The One That Got Away-You Still Love Me? escrita por lalala


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Here I Am! o/ ~ROCK YOU LIKE A HURRICANE XD KKKKKK~ #Ignorem
Bom, Não Pretendia Demorar Tanto, Ia Postar Ontem Mas Tive Que Sair Bem Na Hora Que Estava Cheia De Ideias ¬¬ ~Mães São Killjoys Também, Tão Pensando O Quê? U.U~
Er...
Então É Isso...
FELIZ ANO NOVO #atrasado# PEOPLEEEEEE o/
Espero Que Gostem
Boa Leitura o
~Qualquer Erro, Me Desculpem, Não Revisei Ainda T.T Mas Corrijo Depois, Sem Problemas ;)~



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Chegamos ao quarto e todos os garotos já estavam lá.

– E aí gente? Demoraram hein... – Bob lançou um olhar malicioso.

– É mesmo... Vocês estão muito estranhos, sabiam? – Simon.

– Enfim, acharam mais controles?

– Er... É que... Só... – Tentava falar alguma coisa.

– Não achamos nada, só tenho esses mesmo. – Frank não tinha nenhuma expressão no rosto.

– Ouvimos um barulho, e depois o Gerard gritando “Desculpe! Desculpe! Desculpe”, o que aconteceu? – Ray falava enquanto olhava para o TV, concentrado no jogo e mantendo um sorriso malicioso.

– Não foi nada... Só... Só...

– Gerard caiu e derrubou algumas coisas, só isso. – Ele não ria, não sorria, só encarava o tornozelo torcido.

– Me desculpe pelo tornozelo. – Sussurrei encarando o mesmo.

– Então...? – Bob desligou o videogame na tomada, deixando Ray maluco.

– Vamos ensaiar ou tá difícil? – Simon arrumou a franja – Tenho hora para ir embora e show de talentos é daqui a poucos dias.

– É. Desde que a gente comece a discutir você tem hora marcada... – Revirei os olhos.

– Gerard! Você é o vocalista! Está aqui para cantar!! CAN-TAR! E não ficar se lamentando que “Ah, minha voz é ruim, sou um perdedor!” – Ele se irritou, me deixando de olhos arregalados.

– É!?? E você é só um baixista! Tá aqui pra tocar! Não para ficar falando assim dos meus problemas! Você não sabe nada da minha vida e só está aqui porque o Ray te conhecia!

– Pelo menos não fico me fazendo de vítima só para ganhar a atenção de todo mundo!! Ao contrário de você, eu faço minha parte nessa maldita banda!

– E se eu for a vítima mesmo?!! Hein??! Você sabe o que passo todos os dias só para poder acordar?? Acho que não né!

– Viu? Se fazendo de vítima de novo – Revirou os olhos – Vai inventar mais o que agora?

– NÃO TO INVENTANDO! SE ESTÁ TUDO TÃO RUIM ASSIM, PORQUE VOCÊ NÃO VAI EMBORA AGORA DE UMA VEZ?!

– Tem razão, pelo menos em uma coisa você está certo. Vou embora. Tchau gente. – Saiu do quarto e foi embora, deixando todos os outros olhando para mim com cara de “Parabéns Gerard, estragou tudo de novo.”

Saí correndo e me tranquei no banheiro.



~Frank POV’s On~

Os olhos dele se encheram de água e saiu correndo, para o banheiro provavelmente.

Tentei parecer irritado como os outros meninos, mas Gerard disse umas coisas para o Simon que eu nunca tinha ouvido e sinceramente, parecia que ele tinha algum problema mesmo e não estava brincando.

Não consegui ficar como os outros e fui para o banheiro, que, é claro estava trancado.

– Gee...? – Encostei a cabeça na porta.

– P-por favor... Me deixa sozinho... Já... Já estraguei tudo de n-novo... – Choramingou.

– Você não estragou... Bom, estragou sim, mas... Deixa, acontece...

De repente ele abriu a porta. Como estava apoiado, quase caí em cima dele.

– D-desculpe... – Gerard e sua mania de sempre se desculpar... Tão fofo...

– Deixa disso... – Ele estava vermelho, com o rosto inchado e lágrimas correndo por ele.

– P-perdemos mais um ensaio... Por... Minha culpa d-de novo...- Voltou a chorar.

– A... A gente dá um jeito... - Me aproximei devagar e o abracei. – Prometo.

– P-promete? – Retribuiu o abraço um pouco tímido.

– Sim. – Sorri.

– E... agora?

– Bem... Queria saber de uma coisa...

– O... O que?

– Aquilo tudo que disse para o Simon... O que foi? – Perguntei normalmente, sendo recebido por dois olhos brilhantes arregalados.

– ... Não foi nada.

– Qual é, você falou umas coisas... Não sei... É que...

– Olha, só me irritei, tá bom?

– A gente sempre contou tudo um para o outro Gee! Pode me contar o que aconteceu!

– N-não aconteceu nada! Só falei demais...

Sim, nós prometemos isso um para o outro quando nos conhecemos: Sempre iríamos contar tudo um para outro, nossos segredos, medos, nossas risadas e momentos idiotas, tudo seria e era compartilhado.

Só havia uma coisa que não podia falar para ele: “Eu te amo.”

Porque não? Ele não corresponderia; claro.

E afinal, só temos 12 anos... Não é possível amar alguém, amar mesmo nessa idade, principalmente outro garoto não é mesmo?! E se eu contasse para alguém da família, não sei o que poderia acontecer, mesmo depois do que aconteceu no closet que estava tentando esquecer e ignorar até agora.

– Bom, quando quiser contar o que aconteceu, é só falar.

–J-já disse que não foi nada, mas pode deixar. – Sorriu enxugando as lágrimas com a ponta da manga do casaco – Acho... Melhor ir pra casa... V-vou ligar pra minha mãe...

– O que? Não! Fica, por favor... Eu... Eu... Fica mais um pouco comigo!

– Ahn?!

– Er... É. Vou pegar o telefone pra você ligar. – Saí correndo.

– Ei! Espera... – Pude ouvi-lo no meio do caminho – Tudo bem... – Sentou-se no chão novamente – Eu... Eu te amo... – Sussurrou enquanto eu já nem estava nem lá. Uma pena, seria maravilhoso ter ouvido aquilo...

Um pequeno tempo depois voltei com o telefone.

– Foi mal pela demora... – Ri fraco – Minha mãe estava falando com uma amiga... Sabe né, colocando as fofocas em dia ou sei lá o que elas fazem. – Rimos – Aqui está.

– Obrigada. – Sorriu – Er... Posso falar sozinho?

– Ahn... Ah! Claro... Foi mal... De novo... – Corei.

– Tudo na boa, sem problemas! – Me esperou sair e trancou a porta do banheiro de novo.

Sim... Eu ia sair e esperá-lo, mas fiquei encostado à porta fechada, sem que ele percebesse. Sem problemas, ia rapidinho só falar para os garotos irem embora e voltaria. Bom... Se ele resolvesse abri-la seria um problema me encontrar meio que espionando suas conversas, mas eu tinha ficado intrigado com o que falou com Simon... Não se fazer de vitima... Ser a vítima... Todos os problemas só para acordar... Argh! Aquilo estava me dando nos nervos!

Olhei-o pela fechadura discando o número de casa e deixando seu sorriso desaparecer e se transformar em uma expressão triste...

Não conseguiria escutar quem estava do outro lado da linha, mas escutar Gerard já ajudaria um pouco.

Atenderam.

~Gerard POV’s On~

Alô? – Abaixei a cabeça.

– O-oi... Sou eu pai...

Ah Gerard! Que bom, estava mesmo querendo falar com você... – Hesitei em responder. Já sabia o que viria agora.

– F-falar co... Comigo...? Mas eu precisava também e... Esquece. Claro. – Forcei um riso.

Que isso! Falei primeiro querido.

E-eu estou na casa... Do Frank. Preciso que... Me busque. - As palavras nunca saíam como eu queria quando falava com meu pai. Tinha medo de tudo que pudesse dizer ser virado contra mim.

Ah! Melhor ainda, já estou no meio do caminho mesmo. Em cinco minutos estou chegando.

Mas o que você ia me- - Desligou – Falar... – Suspirei e abri a porta encontrando Frank andando pelo corredor.

Já acabou? – Perguntou normalmente me deixando meio desconfiado.

– Sim... Ficou andando pelo corredor o tempo todo?

– Não! – Riu – Disse pro pessoal ir embora... Já estavam entediados mesmo... – Revirou os olhos cruzando os braços.

– Mas então, ficaram bravos ou algo do tipo?

– Rolou uns xingamentos voltados a mim e principalmente a você, mas digamos que no geral foi tudo bem. – Sorriu bobo segurando o riso. AAAHHH! PRECISO APERTÁ-LO AGORA.

Melhor não né.

– Mas e aí? Vai mesmo embora? – Continuou.

– Sim... Já está chegando... – Abaixei a cabeça – Vou pegar minhas coisas e esperar. – Saí.

– Calma! – Segurou forte minha mão – Vou te ajudar.

– T-tá.

Fomos até a garagem guardar as coisas. Aproveitei e o ajudei as deixar o lugar até mais arrumado. Ficamos em silêncio o tempo todo, era meio agonizante, sentia que precisava falar, mas não conseguia e por ver seu rosto, Frank parecia do mesmo jeito.

– D-desculpe. – Sussurrei.

– Pelo quê?

– O closet...

– Ah é... Meu tornozelo, minha perna está bem. – Sorriu.

Como é? Ele não se lembra não? Qual é o seu problema Frank! O Beijo Fran, O BEIJO!

– Ah, que bom então. – Sorri falsamente – Mas... E o resto?

– O-o resto o que? – Ótimo, ele gaguejou. Estava meio que evitando tocar no assunto.

– Você sabe muito bem sobre o que eu estou falando... Me desculpe, foi sem querer... – Corei muito, muito mesmo ao falar. Por sorte, não estávamos mais olhando um para o outro no momento, já que cada um estava em um canto da garagem.

– Vamos esquecer isso... Você só caiu em cima de mim.

– Tem razão... – Ouvimos uma buzina – Ah! É meu pai. – Forcei um sorriso.

– Tá tudo bem? – Se aproximou – Pra quê o sorriso forçado?

– O que? N-não está forçado! – Forcei mais – Viu?

Ele riu e apoiou o braço em meu ombro.

– Vai lá, seu pai pode ficar irritado. Até amanhã!

– A-até! – Corri até o carro que deu a partida rapidamente e antes que eu pudesse acenar para Frank, o vidro da janela foi fechado, me deixando sério.

Olá Gee. – Sorriu. Aquele mesmo sorriso sádico e malicioso. Era doentio.

– Oi... O que ia dizer no tel-

Vai com calma querido! – Riu, mas eu continuei do mesmo jeito - Como foi o dia?

Nada demais. – Encarei o vidro da janela.

Vamos filho! Seu dia é tão entediante assim?

Quando fico com você sim.

Ah... E como eu queria poder dizer isso, mas era impossível.

– E você? Como foi seu dia...? – Resmunguei sem dar importância.

Bom... Era isso que eu ia dizer... – Droga – Tive um péssimo dia hoje, sua mãe está fazendo hora extra, então... Já sabe que vamos fazer quando chegar em casa não né? – Mesmo prestando atenção na rua continuou com seu sorriso.

E aconteceu. Era a única coisa que não queria ouvir. Mas, era sempre assim, algo ruim acontece, tenho que, digamos, satisfazê-lo.

Abaixei a cabeça e segurei as lágrimas com toda a força que podia.

Sim pai... Eu sei.

Ótimo.

O resto do caminho também foi silencioso, tirando o horrível som das músicas eletrônicas que passavam no rádio. Uma pior que a outra, sinceramente.

Chegamos em casa.

E por incrível que fosse, era o lugar que eu mais odiava.

– E... E o Mikey?

Vai dormir na casa da sua avó. Não temos com o que nos preocupar essa noite... – Saiu do carro e me ajudou com minha mochila.

– D-deixa que eu levo sozinho. – Puxei-a de volta.

Hmm. Meu filhinho está irritadinho hein! – Riu sádico – Fique calminho que eu quero você perfeito pelo resto da noite!

As palavras dele chegavam a me dar náuseas.

Não ia aguentar ficar ali por mais tempo.

Corri para meu quarto, como sempre jogando a mochila em um canto qualquer e voltei rápido para a sala, onde meu pai ainda entrava.

Já está calmo?

Sim...

Que bom, então, porque agora não vem aqui dar um abraço no paizão?

– N-n... Não. – Resolvi enfrentá-lo.

O que? Foi isso mesmo que eu ouvi?

Não, desculpe...Ele assentiu, com expressão de dever cumprido.

Fui até Donald que no meio do abraço puxou meu rosto e encostou seus lábios nos meus, ainda sorrindo. Ainda do mesmo jeito, este foi andando e me levando ao sofá, onde fui obrigado a deitar, para que pudesse fazer o mesmo em cima de mim.

Aos poucos ele foi tirando meu casaco e minha blusa, logo depois os seus.

Era horrível, sim, mas... O que eu poderia fazer ali? Se recusasse simplesmente pioraria. O jeito era mesmo aceitar, por pior que fosse tudo aquilo.

Abriu o zíper da minha calça e, sendo sincero, simplesmente arrancou tudo de uma vez.

Eu ficava praticamente parado, tentando evitar que meu pai continuasse, mas ele percebia e me obrigava a gemer, gritar seu nome e várias outras coisas que não precisam ser citadas.

Até minha mãe chegar ele ficaria assim, seria obrigado a dar a ele tudo que quisesse; em todos os sentidos.



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Notas finais do capítulo

E Aí? Gostaram? ~grilos~
Er... No Me Gusta Pai Do Gee u.u
Tentei Escrever Algo A Mais Dessa Última Parte... Mas Fico Devendo A Vocês, Porque Simplesmente Não Saiu! Não Consegui Escrever! T_________________________T
Mas, Espero Que Tenham Curtido O.O
Té +!
BeIjOs :*