Como os vampiros que você já transou não tentaram te matar?

– Por que eu os encontro. Sou uma correspondência. – Deu de ombros. – Quando tentam me matar, eu os afasto com alho.

– Seja minha. – Acariciou a barriga dela.

– Serei sua até que me use como correspondência. – Afirmou.

– Quero que pare de ser a correspondência e seja apenas minha. – Corrigiu a olhando.

– Você quer que eu me transforme em...

– Não. – Interrompeu. – Quero que seja minha todas as vezes que a lua aparecer.

Sim, ele havia enlouquecido.

– Serei sua. – Ela acariciou sua bochecha e beijou-lhe os lábios.

Não, ela não seria sua.

Quando os outros chegaram foram diretamente para o porão, e deparou-se com Edward com uma ruiva seminua no colo, beijando-lhe.

– Edward, o sol! – Carlisle o interrompeu entrando em seu caixão.

– Até a noite. – Selou seus lábios com um beijo rápido.

– Você tem muito para me explicar. – Rosalie olhou-o decepcionada.

Ele apenas piscou-lhe e entrou em seu caixão.

Não havia nada que mais aborrecesse Rosalie do que ser iludida. Foi o que Edward fez. Passaram algumas horas juntos, e quando ela o deixou a sós com a correspondência ela transformou-se em “sua”. Sim, definitivamente, quando a lua aparecesse, ele iria se surpreender muito mais com o que o aguardava.

Espreguiçou-se ainda no caixão, e então o abriu. Os caixões ainda estavam fechados, o sol havia acabado de desaparecer. Deu um pulo e caiu em pé. Ajeitou sua camisa social e caminhou para fora do porão. Em todos os locais da casa havia cheiro de humano. Mas ele não conseguia ouvir seu coração batendo, nem a respiração dela. Natasha não estava lá. Suas presas morderam seus lábios com tanta força que sentiu o gosto do seu próprio sangue. Correu enfurecido para fora da casa, farejando o cheiro de humano que estava por ali. As pistas estavam quentes. Ela tinha acabado de sair dali. Correu de um modo inumano seguindo o cheiro de Natasha. Então ouviu a respiração ofegante bem longe de onde estava, mas estava tão concentrado em achá-la que conseguiu ouvi-la a muitos quilômetros de distancia. Então, correu mais rápido, e quando se aproximou mais, observou em um lugar onde ela não o enxergaria, o que ela estava fazendo. Natasha estava encolhida, encostada em uma árvore com uma roupa conhecida aos olhos de Edward. Era uma roupa de Alice. Estava ofegante.

– Eu a mandei me esperar. – Falou com uma voz rude enquanto caminhava até ela, seu olhar mostrava tudo que ele estava sentindo. Muita raiva.

– E-dward – Gaguejou assustada. – Me desculpe.

Ele caminhou até ela e a levantou pelo cabelo.

– Eu a mandei me esperar. – Repetiu demonstrando sua raiva em sua voz.

– Eu tive medo de esperá-lo. – Admitiu. – Nunca havia feito isso.

– Eu estou zangado. – Seu olhar sombrio mostrou-a o quanto estava com raiva. – Eu odeio quando não fazem o que mando.

– Eu sinto muito. – Tentou tirar a mão dele de seu cabelo, estava doendo. - Você está me machucando, Edward.

Encostou-a na árvore e observou a expressão dela. Era como a de todas as outras, temia a ele.

– Eu sinto muito. – Soltou o cabelo dela. – É que você me deixou nervoso. Não faça mais isso ou terá suas conseqüências.

– Sim... – Sua voz foi baixa, afastou-se um pouco dele.

– Volte para a casa e use alho se tentarem se aproximar de você. – Falou rapidamente. – Eu preciso caçar.

– Tudo bem... Mestre. – Ela caminhou lentamente para a escuridão de onde venho Edward.

– Não me chame assim. – Olhou sobre seu ombro ela desaparecer dentre as árvores.


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