Like A Boss escrita por Carrie Collins


Capítulo 17
Capítulo dezesseis.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/182269/chapter/17

18 de dezembro, 1975. – New York, NY.

Era uma daquelas noites escuras e frias, onde a maioria dos habitantes saia para esquecer por completo do frio que abraçava a cidade. Os homens barrigudos e bêbados que assistiam futebol e bebiam cervejas adoidadas se encontravam em bares. Mas já estava ficando tarde, e a maioria ia embora com as esposas, às vezes saiam assim mesmo na rua, cambaleavam e depois de algum tempo deitavam na calçada e esperavam que alguém os achasse.

A maioria era sim.

Já os jovens permaneciam em suas respectivas casas, os pais naquela época não deixam muito saírem pelas noitadas de New York. Não com os loucos assassinatos que estava tendo.

Edward não estava nem aí para isso. Era óbvio que ele não estava. Ele que estava cometendo todos os assassinatos.

Sua sede estava ficando cada vez feroz com o tempo que tentava se acostumar com isto. Já fazia muito tempo, porém, ainda era um sádico maluco que só pensava em mulheres e sangue.

Sentou-se próximo a um velho que resmungava bêbado. Era um dos bares mais vazios, devia ter cerca de umas trinta pessoas.

Melhor assim, ficaria mais fácil de achar uma presa. Provavelmente teria uma garotinha que estava saindo às escondidas e provando pela primeira vez bebidas alcoólicas. Se fazendo de adulta com a boca pintada de vermelho.

– O que vai querer? – Seus olhos foram nos penetrantes azulados à sua frente.

– Um...

Eu a quero. Foi o primeiro pensamento quando a observou em meio segundo.

– Um whisky, por favor. – Nos outros meios segundo respondeu-a, tirando-lhe um sorriso doce. Seus cachos dourados se bagunçavam com o vento quente dos aquecedores.

– Já lhe trago. – Deu meia volta e deu vários passos para um homem que agilmente pegava bebidas e entregava para as outras garotas.

15 de julho, 2011. – Seattle, Canadá.

– Quer mais whisky? – Ela lhe sorriu enquanto colocava a última cadeira que restava sobre a mesa.

Edward permanecia sentado em uma mesa no centro do bar, observando-a ajeitar as coisas e apagar algumas luzes.

– Sim, mas quero que você sente aqui e me acompanhe. – Ele lhe sorriu.

– Não seja por isso. – Tirou o avental e pegou a garrafa de whisky.

– Você ainda não me disse seu nome, moço. – Colocou no copo dele e apoiou os braços na mesa, apoiando sua cabeça entre suas mãos. – Como se chamas?

– Oh, me perdoe, garota. – Riu, havia esquecido completamente de se apresentar. – Me chamo Edward. – Estendeu-lhe a mão.

– Victoria. – Apertou sua mão e sorriu-lhe.

– Você me lembra uma garota, Victoria... – Observou-a, recordando-se de Jenny, a garçonete de 1975.

– Me chame de Vic. - Sorriu entusiasmada. – Mas ela é má? Ou algo do tipo? – Ergueu a sobrancelha e riu.

– Não, ela era simpática e muito bonita. Assim como você. – Piscou e deu um gole no whisky.

– Era? – Mordeu o lábio.

– Sim, ela foi atacada por um animal. – Mentiu.

Na verdade, o animal tinha sido ele. Que mesmo estando louco para ficar com ela, não controlou sua sede, e matou-a a sangue frio.

– Eu sinto muito... – Lamentou. – Ela era sua namorada?

– Não. – Mordeu o lábio tentando afastar as recordações. - Mas eu tinha uma queda por ela. – Admitiu.

– O que te lembra ela em mim? – Ela sorriu.

18 de dezembro, 1975. – New York, NY.

– Senhor já irá fechar. – Anunciou a moça o observando.

– Diga-me seu nome, querida. – Seu sorriso foi repleto de malícia, fazendo ficar desconfiada.

– Não... – Falou baixo, como se fosse uma reclamação. Era como um: Ah, não, de novo não!

– Diga-me seu nome. – Falou novamente, um pouco mais alto.

Algumas funcionárias já haviam ido embora, restava ela e outra garota.

– Jennyffer. – Disse rapidamente, tirando a garrafa vazia de whisky da mesa dele e o copo.

Edward segurou rapidamente seu braço e olhou bem no fundo de seus olhos azuis. Eram olhos bem mais poderosos que o dele, mas ao mesmo tempo mais frágeis. Estavam inseguros, mas muito bem controlados com a raiva que sentia por está ali sofrendo aquilo com outro cara novamente, talvez.

– Sente-se comigo. – Sussurrou de um modo sedutor, fazendo-a estremecer.

– Eu não...

– Só sente-se, querida. – A interrompeu.

Jennyffer sentou-se e ficou o olhando, ainda segurando a garrafa e o copo.

– Relaxe. – Ele riu percebendo-a tensa. – Não sou nenhum psicopata ou estuprador. – Mentiu, ao piscar. – Só quero conhecê-la.

– Eu tenho namorado. – Ela falou baixo.

– Então podemos ser grandes amigos. – Seu sorriso foi largo.

Era óbvio que ele não queria só uma amizade.

Fitando o decote V dela, pode sentir uma leve excitação ao imaginar apalpar aqueles seios fartos e lhe morder a jugular.

15 de julho, 2011. – Seattle, Canadá.

– Ela parecia ser linda. – Admitiu depois que ele lhe explicou. – Nada parecida comigo. – Riu.

Já estava com a cadeira praticamente colada na dela, passou os dedos sobre seus cachos dourados e lhe deu um sorriso doce.

– Você é linda, Vic. – Sussurro próximo ao seu ouvido. – Está me fazendo sentir tudo que não sentia há muito tempo.

E isto era verdade. Aquela leve excitação pelo perigo de apalpar seus seios fartos e cravar suas presas em sua jugular.

– Isto é estranho... – Ela riu, corada. – Acabamos de nos conhecer. Até cinco minutos atrás nem sabia seu nome.

– Mas isto não importa. – Colocou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha e roçou o nariz na maçã de seu rosto.

– Edward... Não. – Se afastou um pouco.

E ele parou. Não era coisa dele, mas ele não queria nada forçado. Preferia que ela se entregasse por completo.

– Desculpe, eu sou um completo tolo. – Afastou um pouco a cadeira.

Era a hora de jogar o seu veneno.

– É que você me faz lembrar tanto a Jenny que me dá saudades... – Admitiu. – E arrependimento.

– Pelo o que? – Virou-se para ele.

– Me arrependo de não ter dito a ela o que sentia. – Mentiu. – E não quero que isso se repita novamente.

– Eu sinto muito, Edward... – Ela se aproximou mais, apoiando uma de suas mãos na perna dele. – Se eu puder fazer algo para fazer esquecê-la...

– Mostre-me que eu posso fazer diferente desta vez. – Sussurrou próximo ao ouvido dela e pode vê-la se arrepiar.

– O que quer que eu faça? – Ela o olhou, seus olhos tinham uma cor diferente.

Estavam cheios de malícia e seus lábios se repuxavam em um sorriso safado.

Edward apenas o puxou para perto pela nuca e beijou-a calorosamente. Sem pensar nem um segundo, Victoria passou as pernas entre a cadeira dele e sentou-se em sua perna, retribuindo o beijo.

18 de dezembro, 1975. – New York, NY.

– Acho que a bebida me deixa meio maluco, mas... – Interrompeu a si mesmo enquanto a observava rindo sozinha ao segurar um copo de whisky. – Mas eu estou louco por esse seu sorriso, Jennyffer.

– Você está bêbado, Edward! – Gargalhou e se aproximou dele.

– Jenny, de verdade, eu estou louco por você. – Puxou-a para suas pernas, sentando-a e encarando seus olhos. – Seja minha.

– Aqui? Está maluco? – Riu, passando as mãos pela nuca dele.

– Seja minha. – Repetiu. – Aqui. Agora.

– Mas nos conhecemos agora, seu bobo. – Ajeitou-se nas pernas dele. – E estamos bêbados.

– E daí? – Disse ele. – Fomos feitos um para o outro, e não iria importar você ser minha daqui a mil anos, se pode ser aqui e agora.

– Cala essa boca! – Colocou suas mãos entre o rosto dele, ainda rindo.

– Me cale com um beijo. – Desafiou.

Jennyffer apenas passou suas pernas entre a cadeira dele e o beijou ferozmente. Edward apenas a acompanhou, passando suas mãos por suas coxas, apertando-as enquanto lhe mordia a boca e a colocava mais contra seu membro. Desceu os lábios para o pescoço dela e subiu a mão para os seios fartos, que estava com tanta vontade de apalpar. Ela apenas tombou a cabeça para trás sentindo uma das mãos dele subir vagarosamente entre suas pernas.

15 de julho, 2011. – Seattle, Canadá.

Edward percorria as mãos pelo corpo de Vic enquanto ela puxava-lhe os cabelos de sua nuca levemente e beijava-o com toda a ferocidade que ele estava lhe causando. Ele levantou-se, segurando-a pelas ancas e deitou-a na bancada, que ela acabara de limpar. Desabotoou rapidamente a calça, antes que estragasse tudo a mordendo, e levantou-lhe o vestido. Rasgando-lhe a lingerie e de uma vez só estocou-lhe fundo. Tirando um gemido alto de Victoria.

Estavam pingando se suor. Ela se encontrava sentada sobre a barriga dele, ainda em cima da bancada. Delineava com os dedos o abdômen dele, enquanto sorria a toa.

Não era coisa que Edward fazia, fica observando sua presa. Mesmo estando com sede.

– Você está com cara de que... – Interrompeu a si mesma, parecia atrapalhada com as palavras.

– Cara de que? – Ergueu a sobrancelha acariciando a coxa dela.

– De que quer mais. – Falou envergonhada.

– E quero. – Admitiu rindo. – Mas se você estiver cansada eu entendo...

– Não, não estou cansada... – Mordeu o lábio, contendo o sorriso malicioso que estava prestes a sair.

18 de dezembro, 1975. – New York, NY.

Segurou-a pela anca enquanto se levantando e deitou-a sobre a bancada, ficando por cima. Subiu as mãos para os seios fartos dela e desceu os lábios para sua jugular. Primeiro beijou o local, fazendo-a estremecer, uma das mãos estava por dentro da saia dela, Jenny soltava pequenos gemidos na ponta do ouvido dele ao sentir seus dedos percorrerem sua intimidade.

Logo não conseguiu se contiver, apertando um de seus seios e cravando-lhe os dentes em sua jugular.

E com um último grito sua morte foi instantânea, seu corpo estremeceu por uma última vez sobre as mãos dele e seu coração rapidamente parou de bater.

15 de julho, 2011. – Seattle, Canadá.

Os movimentos dela sobre Edward ficavam cada vez mais rápidos enquanto ele admirava seus gemidos de prazer. Logo se sentou e movimentou-a com suas mãos entre sua cintura, beijando seu pescoço enquanto Victoria apertava seus bíceps e gritava de prazer. Sua língua quase automaticamente roçou sobre sua presa e levou seus beijos para sua jugular. Tirou rapidamente a boca dali e suas últimas palavras para ela foram...

– Eu sinto muito, Vic. – Sussurrou. – É uma pena os homens perdê-la, você faz qualquer cara enlouquecer...

Apalpou seus seios enquanto ela o olhava, meio confusa. Ainda dentro dela, beijou sua jugular por uma última vez e em seguida cravou-lhe os dentes. Logo seu corpo enfraqueceu com a falta de sangue em suas veias e desmaio sobre os braços dele. Poucos minutos depois seu coração já não batia mais.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Like A Boss" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.