Doce Assassino escrita por Alenya


Capítulo 4
Encarando a Realidade


Notas iniciais do capítulo

'Mais um dia, mais um capítulo' 'Só tenho a agradecer. Essa fiction está repercutindo bastante e as reviews são cada vez mais motivadoras, um agradecimento especial a todos' 'Gostaria de comentar um pouco sobre a mudança de personalidade deles, relendo a fic notei que ficou meio rápido demais, mas era pra ser tipo um efeito Fairy Tail, a vocês sabem como é né aquele negócio de: Nós somos da Fairy Tail e blá blá blá (eu devia ter elaborado melhor, mas fazer o que)'



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Capítulo 3

Encarando a Realidade


Sentia a claridade incomodar seu rosto e tentar se virar fora em vão, já que sentia-se presa e imobilizada. Abriu os olhos lentamente para que se acostumasse com a luz que adentrava pela janela posicionada ao lado da cama. Um calor imenso tomava conta de si e notou fortes braços em volta de si.

– Na...Natsu - sentiu-se corar.

– Hum? Lucy - sentou na cama passando as costas da mão nos olhos, despreocupado e ainda sonolento - Há algo errado?

– N-Não - sentou de costas pra ele escodendo a face ruborizada.

Escutaram leves batidas na porta e ele bocejou um 'entra' entediado, logo depois revelando Gray com uma calça jeans e sem camisa.

– Tava demorando - Natsu espremeu os olhos - Quê que cê qué?

– O mestre mandou te chamar, agora.

– Sabe por que? - arqueou uma sombrancelha.

– Missão provavelmente.

– Estou indo.

– Não demore - saindo.

Encarou ela - Você vai ficar bem?

– Hhum. Desde quando se importa senhor assassino de donzelas?

– Estamos em trégua. Não seja estranha - fez uma careta - Você não fala coisa com coisa - pegou uma camiseta com o símbolo da Fairy Tail e uma bermuda vermelha - Se precisar de alguma coisa peça à Mirajane ou Lisanna - entrou no banheiro e depois de alguns segundos saiu já trocado - E tente não se meter em confusão, combinado?

– Combinado - ela piscou.

– Saia pra dar uma volta, vai gostar do pessoal daqui - abrindo a porta - E não fique muito perto do Gray - saiu fechando a porta.

Ela suspirou. Lenvantou e se encaminhou para a pequena porta de madeira, abrindo-a. Deu uma longa olhada no espelho. Sentia-se diferente. Não sabia o porquê. Mas estava feliz com isso. Sempre sentira uma agonia no peito, mas agora era como se toda a dor que passara tivesse sumido sem nem deixar vestígios. Ainda assim tinha que manter-se lúcida e lembrar-se sempre que quando chegasse a hora tudo aquilo ia acabar.

[...]


– Velhote? - adentrou o local.

– Natsu, veio mais rápido do que eu imaginava - Levou uma caneca de vidro à boca, tomando uma enorme golada no vinho que continha no recipiente - Onde ela está?

– A deixei no quarto - escorou-se na mesa ao lado dele.

– Eu sei quem ela é - olhou de canto pra ele - Por que não conseguiu matá-la?

– Ela não almeja nada na vida - olhou pra cima, em um ponto qualquer do teto do local - Isso é muito triste.

– E o que você pretende? Não vai demorar até que Luxus descubra.

– Eu sei - suspirou - O que acha que eu devo fazer? Fiz um acordo com ela - olhou fundo nos olhos do mestre que terminava de beber o líquido roxo que mantinha-se no copo.

– Aproveite que ela está distraída e conclua a missão - viu ele bagunçar os cabelos róseos e depois colocar as mãos nos bolsos e olhar pra baixo.

– Não fique assim - pousou a mão no topo da cabeça dele - Uma hora ou outra vai ter que fazer isso.

– Ainda assim. Eu fiz uma promessa pra ela. Nunca quebrei uma promessa - pousou a mão no símbolo da guilda de assassinos em sua camiseta - Foi uma das primeiras coisas que aprendi aqui, velhote.

O mestre pressionou os olhos e suspirou pesadamente.

– Não haja como uma criança Natsu. Você é um assassino. Um dos melhores, não é hora de ter uma crise de consciência - se levantou - Isso não é mais de sua escolha, é uma ordem direta, não daquele lixo do meu neto, mas sim do seu mestre. E não cumpri-la será um grande problema pra você. Já tolerei muitos de seus caprichos, mas isso não será perdoado. Estamos entendidos?

– Sim - ele encarou o mestre mais uma vez - Se eu não conseguir matá-la, me executarei - caminhou até a porta e girou a maçaneta - Adeus velhote.

Saiu pela porta logo em seguida escutando as palavras do que permanecera lá dentro - Até logo Natsu.


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Notas finais do capítulo

'Confesso que tinha um pedacinho bem interessante a mais nesse capítulo, mas ele tem potencial pra ficar melhor do que estava ali, então transformarei as doze linhas que tinha escrito em um capítulo inteiro' 'Sei que ficou pequeno, vou tentar escrever o quarto maior, ok?'