Kiss The Rain escrita por Jujuvia


Capítulo 23
Uma nova mudança


Notas iniciais do capítulo

Último capítulo da primeira temporada [2008]
Agora iremos para 2010
Este capítulo ficou um pouco chato e totalmente sem nada de interessante, mas é que precisava explicar o motivo pelo qual Madeleyne e Josefine se mudaram para a França.
Boa leitura :)



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– Bill, tenho boas notícias! – Gritou Tom, adentrando a sala do apartamento e pulando sobre o sofá, onde estavam Bill e Georg.

– O que foi? Não me diga que encontrou a Jessica Alba. – Disse Georg, em meio a risadas sarcasticas.

– CALA A BOCA GEORG! – Tom puxou as lisas madeixas do maior e levantou-se do sofá.

– Encontrei a Madeleyne, ela me disse que não escreveu aquela carta! – Tom correu até a cozinha, abriu a geladeira rapidamente e retirou uma caixa com latas de cerveja e energéticos.

– Então é hora de um teagá party? – Georg pulou do sofá e rapidamente se pôs a ajudar Tom a carregar a pesada caixa.

– Ya! Vem Gustav, sei que não gosta de beber, mas se junte à nós! – Gritou Tom, subindo rapidamente as escadas e abrindo a primeira porta que encontrou pela frente.

– Por mim tudo bem... Você vem, Bill? – Perguntou Gustav, enquanto caminhava calmamente até a cozinha e procurava por alguns pacotes de salgados.

– Nein.. pra mim uma teagá party é pra comemorar premiações, prefiro mandar uma carta pra Madeleyne. – Disse Bill, subindo as escadas e trancando-se em seu quarto.

“PAREM DE SE ENGANAR! NÃO QUEREM ACREDITAR NISSO, POR QUE OS DOIS ESTÃO CAÍDOS DE AMORES POR ELA! PAREM DE SER TÃO IDIOTAS!” – Gustav lembrou-se da frase dita por Tom há cinco meses atrás, uma sensação de dúvida percorreu seu ser por inteiro.

“Bill... será que... Nein!” – Gustav balançou a cabeça, colocou os salgados em um prato e foi para o quarto onde Tom e Georg já aproveitavam suas cervejas e energéticos.


Madeleyne, acabo de receber uma notícia ótima do Tom.Fico feliz em saber que você não escreveu aquela carta, me sinto um idiota por ter duvidado de você em algum momento, perdoe-me por isto.Gostaria de lhe contar uma coisa, que apenas os teagá estão sabendo por enquanto, pode guardar segredo? Espero que sim...

Estou em um relacionamento, já faz dois meses..Conheci uma garota na Alemanha, no momento estamos na Rússia, então sinto falta dela...Bem, era isso mesmo.. Queria dizer que estou feliz por você ser nossa amiga.

Em breve iremos para Londres, assim poderemos nos ver novamente.

Estamos com saudades...

Bill Kaulitz

***


– Josefine, eu continuo confusa... Tom me falou sobre um carta que eu enviei para eles, mas ela é totalmente diferente da que escrevi. – Disse Madeleyne, sentando-se na beirada da cama e observando a presilha que acabara de encontrar.

– Madeleyne, já lhe disse que eles são sinônimo de problemas, tome cuidado... Ainda mais por que eles estão na Rússia, perto de você.

– Tudo bem, tomarei cuidado.. Vou dormir agora, estou cansada da viagem. – Antes que Josefine dissesse algo, Madeleyne desligou o celular e jogou-se para trás, deitando-se esticadamente na macia cama do hotel.

Um problema? Não me parece...” – Adormeceu ali mesmo, com as roupas desconfortáveis e grossas.

Sonhou com tudo quanto podia, estava feliz, era seu aniversário de dezoito anos...Nada poderia ser melhor do que atingir a maioridade.

***

– Josefine, seu tempo vai acabar, já me conseguiu o garoto afeminado? – Disse o medonho ser, arranhando a lisa superfície do piano ao lado da janela.

– Ainda não, mas acalme-se... Lhe entregarei ele logo. - Josefine sorriu cinicamente enquanto preenchia generosamente uma taça de vinho seco.

– Esta bebida é fascinante, aproveite-a bem.. Não temos coisas assim no inferno, vai gostar de lá.. O ser sorveu um grande gole da bebida rubra e olhou divertidamente para a mulher pálida que apertava os punhos sobre a mesa.

–... Tenho um canto reservado com o seu nome, almas como a sua só poderão ir para o inferno, parece grosseria de minha parte mas entenda que meu irmão tem andado solitário, essa coisa de ser o “deus” do inferno é muito entediante. – O ser engoliu a bebida que restava na taça e levantou-se, seguiu até a lareira e começou a brincar com a lenha que ardia em fogo.

– Seu sarcasmo seria capaz de tirar até Deus do sério, sabia? – Josefine riu, servindo uma xícara de chá e observando distraída as chamas estalando na lareira.

– Se já me acha irritante, deveria conhecer o Luci... Sabe, ele é tão chato que conseguiu ser expulso do céu, aliás meu irmão perguntou quanto tempo irá demorar para poder finalmente tocar na sua “querida” neta, os seios fartos dela agradam e muito os olhos dele. – O ser riu divertido, passando a língua por cima dos lábios e olhando luxuriosamente para algumas fotos de Madeleyne.

– Covardia da parte de vocês, ela acaba de completar dezoito anos, deveriam esperar um pouco mais... E até por que você não gostaria de manchar sua reputação, enfrentando alguém de nível tão baixo quanto ela. Deixe-me treiná-la, se não perderá toda a graça. – Josefine levantou-se e caminhou lentamente até o medonho ser.

– Josefine, deveria ter feito este pacto quando era mais jovem, uma jovem tão bonita... Transformada em uma velha cínica, tão fraca e falsa.

– Olhe quam fala, o caçula do capeta...

– NÃO ME CHAME ASSIM! Sorte sua ainda precisarmos de você mas basta tornar-se inútil e eu não hesitarei em mandá-la para o quinto dos infernos! – O ser esvaeceu-se diante da lareira, deixando apenas seu cheiro podre de sangue seco.Josefine sorriu para si mesma enquanto limpava a sala e os rastros de lama deixados pelo ser.

– Manson, que bagunça você deixa em minha casa...

***

O sol aparecia lentamente pelo horizonte, seus fracos raios atingiam em cheio o rosto da garota adormecida, que despertava vagarosamente, espreguiçando-se manhosa.

Levantou-se rapidamente e com a mesma rapidez arrumou-se e logo deixou o quarto de hotel.Passeou por toda Moscou, ou pelo menos pelos lugares que pôde.

Avistou uma praça no que parecia ser o centro de uma pequena cidade, sentou-se em um dos bancos e observou a movimentação.

Centenas de pessoas passeavam por ali, tão apressadas e grudadas em seus celulares, que mal prestavam atenção no lindo lugar à sua volta.

***


Bill’s POV

No outro lado da praça avistei uma garota de aparência conhecida, os olhos esverdeados, o cabelo ondulado e comprido, a pele clara e os lábios rosados. Poderia ser ela? Tom havia me dito que a encontrou mas e se não fosse Madeleyne? Havia cuidado tanto para não me reconhecerem, não podia simplesmente me aproximar de uma estranha dizendo ser Bill Kaulitz.

Continuei a caminhar lentamente, mas sem tirar os olhos da garota.Ouvi alguns sutís estrondos e logo senti os pingos gelados de chuva em meu rosto, por alguns segundos perdi a garota de vista e isso bastou para que ela sumisse completamente, de fato nunca saberia se ela era mesmo a Madeleyne ou não.

Droga! E se fosse? Que diferença faria, ela era apenas uma amiga, mas sinto-me tão estranho em relação à ela desde o dia em que dormi em sua casa.

[ Alguns dias depois - Londres ]


– Madeleyne, quantas saudades! – Disse Josefine, abraçando a jovem que acabara de sair do aeroporto.

– Jose, pensei que nos encontraríamos no Starbucks. – Madeleyne desvencilhou-se do apertado abraço e caminhou até o táxi mais próximo.

– Não me contive, queria te contar logo uma coisa. – Disse Josefine, segurando as mãos da garota.

– E o que é? – Perguntou a jovem, sorrindo empolgada enquanto sentava-se no banco do carona.

– Vamos nos mudar para a França, sabe como é... O clima de Londres tem me deixado tão fraca.. Peguei três gripes enquanto você estava na Rússia.

Madeleyne arregalou os olhos, não sabia o que dizer com tal notícia, não havia se passado nem um ano desde a mudança da Alemanha, agora que começava a se acostumar com Londres, Josefine queria se mudar?!

– Bem, é um pouco confuso, mas se é por causa de sua saúde, então tudo bem. – Madeleyne sorriu enquanto colocava o cinto de segurança.

– Perfeito, iremos semana que vem.

Precisamos nos mudar o mais rápido possível, não posso deixar que Madeleyne se aproxime daqueles garotos antes de estar treinada, por sorte aquela carta do Bill foi enviada para Londres e eu a li antes de chegar às mãos de Madeleyne, quando eles chegarem, já estaremos bem longe daqui.” – Pensou Josefine, olhando distraidamente pela janela do carro.

– Bônus :)

Cordão de Madeleyne.

Lembram-se de um cordão que ela usou no capítulo 21 [Almas gêmeas] ?

Ela o segurou com força e logo depois Helen apareceu para ela em um sonho e perguntou por que ela precisou de sua ajuda.

Vou lhes explicar melhor :)

Este cordão é um tipo de objeto sobrenatural, ele contém uma parte da alma de Helen, como sabem ela também era uma mediadora, assim como a Madeleyne.

Sempre que a Madê sente-se fraca ela recorre ao poder de sua mãe, segurando o cordão e chamando por ela.

Isso só acontece por causa das pedras que haviam no cordão, Turmalina e Quartzo Rosa, que são as pedras do signo da Madeleyne, que é Touro (ela faz aniversário comigo, 15 de Maio, problem?)

O cordão em si não tem poder algum sem as pedras, elas sumiram do cordão e adivinhem onde estão... Está mais do que óbvio XD

Toda vez que o cordão é usado, Helen reaparece de alguma forma, seja em sonhos ou espírito, por isso o tal ser (Manson) diz que sentiu a prensença de Helen e perguntou se Madeleyne havia usado o cordão.

Helen reaparecer é um grande problema para o Manson, mas vou ficar calada... O resto da explicação contém spoilers :)

Espero que tenham entendido agora XD

bye...


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Notas finais do capítulo

Vocês já tem uma ideia de quem seja o Manson? Pelo que vimos ele não é Lúcifer como alguns pensaram ...ele é o irmão do capeta... xp
Bem, como eu havia dito esse capitulo ficou sem graça, por isso adicionei uma explicação sobre o tal cordão da Madeleyne, muitos não entenderam o motivo pelo qual Madeleyne o carregava..
Beijos e até o próximo capítulo :*



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