Kiss The Rain escrita por Jujuvia


Capítulo 9
Um bom Natal (pt. 2)


Notas iniciais do capítulo

Ahh, esse capítulo ficou um tanto curtinho, mas explica algumas coisas sobre o Bill....
E o que será que tá acontecendo com o Gustav ein?? ...



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Lá fora era possível ouvir o som do vento uivando por entre as poucas folhas das árvores que insistiam em ficarem presas nos galhos.

O carro de Tom já estava totalmente coberto com uma leve camada de neve, aquele cheiro de biscoitos tomou conta do quarto enquanto uma risada surgia do corredor.

Mas Madeleyne não tirava os olhos da janela, observando cada floco de neve pousar em algum lugar.

– Madeleyne, quer biscoitos? – A voz de Gustav se fez presente no quarto fazendo com que Madeleyne finalmente acordasse daquele transe.

– O que houve? É por causa de Josefine? – Gustav colocou a bandeja sobre a cama e abraçou a jovem, que surpresa não conseguiu pronunciar uma palavra que fosse.

– Está tudo bem Gustav. – Madaleyne se soltou do apertado e confortável abraço de Gustav, sorrindo para o loiro à sua frente.

– Desculpe, é que parece tão triste, não deveria ficar assim. – Gustav e Madeleyne sentaram-se na beirada da cama, aproveitando os biscoitos e conversando.


XXX


– Acha que ele está gostando dela? – Perguntou Tom ao irmão que se arrumava em frente ao espelho.

– O que? De quem está falando? – Sem virar-se para o irmão, Bill continuou a passar o fixador no cabelo, formando aquela enorme juba ao redor do rosto.

– O Gustav e a Madeleyne, não acha que ele está muito preocupado com ela? – Tom deixou aparecer uma ruga de dúvida em sua testa, enquanto checava os dreads.

– Ah, e se estiver? Qual o problema, sabe que no momento ele precisa de uma namorada, afinal agora que o Georg arranjou uma, ele anda um pouco sozinho. – Bill retocava o lápis de olho, enquanto Tom trocava a camiseta.

– Eu sei, mas não é só ele que precisa de uma namorada, não é Bill?! – Tom deixou claro seu desejo.

– Não me vem com essa, eu e a Ketlyn estamos bem. – Bill deu um sorriso sem graça, e olhou fixamente para o irmão.

– Sim, você sozinho e ela com aquele russo que fede à peixe. – Tom debochou do irmão, que apenas lhe deu um leve soco no ombro.

– Deixa como está, eu vou encontrar uma namorada, quando chegar a hora. – Bill dava um nó no cadarço do tênis enquanto Tom apenas o encarava, já totalmente sem paciência, cansado de ouvir sempre a mesma frase, por que seu gêmeo insistia em mentir-lhe descaradamente, dizendo que tudo estava bem, quando ele era o único naquela casa que ouvia as lamentações e soluços de choro do mais novo à noite.

– Por que não se aproxima da Madeleyne? – Tom ficou de frente para o irmão, enquanto acendia um cigarro.

– Se você acaba de dizer que Gustav está gostando dela, por que eu iria ficar no caminho dele? Sabe que não sou de fazer isso. – Bill levantou-se e tirando um cigarro do bolso, escorou-se na pia, pegando o cigarro do irmão emprestado, para acender o seu.

– Não, eu digo ela tem amigas, aquelas bailarinas, a Tal Kirsten era bem bonita, gostei dos lábios dela, bem carnudos, você viu? – Tom mordeu o lábio inferior, lembrando da bailarina.

– Sim, era bem bonita, mas eu não estou procurando por um relacionamento nesse momento, Tom deixe como está, por favor uma vez na vida, deixa que eu cuido de mim. – Bill desviou o olhar, evitando encarar o irmão novamente.

– Tudo bem Bill, então deixa assim mas escute, se mais uma vez eu acordar no meio da noite, por que você quer conversar sobre o quanto sente falta da Ketlyn, eu juro que vou arrancar seus pulmões! – Tom deu uma última tragada no cigarro e saiu do banheiro, nervoso e chateado com a atitude do mais novo.

Bill respirou fundo, pensando no que Tom havia dito, mas o que ele podia fazer, não mandava em seu coração, não podia simplesmente pedir-lhe que parasse de sofrer tanto por alguém que o machucava.


XXX


– Simone, esse ano se superou, a comida estava maravilhosa. – Georg deu um estalado beijo na bochecha de Simone e ajudou Tom a recolher os pratos sujos da mesa.

– Madeleyne, no que trabalha meu anjo? – Perguntou Simone, entregando seu prato para Tom. Madeleyne tomou um último gole de vinho e respondeu à pergunta.

– Sou bailarina, pianista e pintora. – Simone sorriu ao ouvir a última profissão da jovem.

– Isso é muito legal, sou desenhista. – Simone levantou-se da mesa e foi até uma porta que havia no corredor, trazendo de lá uma tela de pintura.

– Veja, esse quadro, o que acha? – Madeleyne corou ao ver o desenho estampado na tela.

– É o ... – Madeleyne engoliu a saliva e ficou totalmente sem reação ao olhar mais atentamente para o quadro.

– Sim, era uma foto, mas eu retratei na forma de pintura. – Madeleyne observou a pintura, cada detalhe, cada tom de cor usado, cada traço, cada curva.

– Mãe! – Bill tirou o casaco e o colocou por sobre a tela, cobrindo o desenho feito ali, totalmente corado e sem jeito.

Tom ria da cena, por que sabia exatamente qual era o quadro...


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Notas finais do capítulo

Rá, vou deixá-los na curiosidade por enquanto O.
Me digam aii nos reviews, o que acham que a Simone pintou no quadro ein?
Ah se eu demorar pra postar, saibam que a culpa é todinha da Lindsey, não sabem quem é ela??
Então confiram aqui >> https://www.fanfiction.com.br/historia/173582/Uma_Vida_Como_Qualquer_Outra...
Prometo que irão gostar :)



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