Like A Boss escrita por Carrie Collins


Capítulo 18
Capítulo dezessete.


Notas iniciais do capítulo

69% da fic é só sexo, ok? Ok. KKKKKKKKKKK



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Sua volta foi rápida para o castelo, foi em silêncio e sem pensar. Sua raiva já tinha sido contida. Quando chegou próximo ao lugar que tinha deixado a empregada imunda poderia sentir uma respiração quase impercebível e leve batidas cárdica. Ao longe pôde vê-la. Era a imunda empregadinha que o aguardava.

- Por que não entraste? – Já chegou com seu tom de voz alto, como se estivesse zangado por ela não ter entrado.

- Já lhe disse, não poderia voltar se não o levasse. – Levantou-se da rocha e endireitou-se para andar pra dentro do castelo.   

- Tens tanto medo assim dele? – Caminhou ao lado dela, ainda sério.

- Ele é meu mestre, o que posso fazer ao não ser obedecê-lo? – Ela deu de ombros.

- Como se chamas mesmo? – Procurava em sua cabeça rapidamente o nome dela, e optou em perguntar-lhe.

- Bella... – Saiu praticamente como um sussurro.

- Bella, por que não vais embora? – Perguntou-lhe ao subir as escadas.

- Eu não sei... – Falou um pouco mais baixo. – Me sinto acorrentada nesse lugar. Como se não pudesse ir embora em hipótese alguma.

Ela tinha sido hipnotizada.

- Bella... – Falou baixo. – Tome um banho, vista sua melhor roupa e me encontre lá fora naquela rocha. Daqui à uma hora. – Sorriu. – Eu tenho um plano.

O “tomar banho” era só porque ele não suportava vê-la imunda daquele jeito. Mas o plano era uma loucura sem cabimento que havia passado por sua cabeça. Subiu as escadas e rapidamente foi para o quarto onde havia deixado suas garotas. Abriu a porta e deparou-se com elas em um sono profundo apenas com roupas intimas. Sentou-se próximo a Natasha e lhe acariciou as costas. Depois trilhou beijos sobre sua costela e em seguida sentiu o perfume de seus cabelos. Logo ela virou-se, já acordada e lhe sorriu. Edward apenas ficou sobre Natasha, mas sem colocar todo o peso sobre ela, e lhe deu um ardente beijo.

- Por que chegou tão tarde? E o que lhe deixou aborrecido? – Depois suas sobrancelhas se uniram. – Edward... Por que tem batom no seu pescoço? – Passou o polegar sobre o pescoço dele.

- Ah... Fui caçar... – Sentou-se na ponta da cama.

Ela levantou-se, parecia furiosa.

- Você transou com a sua presa de novo, Edward? – Cruzou os braços.

- Ah... Coçou a nuca, e depois a olhou confuso. – Nata... Eu não sabia que você...

- Que eu ficaria brava? – Completou. – Ah, claro, eu sou apenas um brinquedinho que você sempre usa mesmo, não é? Além do mais, eu sou o brinquedinho de todos.

- Nata... – Não tinha palavras, estava confuso. Por que está reação se não eram nada um do outro? – Eu não sabia que você iria ficar chateada...

- Por que, Edward? Você sempre faz isso por diversão ou é um ritual? – Exclamou. – Isso é nojento!

- Me perdoe... É só que quando eu fico bravo eu...

- Precisa descontar fazendo sexo com uma estranha? – Ironizou. – Além do mais, você não tem razão por está bravo.

- Me perdoe... – Tentou uma vez, se aproximou seus olhos estreitos lhe mostraram a ponta de arrependimento que sentia.

- Isto me magoa, Edward... Você me magoa. – Exclamou, as lágrimas caíam descontroladamente. – Eu sou o que para você, hein? Já chega ok? Eu não preciso ficar sofrendo por alguém que não me dar à mínima... 

Ele a interrompeu amassando seus lábios no dela, em uma tentativa de beijo, fazendo-a morder sua boca, mas isto não o fez se afastar... E sim, se colar mais ao seu corpo. Ela esmurrou seu peito com seus punhos fechados, se fosse a um humano aquilo com toda certeza iria doer. Mas ele mal sentia, de fato. Edward prendeu sua mão em sua coxa e colocou-a contra sua cintura, beijando-a com toda a ferocidade que sentia naquele momento. Natasha apenas tentava respirar entre as tentativas de soltar-se.

- Edward. – Quando finalmente afastou-se um pouco e respirou. – Não é assim que você acha que vai resolver as coisas é? – Exclamou.

- Ah, sabe de uma coisa? – Soltou-a e deu passos para trás. – Já chega!

Virou as costas e caminhou até a porta, zangado.

- Edward. – Exclamou, fazendo-o virar-se. – Que se dane.

Natasha correu até ele, e em um salto suas pernas travaram em sua cintura e seus lábios se encontraram com os dele com toda a sua ferocidade. Edward correspondeu o beijo com toda a sua fúria, apertou suas coxas e jogou-a contra a parede junto com o seu corpo, fazendo-a gemer contra seus lábios. Ela apertou seus dedos entre seus cabelos desgrenhados e arfou contra seus lábios, perdendo todo o ar que havia entre os dois, em outro beijo intenso. Ele afastou-a um pouco pelo cabelo e suspirou, resmungando mentalmente...

- Eu preciso ir. – Encarou-a por um momento naquele lingerie preto e depois sorriu divertido.

- Não vai embora. – Sussurrou, pousando seu nariz gelado no pescoço dele, e o roçando vagarosamente.

- Eu preciso... – Tirou as pernas dela facilmente e passou os dedos sobre o seu cabelo ruivo.

- Seu canalha. – Natasha deu uma tapa no rosto dele, ia ser doloroso em outro cara. – Isto é pelo o que você fez hoje. – Depois o puxou pela gola e deu-lhe um beijo rápido. – E isso é por mim... Edward... – A palavras lhe pareciam entaladas. – Eu... Eu amo você. – Sussurrou, quase que não saia.

- Eu... Preciso mesmo ir embora. – Engoliu a seco e abriu a porta, olhou uma última vez para trás e saiu caminhando corredor adentro.


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