The One That Got Away-You Still Love Me? escrita por lalala
Notas iniciais do capítulo
Here I Am! o/ ~ROCK YOU LIKE A HURRICANE XD KKKKKK~ #Ignorem
Bom, Não Pretendia Demorar Tanto, Ia Postar Ontem Mas Tive Que Sair Bem Na Hora Que Estava Cheia De Ideias ¬¬ ~Mães São Killjoys Também, Tão Pensando O Quê? U.U~
Er...
Então É Isso...
FELIZ ANO NOVO #atrasado# PEOPLEEEEEE o/
Espero Que Gostem
Boa Leitura o
~Qualquer Erro, Me Desculpem, Não Revisei Ainda T.T Mas Corrijo Depois, Sem Problemas ;)~
Chegamos ao quarto e todos os garotos já estavam lá.
– E aí gente? Demoraram hein... – Bob lançou um olhar malicioso.
– É mesmo... Vocês estão muito estranhos, sabiam? – Simon.
– Enfim, acharam mais controles?
– Er... É que... Só... – Tentava falar alguma coisa.
– Não achamos nada, só tenho esses mesmo. – Frank não tinha nenhuma expressão no rosto.
– Ouvimos um barulho, e depois o Gerard gritando “Desculpe! Desculpe! Desculpe”, o que aconteceu? – Ray falava enquanto olhava para o TV, concentrado no jogo e mantendo um sorriso malicioso.
– Não foi nada... Só... Só...
– Gerard caiu e derrubou algumas coisas, só isso. – Ele não ria, não sorria, só encarava o tornozelo torcido.
– Me desculpe pelo tornozelo. – Sussurrei encarando o mesmo.
– Então...? – Bob desligou o videogame na tomada, deixando Ray maluco.
– Vamos ensaiar ou tá difícil? – Simon arrumou a franja – Tenho hora para ir embora e show de talentos é daqui a poucos dias.
– É. Desde que a gente comece a discutir você tem hora marcada... – Revirei os olhos.
– Gerard! Você é o vocalista! Está aqui para cantar!! CAN-TAR! E não ficar se lamentando que “Ah, minha voz é ruim, sou um perdedor!” – Ele se irritou, me deixando de olhos arregalados.
– É!?? E você é só um baixista! Tá aqui pra tocar! Não para ficar falando assim dos meus problemas! Você não sabe nada da minha vida e só está aqui porque o Ray te conhecia!
– Pelo menos não fico me fazendo de vítima só para ganhar a atenção de todo mundo!! Ao contrário de você, eu faço minha parte nessa maldita banda!
– E se eu for a vítima mesmo?!! Hein??! Você sabe o que passo todos os dias só para poder acordar?? Acho que não né!
– Viu? Se fazendo de vítima de novo – Revirou os olhos – Vai inventar mais o que agora?
– NÃO TO INVENTANDO! SE ESTÁ TUDO TÃO RUIM ASSIM, PORQUE VOCÊ NÃO VAI EMBORA AGORA DE UMA VEZ?!
– Tem razão, pelo menos em uma coisa você está certo. Vou embora. Tchau gente. – Saiu do quarto e foi embora, deixando todos os outros olhando para mim com cara de “Parabéns Gerard, estragou tudo de novo.”
Saí correndo e me tranquei no banheiro.
~Frank POV’s On~
Os olhos dele se encheram de água e saiu correndo, para o banheiro provavelmente.
Tentei parecer irritado como os outros meninos, mas Gerard disse umas coisas para o Simon que eu nunca tinha ouvido e sinceramente, parecia que ele tinha algum problema mesmo e não estava brincando.
Não consegui ficar como os outros e fui para o banheiro, que, é claro estava trancado.
– Gee...? – Encostei a cabeça na porta.
– P-por favor... Me deixa sozinho... Já... Já estraguei tudo de n-novo... – Choramingou.
– Você não estragou... Bom, estragou sim, mas... Deixa, acontece...
De repente ele abriu a porta. Como estava apoiado, quase caí em cima dele.
– D-desculpe... – Gerard e sua mania de sempre se desculpar... Tão fofo...
– Deixa disso... – Ele estava vermelho, com o rosto inchado e lágrimas correndo por ele.
– P-perdemos mais um ensaio... Por... Minha culpa d-de novo...- Voltou a chorar.
– A... A gente dá um jeito... - Me aproximei devagar e o abracei. – Prometo.
– P-promete? – Retribuiu o abraço um pouco tímido.
– Sim. – Sorri.
– E... agora?
– Bem... Queria saber de uma coisa...
– O... O que?
– Aquilo tudo que disse para o Simon... O que foi? – Perguntei normalmente, sendo recebido por dois olhos brilhantes arregalados.
– ... Não foi nada.
– Qual é, você falou umas coisas... Não sei... É que...
– Olha, só me irritei, tá bom?
– A gente sempre contou tudo um para o outro Gee! Pode me contar o que aconteceu!
– N-não aconteceu nada! Só falei demais...
Sim, nós prometemos isso um para o outro quando nos conhecemos: Sempre iríamos contar tudo um para outro, nossos segredos, medos, nossas risadas e momentos idiotas, tudo seria e era compartilhado.
Só havia uma coisa que não podia falar para ele: “Eu te amo.”
Porque não? Ele não corresponderia; claro.
E afinal, só temos 12 anos... Não é possível amar alguém, amar mesmo nessa idade, principalmente outro garoto não é mesmo?! E se eu contasse para alguém da família, não sei o que poderia acontecer, mesmo depois do que aconteceu no closet que estava tentando esquecer e ignorar até agora.
– Bom, quando quiser contar o que aconteceu, é só falar.
–J-já disse que não foi nada, mas pode deixar. – Sorriu enxugando as lágrimas com a ponta da manga do casaco – Acho... Melhor ir pra casa... V-vou ligar pra minha mãe...
– O que? Não! Fica, por favor... Eu... Eu... Fica mais um pouco comigo!
– Ahn?!
– Er... É. Vou pegar o telefone pra você ligar. – Saí correndo.
– Ei! Espera... – Pude ouvi-lo no meio do caminho – Tudo bem... – Sentou-se no chão novamente – Eu... Eu te amo... – Sussurrou enquanto eu já nem estava nem lá. Uma pena, seria maravilhoso ter ouvido aquilo...
Um pequeno tempo depois voltei com o telefone.
– Foi mal pela demora... – Ri fraco – Minha mãe estava falando com uma amiga... Sabe né, colocando as fofocas em dia ou sei lá o que elas fazem. – Rimos – Aqui está.
– Obrigada. – Sorriu – Er... Posso falar sozinho?
– Ahn... Ah! Claro... Foi mal... De novo... – Corei.
– Tudo na boa, sem problemas! – Me esperou sair e trancou a porta do banheiro de novo.
Sim... Eu ia sair e esperá-lo, mas fiquei encostado à porta fechada, sem que ele percebesse. Sem problemas, ia rapidinho só falar para os garotos irem embora e voltaria. Bom... Se ele resolvesse abri-la seria um problema me encontrar meio que espionando suas conversas, mas eu tinha ficado intrigado com o que falou com Simon... Não se fazer de vitima... Ser a vítima... Todos os problemas só para acordar... Argh! Aquilo estava me dando nos nervos!
Olhei-o pela fechadura discando o número de casa e deixando seu sorriso desaparecer e se transformar em uma expressão triste...
Não conseguiria escutar quem estava do outro lado da linha, mas escutar Gerard já ajudaria um pouco.
Atenderam.
~Gerard POV’s On~
– Alô? – Abaixei a cabeça.
– O-oi... Sou eu pai...
– Ah Gerard! Que bom, estava mesmo querendo falar com você... – Hesitei em responder. Já sabia o que viria agora.
– F-falar co... Comigo...? Mas eu precisava também e... Esquece. Claro. – Forcei um riso.
– Que isso! Falei primeiro querido.
– E-eu estou na casa... Do Frank. Preciso que... Me busque. - As palavras nunca saíam como eu queria quando falava com meu pai. Tinha medo de tudo que pudesse dizer ser virado contra mim.
– Ah! Melhor ainda, já estou no meio do caminho mesmo. Em cinco minutos estou chegando.
– Mas o que você ia me- - Desligou – Falar... – Suspirei e abri a porta encontrando Frank andando pelo corredor.
– Já acabou? – Perguntou normalmente me deixando meio desconfiado.
– Sim... Ficou andando pelo corredor o tempo todo?
– Não! – Riu – Disse pro pessoal ir embora... Já estavam entediados mesmo... – Revirou os olhos cruzando os braços.
– Mas então, ficaram bravos ou algo do tipo?
– Rolou uns xingamentos voltados a mim e principalmente a você, mas digamos que no geral foi tudo bem. – Sorriu bobo segurando o riso. AAAHHH! PRECISO APERTÁ-LO AGORA.
Melhor não né.
– Mas e aí? Vai mesmo embora? – Continuou.
– Sim... Já está chegando... – Abaixei a cabeça – Vou pegar minhas coisas e esperar. – Saí.
– Calma! – Segurou forte minha mão – Vou te ajudar.
– T-tá.
Fomos até a garagem guardar as coisas. Aproveitei e o ajudei as deixar o lugar até mais arrumado. Ficamos em silêncio o tempo todo, era meio agonizante, sentia que precisava falar, mas não conseguia e por ver seu rosto, Frank parecia do mesmo jeito.
– D-desculpe. – Sussurrei.
– Pelo quê?
– O closet...
– Ah é... Meu tornozelo, minha perna está bem. – Sorriu.
Como é? Ele não se lembra não? Qual é o seu problema Frank! O Beijo Fran, O BEIJO!
– Ah, que bom então. – Sorri falsamente – Mas... E o resto?
– O-o resto o que? – Ótimo, ele gaguejou. Estava meio que evitando tocar no assunto.
– Você sabe muito bem sobre o que eu estou falando... Me desculpe, foi sem querer... – Corei muito, muito mesmo ao falar. Por sorte, não estávamos mais olhando um para o outro no momento, já que cada um estava em um canto da garagem.
– Vamos esquecer isso... Você só caiu em cima de mim.
– Tem razão... – Ouvimos uma buzina – Ah! É meu pai. – Forcei um sorriso.
– Tá tudo bem? – Se aproximou – Pra quê o sorriso forçado?
– O que? N-não está forçado! – Forcei mais – Viu?
Ele riu e apoiou o braço em meu ombro.
– Vai lá, seu pai pode ficar irritado. Até amanhã!
– A-até! – Corri até o carro que deu a partida rapidamente e antes que eu pudesse acenar para Frank, o vidro da janela foi fechado, me deixando sério.
– Olá Gee. – Sorriu. Aquele mesmo sorriso sádico e malicioso. Era doentio.
– Oi... O que ia dizer no tel-
– Vai com calma querido! – Riu, mas eu continuei do mesmo jeito - Como foi o dia?
– Nada demais. – Encarei o vidro da janela.
– Vamos filho! Seu dia é tão entediante assim?
Quando fico com você sim.
Ah... E como eu queria poder dizer isso, mas era impossível.
– E você? Como foi seu dia...? – Resmunguei sem dar importância.
– Bom... Era isso que eu ia dizer... – Droga – Tive um péssimo dia hoje, sua mãe está fazendo hora extra, então... Já sabe que vamos fazer quando chegar em casa não né? – Mesmo prestando atenção na rua continuou com seu sorriso.
E aconteceu. Era a única coisa que não queria ouvir. Mas, era sempre assim, algo ruim acontece, tenho que, digamos, satisfazê-lo.
Abaixei a cabeça e segurei as lágrimas com toda a força que podia.
– Sim pai... Eu sei.
– Ótimo.
O resto do caminho também foi silencioso, tirando o horrível som das músicas eletrônicas que passavam no rádio. Uma pior que a outra, sinceramente.
Chegamos em casa.
E por incrível que fosse, era o lugar que eu mais odiava.
– E... E o Mikey?
– Vai dormir na casa da sua avó. Não temos com o que nos preocupar essa noite... – Saiu do carro e me ajudou com minha mochila.
– D-deixa que eu levo sozinho. – Puxei-a de volta.
– Hmm. Meu filhinho está irritadinho hein! – Riu sádico – Fique calminho que eu quero você perfeito pelo resto da noite!
As palavras dele chegavam a me dar náuseas.
Não ia aguentar ficar ali por mais tempo.
Corri para meu quarto, como sempre jogando a mochila em um canto qualquer e voltei rápido para a sala, onde meu pai ainda entrava.
– Já está calmo?
– Sim...
– Que bom, então, porque agora não vem aqui dar um abraço no paizão?
– N-n... Não. – Resolvi enfrentá-lo.
– O que? Foi isso mesmo que eu ouvi?
– Não, desculpe... – Ele assentiu, com expressão de dever cumprido.
Fui até Donald que no meio do abraço puxou meu rosto e encostou seus lábios nos meus, ainda sorrindo. Ainda do mesmo jeito, este foi andando e me levando ao sofá, onde fui obrigado a deitar, para que pudesse fazer o mesmo em cima de mim.
Aos poucos ele foi tirando meu casaco e minha blusa, logo depois os seus.
Era horrível, sim, mas... O que eu poderia fazer ali? Se recusasse simplesmente pioraria. O jeito era mesmo aceitar, por pior que fosse tudo aquilo.
Abriu o zíper da minha calça e, sendo sincero, simplesmente arrancou tudo de uma vez.
Eu ficava praticamente parado, tentando evitar que meu pai continuasse, mas ele percebia e me obrigava a gemer, gritar seu nome e várias outras coisas que não precisam ser citadas.
Até minha mãe chegar ele ficaria assim, seria obrigado a dar a ele tudo que quisesse; em todos os sentidos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E Aí? Gostaram? ~grilos~
Er... No Me Gusta Pai Do Gee u.u
Tentei Escrever Algo A Mais Dessa Última Parte... Mas Fico Devendo A Vocês, Porque Simplesmente Não Saiu! Não Consegui Escrever! T_________________________T
Mas, Espero Que Tenham Curtido O.O
Té +!
BeIjOs :*