Untitled1 escrita por minor king


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Consegui terminar esse hoje ainda, rs.



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Ela parou rapidamente o que fazia, e olhou para Lydra. Sua expressão não era muito boa.

— Ele pediu pra gente passar na casa dele. E rápido, então. Vamos? — disse meio sem jeito.

O caminho até a casa do Tony foi silencioso, e Lydra não corria tanto com o carro como Chad. A feição no rosto da Marie era de preocupação. John, no mesmo dia, um pouco mais cedo queria ficar alto. Ele poderia ter tido uma overdose. A loira não queria acreditar nisso, mas era uma coisa quase que certa. Foram um pouco mais de vinte minutos que pareciam horas para a loira. Até que eles chegaram.

Tony viu o carro e logo se aproximou. Estava sério. E com os olhos vermelhos. Poderia ser droga, mas não era.

— Que saudade de você. — eles se abraçaram e antes de algum falar mais alguma coisa, começaram a chorar. Marie não queria acreditar no que pensava ter acontecido com John. Não queria ser pessimista, mas do jeito em que Anthony havia a recebido, só aumentava mais suas suspeitas.

— O que aconteceu, Tony? — a garota disse limpando um pouco das lágrimas que teimavam em salgar sua boca e deixar seus olhos cada vez mais úmidos.

— Ele passou mal. Talvez pelas drogas.

Ela soluçou o interrompendo. Lyndra a abraçou.

— Ei, calma... Calma. Oh, não. Marie pare. Ele está vivo. Deveria ter dito isso antes. Olhe. Em desculpe. Não queria causar tanto estresse. — Anthony disse se aproximando um pouco mais dos dois que ainda estavam abraçados. A loira o olho com os olhos e o nariz avermelhado. Era uma se suas características de quando chorava.

— Então o que vocês estão esperando para me levar para o hospital em que ele está? — retrucou. — Vamos logo, quero ver ele.

Lyndra e Marie foram num carro, enquanto os garotos da banda foram em outro. Mike já estava com ele no hospital. Não era longe, demorou cerca de 10min para eles chegarem lá e falar com a recepcionista que os atenderam bem e lhe mostrou o quarto onde o jovem estava. Sua situação era melhor do que a de quando tinha dado entrada no hospital. Os médicos haviam dito que se demorassem mais um pouco ele poderia falecer. E Mike explicou para eles assim que eles chegaram ao corredor do quarto.

— Só pode entrar um por vez, e Marie, ele está te chamando... Então... — falou baixo o pequeno de olhos azuis lagoa.

Ela assentiu com a cabeça e entrou vagarosamente no quarto. A porta deu um pequeno rangido que tirou a atenção do John, que antes estava apreciando a paisagem da janela de longe, para ela.

— Ei — ele disse com a voz fraca.

— Achei que você... — disse já com aquelas malditas lágrimas salgadas tomando conta de sua face novamente. Ela se aproximou da cama e sentou numa pequena beirada ali. Ele fez um esforço para levantar-se um pouco também e se encostou a ela. — achei que tinha me abandonado.

— Eu não faria isso, de jeito nenhum.

— Mas é o que vai acontecer se continuarmos com isso, John.

— Com o que?

— Com as drogas!

Eles ficaram longos segundos, que pareciam horas, se fitando em silencio. John umedeceu seus lábios com a língua. Estava desidratado, estava fraco, estava pálido e doente. Aquele silencio constrangedor foi interrompido com uma leve batida na porta. Era Anthony.

— Só queria saber se você está bem... — disse preocupado, mas um pouco sem jeito por ver que acabara de destruir o silencio.

— Estou, acho que pego alta rápido. Alerta falso. — respondeu com um sorriso amarelo.

—Bom, eu vou então. Eu e os garotos vamos ver um negócio da banda. A galera toda está mandando melhoras. E bom, depois a gente se vê... — Anthony não esperou uma resposta e já logo saiu.

— Sempre tive desejos eróticos em hospitais, sabe... — John disse olhando para a loira que riu e o abraçou.

— Eu tive tanto medo de chegar na casa do Anthony e ele falar que você tinha morrido. — aquelas malditas lágrimas tomavam conta de sua face novamente.

— Acho que não vai se livrar de mim tão cedo. — ele sorriu e a olhou. Ela ficou séria. — Vou parar com as drogas, ok? Não sei, vou ver se entro para alguma reabilitação ou se... Sei lá. Não sei mais vou me livrar disto, ok? — ela abriu um lindo sorriso e selou os seus lábios junto ao dele, levemente. — Meu desejo ainda está de pé? — ele sorriu. 


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