Kiss The Rain escrita por Jujuvia


Capítulo 14
O amor de Gustav


Notas iniciais do capítulo

Meus leitores queridos.. Desculpem pela demora.. Mas eu estava totalmente sem inspiração, só eu e meu pc sabemos o quanto eu estava desesperada, me matando pra fazer um capítulo que prestasse... u.u
Boa leitura amores :*



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Gustav's POV

Ela havia acabado de acordar, se espreguiçava em baixo das grossas cobertas macias, bocejou como uma daquelas garotas lindas e tímidas de filmes antigos.

Sentou-se na cama enquanto esfregava os olhos, sentei-me na beirada da cama e retirei algumas mechas de cabelo que estavam em seu rosto, ela sorriu um pouco sem graça, deve ser essa coisa que toda mulher acha que sempre está horrível quando acorda mas a verdade é que assim, pelo menos na minha opinião, elas ficam mais lindas, estão puras, sem maquiagens, corretivos, bases, o cabelo está natural e sem todo aquele monte de cosméticos.

- Bom dia Madê. – Me inclinei um pouco, deixando um beijo em sua testa, Madeleyne fechou os olhos e riu um pouco.

- Bom dia Gust. – Com um confortável abraço ela retribuiu o beijo, passou a mão pelos meus cabelos e levantou da cama, foi até a janela e abriu as cortinas, sorrindo ao ver um dia com poucas nuvens, a neve derretendo e um sol gostoso de inverno, respirou fundo e foi até o banheiro, eu observava atento e curioso à cada detalhe.


Madeleyne era dona de um sorriso meigo, uma pele delicada, olhos hipnotizantes e únicos, tinha uma voz suave, jeito de uma adolescente tímida, fazia o tipo de garota romântica, vinda de um mundo totalmente diferente, onde as garotas não são como a Ketlyn , com certeza ela não se importava se o cabelo estava bagunçado, se a blusa combinava com os sapatos, ou se o namorado dela tem músculos grandes o suficiente para que outras garotas sintam aquela dor de cotovelo...

Ela era tão.. Madeleyne. Uma boneca delicada de porcelana francesa, uma garota um tanto pura e sem malícia.

- Gustav, por que me chamou de Madê? – Ela sentou-se ao meu lado, nem havia percebido quanto tempo já havia se passado mas ela já estava vestida, trajando um blusão justo de lã vermelho, uma calça jeans azulada, uma bota de cano médio e em uma das mãos segurava um sobretudo marrom claro.. O que me fez lembrar do mesmo tom de café com leite, ouvi meu estômago resmungar de fome, olhei envergonhado para Madeleyne, que sorriu e começou a fitar o chão, pensando em alguma coisa que eu gostaria tanto de descobrir o que era.

- Bem, eu gosto de colocar apelidos nos meus amigos... Isso se quiser ser minha amiga. – Abaixei a cabeça e me pus a olhar para o chão, senti o rosto esquentar enquanto tentava não olhar para o par de olhos que me observava.

- Claro que sim, se você não tivesse falado comigo lá no teatro, eu com certeza passaria o Natal sozinha, obrigado Gust. – Madeleyne apoiou a mão sobre meu joelho e depositou um beijo sobre minha bochecha, novamente ouvi meus estômago grunhir de fome, ri tímido da situação, Madeleyne levantou-se da cama e estendeu as mãos para mim, levantei também e fomos para fora do quarto.

***

No meio da noite anterior, vi Bill abrir a porta do quarto onde eu estava, levantei algum tempo depois e fui conversar com ele.

Bill me disse o que aconteceu com Madeleyne, sobre o pai dela, senti uma dor forte esmagar meu coração ao saber o quão frágil aquela garota é.

Voltei para o quarto e dormi um pouco, acordei perto das quatro da manhã, com algumas batidas quase ináudiveis na porta.

Quando a abri me deparei com aqueles olhos tão bonitos, Madeeyne disse que queria conversar, que não conseguia dormir.

Ficamos conversando durante o resto da madrugada, aos poucos ela foi cedendo ao sono, até que fechou os olhos e dormiu.

Eu já não tinha mais vontade de dormir, fiquei sentado em uma poltrona, pensando no conselho que ela havia me dado na lanchonete, estava nervoso, não conseguia achar as palavras certas para dizer à garota o quanto eu gostava dela.

Estava preocupado com Bill, ele sempre foi um bom amigo, é um rapaz gentil, nunca o vi tratar uma garota de forma ruim e por algum motivo a tal Ketlyn pensou que o russo fedido à peixe seria melhor do que o meu amigo.

Por isso havia me encantado tanto com Madeleyne, ela nem sabia quem éramos, não está sendo nossa amiga por causa de quinze minutos de fama mas sim por que ela é diferente, igual à... Jaqueline..

***

Tinha dezesseis anos quando a beijei pela primeira vez, ela e Bill eram melhores amigos e ela estava sempre andando com ele, até que um dia percebi que gostava dela, os delicados cabelos ruivos e tão macios, a pele tinha um cheiro de morangos e o sorriso era sempre tão sincero.

- Gustav, promete que sempre virá me visitar. – Ela disse, com os olhos molhados e tristes, eu não queria partir, mas a banda era importante para mim.

- Sempre, é uma promessa. – A beijei como se aquilo fosse um adeus eterno, eu queria poder levá-la comigo, se pudesse a levaria para onde quer que fosse, ela é única para mim.

- Eu te amo Gustav. – Afaguei os delicados fios ruivos e a abracei com força, afundei meu rosto em seu pescoço e a beijei.

- Eu que te amo mais. – Dei um beijo em seus lábios rosados, limpei suas lágrimas e sorri para ela. A última coisa que queria era ver minha pequena chorando.

Voltei para vê-la sempre que podia, a saudade era tanta que mal conseguia dormir sem sentir o aroma de morangos da pele macia da minha pequena Jaqueline...


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Notas finais do capítulo

Leitores do mal ein.. Xingaram a Jaqueline e no final viram que ela gosta do Gustav. Mas devem estar se perguntando.. Então por que ela falou que era futura noiva do Bill né? Calma que vocês logo irão descobrir! :)



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