Marcas da Paixão escrita por 04364422-8
LR: Eu entendo que foi difícil pra você.
“Difícil? Depois desse escândalo ninguém mais quer me contratar. Acha que eu tive culpa de sangrar no trabalho?”
LR: Sabemos que não. Mas precisamos da sua ajuda.
“Eu não sei em como posso ser útil. Já disse que menti da primeira vez. Eu fiz turnos extras.”
SS: Sabe... Você disse “menti da primeira vez” mas antes você tinha tido que só estava confusa. Porque essa escolha de palavras?
Ela parecia desconfortável.
LR: Nós entendemos... Alguém muito poderoso vem... Intimida... É difícil fazer a coisa certa.
SS: Sabe o que eu acho? Você recebeu muito dinheiro pra isso. Por isso está tão tranqüila sobre não arrumar nenhum trabalho.
“Tranqüila? Tranqüila? Eu estou miserável!”
SS: Então porque mentiu... Se não foi por dinheiro?
“Eu não tenho dinheiro! Sai da minha casa!”
LR: Calma... Minha colega... Está um pouco nervosa.
“Por quê?”
LR: Porque uma grande injustiça vai acontecer se você não falar a verdade sobre os turnos que fez.
“Eu estou cansada disso. Porque todo mundo não me deixa em paz?”
SS: Senhora... O que quer dizer, com “Todo mundo”? Pelo o que eu sei dos relatórios. Você parou de ter visitas da polícia em semanas.
“Eu não vou testemunhar. Eu só quero ficar em paz.”
LR: Eu sei. Por isso estamos aqui. Não precisa ir na frente do juiz. Só diz pra nós duas.
“Tudo bem. Dois homens vieram aqui. Falando que o emprego do meu irmão, ele trabalha na polícia... Estava em risco. Que a única coisa que eu precisava dizer era que eu tinha trabalhado em turnos extras...”
LR: Muito bem. Obrigada pelo seu tempo.
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