> Essa delegada era do tipo de mulher que mandava em vários homens. O sonho de Sara não era exatamente mandar em uma divisão. 

Ela somente queria dar algumas vezes
"A cartada final" nos casos. 

Afinal essa tarefa era quase sempre destinada a Grissom.

Sara anotou o número da divisão no celular. 
Ligou dois dias depois de ter lido a notícia. 

O tal curso não poderia ser dado ao vivo. 

Ficou feliz, pois assim não era obrigada a abandonar Vegas assim de uma hora para outra. 

A Própria delegada enviaria apostilas escritas por ela. Sara desconfiou do método. 

Mas como Tinha recebido reclamações de ser muito dura com suspeitos que mais tarde eram considerados inocentes, ela devorou a apostila em apenas um dia. 

Era grossa cheia de técnicas umas novas outras velhas. Sara suspirou desanimada. Com certeza suas maiores técnicas não seriam transmitidas ali. 

Como foi idiota em pensar nisso. Era apenas um intercâmbio para o departamento dela ganhar mais algum dinheiro. 

Não a culpava, mas a decepção era óbvia nos dias seguidos que leu a apostila.

LR: Sara!

SS: Ah, desculpe Lilly eu estava meio longe.

LR: Percebi isso!

Diz Lilly soltando uma leve gargalhada.

LR: Bem, já que vocês somente viram amanha. Vamos comer uma pizza.

SS: Pizza? Ah, eu sou vegetariana. não pode ser nada com carne.

Sara tentou não parecer esnobe, mas diante da alimentação ela era realmente fresca.

> LR: Tá bom, então comemos Pizza vegetariana?

SS: Ok. Então tá bom.

LR: Vou desligar. 

SS:Ah, aonde o tal lugar?

LR: È perto do Hotel aonde estão hospedados. Eu pego você ás 11 da noite.

SS: 11 da noite?

Pergunta Sara assustada com o horário.

LR: Pensei que vocês CSi´s do noturno fossem como mocergos.

SS: E somos. Mas somente para o trabalho. Tem mais. Qual lanchonete fica aberta a esse horário?

LR: Uma bem divertida.

Lilly sorri um sorriso safado. Faria uma surpresa para a amiga naquela noite. Bastava saber se ela ia gostar.

> Bem, Aqui acabou o capítulo deles chegando. Agora Lilly vai tentar levar Sara para o mal caminho que nem ela mesma conhece direito.
huhuhu
aguardem e confiram!

ah... sorry pelo erro de ão e am... eu quando percebi já tinha postado.

> Indico> Unwritten Natasha Bedingfield

Lilly se arrumou rápido. 
Seria a primeira vez naquele lugar que todos iam, menos ela.

Pensou em ligar para Sara e contar onde realmente era o lugar, mas sabia que ela não iria entender. 

Bem, Sara era parecida com ela. Não saía não se divertia. Não tinha marido. E muito menos namorado pensou Lilly. 

Que tinha tido apenas uma conversa com Sara em tantos anos. Mas percebeu que as duas seguiram o mesmo caminho. 

Sacrificar tudo em nome do trabalho.
Bem, Hoje seria um dia diferente. 

Ia jogar tudo para o alto. Queria que Sara fizesse o mesmo. Mas sentiu um pouco de medo.

Passou mais uma vez o brilho nos lábios. Pelo menos naquele dia ela mudaria um pouco. 

Seu vestido curtíssimo em vez de dar segurança a deixou com medo de estar sendo ridícula. Bem, precisava ser segura pelo menos uma vez.

Deu sua milésima e última olhada no espelho que ficava na sala. 

Balançou os cabelos, poderosa de si mesma. Fechou a casa e trancou respirando fundo. 

Ia encontrar sua velha amiga e ainda por cima sair de casa sem ser para resolver um crime antigo.

Era um ciclo: Ao mesmo tempo que pessoas morriam, investigações não eram concluídas. Nessa mesma velocidade, achavam-se pistas reabrindo esses casos.

Balançou a cabeça por estar pensando em trabalho naquela noite.

> A sua rua estava deserta. Morava em um bairro que sempre dormia. Irônico o Hotel ser tão perto. Nem tão coincidente. 

Pois Lilly comprou o apartamento por ficar perto do trabalho. Com certeza a hospedagem foi pelo mesmo motivo. 

Milhões de pensamentos passavam em sua mente. Mas os expulsou para pelo menos naquela noite ser livre.

Deu um grande suspiro e depois puxou todo o ar possível. Como uma aluna de faculdade nervosa para o primeiro encontro.

Parou o carro em um estacionamento que ela conhecia bem. Era um ótimo ponto para ela pois ficava perto de tudo. 

O Hotel onde Sara estava era bem na esquina da rua. Será que seria ruim andar naquela hora com uma roupa tão curta? Não demorou muito para ouvir um:

"Gostosa!"

No começo sentiu-se mal, mas depois gostou do "Elogio" que normalmente seria encarado como algo ruim. 

Quando percebeu que a rua estava deserta demais, para alguém que estava vestida do jeito que ela estava, correu um pouco. 

Aquela corridinha deixou-a mais excitada para a grande noite, que planejara tantos anos. secretamente ter. 
Com alguém tão parecida com ela, ficava mais fácil de se soltar.

Chegou na porta do Hotel. 

Conhecia muito bem aquele hotel. Tinha sido hóspede quando tinha um namorado que era de fora da cidade. Será que alguém lembraria dela? 

Não com certeza não. o Hotel era pequeno, mas nem tanto a ponto de lembrar de um rosto que não era visto desde o ataque de 11 de Setembro. 
Ou antes, não se lembrava Lilly.

Entrou no Hotel. Algumas jovens de 20 e poucos anos estavam vestidas e maquiadas como ela. Pensou mais uma vez naquilo ser ruim. 

Afinal uma mulher de quase 40 anos se vestindo como uma de 20? 

Ignorou o pensamento entrando na recepção.

Precisava saber se estava ridícula. Seduziria alguém aquela noite. Viu um moreno que devia ter mais ou menos sua idade. 

Ela chegou no balcão com toda a sensualidade possível, mas ao mesmo tempo tomando cuidado para não parecer dada.

> O olhar do rapaz, transmitia desejo, mas tinha curiosidade também. 

Resolveu perguntar logo sobre Sara que tinha combinado com ela na porta e até agora não aparecido. 

Mas Lilly chegou mais cedo do que o combinado. Eram 10:00 tinham combinado ás 11:00... 

Olhou para trás e viu uma mulher parecida com Sara. Mas não era ela, espera. Era ela sim, mas estava completamente diferente. 

Vestia um vestido vermelho que mostrava as pernas. 
Sara nunca foi de mostrar as pernas. 

Ela parecia apreensiva olhando para os lados. Viu o grupo de adolescente e pareceu ficar indiferente. Provocando olhares até de alguns garotos que estavam no grupinho. 
Quando virou completamente o rosto viu o motivo. 

Usava pouca maquiagem, mas o batom vermelho combinava completamente. 

LR: Como será que ela descobriu não ser uma Pizzaria?

Ignorou mais uma vez seus pensamentos.

Quando Sara viu Lilly, foi ao encontro dela.

SS: Bem, acho que temos muito o que conversar.

LR: Sim temos. 

Depois de uma troca de olhares de reconhecimento de ambas as partes. Lilly perguntou:

LR: Como sabia?

SS: Mais de 11:00 com certeza era alguma boate.

LR: Você parece ser tímida. 

SS: eu sou. Mas ninguém sabe do meu lado baladeira.

O queixo de Lilly caí com a revelação. Mas antes que pudesse assimilar que a tímida amiga arrancava suspiro de garotos de 20 anos. Sara revelou:

SS: Na verdade continuo tímida, é que... È.... Eu tenho um amigo que sabe tudo sobre mulheres. O nome dele é Nick, sabe. Ele comprou esse vestido para mim. Eu recusei, mas ele insistiu tanto que eu aceitei.

> LR: Você tá linda!

SS: Você também! Uma vestida de branco sensual outra de vermelho. Vão pensar o que de nós?

Pergunta Sara brincando.

LR: Posso fazer uma coisa?

Pergunta Lilly nervosa.

SS: Claro.

Responde Sara meio confusa.

Lilly abraçou a amiga como não fazia há muito tempo.

Sara estranhou no começo, mas depois abraçou também.

LR: Então, sem ressentimentos?

SS: Creio que sim!

Enquanto conversavam ainda no Hotel esperando a hora exata de entrar na boate...

Grissom saía as mãos no casaco. Sentir a brisa fria era inspirador, quando não conseguia dormir e não tinha nada para fazer.

Sentou sem querer próximo a duas moças. Pareciam garotas de programa pelas roupas. Grissom nem olhou , pois não gostava desse tipo de mulher. 

Lia um jornal, quando acabou o conteúdo. Ele olhou para as outras pessoas absolvendo o que elas estavam fazendo. Foi quando entornou sua caneca de café.

Sua boca ficou parada por alguns instantes. Colocou os ôculos na esperança de estar tendo alucinações. Mas não era. 

Sara, sua pupila tão ou mais tímida do que ele. Ali com aquele... 

Aquele vestido vermelho, que deixava suas pernas que ganhavam a atenção dos olhos de Grissom a cada segundo. 

E quem era aquela moça loira com ela?
Voltou a pensar no vestido. 
GG: Oh meu Deus! Que deprava...

Antes dele completar a palavra Depravação seu coração deu um salto quando Sara descruzou e cruzou de volta as pernas. 

O ato deixou o vestido mais curto ainda. Parecia um daqueles vestidos que as namoradas do Greg ou do Nick usavam. 

Mas não Sara! Pensava Grissom. Dividido pela bela visão e, confuso pela peculiaridade da situação.