The One That Got Away-You Still Love Me? escrita por lalala


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Bom... ~aparece escondida atrás do MEU Frank~ DEPOIS DE 249857545837493871293185 SÉCULOS E MEIO
EU VOLTEEEEEEEI o/ ~dança loucamente Planetary (GO!) até tropeçar e cair~
Bom, Desculpa Tá?
Mas, Pelo Atraso Também Preciso Explicar Umas Coisinhas, Para Os Leitores E Autores Que Eu Acompanho Alguma Fic:
É O Seguinte, Fui Para Uma Escola Nova, Poisé e.e Mas É Meio Que A Melhor Da Cidade... Como Consequencia, É A Mais Difícil, Estamos Trabalhando Duro Para Poder Pagar Tudo E Blá Blá Blá...
Enfim, Como A Maioria Aqui, As Aulas Começaram, Talvez Meus Reviews Diminuam De Tamanho E Frequencia Y.Y
Espero que me desculpem... Mas, mesmo que não, AINDA AMO VOCÊS, TÁ?
Boa leitura ;)
Espero que gostem.



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Os dias foram passando, e como sempre a rotina era praticamente a mesma.

Só que, por alguma razão, para Gerard, não estava tudo igual; por alguma razão os dias pareciam se arrastar cada vez mais; por alguma razão tudo que costumava fazer sempre parecia cada vez mais difícil; agora tinha certo medo até de falar com Frank; se sentia diferente, como se estivesse doente ou algo do gênero, sentia-se mais cansado, fraco e um mal pressentimento o penetrava, cada dia mais forte.

Não sabia ao certo o que poderia ser, mas o medo por seu pai também aumentara, claro. Bom, que Donald era maluco ele já sabia, mas certas coisas já passavam do limite, e não havia nada que pudesse fazer...

Já havia matado aula sem que os pais soubessem e não atendia mais os telefonemas de Frank. Sempre que este ia até sua casa, tentar ao menos conversar direito – coisa que não faziam bem a um bom tempo – o maior arranjava alguma desculpa.



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Já era a terceira vez na semana que Gerard não vinha ao Colégio. Frank já havia até desistido de guardar seu lugar com a mochila e a deixava jogada no chão de qualquer jeito mesmo.

A pequena banda havia decidido para com os ensaios; muitos dos argumentos eram porque “Gerard não os levaria a lugar nenhum.” E embora o Iero tivesse discordado, perdeu como minoria.

Simon continuou no grupo de amigos, contando que não mantivesse contado com Gerard depois da discussão.


–------


A primeira aula depois do recreio tinha começado a poucos 10 minutos, e de repente ouviram-se batidas na porta da sala. Kurt, o tal professor de quem Frank guardava grande rancor, parou de escrever a matéria que era passada no quadro negro e foi abri-la, dando de cara com um garoto pálido e cabelos negros, que o encarava com um rosto sem nenhuma expressão à vista.

Ao contrário de Gerard, Kurt arregalou os olhos e logo preparou-se para dar uma bronca no garoto.

– Senhor Way, tem idéia de que horas são??!!! Isso é horário para chegar na escola??!!! – Gritou enquanto toda a turma ria disfarçadamente.

– Desculpe, meu irmão passou mal e tivemos que levá-lo ao hospital. – Abaixou a cabeça.

– Há essa hora?!

– A gente não escolhe hora ficar doente...

– Fale logo a verdade Gerard!

– Posso entrar ou o senhor vai me deixar do lado de fora pelo resto da aula que ainda sobrou?

Kurt suspirou pesado.

– Entre.

– Obrigado.

Enquanto andava lentamente indo até a última carteira, no fundo da sala, vários alunos jogaram pequenas bolas de papel no menino, que como sempre não fez nada.

Sentou-se normalmente, rapidamente a aula recomeçou e todos continuaram a copiar o que estava na louça.


Sem que o maior percebesse, Frank o fitava de minuto em minuto, tentando entender o que havia de errado com o amigo.

– Está tudo bem Gee?

– Gerard. – Ele corrigiu.

– Qual é o problema em te chamar de Gee?

O maior fez uma careta rápida.

– Por favor, só Gerard tá? – Frank assentiu com a cabeça e voltou a escrever.

Mesmo sem que Frank falasse, o apelido “Gee” não saía de sua cabeça. Chegava a ter náuseas só em lembrar em seu pai o chamando assim quando “ficava, passava as noites ao seu lado ou coisas piores, como sempre” com ele... E pensar em Frank fazendo o que Donald fazia era pior ainda.

Embora a maioria das desculpas sempre fossem mentiras, Mikey tinha mesmo ficado doente. Não era nada grave, mas como ainda era pequeno, resolveram o levar ao hospital o mais cedo possível.

– Aconteceu alguma coisa? – Voltou a fitar o maior.

– Ahn? P-porque?

– Desde aquele dia... Do Simon, você está ficando estranho... – Olhava curioso.

– Você ainda não parou para ouvir o que todos dizem?! – Riu sádico – Eu SOU estranho. – Abaixou o tom de voz e a cabeça, num sorriso triste e vazio.

– Eu sei que está acontecendo alguma coisa... Dá pra perceber, Gee... erard.

– As pessoas mudam Frank... – Suspirou sem olhar para o menor.

– Em alguns dias? Meses?

– Sim! – Respondeu bravo socando a mesa – V-ocê não entende, eu sei... Porque você sempre tem que ser a pessoa que todo mundo adora! Sempre! Sempre tem que ser a criancinha, o melhor aluno, o mais bonitinho, o “super-protetor”, tudo! – Rosnou enquanto seus olhos se enchiam de água e Frank o encarava de olhos arregalados.

– O-o que você está dizendo?

Gerard arregalou os olhos rapidamente e suspirou, os fechando de modo lento e deixando-se escorregar pela cadeira. Sentou-se normalmente depois e cobriu o rosto com as mãos que mantinha apoiadas na carteira.

– Esquece... – Olhou para frente – Ahn... Professor?

– Sim Way ?

– Posso beber água rapidinho? – Kurt o fitou com desprezo e não respondeu – Posso?

– Já sabe minha resposta. Você não tem moral nenhuma nem pedir para sair da sala, logo depois de chegar aqui às dez da manhã! – Cruzou os braços – Não sai daqui até copiar tudo isso em seu caderno.

– Tudo bem...



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O último sinal bateu e todos os alunos, como sempre, é claro, saíram em disparada pelos corredores, colocando os materiais completamente jogados de qualquer jeito em seus armários e indo embora o mais rápido possível.

Gerard e Frank sobraram também, como sempre.

– Frank... Me desculpa pelo que eu falei na aula do Kurt... – Se aproximou deste, ajudando-o com os livros.

– Tudo bem. – Riu – Eu só... – Voltou com a expressão séria e acanhada – Só queria que me dissesse por que está assim... – Desviou o olhar abaixando a voz.

– Você já esteve lá em casa, sabe como é difícil pra gente pagar até essa escola, que o Mikey nem em creche foi e agora estuda com a minha vó, sabe dos meus problemas... - Respirou fundo.

– Todos eles? – Fitou Gerard com os olhar mais verdadeiro que só ele tinha.

O maior engoliu em seco. Tentou disfarçar o quanto estava nervoso desviando o olhar e bagunçando o cabelo.

– S-sim. Todos. – Pronunciou firme depois de gaguejar, mas o medo de que o outro não acreditasse se espalhou rápido.

Frank sorriu.

– Acredito em você. – E em um dos gestos mais sinceros que não tinham desde o acontecido no ultimo ensaio, se aproximou do outro novamente e o abraçou forte. Gerard fez o mesmo, sem conseguir conter o sorriso.

– O-obrigado.

Se separam e logo desceram para o estacionamento do Colégio. Frank reconheceu rápido o carro branco de sua mãe e correu até onde estava estacionado.

Abraçou-a e falaram algumas coisas um com outro, até que Linda apontou para Gerard com a cabeça, e Frank logo fez sinal para que ele se aproximasse.

– O-oi tia Linda!

– Oi fofinho! – Riu – Está tudo bem?

– Sim...? – Respondeu desconfiado.

– Soube que houveram problemas com a banda e... – Olhou curiosa para o filho que desesperadamente fazia sinais de todos os tipos, que apesar de que para ela eram desconhecidos, queriam dizer para que Linda parasse de falar sobre tal assunto – Algum problema filho?

– A culpa foi minha, tia...

– Bom, QUE TAL MUDARMOS DE ASSUNTO, HEIN? – Frank os interrompeu gritando e sorrindo de orelha a orelha, como um verdadeiro bobo. Mesmo assim, conseguiu arrancar sorrisos e risadas de quem mais queria ver feliz: Gerard.

– Own, claro! Enfim, quer carona querido?

Ele logo ia dizer que sim, mas ao se lembrar do que seu pai havia dito no hospital, se apressou em dizer:

– Ah, me desculpe, queria muito mas estou completamente sem tempo! – Falou rápido como se estivesse mesmo ocupado.

– Então uma carona ajudaria muito, não?

– Bom, na verdade não... – Desviou o olhar pensando na próxima desculpa – Prometi aos meus pais que a partir de hoje só voltaria para casa a pé!

– Sei... – Os Iero falaram juntos.

– É-é sério! Estou ahn... De dieta agora! Sabem como é né?! – Riu desajeitado e quase correndo dali – Então... Er... Vou indo né?! Até... Até mais! – Saiu correndo.

– O que tem de errado com ele? – Linda.

– Também queria saber... – Entrou no carro e partiu também.


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Gerard chegou em casa sendo surpreendido ao ver que seu pai ainda não havia chegado. Entrou ainda desconfiado, mas ao perceber que era verdade, suspirou aliviado e foi para o quarto.

Pegou alguns papéis em sua mesa, seu estojo e um livro qualquer que pegou dentro da mochila, deitou-se em sua cama usando o tal livro de apoio.


Começou fazendo um rabisco qualquer, mas depois de um tempo, pegou-se desenhando Frank mais uma vez.

Pintou-o rápido, apenas seus olhos e ficou observando seus traços. Fechou os olhos devagar.

“Será que você também pensa em mim quando fecha os olhos, como eu? Será que eu faço falta quando não estou perto de você?” Pensou. “Provavelmente não, né?”

Abriu os olhos rápido quando ouviu o barulho da porta de casa.

Logo Donald chamou pelo filho, que hesitou alguns segundos, mas já foi avisando que estava no quarto.

– Então venha até aqui Gee! – Engoliu em seco. Suspirou pesado, colocou o desenho de Frank embaixo de seu travesseiro e em passos arrastados foi até a sala.

– Estou aqui pai...

– Muito bem querido... – Se aproximou beijando o menor – Como foi o dia?

– O mesmo de sempre... Como está o Mikey?

– Está melhor. Foi só uma febre rápida.

– E-e porque ele não está aqui agora?

– Sua mãe vai ficar com ele na casa da sua vó.

“Ótimo.” Pensou.

– Okay... – Desviou o olhar – Então, acho que vou voltar para o meu quarto. – Forçou o sorriso.

– Claro, vou preparar o almoço e já te chamo.


Correu até o quarto, um pouco mais feliz por seu pai estar “longe.”

Pegou o desenho novamente e continuou pintando-o. Pintou a pele não tão clara como a sua, os cabelos escuros, cada sombra de seu rosto, deu um brilho a mais nos olhos, desenhou perfeitamente cada traço das sobrancelhas e por fim, seus lábios rosados. Seu sorriso bobo no rosto, que sempre o animava, seja qual fosse a hora.

No gesto mais bobo que pôde, pegou um pequeno urso de pelúcia que pertencia ao irmão e ali mesmo colou o desenho.

Pegou uma revista em quadrinhos de uma das prateleiras e deitou-se, de uniforme mesmo, colocando a cabeça apoiada na barriga do urso, agora nomeado ‘Frank’.



Não demorou muito até o pai chamá-lo para a cozinha, mas cada minuto valeu...


–--------------


O almoço foi... Calmo.

E estranho.

Donald não falava muito, ou pelo menos não falava as coisas “horríveis” que deixavam Gerard atormentado. Mas, por essa razão, sua curiosidade, e medo o afligiam ainda mais e cresciam dentro de si.

Com certeza ele ia aprontar alguma coisa. Estava escondendo algo. E não era bom.

O mau pressentimento o atacou novamente, fazendo-o sentir uma leve pontada no estômago.

Alguma coisa estava errada.

Muito errada.

Ainda com metade do prato cheio, saiu da mesa rápido.

– Ei Gee! Aonde vai?! Não vai terminar o almoço?!

– N-n-não.

– Algum problema?

– Nenhum... Estou ótimo, só sem fo-fome. – Correu.


Pulou em sua cama abraçando forte o urso de pelúcia. Segurou o choro, dessa vez com sucesso, apesar dos soluços que vez ou outra apareciam.

Cada vez que olhava para o desenho, o pressentimento ruim vinha mais e mais forte.

– Não! Não p-pode! Não vai acontecer nada com você não é Fran?! – Soluçava.

Por alguma razão, sentia um grande vazio ao pensar no pequeno Iero.

Ele não ia perdê-lo, ia?

Por mais que seu cérebro gritasse “Não!”, seu coração dizia o contrário...

Apertou o urso e fechou os olhos com força, impedindo que as lágrimas saíssem; tentando afastar seus pensamentos.

Por sorte, o telefone tocou. Há um tempo este tinha sido deixado em seu quarto, no criado-mudo.

Pegou-o e atendeu.

– Alô?

Gee...erard!

Sorriu ao ouvir a voz do outro lado da linha, e voltou a se sentir seguro e mais confiante de novo. Ignorou seu pressentimento, imaginando que tudo ficaria bem.

– Frank! Que foi?

– Bom... É que... – Pigarreou – Eu queria muito... Muuuito falar com você... – Prolongou o “muito” com certa timidez.

– Ahan...

– Mas... Mas precisa ser hoje... Venho mais tarde, pode? – Continuou.

– Claro! – Não deu tempo nem de pensar. Nem de se lembrar do que o pai havia dito... Mas, quando se lembrou disso, o telefone já tinha sido desligado – Er... Frank? Fran?! – Nada. Apenas o som dos “bips” do telefone...

Logo depois de colocar o telefone de volta ao criado, o sensação vazia voltou.

Mais forte.

As pontadas voltaram e o que restou a fazer foi trancar a porta do quarto e se jogar com a barriga para baixo em seu colchão, voltando a abraçar o urso.

– V-vai ficar tudo bem, não vai? – Voltou-se para a pelúcia ainda sentindo as pontadas na barriga – É só imaginação... Só. Só isso... Te... Amo... Frank...









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Notas finais do capítulo

Pois É, Queria Colocar Mais, Mas Não Deu e.e
Enfim, Foi isso #tenso
Espero Ter Agradado...
Well... REVIEWS???? *----------*
Até +!
Beijos :*