Three Cheers To A Rockstar Life. escrita por LizzieMoon


Capítulo 26
Capítulo 26




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Estava deitada e entediada na cama encarando o teto, quando a campainha começou a tocar do nada. Desci as escadas correndo a fim de atender a porcaria da porta. Brian estava lá parado e sorriu para mim quando abri a porta.

- Oi. – falou todo sorridente. Soltei um suspiro.

- Oi. – involuntariamente comecei a sorrir e me achei muito idiota por fazer isso.

- Senti saudades. – falou e sem nem pedir licença, foi me empurrando para dentro de casa.

- Brian... – antes que pudesse pronunciar qualquer outra palavra, ele começou a me beijar. As coisas começaram a esquentar rapidamente. Talvez seja pelo fato de estarmos tanto tempo separados ou a necessidade que um tinha do outro, só sei que quando vi estávamos deitados no sofá, ele por baixo e eu por cima.

Em um pequeno momento de liberdade visualizei a porta da cozinha que estava bem a minha frente e encontrei Michael ali, me olhando. Ele ria da minha cara ou da situação e balançava a cabeça em desaprovação.

Acordei num pulo. A campainha no andar de baixo berrava e me vi obrigada a levantar da cama. No fundo, morrendo de medo da cena que acabei de sonhar acontecer, sei lá. Mamãe tinha viajado e Thomas estava na casa de algum amigo da escola fazendo sabe-se lá o quê.

- Que? – abri a porta com o maior animo que encontrei. Matt estava lá olhando para mim com um meio sorriso no rosto.

- Aleluia! To aqui a mais de meia hora apertando essa campainha. Tava dormindo ou morrendo? – soltei um risinho cansado. Matt foi me empurrando até conseguir entrar.

- Quem deixou você entrar? – resmunguei, fechando a porta.

- Até parece que você resiste a um pote de sorvete. – falou sorrindo pra mim. Fui obrigada a revirar os olhos. Era exatamente o que precisava comer agora, como se esse idiota tivesse lido os meus pensamentos. Já disse que odeio os meus amigos? – Não sai mais de casa, não fala com mais ninguém. Qual o teu problema Marie?

- O que isso te interessa Matt? – retruquei caminhando até a cozinha pra pegar duas colheres. Não da pra comer sorvete com a mão beleza?

- No momento em que você deixou de falar conosco, já começou a me interessar.

- Abre esse pote e cala a boca.

- Essa porcaria já deve estar derretida.

- Foda-se Matt, sendo gelado e doce é lucro já. – ele riu.

Acho que ficamos uma hora inteira sentados lado a lado no sofá, apenas olhando pra TV desligada a nossa frente e comendo sorvete.

- Vai contar? – Matt quebrou o silêncio. Suspirei cansada já da mesma pergunta. Era por sms, e-mail, MSN. Em qualquer lugar que possua comunicação. Será que ninguém percebeu que não quero falar sobre isso? Que saco!

- Matt... – fui cortada.

- Marie, fala sério. Nós somos seus melhores amigos! Você sempre contou tudo, tudo! Qual é.

- Não quero falar sobre isso. – encarei o chão, com medo de olhar naqueles olhos verdes. Matt suspirou e ficou de pé, se espreguiçando em seguida. Fiquei olhando todos aqueles músculos se agitarem antes de voltar a encarar o chão.

Parecia uma ratinha indefesa e odiava isso. Nunca fui assim! Nunca deixei ninguém pisar em mim, me deixar pra baixo ou qualquer outra coisa. Por que tinha que ser diferente agora? Bom, talvez a resposta fosse obvia, mas não conseguia admitir isso pra mim mesma.

- Ok. Então vou embora. – Matt fez uma pausa, olhando ao redor.

- Fica aqui. – choraminguei. Ele voltou a me olhar. – Só fica aqui comigo Matt, por favor.

Quando menos percebi já estava abraçada com ele e chorando.

Chorando feito uma criança pequena quando perde um brinquedo ou um doce. Chorei tudo o que tinha que chorar. Matt tinha um abraço maravilhoso. Quase te esmagava às vezes, mas mesmo assim maravilhoso.

Era tão bom ter ele por perto. Matt é daqueles amigos que não se importa muito com palavras, todos os gestos contam. E ele sabia entender uma pessoa com apenas um olhar. É meio foda essas coisas, Jimmy e Matt são assim então fica sempre difícil esconder algo deles.

Ficamos assim à tarde inteira. Assistimos filmes e coisas idiotas que passavam na TV. O celular dele começou a tocar do nada e ele saiu da sala pra poder atender. Vai saber. Fiquei encarando a parede nesse meio tempo com mil pensamentos rolando na mente.  Às vezes tenho vontade de jogar meu cérebro fora. Odeio repassar as coisas que aconteceram.

- Voltei!

- Quem era?

- Anne querendo saber aonde eu to. – falou rindo.

- Ainda com ela? – ri.

- Tem gente que ama as pessoas demais pra simplesmente larga-las.

Indireta detected.

- Não começa vai.

- Não falei nada cara, credo. – riu. – Que tal darmos uma volta com o pessoal? Ir beber. Encher a cara até não poder mais e voltar pra casa caindo no chão?

- Tentador...

- Então vamos!

Estava quase negando quando algo dentro de mim mandou tudo se foder. Ah cara, foda-se.

- Pode ser. Vou me arrumar.

- Vou avisar o pessoal.

Tomei um banho rápido e coloquei a primeira coisa que achei no guarda-roupa. Nem me enfeitei muito, a preguiça de fazer isso era muito grande. Sequei o cabelo pra juba não ficar enorme e desci as escadas correndo o máximo que o salto deixava.

- Pensei que tinha morrido ali em cima. – resmungou quase deitado no sofá de tão entediado.

- Ah, cala a boca Matt. Veio de carro né?

- Não, daqui a pouco o Jimmy... – som de buzina – Chega. – ficamos alguns segundos rindo e finalmente saímos de casa. Tranquei a porta e enfiei a chave de qualquer jeito no bolso da calça. O pessoal todo estava dentro do carro então tivemos que nos socar lá dentro, o que foi fácil já que estávamos mais do que acostumados com isso.

- Eae boneca. – Jimmy piscou pelo retrovisor.

- Oi delicia. – Johnny falou, mandando um beijo pra mim.

- Credo, quando homem no cio. – ri.

Em poucos minutos estávamos no bar de sempre com alguns copos já em cima da mesa. Conversamos sobre coisas aleatórias, tipo o quão chato a escola podia ser ou o quão irritante a vida podia ser.

Enfim, coisas aleatórias.

- Como anda o namoro de vocês? – perguntei do nada.

- Solteiro. – Zacky e Johnny falaram ao mesmo tempo.

- Namorando. – Jimmy e Matt falaram.

- It’s complicated. – Brian disse. Não pude segurar o riso.

Continuamos conversando sobre coisas aleatórias até todos estarmos totalmente bêbados e cansados. Meu celular começou a tocar e ao olhar no visor praguejei até a ultima geração minha e de qualquer pessoa que estava por perto.

- Preciso ir. – falei de repente. Todos olharam pra mim sem entender muito. – Alguém pode me acompanhar até em casa? Não quero ir sozinha.

O bar não era muito longe de onde morávamos, mas o caminho era perigo de noite.

- Eu vou. – Syn levantou, meio cambaleando e meio rindo. Tive que segurar o riso antes de me despedir de todos. Confesso que preferia um dos outros, mas ok.


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Notas finais do capítulo

zzzZZzZZzZZzzzZZZzZzZZzZZzZZZZz, oi. Tá, esse capítulo ficou uma bela bosta e vocês querem me matar. Demorei mil anos e ninguém tá entendendo o que tá rolando na fic. Acertei tudo? hehe. Vão entender com o passar dos capítulos, mas tá difícil demais o "passar dos capítulos" morrendo de preguiça e o desanimo me pegou de jeito, ainda mais com os acontecimentos recentes. Enfim, foda-se. Vou tentar atualizar mais .__. não se esqueçam do review, por favor. Podem xingar a vontade, ta todo mundo fazendo isso mesmo. Qualquer coisa @mshalloweeen ou @zackybaleia, tchau.
* Sem criatividade pra um titulo pro capítulo