Three Cheers To A Rockstar Life. escrita por LizzieMoon


Capítulo 16
London Calling


Notas iniciais do capítulo

LEITORAS FANTASMAS APAREÇAM! Thanks :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/181937/chapter/16

Chegamos ao aeroporto – que por sinal estava lotado – e fomos direto fazer o check-in. Mamãe andava silenciosa ao nosso lado e Tom resmungava alguma coisa consigo enquanto empurrava o carrinho com as malas. Já eu estava com meu iPod ligado ouvindo qualquer coisa. Música me acalma e como estava extremamente estressada, foi a melhor escolha a se fazer.

Distraída como estava acabei esbarrando em alguém, que começou a me xingar de todas as formas, mandando-me ainda um olhar  mortal. Ignorei completamente e acabei lançando o dedo do meio para a pessoa. Mamãe olhou repreendendo-me. Dei de ombros.

Finalmente após algum tempo e após completar todas as exigências estávamos finalmente dentro do avião, instalados e confortáveis. Tom estava lendo algum livro que não consegui ver o nome, totalmente despreocupado sem dar muita atenção a sua linda irmã sentada a seu lado. Peguei novamente meu iPod, que havia largado ao embarcar, e passei a caçar uma música para escutar. Passei os olhos por todas as músicas que tinha e no fim acabei colocando Rammstein. Gostava da voz do Till Lindemann era calma, mesmo cantando metal.

Odeio viagens longas, me deixa nervosa e além do mais a briga com Brian martelava na minha cabeça com as cenas se repetindo sem fim. Estava me sentindo culpada, afinal, foi por conta da minha idiotice de ficar/beijar Chris que deixou Brian puto da cara para vir me controlar. Sou estupida demais.

Continuei pensando sobre isso e, ainda ouvindo música, acabei pegando sono.

- Marie acorda... Marie... – abri os olhos e dei de cara com Tom me encarando e chacoalhando-me.

- Que foi? – perguntei ainda sonolenta.

- Chegamos.

Espreguicei-me lentamente e levantei. Estava toda dolorida de ficar sentada por muito tempo, mas ignorei prontamente a dor.

Morrendo de preguiça e com dor – a qual ainda estou ignorando ok – fui saindo do avião. Tom ia ao meu lado, falando com alguém no celular, que notei ser a mãe dele. Confesso que estou morrendo de vergonha de chegar a uma casa desconhecida com pessoas desconhecidas, mas não havia muito que pudesse fazer a respeito. Prometi a papai que iria e cá estou não é? Hm.

- Que cara é essa? – meu irmão perguntou, logo que desligou o telefonema.

- Nada. – dei de ombros.

- Marie, você não me engana, desembucha.

- Nada Thomas! Que coisa. Só estou cansada da viagem, supernormal ok.

No fim ele acabou desistindo de descobrir o motivo de sua meia-irmã estar cabisbaixa e tensa.

Papai estava nos esperando quando chegamos. Pegamos nossas malas e partimos em direção ao carro.

- Quero dormir. – choraminguei. Papai riu da minha cara e continuou dirigindo enquanto Tom contava sobre aquele tal livro que estava lendo durante a viagem que descobri ser alguma coisa do Shakespeare. Sinceramente, ele é mesmo meu irmão? Senti-me até uma inútil porque, enquanto Thomas aprimorava sua cultura e intelectualidade, eu pensava em uma briga idiota com meu ex-namorado e melhor amigo e ouvia metal no ultimo volume para não ouvir nada ao redor. Que vergonha Marie!

Chegamos finalmente a bendita casa e só não tive um ataque cardíaco porque estava mentalmente preparada para qualquer coisa – em relação a casa, é claro – e tentei respirar fundo. A casa? Bom... Ela é simplesmente enorme. Sinceramente, me senti em um castelo na boa. Não sabia que meu pai era tão bem de vida assim...  Quantos carros será que tem ali? Porque se aquela for a porta da garagem... Sacadas em todos os cantos da casa, pelo menos uns três andares. Mas que merda é essa? Já achava minha casa gigantesca – um mero sobrado – agora imagine isso. Não, imagine limpar essa casa... Pelo amor de Deus, pelo menos umas quatro empregadas... Ou mais... OK. Não esperava nem um pouco por isso. Sinto-me humilhada, quero voltar pra casa...
Sai de meus devaneios mentais com papai chamando meu nome infinitas vezes e fui obrigada a piscar centenas de vezes antes de conseguir focalizar as coisas a minha frente. Meu olhar ainda perdido ao tamanho daquele monstro.

Fui guiada até a porta da frente – se era pra chamar aquilo de porta – e logo um homem de uniforme apareceu tirando as malas de minha mão e levando-as. Minha cara de interrogação se fez presente até o momento que Tom soltou um simples “mordomo”. Sério mesmo? Ok...

Adentramos o que deveria ser a “recepção”, uma sala enorme com algumas poltronas espalhadas e arrumadas uniformemente com um tapete no meio que ia até a escada que se abria para os dois lados. Se fosse descrever todas as qualidades e defeitos – e tamanhos – da casa, ficaria aqui até semana que vem, portanto limitar-me-ei a dizer que é extremamente gigante.

- Vamos? Quero lhe apresentar à Rose.

- Anh? – encarei meu pai.

- Sua madrasta.

- Ah, a mãe de Thomas! Claro!

Andamos até a sala de visita talvez onde encontramos uma mulher muito elegante, provavelmente beirando seus 39 anos, loira e de olhos claros. A seu lado encontrava-se uma garota de uns... Quatorze anos... E... Por favor, me diga que não é mais uma irmã.

- Marie, esta é Rose. Rose essa é minha filha Marie. – papai apresentou-me.

- Oi. – falei timidamente.

- Seja bem vinda querida! – a tal de Rose falou alegremente. Sorri somente. – Esta aqui é sua meia-irmã Reese.

Minha cara deve ter sido impagável no momento. Só senti minha boca abrindo-se no choque. Droga, mais uma irmã! Já me contento com Tom, não quero mais ninguém. Sentia-me tão feliz em ser filha única e de repente surgiu Tom. Foi uma luta enorme, mas acostumei-me a ele e agora isso, mais uma pirralha na minha vida. O pior é que ela tinha um jeitinho de metida sabe? Com sua roupinha combinando... Ao mesmo tempo um ar de vadiazinha... Argh. Odeio garotas, principalmente irmãs. Acho que sou a única que me relaciona bem demais com garotos e não se incomoda nem um pouco com isso. Quero minha antiga vida de volta, por favor.

Longos minutos depois – e com longos digo: depois de ficar minutos incontáveis com a boca escancarada. – Finalmente esbocei alguma reação que foi sorrir idiotamente. Tentando – só tentando – ser simpática.

- Mais uma irmã! – fingi um falso entusiasmo, que não deu certo.

Ela me disse um olá sem graça e retirou-se.

Thomas me levou até meu novo quarto – que descobri ter desde sempre na casa de papai – e deixou-me a vontade.

No momento em que fiquei sozinha, joguei-me na cama e encarei o teto. Seria, de fato, longas férias. Talvez divertidas, talvez não.

Extremamente longas porém. Com uma briga martelando em minha cabeça, uma nova irmã batendo em minha porta e uma cidade totalmente desconhecida debaixo dos pés.

Primeiramente preciso dormir. Por favor.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Por favor, quero milhões de reviews. To aqui no meio do shopping escrevendo esse capitulo pra vocês, com a Lola aqui do lado enchendo o saco pra fazer um capitulo grande - que nem ficou grande assim. Tinha simulado hoje, então acabei a primeira parte da prova mais sedo e vim pro shopping escrever. Daqui a pouco volto pra escola, fazer a segunda parte e to pensando seriamente se vou ficar ou não no teatro hoje -__- MAS ENFIM. Sei que ficou curto e uma bosta esse capitulo, mas preciso primeiro descrever as impressões da Marie pra depois a história de férias propriamente dita. Anyway. Espero que gostem, deixem reviews e, ando meio carente, portanto vocês poderiam recomendar a fic né? :(( jkfnowejisejfoinfgkjndgbjngo, beijo amo vocês e parti. Qualquer coisa @mshalloweeen ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Three Cheers To A Rockstar Life." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.