Three Cheers To A Rockstar Life. escrita por LizzieMoon


Capítulo 18
Children of the damned




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Brian’s POV

- Ei Brian, demorou cara. – Zacky disse assim que cheguei na casa dele, me jogou uma cerveja e então finalmente sentei.

- Tava dormindo. – ri.

- Pô mais tu só dorme seu vagabundo. – Johnny falou, mandei-o tomar no cu. – Enfia esse dedo no teu pra ver se é bom. – retrucou.

- Sei que tu gosta. – falei. Zacky ria e tomava a cerveja dele.

- O que tem feito nesse tempo ai? – o Porpeta perguntou e eu dei de ombros.

- Nada demais. Festas e tal.

- Nem pra chamar os amigos né seu viado?

- Cala a boca Johnny. – revirei os olhos.

- Ei, teve noticias da Marie? – o anão perguntou de repente e tudo ficou em silêncio. Claro que eu queria ter noticia dela, Zacky ficou meio receoso, mas por fim assentiu.

- Ela me ligou esses dias. – lançou um olhar pra mim.

- E como ta lá? – perguntei casualmente.

- Hm. – pausa para bebida. – Descobriu que tem mais uma irmã, brigou com a irmã tipo feio pra caramba. – pausa – Na verdade ela meteu um soco na cara da irmã, mas enfim. Andou pegando um amigo lá do Tom – risadas – Ela se decepcionou porque o cara se chamava Brian. – mais risadas – Ta saindo todo santo dia porque não pode ficar muito tempo naquela casa. Disse que o clima ta super pesado por causa da briga e tal.

- E elas brigaram por quê? Nossa não acredito que perdi briga de gatas. – concordei com a cabeça.

- Bom a irmã chegou criticando o estilo da Marie e tal. Achou umas fotos nossas lá e falou que somos más companhias. Isso depois de ter apanhado. O que resultou em mais um soco – risadas – Ai ela disse que a gota d’água foi quando ela criticou uma foto que tinha achado que era da Marie se pegando com o Brian e tal... – Zacky ficou em silencio do nada. Ótimo.

- Continua gordo. – falei. Zacky deu de ombros.

- Ai ela te defendeu e tal. Quase foi expulsa de casa pela madrasta. Só se meteu em encrenca lá. E Tom me ligou um tempo depois.

- Por quê? – Johnny perguntou, estranhando.

- Ta preocupado com ela. Disse que a Marie ta andando com uma turma da pesada lá. Literalmente da pesada. Drogas e tal.

Johnny ficou em silêncio encarando a cerveja e automaticamente fiz o mesmo. Não era nada bom Marie se meter com uma turma da pesada... Nem um pouco bom, na verdade. Que droga.

- E ele não falou isso pro pai dela? – perguntei. Seria a coisa mais obvia a se fazer, pelo menos ele poderia fazer algo. Zacky deu de ombros e negou com a cabeça.

- Se ele fizer isso, o pai dela vai expulsar ela de lá. Por conta da briga e tal.

- Definitivamente Londres não fez bem a nossa amiga. – Johnny concluiu, dando um ultimo gole na cerveja dele e jogando a garrafa pro lado.

- Do mesmo jeito que a California não faz bem ao Brian? – Zacky perguntou, alfinetando.

- E por que não faz? – revirei os olhos.

- Me refiro na verdade a California sem a Marie né. – bufei – Tua mãe me ligou Brian. To sabendo dos esquema tudo.

Droga mãe, cala a boca.

- E?

- Sair pra beber todo dia e voltar podre em casa? Sei que tu gosta de beber, e quem não. Mas pô Brian. Pega leve. Todo dia? – dei de ombros.

- Foda-se.

Ambos suspiraram e desejei não ter ido naquela porcaria de casa. Odeio ouvir sermão, porcaria.

- Que tal passar a noite aqui? Podíamos jogar vídeo game e tal.

- Pode ser.

Marie’s POV.

- Ei. Quer sair? – Tom entrou no meu quarto, jogando-se na cama. Estava vagueando em qualquer site no notebook.

- Vou sair mais tarde, nem rola.

- Com quem?

- Meus amigos. – dei de ombros. Não interessava com quem saia ou deixava de sair.

As coisas ficaram uma merda aqui depois que briguei com a porcaria da Reese mais uma vez. Ela ousou entrar no meu quarto de novo e foi fuxicar as fotos que eu havia colocado em um mural na parede. Ainda falou mal dos meus amigos. Ridícula. Meti mais um soco na cara dela. Foi bem legal na verdade. Mas agora meu pai quer me expulsar e minha madrasta já fez isso. Só faltavam duas semanas para, finalmente, poder voltar para California. Londres era legal. As pessoas eram legais. Mas meu pai era um saco e minha madrasta um lixo. Minha meia-irmã podia morrer. Percebi que a única pessoa que prestava nessa família era meu irmão. E agora eu estava deixando ele preocupado. Não saia com ele faziam duas semanas. Fiz uns amigos legais da escola dele. Eram bem os que ele odiava, mas não posso fazer nada. Tom não gostava deles e eu estava pouco me fodendo pro que ele achava ou não.

- Por que não sai outro dia com eles? – perguntou, suspirando logo em seguida. Não respondi. Ele sabia muito bem que isso significava fim do assunto.

Havia ligado para Zacky noite passada. Foi tão bom ouvir a voz dele e ter noticias dos meus viados. Estou com tantas saudades daqueles idiotas. Especialmente de um. Infelizmente fazia questão de trancar esse outro em um baú e joga-lo no mar toda vez que ousava pensar sobre isso. Tanto faz.

Espreguicei-me depois de, literalmente, vadiar a tarde toda no computador. Se me perguntarem simplesmente responde que não fiz absolutamente nada, porque realmente não fiz. Whatever. Levantei-me no maior empenho que pude arranjar em meio a tanta preguiça e fui me arrumar para sair. Coloquei uma blusa larga com a bandeira do Reino Unido (gosto de usar blusas assim, sem criticas), uma calça de couro porque sou viciada em couro. Estava definitivamente com preguiça de usar salto, por isso peguei uma bota sem salto mesmo e coloquei. A maquiagem era simples e não muito forte, sem paciência pra isso.

Peguei minha bolsa e olhei-me uma ultima vez no espelho. Parecia bom. Que seja, vou assim mesmo.

Dei uma passadinha no quarto do Tom para me despedir dele. Ele nem respondeu, só balançou a cabeça. Tanto faz.

Desci as escadas mortalmente cansada de subir e descer aquelas porcarias todo santo dia. Eram muitos degraus pra uma pessoa só.

Papai estava na sala então me viu saindo. Veio atrás de mim. Como fazia todo santo dia.

- Aonde vai? – perguntou, cruzando os braços.

- Sair.

- Pra onde?

- Não sei.

- Com quem? – revirei os olhos, cansada já das mesmas perguntas todo santo dia.

- Meus amigos. Posso ir agora ou tem algo que esqueceu de perguntar? – suspirou. Notava-se o quanto estava cansado de me ter naquela casa. Ótimo. Que bom. Magnífico.

- Ok.

Andei até a porta e quando estava com a mão no trinco virei para olha-lo.

- Se não queria aguentar sua filha. Não a convidasse. – sorri e sai.

- Demorou vadia. – uma das garotas que andavam com aquele grupo falou. Sendo sincera nem lembro o nome dela. Apenas sorri e mandei-a se foder.

- Sabe como é. – um dos garotos lá aproximou-se de mim, puxando-me pela cintura.

- Vai querer? – perguntou, estendendo a mão onde havia um pequeno comprimido. Sorri e aceitei.

Tinha bebida de sobra ali. E a ideia era ficar bêbada até morrer.

Zacky’s POV.

Eram umas nove horas agora. Brian e Johnny jogavam qualquer coisa e brigavam entre si enquanto só assistia e ria da cara dos dois. Não estava com cabeça naquele jogo, mas sim no que certa pessoinha estava aprontando agora em Londres. Lá pelas duas horas da tarde Tom havia ligado avisando que ela tinha saído com aqueles mesmos amigos e agora a pouco avisou que não havia chegado ainda. Deveriam ser umas cinco horas da manhã por lá e nem sinal de Marie.

Não sou pai dela nem nada do tipo. Mas como melhor amigo me preocupo e muito se querem saber. Johnny estava me enchendo o saco pra saber quem estava me mandando mensagem, mas se falar isso na frente do Brian não sei nem o que vai acontecer. Era outra situação totalmente instável, porque se deixássemos ele sozinho provavelmente sairia para beber. E eu simplesmente me pergunto por que eles têm de serem tão cabeças dura?

Suspirei cansado já de tanto drama e recebi um olhar de preocupação do Anão. Era obvio que ele sabia de quem era a porcaria da mensagem, tanto que deixou de perguntar.

- Querem mais cerveja? – perguntei já entediado de ficar ali sem fazer nada.

- Não. – Brian respondeu. – Já cansei de jogar. Quer?

- Pode ser. – dei de ombros.

- Preciso fazer uma coisa. Posso ir no teu quarto Porpeta?

- Ta.

Brian’s POV.

Sai vagamente da sala e andei em direção ao quarto do Zacky. Precisava ligar pro Thomas e falar com ele. Provavelmente iria acordar ele, mas foda-se.

Peguei meu celular e finalmente disquei o número dele, depois de procurar uma meia hora na agenda telefônica.

- Alô? – uma voz totalmente sonolenta atendeu.

- Ei Tom, aqui é o Brian. – silêncio.

- Ah, oi Brian. Tava aqui tentando lembrar. Desculpa. Tenho um amigo com o mesmo nome. – ele riu sem graça.

- É, fiquei sabendo. – pausa – Enfim. Zacky me contou como as coisas estão por ai.

- É. – suspiros – Tentei esperar ela chegar em casa, mas é difícil. Nem sei que horas ela vai surgir. – silêncio. Provavelmente ficamos uns cinco minutos em silêncio até finalmente pronunciar alguma coisa.

- Queria poder ajudar.

- Você sabe que pode Brian. Você sabe.

- Como?

- Que tal aproveitar as férias Brian? Além de beber sem ter um amanhã, pegar todas na festa e depois dormir o dia inteiro pra fingir que não existe.

- O que você sugere? – bufei. Era só o que me faltava.

- Que tal vir pra Londres?

Não havia pensado nisso. Seria a solução de muitos problemas...

- Posso levar o Zacky?

- Claro! Se pudesse trazer todos seria melhor! Sabe, quantos amigos melhores. Assim quem sabe ela pare. Infelizmente fiquei sabendo que alguns estão viajando então. Bom, vem você e o Zacky.

- Acho que consigo levar o Matt e o Johnny também. Hm. Ok. Me passa o endereço por mensagem que me viro. Valeu cara.

- Eu que agradeço.

Desci as escadas e voltei para a sala encontrar os dois que pararam o jogo na mesma hora pra me olhar.

- Fala sério, não fui beber escondido. – revirei os olhos. Eles riram. – Tenho planos.

- Diga gênio.

- Acabei de falar com o Thomas. – ambos se encararam. – Nós vamos para Londres.

- Quando?

- Agora se possível. Temos que levar o Matt. Infelizmente não rola pro Jimmy. Mas o Matt ta em na cidade então.

- Pode ser. – eles concordaram.

- Ok vou pra casa. Johnny vai comigo e nos encontramos no aeroporto em duas horas. Tem voo por essas horas Zacky, não me olha com essa cara. E tenta ligar pro Matt. Precisamos resolver isso.

Marie’s POV.

O pessoal já estava todo jogado no chão viajando enquanto eu ria de alguma piada que um cara que acabei de conhecer fez. Nem me dei ao trabalho de perguntar o nome, na real nem importava mesmo. De súbito olhei pro celular e acabei olhando a hora. Seis horas da manhã.

Há essas horas meu irmão já estava careca por arrancar todos os cabelos. Soltei um suspiro e finalmente me levantei.

- Ei, babacas, to indo embora. – Ninguém respondeu, soltei uma risada. Ninguém tava mais nesse mundo a essas horas. – Ok fui.
Esperei uns bom quinze minutos até algum taxi aparecer e finalmente fui para casa.

Cheguei em casa e subi lentamente as escadas. Como disse subir e descer aquelas porcarias todo santo dia ainda iria me matar. Passei no quarto do Thomas e vi-o mexendo no celular. Suspirei.

- Ei, cheguei. – falei. Ele olhou pra mim na mesma hora e sorriu.

- Dorme ai sua chata. – dei de ombros. Fui para meu quarto, joguei minha bolsa em qualquer lugar na cama e coloquei um pijama. Não fiz questão de tirar a maquiagem porque não estava nem ai pra isso. Voltei pro quarto de Tom e me joguei na cama ao seu lado.

- Como estava lá? – perguntou, ainda mexendo no celular.

- Legal. – falei, encarando o teto. Havia algo de muito interessante lá, só não sei explicar o quê.

- Marie? – Tom me chamou, acordando-me dos devaneios.

- Oi?

- Perguntei se vai sair com eles amanhã de novo.

- Ah. Sei lá. Tanto faz. Talvez sim, talvez não. Não sei.

- Queria passar o dia com a minha irmã. – falou fazendo bico. Não pude resistir e apertei as bochechas dele. Meu irmão era a coisa mais fofa do mundo.

- Então façamos alguma coisa amanhã. Ou você podia sair conosco.

- Não gosto deles.

- Ah é né. – respondi aérea.  – Vamos dormir?

- Ok.

Tom finalmente largou a porcaria do celular e se arrumou confortavelmente na cama. Deitei-me ao lado dele e o abracei. Precisava urgentemente de um abraço.

Cai no sono na mesma hora.

Brian’s POV.

- Eai. – Matt cumprimentou-me. Estavam todos ali com malas em mão.

- Mãe levou numa boa?

- Ela entendeu que tinha rolado treta com a Marie. – Matt assentiu.

- E a namorada?

- Não quis conversa, me despachou na hora que contei o que tava rolando.

- Comprei as passagem e tal. Depois vocês pagam. Vamos embarcar que as comprei pra agora mesmo.

- Já é.

Fizemos toda aquela porcariada de aeroporto e finalmente entramos na porcaria do avião. Nossos acentos eram um do lado do outro, portanto ninguém ia ficar sozinho naquela porcaria. Foi, por um lado, bom o Jimmy não ter vindo. Assim alguém com certeza iria sobrar sozinho.

Quando o avião decolou qualquer conversa sessou e cada um ficou na sua.

Estava mais preocupado no que iria acontecer lá do que em como seria o voo.

Ao mesmo tempo não acreditava que estava realmente fazendo isso. Mas temos que resolver isso logo, não é?


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Notas finais do capítulo

Opa, eai? Morrendo de sono aqui porém atualizando u_u fui em uma festa sexta, aniversário com direito a volta no centro e bebado cantando no sábado e hoje tenho incover em homenagem eu dia mundial do rock kjfnosjrfsjkfdoinkjnkfjndof SOS sdds férias menos agitadas.............. ou não né, mas ok. No meio de tudo isso ainda consegui escrever um cap :) vocês me amam, eu sei ksjnrfofj0poskfgkfm -n. Enfim. E ai, o que acharam da Marie baderneira? hahaha qual a solução pra todos esses problemas? Alguém sabe? E solução de que problemas? Anh? O que o Brian tava falando? dfnsofjidsfmodsfmpdofm fiquem curiosos até o próximo capitulo u_u QUERO MTS REVIEWS ♥ amo todas e parti cama. Sigam: @mshalloweeen e me xinguem caso precisem, adios.



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