Untitled1 escrita por minor king


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouco para escrever porque estava sem criatividade. Espero que gostem desse capítulo, porque ele tem uma reviravolta. Não esqueçam de deixar uma Review ^^



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Ela sentiu a malicia nos lábios do rapaz que subia o pescoço procurando pelos dela. Ele levantou-se mais na cama e ela se ajeitou melhor, ele puxou-a pela cintura para um pouco mais perto de si, deixando seus corpos bem juntos. Em questão de instantes a garota já estava sem a blusa, somente com um sutiã vermelho rendado a mostra. John dava — não tão leves assim — chupões, ora sem seus seios, ora em seu pescoço. Ele já estava sem blusa também, e quando a garota só estava de lingerie, e já estava abrindo o zíper de sua calça a porta foi bruscamente aberta.

— Como você pode fazer isso, seu filho-da-puta? — era o empresário da banda que acabara de entrar naquele quarto, quebrando totalmente o clima erótico que estava. Marie deu um pulo e automaticamente pôs sua blusa em frente ao corpo e olhou para o empresário. John também o fitava com um ar de explicação, afinal, precisa ser uma questão de morte para alguém interromper um momento tão... Único.

— O que eu fiz afinal? Para você entrar nessa porra gritando e interrompendo meu momento aqui? — ele disse, enquanto a garota já colocava sua roupa apressadamente.

— Tudo bem, você pode ter a noite que você quiser, com quem você quiser. Mas é melhor se prevenir nessa porra, John. — o empresário disse ignorando a presença da moça no quarto. John o olhou sem entender nada, e a garota mais ainda. — Porra, John. Foi uma moça lá no meu escritório hoje e sabe do que mais? Ela falou que vai para a mídia anunciar o filho de vocês.

— O quê? Filho? Que porra de filho? — gritou antes de ter qualquer outra reação. A garota que estava de canto não demonstrava nada em sua face, nenhuma reação.

— Nessa ultima turnê, lá na Austrália. Porra John, ela vai destruir a carreira da banda, então faça o favor de se recuperar logo, sair dessa porra de hospital e resolver essa história logo, antes que chegue à mídia. Eles distorcem tudo. Agora eu tenho que ir, vou conversar com os outros peppers. Se cuida ai e resolve logo isso.

Ele olhou sem entender para a garota. Ela estava de braços cruzados, vestida já.

— A gente não vai continuar de onde parou, não é mesmo? — John disse, com uma voz um pouco baixa.

— Você ainda tem um tempo para explicar as coisas. Enquanto eu ainda estou aqui. — a garota deu uma grande ênfase no “ainda”. Ele sentou-se e fitou o chão por alguns segundos.

— Ei, eu realmente não me lembro de ter dormido com ninguém na Austrália, mas eu sei que quando passamos por lá, eu fiquei alto. Eu realmente fiquei alto. Então posso ter agido se intenção, olha eu, acho que não é meu filho. Acho que, sei lá... Preciso fazer os testes e etc., mas, por favor, fique do meu lado enquanto isso? — disse em súplica.

Ela saiu do canto em que estava, e o abraçou. — Eu vou ficar ao seu lado, mas não vamos ficar juntos por esse tempo ok? Acho que é um pouco demais para eu decidir alguma coisa agora e... Bom, eu vou ser sua amiga, vou estar com você resolvendo os problemas e complicações dessa criança. Vamos ver se realmente é seu ele, e se ele existe realmente. Eu te amo, John. Mas acho que isso não seria suficiente para tal assunto.

— Isso realmente é sério, né?

— É uma vida!

Eles ficaram abraçados por longos minutos, até que a garota disse que iria para casa.  Ele logo estaria de alta, e seus amigos logo voltariam para busca-lo. Mas aquela conversa toda do hospital não saia da cabeça de ambos. John, o cara drogado que quase acabara de morrer por overdose, pai? Era uma coisa meio estranha de se ver. Ele mal conseguiria cuidar de sua vida, estava destruindo sua vida, mas mesmo assim estava para vir uma vida para ele cuidar também? Sim, o assunto era sério, e estranho.

Assim que John saiu do hospital, eles já foram direto para a casa do Mike, onde sempre se reuniam. Marie ainda não havia chego, só estavam os garotos.

— O que? John? Pai? — gargalhou alto Chad.

— Mas você transou com alguma garota na Austrália mesmo, John? — indagou Mike.

— Não sei Mike. Eu fiquei alto quando estava lá. Pode ser que sim. — resmungou fazendo uma pequena força para tentar lembrar-se de algo da turnê. Nada.

— E a Marie? O que ela falou ou fez? — perguntou Tony, um pouco preocupado.

— Ela disse que estaria ao meu lado, mas como uma amiga. Disse que é uma coisa meio difícil de aceitar. — deu uma pausa. — Preciso encontrar essa moça para ver se isso é realmente verdade ou se é truque para ficar famosa.

— E nem dá para saber se ela é gostosa, né cara? — Anthony disse com um tom de preocupação, como se isso importasse nessa hora.

Ouviu-se um ruído na sala. Era a porta se fechando. Logo a loira apareceu na cozinha, onde os garotos se encontravam. Ela sorriu e foi dar um beijo na bochecha de cada um, até na de John. Sua cara de desapontado era visível, mas ele não falou nada. Ela estava com um ar de decepção também, mas não comentava nada.

Passou um tempo, e eles foram ensaiar um pouco no estúdio, Marie ficou na cozinha, sentada a mesa sozinha. Estava perdida em pensamentos. Estava quase se afogando no meio de tantos pensamentos até que Anthony chegou à cozinha e lhe tirou daquele mar todo.

— Vinte dólares pelos seus pensamentos. — Puxou uma cadeira no qual se sentou também e fitou o rosto da garota. Seus olhos estavam vermelhos. Era sinal de que lágrimas estavam por vir.

— Vai me dar vinte dólares mesmo? — riu.

— Não! — sorriu também. — Mas talvez eu possa ajuda-la, ou ouvi-la. Sei lá, não gosto de te ver assim. — passou sua mão pela bochecha, agora rosada, da garota e secou a única lágrima teimosa que insistiu em cair. Ela olhou para mesa e sorriu, um sorriso torto. 


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