Sara tocou a fita para o pai, o que realmente tinha arranjado tudo.

“Eu não tenho idéia do que essa moça está falando.”

“Como seu advogado eu recomendo que pare de falar. Bem, se é só isso... Meu cliente e eu temos que ir.”

Lilly sentou e falou calmamente

LR: Não temos provas que o senhor armou isso.

“Exatamente.”

LR: Mas com a exclusão dos 4 casos em questão. Surgiram novas evidências. Só queria apontar pro fato de que o seu filho tinha saído livre de 4 homicídios, mas com seu “apóio de pai” acabou ligando os pontos.

“Meu filho não matou aquelas pessoas!”

“Vamos embora.”

Disse o advogado com pressa.

LR: Tem certeza? Não tem, não é?

Sara estava observando Lilly. Meu deus como ela era boa.

“Meu filho pode ter problemas, mas ele não é um assassino.”

LR: Então talvez tenha sido o senhor.

“O que?!”

LR: Descobriu que a sua esposa estava tendo um romance com o homem que todos pensavam ser somente homossexual... Mas que na verdade era Bi.

“Olha como fala da minha falecida esposa!”

LR: Um cara que era uma mulherzinha ganhava de você. Deve ter sido frustrante.

“Isso é mentira!”

Sara percebeu em como ele estava dizendo o que passava na mente sem pensar... Isso era claro sinal de contar a verdade.

Estavam no caminho certo. Fazendo o pai se defender e talvez entregar o filho.

Grissom chegou perto dela. Colocando uma mão de leve nas costas.

O movimento não durou um milésimo de segundo, mas foi marcante.

GG: Colocaram o filho na outra sala, é uma questão de tempo até o FBI querer assumir o caso.

SS: Mas agora se eles tentarem de novo, vai aparecer na mídia... Por isso ele foi demitido.

GG: O pai?

SS: Só por causa de uma possibilidade de má reputação.

GG: Adoro política.

Disse Grissom sarcástico.

Sara sorriu voltando os olhos pra sala de interrogatório.