Ártemis caminhava furiosamente pelos corredores.
“Aquele...Idiota!” pensou.
Ela voltou ao mundo quando esbarrou em alguém.
A menina massageava o joelho dolorido,e a olhava.
–Olhe por onde anda,sua...– ela gritou,e então fez uma pausa - Ártemis?
Então ela lembrou quem era.
Palas.
Devia ter acontecido a mesma coisa com ela e Poseidon,já que ela caminhava com tanta raiva quanto esta.
–Ah,Ártemis –ela disse sonolenta,porém ainda com um ar raivoso em seu tom de voz – o que Apolo fez desta vez?
Ártemis a encarou,como se fosse dizer “Eu vou morrer amanhã”.
–Apolo fez duas das minhas caçadoras quebrarem o juramento – disse finalmente,quase chorando – e você?
–Poseidon se aproveitou do “joguinho” idiota que Afrodite bolou para nós...ai,se eu pego essa perua!
O corredor cujo haviam se esbarrado era bem perto do jardim,as flores coloridas e as borboletas não combinavam o que ambas sentiam.Estavam com vontade de crucificar os dois deuses aproveitadores mas,infelizmente,isso de nada adiantaria,se eles não poderiam morrer.
As duas se encaravam,esperando a resposta da outra.
Ártemis massageava o tornozelo dolorido da queda,enquanto a amiga a observava.
–Esses dois merecem uma lição,mas não podemos mata-los,e se jogarmos eles no Tártaro seremos a ruína dos mortais – reclamou Ártemis.
–Eu sei de uma coisa que podemos fazer – Athena sorriu maliciosamente para a amiga – nós vamos nos vingar,e atacaremos no lugar onde mais dói.