Kiss The Rain escrita por Jujuvia


Capítulo 7
Novos amigos


Notas iniciais do capítulo

Atendendo à alguns pedidos, eu fui boazinha com a Madê...
Ficou fofinho esse capítulo, meio afofa e esmaga.
(coisa da Nanda...)



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Todos já haviam ido embora, estavam apenas Adrian e Madeleyne, sentados perto da árvore de Natal do estúdio de balé.

Adrian preparava uma xícara de chá para a jovem, que olhava pela janela, vendo os pequenos flocos de neve cairem em uma linda dança com o vento.

- Adrian, com quem vai passar o Natal? – Perguntou Madeleyne, encolhendo-se dentro de seu casaco.

- Com minha mãe, ela está em Hamburgo, vou pegar o trem daqui a pouco, e você? – Adrien entregou uma xícara para Madeleyne, com chá de maçã e camomila.

- Obrigado. – Madeleyne, pegou a xícara e soprou um pouco.

- Eu ia passar o Natal com a Josefine, mas agora talvez eu vá para a casa da Kirsten, ela me convidou, a família dela é legal, eles tem um cão, eu gosto de cães, mas nunca tive um. – Madeleyne recordava sua infância, enquanto algumas lágrimas escorriam por seu rosto.

[ Anos atrás]

- Mãe, nesse Natal eu quero um cachorrinho, e também uma boneca. – Dizia a pequena garotinha, enquanto sua mãe prendia os delicados fios dourados de seu cabelo.

- Sim, e que cachorrinho gostaria de ganhar? – Perguntou Helen, beijando o topo da testa da pequena.

- Gosto de cães peludinhos, aqueles assim, parecem um leão, mãe, eu posso ter um leão? – A inocente pergunta da menor fez Helen sorrir, talvez o último sorriso que teria em sua vida.

- Claro, um dia você irá encontrar um leão, mas ele é que irá cuidar de você. – Madeleyne deixa aparecer uma ruga de dúvida em seu rosto, não entendo a história do leão.

- Quando conheci seu pai, ele usava uma fantasia de leão, era um festival japonês, muitas cores, balões, música, luzes, as crianças corriam por toda parte, soltando balões de ar quente. – Os olhinhos de Madeleyne brilhavam a medida que sua mãe lhe contava como conhecera seu pai.

- Mãe, eu quero um cachorrinho, e o nome dele vai ser Snopy, não, vai ser Spot, melhor! Será Scooty! – A pequena pulou da cama e foi até a árvore de natal, onde pegou sua carta ao papai Noel, e lá em baixo fez o desenho de um leão.

- Viu, eu pedi um leão também, que legal eu vou ter um leão!

...

- Madeleyne? – Adrian sacudia a garota, que assustada voltou à si.

- Eu dormi? – Perguntou Madeleyne, olhando em volta.

- Sim, estava sorrindo, sonhou com alguém em especial? – Perguntou Adrian, segurando a mão da garota.

- Sim, com a bailarina mais linda e graciosa de todas, Helen. – Madeleyne deixou cair algumas lágrimas de felicidade, há tanto tempo que não sonhava com sua mãe, aquele havia sido o Natal que marcou sua vida para sempre, tanto na tristeza quanto na alegria.

- Adrian. – Gustav entrou na sala de conforto das bailarinas.

- Olá Gustav, quanto tempo, Madeleyne, deixe-me apresentá-lo, este é Gustav, foi bailarino aqui na escola quando era mais novo. – Gustav sorriu para a jovem que rapidamente secou as lágrimas e o cumprimentou com um sorriso lindo.

- Hey, Madeleyne, eu fiquei sabendo o que aconteceu com sua avó, então fui com algumas bailarinas até o hospital, Josefine está bem, só está descansando, e uma enfermeira me entregou um recado dela.

- É sério? – Madeleyne levantou-se da poltrona e abraçou Gustav, fazendo-o corar um pouco.

- Ela disse que você deve ir para a casa de algum amigo, e passar um ótimo Natal, que logo ela voltará para casa. – Madeleyne sorri mais ainda, contente pela notícia, Josefine sempre foi uma grande mulher, e essa era mais uma prova disso.

- Então, vou ligar para a Kirsten, já volto. – Madeleyne foi até o telefone, mas as linhas estavam mudas, devido à neve forte que caia lá fora.

- Hum, pelo jeito vou ter que voltar para casa. – Madeleyne ajeitou o casaco enquanto olhava fixamente para a rua lá fora, totalmente sem vida, se não fosse por um carro estacionado, Madeleyne podia ver apenas as silhuetas das pessoas dentro dele.

- Se quiser, pode vir passar o Natal comigo e com alguns amigos, vamos para Leipzig, não é muito longe daqui, vamos para a casa dos gêmeos, a mãe deles nos convidaram. – Gustav sorriu para Madeleyne, ela pensou um pouco e disse.

- Mas, eu não os conheço, não quero incomodar. – Madeleyne pegou sua bolsa e verificou se estava tudo lá dentro.

- Não se preocupe, foi ideia do próprio Tom, por favor venha conosco. – Gustav esfregou as mãos por causa do frio e olhou para o carro, onde estavam Bill, Tom e Georg.

- Tudo bem então. – Madeleyne concordou.

Os dois se despediram de Adrian, que correu para chegar a tempo na estação de trem, enquanto Madeleyne e Gustav desligavam as luzes do teatro.

- Então Madeleyne, quantos anos tem? – Perguntou Gustav, fechando a porta que ficava nos fundos do teatro.

- 17, e você? Madeleyne e Gustav caminhavam até o carro.

- Tenho 20. – Gustav abriu a porta do carro, e apresentou Madeleyne à todos, mas faltava um.

- Cadê o Bill? – Perguntou Gustav.

- Ele foi fazer alguma coisa, acho que foi pegar mais cigarros. – Tom respondeu, enquanto ligava o rádio do carro.

- Oi Pessoal, voltei. – Bill entrou e sentou-se no banco ao lado de Tom.

- Agora eu posso dirigir? – Perguntou Tom, olhando cinicamente para Bill.

- Eu só fui pegar algumas coisas, olha achei doces, adoro isso, hey, tem um ser a mais aqui, olá. – Bill sorriu e estendeu a mão para Madeleyne.

- Oi. – Madeleyne apertou a mão de Bill e sorriu.

Durante a viagem todos conversavam, riam, e até cantavam, isso fez Madeleyne lembrar dos natais em família, os poucos que passou ao lado de sua mãe, mas ainda era muito nova para lembrar.

Agora ela estava indo para a casa dos gêmeos Kaulitz, dois irmãos, um mais divertido que o outro, como deveria ser a família deles? Era o que Madeleyne tanto se perguntava. 


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Notas finais do capítulo

Oi leitores com super poderes, sim vocês que conseguem ser invisíveis...
Que tala alguns reviews?



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