Harry Potter E A Revolta Dos Lâncatropos escrita por jujuba


Capítulo 5
Audiência.


Notas iniciais do capítulo

Espero que curtam este cap! Beijos e comentem!



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Capitulo 5: Audiência.

No dia da audiência eu já estava suando de tão nervoso, Sr. Weasley que me levaria até o Ministério, mas teríamos que ir ao modo trouxa para pegar o portal correto. O dia de embarcar no Expresso de Hogwarts já estava chegando e eu ainda não tinha ido ao Beco Diagonal.

- Está pronto? – Sr. Weasley perguntou.

- Sim. – eu disse.

- Não se preocupe Harry, tudo dará certo – Sirius disse, mas seus olhos eram mais frios e escuros do que antes.

- Certo – assenti e sai na manhã fria com o Sr. Weasley.

A rua parecia estranhamente vazia para uma manhã em Largo Grimmauld. Vi Olho Tonto na esquina, enquanto uma velhinha de cabelos rosa-chiclete piscava para mim, Tonks.

Pegar o metro com o Sr. Weasley foi ao mesmo tempo embaraçante quando engraçado, ele se fascinava ao passar na catraca do metro e ficava ainda mais fascinado quando via os letreiros que algumas estações possuíam.

Se me perguntassem onde eu estava indo eu não saberia responder, se eu me perdesse estaria ferrado, porque não saberia onde estava. Porem Sr. Weasley parecia ter muito certeza de onde estava indo.

Chegamos a uma rua movimentada de Londres e eu não sabia como passaríamos por todos esses trouxas usando um portal... se é que iriamos usar um portal, nunca me perguntei isso antes, mas: Como se chega no Ministério da Magia?

- Venha depressa, Harry – Arthur disse me apressando. Andamos para uma rua bem afastada da onde estávamos, e entramos em oura rua completamente deserta, havia grandes prédios brancos de tijolos, mas todos virados para a outra rua e apenas uma cabine telefônica vermelha. – Por aqui, Harry – o Sr. Weasley deu passagem para que eu entrasse na cabine, o olhei desconfiado e entrei, logo atrás ele entrou também.

A cabine era pequena demais e estreita demais. Acho que comecei a ter claustrofobia.

- Vamos entrar pela de visitantes, ok, Harry? – ele disse, então no telefone discou: 62442.

- Ministério da Magia – a voz de uma mulher soou e eu me assustei – Se identifique.

- Arthur Weasley, Seção de Mau uso dos Artefatos dos Trouxas.

- Motivo da visita – a voz dela parecia um tanto monótona, como se fizesse isso mais vezes do que gostava.

- Acompanhante na audiência do Sr. Harry Potter – Sr. Weasley disse e sorriu para mim.

Um barulho de máquina de caixa sendo aberta soou e depois crachás saíram um para o Sr. Weasley, com o nome dele e sua função no Ministério, e um para mim embaixo escrito: Visitante.

O chão sobre nós se afundou e pareceu que estávamos caindo sem fim, me segurei com pude, mas a sensação era horrível, acho que minha cara não era muito boa, pois o Sr. Weasley deu dois tapinhas reconfortantes em meu ombro.

- Respire fundo que melhora a sensação – aconselhou, segui o que ele disse, mas pouco ajudou.

Ao sairmos da cabine, demos de cara com um grande hall de chão bem polido e escuro, o teto é azul-esverdeado com vários símbolos dourados e brilhantes que se moviam movendo-se para diferentes lugares, como um enorme quadro de aviso no céu, as paredes dos dois lados eram de madeira enegrecida brilhante e várias chaminés com bordas douradas se estendiam por todo o hall, que estava muito movimentado.

No meio do hall havia uma fonte, e um grupo de estátuas douradas maiores que o tamanho normal, que ficavam no meio da fonte, rodeadas pelas aguas. A maior estátua de todos era um bruxo e o mesmo apontava sua varinha para o céu, ao seu lado possuía uma bela bruxa, um centauro, um duende e um elfo domestico, eles olhavam para o bruxo como se admirassem ele.

- Por aqui, Harry – Sr. Weasley nos moveu entre as pessoas, nós fomos revistados e nossas varinhas examinadas. – Ande junto de mim, Harry, para não se perder – ele disse baixo.

As pessoas passavam por mim e olhavam, muitas com aquelas feições que acompanharam minha vida desde que eu soube do mundo mágico, a de surpresa em me ver, e algumas olhavam-me de cara feia.

Entramos em outro elevador, que estava um pouco cheio, assim como um monte de papeizinhos em forma de aviões ficaram planando em nossas cabeças.

- Mensagens e memorandos – Sr. Weasley disse – Utilizamos durante um tempo as corujas, mas era uma bagunça enorme.

Kinglsey entrou no elevador antes que ele fechasse e ficou atrás do Sr. Weasley, ele tinha sido um dos que tinham me buscado na casa dos meus tios e que viviam entrando e saindo da casa de Sirius.

- A audiência dele foi transferida para o Velho Décimo Tribunal – disse baixo, apenas para nós – Começa em dez minutos.

- Pelas barbas de Merlin! – Sr. Weasley disse – Ainda bem que chegamos um pouco mais cedo, Harry, se não voce perderia sua audiência.

Algo me dizia que eles pareciam querer que eu perdesse minha audiência. O elevador foi dizendo o nome dos departamentos, começou do 7 e depois seguiu em ordem decrescente.

Descemos no nível 9 e ainda tivemos que descer algumas escadas para o nível 10, onde ficava o Velho Décimo Tribunal.

- Aqui é o Departamento de Mistérios, Harry – Sr. Weasley disse.

O hall era cheio de pilastras de tijolos negros e bem polidos, assim como o chão, entre os tijolos havia alguns detalhes prateados. Havia também muitas portas.

Enquanto andávamos pelo hall passamos e vimos Lucius Malfoy conversando com o Ministro da Magia, Cornélio Fudge. Eles pararam de conversar e me olharam feio. Sr. Weasley tocou meu ombro e nos encaminhou para a sala. Eu sentia que eles dois estavam tramando alguma coisa.

Chegamos em uma porta que dava para um corredor estreito e pequeno.

- Não posso mais lhe acompanhar, Harry – Sr. Weasley disse um tanto preocupado – A partir daqui é com voce, te vejo na saída, ok?

- Ok. Obrigado, Sr. Weasley – agradeci.

- Ora, não há de que, Harry – deu dois tapinhas no meu ombro. Fui até o corredor segui por ele, saindo em uma sala ampla.

Havia uma cadeira no centro, como se fosse um trono, a frente da cadeira havia onde provavelmente ficaria o juiz, um lugar alto e ao redor bancos e mais bancos em círculos, onde já havia bastante pessoas, provavelmente o júri.

Fudge sentou-se no local do juiz. Ah, merda, ele seria o juiz?

- Senhos Harry James Potter. – disse seriamos – O senhor foi trago a este tribunal por usar magia fora da escola, desobedecendo nossa lei onde bruxos menores de idade não podem usar magia fora da escola. Você nega sua ação?

- Não, mas...

- Assume que usou magia na frente de um trouxa?

- Sim, mas...

- O senhor será considerado culpado – ele dizia, não deixando-me terminar de falar – E terá sua varinha quebrada, não podendo, sob hipótese nenhuma, voltar a usar magia.

O que?! Ele nem me deixou falar!

- Mas eu só usei magia por causa dos Dementadores! – falei.

Fudge riu – Dementadores, Sr. Potter? Caso o senhor não saiba, os Dementadores são responsabilidade do Ministério da Magia e são controlados por nós. Pelo o que eu sei não houve nenhum dementador em Little Whitning. – tornou a rir, e o júri também riu.

As portas se abriram – Advogado de defesa Alvo Percival Wulfric Brian Dumbledore.

- O senhor está atrasado! – Fudge disse mais nervosamente.

- Pois é, eu chegue, por sorte a minha, meia hora antes da audiência e apenas a cinco minutos atrás recebi uma coruja dizendo que a audiência teria sido adiada e seu local alterado.

Fudge pigarreou – Bom, não há mais nada a fazer aqui, Alvo, o réu foi considerado culpado depois de concordar com suas ações.

- Sim, mas vale lembrar que existe uma lei onde bruxos menores de idade podem usar magia fora da escola, e na frente de um trouxa, quando estiver se autodefendendo. O feitiço usado foi Expectro Patrono, usado para defesa contra Dementadores. – Dumbledore dizia tudo isso bem calmo e sereno. Como se falasse sobre o tempo.

- Desculpe a interrupção – uma vozinha fina e tremula disse atrás do Fudge, uma mulher com uma capa vermelha, mas por baixo da mesma dava para ver a roupa toda rosa, bem gordinha com cara de sapo falou – Mas como o Ministro disse, os Dementadores são responsabilidades do Ministério, não há como eles terem saído de nossas linhas para ir atrás deste garoto. – riu.

- Entendo que os Dementadores estão sobre as supervisões do Ministério, mas dois de seus Dementadores saíram naquela noite – Dumbledore continuou calmo.

- Entendi errado, ou o senhor está culpando o Ministério? – ela voltou a dizer.

- Só estou constando os fatos – Dumbledore disse – Havia testemunhas, se me permitirem... – indicou para a porta – Sra. Figg, pode entrar, por favor?

Sra. Figg?! O que ela fazia por aqui?

Ela entrou timidamente na sala e uma cadeira surgiu para ela.

Fudge ajeitou-se em sua cadeira – Nos diga, como eles eram?

- Bom, havia um bem gordinho e um magrinho... – ela começou tremula.

- Não estou falando dos garotos! Estou falando dos Dementadores! – Fudge a cortou irritado.

- Bom, eles eram alto e usavam uma capa que deixava apenas a boca para fora – estremeceu – Voavam e... quando cheguei perto, senti como se nunca mais fosse ser feliz novamente, como se toda a alegria do lugar houvesse sumido.

- Mas a senhora é uma trouxa, não pode ver os Dementadores – uma mulher loira disse.

- Não eu sou... um aborto – Sra. Figg disse baixo.

- Então realmente havia os Dementadores? – a loira insistiu.

- Sim, sim. Eu mesmo os vi. Vi o Sr. Potter usar o feitiço para tirar o Dementador de cima dele e de seu primo.

A sala ficou um tempo em silencio.

- Há mais uma testemunha, se me permitir – Dumbledore disse e a porta se abriu.

O choque percorreu todo o meu corpo. O que Midnight estava fazendo aqui? Ela era um lâncatropo, mas eu não sabia que ela falava! Então logo atrás dela estava Anabelle.

Midnight estava em forma de tigre e olhava ameaçadoramente para todos do tribunal.

- Ora! Como ousa trazer esta fera para cá?! – a mulher gordinha disse com sua voz fina – Esta fera que esta provocando a infestação!

- Midnight – Dumbledore disse gentilmente, olhou calorosamente para Anabelle – É a lâncatropo de Anabelle Bodini. Midnight ajudou Harry Potter, espantando-os do túnel, quando o feitiço não funcionou por tempo que era preciso.

- Isso é verdade? – A júri loira disse olhando para Anabelle, que estava com as costas eretas e o queixo um pouco para cima, ela fazia isso quando estava em defesa, esperando que a atacassem com palavras.

- Sim. – disse em alto e bom som, sua voz não falhou nenhuma vez – Dumbledore pediu que Midnight ajudasse Harry, na noite em que os Dementadores o atacaram, Midnight não queria, mas eu a convenci a ir.

- Em que nível vocês se encontram? – Fudge perguntou vermelho de raiva e com um pouco de medo na voz.

- Nivel 4. – a sala inteira arfou.

- Portanto, vejo que esta audiência não tem um fundo. O Sr. Harry Potter estava apenas se autodefendendo – Dumbledore concluiu – E como já diz a lei, bruxos menores pode usar magia na frente de um trouxa e fora da escola para se defender.

- As leis podem ser mudadas – Fudge estava mais vermelho. – Quem quer que o réu seja considerado culpado, levante a mão – ele mesmo levantou e a mulher gordinha atrás dele também levantou, assim como uns e outros. Engoli em seco. – Os que querem a absolvição do réu, levantem a mão. – uma grande parte levantou a mão e eu respirei aliviado. Fudge respirou fundo – Portanto, o réu foi considerado absolvido – bateu o martelinho na mesa.

Dumbledore saiu sem nem ao menos me olhar, por mais que eu o chamasse e Anabelle saiu logo atrás dele, com Midnight.


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Notas finais do capítulo

Uh, tenso hein, corrupção a solta no Ministério, rs. Não deixem de comentar.