Percy Jackson E O Mundo Na Escuridão. escrita por Chiclete


Capítulo 7
Lyssa da um show.


Notas iniciais do capítulo

Galera esse cap. ta meio curto :( é por causa das comemorações e tal, mas eu prometo que eu escrevi mais.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/181614/chapter/7

Aonde vocês foram?! Que lindo, os próprios líderes da missão a abandonam! -berrou Lyssa quase caindo de seu pégaso quando nós aparecemos na vista deles.

–Fale baixo, os mortais vão achar que está trovoando! -disse Annabeth enquanto ela passava de volta para seu cavalo.

–Mas ela tem razão, vocês sumiram por 50 minutos! Já estamos em cima de Manhattan! -implicou Pollux que agora já estava acordado.

–Nós é...er...só fomos.. -tentei arranjar uma desculpa.

Eu não poderia simplesmente falar: “Ah Lyssa relaxe, nós abandonamos a missão para nadarmos em um lago e nos beijarmos um pouco”.

–Fomos explorar o local. É. -completou Annabeth.

Houve uma pausa, e eles provavelmente estavam pensando se isso era uma grande piada ou não. Sinceramente essa foi a pior desculpa de Annabeth.

E então Lyssa fez um comentário nem um pouco constrangedor:

–Bom só deixe eu ir avisando que eu não vou ser a madrinha do bebê.

Houve um silêncio para que todos intendessem o que ela queria dizer.

Pollux riu tão alto que ele teve que se segurar para não cair.

Eu nunca tinha ouvido a risada dele mas de certa forma era aquelas risadas que acabam sendo mais engraçadas que as próprias piadas. Era uma risada rouca e bem alta.

Lyssa tinha um sorriso maroto estampado no rosto por ver que ela conseguiu nos envergonhar.

O que?! Nós temos 15 anos, nós não... Nós... -Annabeth estava muito vermelha, e eu não duvido que eu estivesse muito melhor.

Forcei uma risada meio estranha.

–É, parece que temos dois safadinhos no grupo. -e antes que nós pudéssemos contrariar de novo, ela continuou:

–Hora de pousar. -e mergulhou no ar com seu pégaso em um ângulo de quase noventa graus, sem avisar.

A seguimos, com Pollux gritando em desespero para parar o cavalo.

Jurei que pude ouvir Lyssa rindo das suas próprias piadas. Graças aos Deuses não era aquela risada de bruxa.


~~~~

Os cavalos pousaram em um beco sem saída para que mesmo os mortais sendo manipulados pela névoa não desconfiassem.

Quase batemos na parede.

Pollux não conseguia emitir nenhum som, ele estava totalmente pálido e com a boca ligeiramente aberta como se ele tivesse visto um fantasma. Ah, e estava agarrando o pescoço do pégaso tão forte que eu pude ouvir vários xingamentos cavalescos na minha mente.

Então é isso ai BlackJack, obrigada pela viajem, você arrasa.

Conte sempre comigo chefinho, principalmente quando você precisar... Você sabe, de um cupido.

Sorte que só eu ouvia os cavalos.

Hum... Claro BlackJack. Volte para o acampamento e se cuida viu”

Passei a mão na crina dele e dei um pouco do meu salgadinho. Ele quase engoliu minha mão junto, e então, abriu as asas a caminho do acampamento.

–Então é isso, vamos para o inferno.

Disse Lyssa num tom quase feliz caminhando para o Central Park.

Não sei porque mas ela tinha a mania de ir na frente.

O Central Park estava ligeiramente vazio, não sei se era por causa da escuridão, ou por causa da neve, mas era melhor assim.

Nos encaminhamos até a pedra, e ficamos a encarando.

–Então... Lyssa?

–Ah... Certo.

Ela pigarreou, e então uma coisa muito chorante aconteceu. Confesso que talvez tenha sido mais chocante que os berros no meu sonho.

Ela começou a cantar. Cantar.

Era uma canção que eu conhecia, o nome dela era “Hallelujah”. E a voz de Lyssa era de uma Deusa.

Annabeth me beliscou no pulso, e cochichou no meu ouvido:

–Apolo. -com um tom de preocupação.

Ela tinha razão. Agora eu tinha certeza também: Lyssa era filha de Apolo.

Apolo, Deus da música, da medicina, e principalmente, do Sol. Tudo fazia sentido: a voz dela, a doença que ela causou no monstro...

O único Deus que ela não podia ser filha. Nossa linda sorte estava cooperando.

Nós ficamos ouvindo ela, meio encantados, meio chocados, até a canção acabar. As poucas pessoas que haviam no parque estavam prestando atenção assim como nós.

As pedras se moveram para o lado, e lá estava a entrada para o submundo.

Ainda a olhávamos boquiabertos:

–O que é? -perguntou ela- Nunca ouviram ninguém cantar?

E entrou na caverna para o submundo sem olhar pra trás.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Deixe uma review, e se não tiver uma conta no Nyah, entre nesse site www.arquivosdosemideus.tumblr.com/ask e deixe uma menssagem :) fará a autora muito feliz