— Sim, e eu acho que você iria gostar de saber.

— Parem de falar de mulher do meu lado, por favor. — a loira protestou.

— Eu sei quem era. — Tony disse sério, e olhou para os dois. Marie ficou com os olhos arregalados, pois viu que não era um blefe. John não se importou. — Hillel me disse. Mas me diz Marie, o John é ruim assim? — ele riu.

— Qual é todos sabiam. Hillel falou logo para a gente. — Chad disse sem tirar seu cigarro da boca.

— Pequeno erro. — a loira disse entre um pequeno sorriso meio sem graça. — Sabe como as pessoas ficam quando estão chapadas, né Tony?

— Não inventa Marie, lindinha. Você sabe que estávamos quentes àquela hora e que meu corpo pedia o seu e o seu pedia o meu. Não vamos mais mentir. — John disse, finalmente, com um grande sorriso sarcástico nos lábios.

— Claro John. Mas se eu quisesse um filha-da-puta sacana, eu pegaria um mais gostoso, não acha?

— Como se você não me achasse gostoso suficiente.

— Mal saíram da cama e já estão tendo brigas de casado. Parem. — Chad disse enquanto pegou sua cerveja na geladeira e voltou com um baralho de cartas para jogar enquanto tomava.

Os dois se olharam como se pudessem matar um ao outro apenas com aquele olhar.

— Ei, Tony, me leva para casa?

— Agora?

— Tem algum compromisso?

— Na verdade, é eu vou sair.

— Chad?

— Seria irresponsabilidade dirigir desta maneira. Vou até dormir. Estou mal.

— Quer que eu te leve? — John disse com aquele sorriso no rosto.

— Não tenho escolha, e eu não estou nem um pouco com vontade de andar de ônibus. Fala para a Tiff que eu já fui tá? Beijos.

...

— Já chegamos, pode destravar a porta agora, ou você prefere que eu pule a janela? — Marie disse enquanto já soltava o cinto de segurança.

— Quer ficar alta?

Ela nem sequer pensou mais na proposta, apenas colocou o cinto de segurança novamente e murmurrou algo como “vamos logo, tenho que voltar cedo ainda”.

Eles andaram por partes escuras da cidade, até que resolveram que havia drogas suficientes já. Entraram em um motel barato, pelas bandas escuras da cidade ainda. Não demorou muito para a metade de tudo já ter sido usada. O rapaz olhou fixamente para ela e sorriu.

— Você é um filho-da-puta! — ela disse antes de qualquer coisa.

— Eu sei.

Ele debruçou por cima dela que não questionou e o beijou.

— Adoro quando você brinca com meu cabelo.

Ela sorriu e eles voltaram ao beijo. Não demorou muito para as coisas ficarem cada vez mais quente. Estavam apenas com peças íntimas, até que o rapaz interrompeu.

— Foi mesmo ruim, ontem? — arqueou a sobrancelha.

Ela sorriu. — De jeito nenhum. — e o puxou de volta para seu corpo, onde ele pressionava cada vez mais.

...

— Olá pessoas. — a ruiva havia chego no apartamento toda eufórica.

— Como foi à noite, Tiff? — Gabrielle perguntou com um sorriso no rosto.

— Ótima. Fiquei com um amigo da Marie. Acho que ele me levou a sério, porque marcamos mais encontros. Acho que estou apaixonada. — ela sorriu.

— E a Marie, cadê? — Ray Perguntou enquanto levantava do sofá para pegar seu celular que acabara de receber uma mensagem do namorado.

 — Tony disse que ela saiu faz três horas aproximadamente e mandou me avisar que já tinha vindo. Ainda não chegou? 

Todos ficaram sérios e Gabrielle suspirou fundo. Antes de a garota abrir a boca para falar algo, o barulho das chaves já dava sinal de que a loira havia chego. Logo que ela entrou, todos olharam para ela, logo depois, John entrou de companhia com ela. Todos ficaram ainda mais confusos.

— Oi. — o rapaz disse timidamente. Todos ainda olhavam seriamente para eles.

— Gente, esse é o John. Eu... Bom, saí com ele. — a loira disse fechando a porta e o colocando mais perto do sofá onde eles estavam sentados.