Marcas da Paixão escrita por 04364422-8


Capítulo 4
Capítulo 4




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GS: Quer ajuda?

SS: Agora vou precisar de você. Sabe aquela marca no tênis da vítima?


GS: Analisei ontem...


SS: Você tem como saber de que fábrica saiu essa marca de cath chup?


GS: Tem certeza que vai ser necessário?


SS: Todo detalhe de cena de crime é necessário.


GS: Eu faço mais algumas comparações, mas pára de falar assim. Que o povo desconfia... – Diz Greg, testando a reação de Sara.

Sara percebe a indireta, mas finge que não tinha entendido, para não esquentar a cabeça com mais uma infantilidade do Greg.


GS: Não finge que não entendeu.


SS: Estou ocupada e você também deveria estar.


GS: Tudo bem. Já vou analisar isso... Mas primeira tenho que contar porque vim até a sala de evidências, que ultimamente tem virado sua casa...

Sara novamente ignora o comentário. Greg percebe que ela não iria falar nada... Sara Sidle sempre discreta.


GS: Já que vai ficar calada eu falo: o seu amado vai viajar para Filadélfia.


SS: fazer o que lá? – Pergunta Sara sem pensar.


GS: Então você sabe quem é? É como eu sempre digo...

Trabalhar várias horas processando evidências deixa as pessoas mais vulneráveis à verdade, mais até do que o beber todas...


SS: Greg, eu falei sem pensar.


GS: Claro. Foi uma coisinha chamada “subconsciente”.


SS: Por favor, Greg, confio em você. Não espalhe mentiras, por mim?


GS: Por você eu faço tudo! Mas, sério não iria espalhar a mentira.E sim a verdade; e você sabe bem disso...


SS: Você me tortura, mas é um grande amigo...


GS: Mereço um beijo?


SS: Se conseguir analisar isso te dou mais...

Greg lança um olhar malicioso.


SS: Te pago um lanche no Mac Donald.


GS: Ai Sara, você é má.


Sara não responde nada, apenas dá um sorriso, meio de lado.


Casa de Sara.


Sara chega a casa, coloca pega uma salada, vegetariana e devora...

 

Toma longo banho, cantando Beatles se enxuga.

 

Coloca um pijama vai à net, ver as novidades. Ler um livro... “Mundos em mundos” era um livro que tentava explicar preconceitos étnicos, sociais, raciais de um parâmetro, psicológico, como Hitler...

Sara adorava livros relativos a crimes.

Viajava nas estórias, ficava angustiada por saber se o criminoso, no final, pagaria por seu crime, ou mesmo a resolução, mas esse já era um livro de parâmetro psicológico, que também tem muito haver, com a questão criminal, afinal os piores criminosos sempre têm uma precedência negativa, no DNA.

Sara nunca acreditara em “gene do crime”, mas o seu trabalho sempre lhe ensinou que teorias são anuladas.

 

Só não conseguia esquecer a teoria popular de que “um grande amor não se esquece, sempre deixa marcas, as marcas da paixão”. Só que não sabia explicar como se deixou levar... Como não conseguia tirar da mente, as frases dele, principalmente quando eram direcionadas a ela...

De como o romantismo estranho dele a conquistava...

Sara recebe um e-mail de Greg...
“Sara, vem correndo para o laboratório”- Dizia Greg no e-mail.

Sara se arruma coloca a bolsa, e vôa até o laboratório.


WB: Mas já voltou? Pensei que tivesse acabado seu plantão.


SS: Eu pedi para o Greg, analisar uma amostra. E ele pediu para eu vir correndo.


WB: Quando terminar volte para casa e chame um amigo para jantar.


SS: Vou tentar fazer isso.

Warrick não acreditou muito, ela sempre dizia que tentava ter uma vida social, mas sempre vivia trancada naquele laboratório.

Bem que ela tentou com o Hank, mas não sabia por que o relacionamento dos dois não foi pra frente...


WB: De uma forma engraçada ela é bem parecida com o Grissom.


Sara ia andando pelos corredores, o turno era ao intermediário, mas Greg ficou de fazer umas horas extras, e analisar a procedência da evidência de tamanha importância, mas tão pequena pensou Sara de relance.

 

CSI é isso mesmo qualquer detalhe é valido.


GS: Apareceu.


SS: O que houve de tão importante, pra você me tirar dos livros?


GS: Não consegui identificar a amostra.


SS: Você me tira de casa para dizer que não conseguiu identificar?


GS: Um técnico comum desistiria, mas como eu sou muito bom no que faço...


SS: Anda Greg, pára de narcisismo!


GS: Identifiquei a amostra, como um cath chup único. Fui comparar com os de Vegas, E não achei marcas na cidade com esse tipo de material, mas como o super Greg nunca falha, eu fiz alguns contatos, e descobri que a fábrica fica na Filadélfia...


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