And All Things Will End escrita por Saáh


Capítulo 9
Capítulo 8 - Revivendo o passado


Notas iniciais do capítulo

Olaá meus amoreees!
Sinceramente, acho que esse foi um dos capítulos mais fodas que eu já escrevi. Muita inspiração ao som de "Scream", uma das músicas do A7x que eu mais amoo *---*
Uma pequena observação: a fic é classificada como +16. Talvez esse capítulo tenha alguma coisa imprópria para menores de 18, sei lá, não sou muito ligada nessas coisas, mais acho que cada um tem consciência do que lê, então não vou mudar nada por causa disso.
Obrigadaaa por todos os reviews lindos e maravilhosos mesmo no capítulo maiis sem inspiração que eu fiz.
E se ainda tiver alguém lendo isso, queria desejar um Feliz 2012 pra todos vocês que acompanham a fic. Que no próximo ano todos tenham muita saúde, amor, conquistas e rock and roll o/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/181155/chapter/9

A sexta-feira começou prometendo ser um dia daqueles. A conversa que tive com Matt parece ter tido efeito, pois não fui mais escoltada pelos corredores igual antes. Derek teve chance de vir falar comigo enquanto estava sozinha mas não fez nada, o que provou meu ponto de que não precisava de nada disso. Todos estavam ansiosos pela festa da tal Raquel e a maioria da escola parecia já estar sabendo. Fomos avisados pelos professores de que na próxima semana teríamos provas quase todos os dias o que não me animou nenhum pouco.

Depois da escola os garotos resolveram ensaiar na casa do Syn de novo e pediram para que eu fosse também. O ensaio acabou tarde e quando Matt me deixou em casa, avisou que daqui a uma hora estaria passando para me buscar para a festa.

Estava pensando qual roupa iria colocar quando entrei no apartamento e me deparei com Joe sentado no sofá.

“Finalmente! Já estava ficando cansado de te esperar.”

“Me esperar pra quê?” disse já caminhando para longe dele. Mesmo assim ele levantou e veio me seguindo.

“Pra termos aquela nossa conversa.”

Entrei dentro do banheiro e quando virei para fechar a porta ele já estava se aproximando.

“Quem sabe outro dia.” Disse fechando a porta na cara dele.

Tudo ficou quieto mas mesmo assim não me atrevi a abrir a porta de novo. Já que estava ali resolvi tomar um banho. Como não tinha levado nenhuma roupa junto sai enrolada na toalha mesmo, mas para a minha surpresa, quando abri a porta Joe estava parado me esperando. Ele me olhou de cima até embaixo e eu aproveitei para ir para o meu quarto. Quando já estava andando senti um puxão na toalha mas consegui segurar antes que soltasse do meu corpo. Me virei para encarar Joe que estava com um sorriso no rosto.

“O que você pensa que está fazendo?”

“Bem, já disse, quero conversar com você. E provavelmente seria muito mais sexy se você não estivesse enrolada nessa toalha.” Eu revirei os olhos mas sai correndo para o meu quarto.

O que me impressionou foi que Joe também correu atrás de mim, mas consegui trancar a porta antes que ele me pegasse. Ele ficou batendo na porta e pedindo para entrar mas eu não respondi. Respirei fundo e comecei a me arrumar, deixando para pensar depois como sairia dali.

Meu humor não estava muito legal, e apesar do que Joe tinha falado, acabei colocando uma blusa preta com um decote generoso, um short jeans curto e uma sapatilha. Na maquiagem fui mais básica e não exagerei tanto.

Quando estava dando o horário do Matt chegar, resolvi sair da “toca”. Abri a porta do quarto e Joe não estava mais por perto. Estava achando que iria conseguir sair de lá sem encontrar com ele quando meu celular tocou. Era uma mensagem do Matt pedindo desculpas mas que iria atrasar um pouco e daqui uns 20 minutos só que iria me buscar. Resolvi que o melhor seria voltar para o meu quarto mas percebi que Joe estava parado bem na minha frente. Suspirei. Era melhor acabar com essa enrolação logo.

“Ok Joe, vamos conversar.”

“Aonde você vai?” Ele perguntou olhando para as minhas roupas.

“Em uma festa.”

“Hum.. aonde?”

“Joe, da pra você falar logo o que tanto quer conversar?” Ele olhou para mim e começou a rir.

“Ok madame. Mas primeiro, o que você e aquele tal de Matt estavam fazendo sozinhos aqui ontem?”

“Nada. Eu só vim buscar algumas coisas e ele subiu junto comigo. Não ficamos nem 10 minutos aqui.”

“Eu sei. Eu perguntei para o porteiro. Mas sabe o que pensei? Que essa foi uma das transas mais rápidas que eu já fiquei sabendo.” Revirei os olhos e comecei a andar em direção a porta quando ele puxou meu braço com força e me prendeu na parede, de frente para ele.

“Joe, me solte!” disse tentando sair de perto dele, mas ele continuava me segurando.

“Calma bebê, eu só preciso dizer mais uma coisa.” Ele colocou uma das mãos no meu pescoço e começou a apertar. “Sua tia me contou tudo sobre a última conversinha que vocês tiveram. Se você falar para aquele Matt, seus amiguinhos, ou qualquer outra pessoa sobre o que acontece nessa casa, inclusive o que está acontecendo agora, você pode ter certeza que serei mil vezes pior com você do que sou com a sua tia. Entendeu?”

Eu concordei tentando respirar direito mas sua mão ainda apertava meu pescoço.

“Ótimo. Acho que agora eu já disse tudo o que precisava.”

Ele me soltou e eu cai no chão arfando por ar. Sai correndo de lá e só parei quando estava na área de lazer do prédio. Estava escuro mas não me importei. Não queria que ninguém me visse mesmo. Sentei no chão e comecei a chorar descontroladamente. Depois de um tempo tentei parar com tudo isso. Como iria encarar Matt nesse estado? Não queria ter que contar nada disso pra ele.

Fui até o banheiro que tinha perto da recepção e consegui disfarçar um pouco. Mesmo assim, quando Matt chegou com The Rev e Johnny no carro, os 3 me encararam e perguntaram se estava tudo bem. Disfarcei o máximo que pude até que The Rev me ofereceu vodka com energético. Encontrei no álcool a forma de esquecer todos os meus problemas. Antes de chegarmos na festa, já havíamos acabado com todas as bebidas que tinham no carro, em grande parte graças a mim e The Rev.

A casa da tal Raquel ficava em um bairro afastado e lembrava mais uma chácara. Encontramos Syn e Zacky e enquanto conversávamos continuei bebendo e misturando cerveja, tequila, whisky e vodka. Os outros também estavam bebendo mas The Rev era o único que me acompanhava nas misturebas, o que me incentivava a continuar bebendo mais e mais. Matt só me olhava preocupado mas não disse nada. Eu não me importava muito, pois, até onde lembrava, tinha uma grande resistência ao álcool e demorava para conseguir ficar realmente bêbada.

“Mas então, será que a Valary vai aparecer por aqui?” Johnny perguntou aos outros.

Syn começou a rir “Provavelmente não. A amiga dela veio me perguntar se íamos vir nessa festa, mas eu disse que não, que tínhamos que ensaiar. Ela insistiu pra que eu falasse onde ia ser o ensaio, mas disse que era segredo.” Todos nós começamos a rir.

“Um a menos pra se preocupar então.” The Rev falou.

“Em compensação, o outro problema está aqui.” Matt falou e eu olhei para onde ele encarava. Derek estava em um canto bebendo junto com uns amigos.

Eu tentei ignorar os olhares deles em mim e continuei bebendo. Quando já fazia algumas horas que estávamos ali, os outros foram andar para outros lados e só The Rev e Matt que continuaram comigo. Continuamos bebendo até que The Rev começou a cambalear um pouco.

“Clary, como você aguenta? Eu já estou vendo tudo triplicado.” Ele disse com um sorriso bobo no rosto. Eu comecei a rir.

“Qual é The Rev, que estomago de mulherzinha. Eu ainda me sinto bem” Na verdade, também estava me sentindo um pouco tonta mais conseguia me manter em pé.

“Clary, eu acho melhor você parar de beber.” Matt disse segurando meu braço com o copo de vodka.

“Qual é Matt. Não enche”

“Clary, eu estou falando sério.”

“Bem, eu também.” Puxei meu braço e fui pro meio da pista de dança e comecei a dançar com uns desconhecidos enquanto Matt me encarava. Depois de um tempo, quando olhei para eles de novo, vi que Matt não estava mais prestando atenção em mim, mas sim em duas garotas que estavam conversando com ele e The Rev. Idiota!

Olhei para o meu copo e ele estava vazio. Fui para onde estavam entregando as bebidas e peguei mais um copo de vodka com energético. Quando me virei, acabei trombando com Derek. Ele segurou a minha mão que estava com o copo e eu olhei para o seu rosto.

“Cuidado ai Clary.” Ele disse sorrindo, mas logo soltou a minha mão e continuou andando. Ok, isso foi estranho. Quando olhei para frente de novo, Matt estava vindo no meu rumo. Acabei tomando tudo em um gole só.

“O que ele queria?” Matt perguntou me segurando pelo braço de novo.

“Nada.” Respondi.

“Clary, de verdade, acho melhor você parar. Vamos embora?”

“Não Matt, porque você não volta e fica com aquelas duas garotas. Você parecia estar se divertindo.” Disse irônica.

“Elas que chegaram na gente Clary, você sabe de quem eu gosto de verdade.” Eu olhei em seus olhos e por um momento considerei ir embora. Não, não valia a pena.

“Ok” puxei meu braço e sai andando escutando ele me chamando. Passei por todas as pessoas que estavam na pista e quando virei em um corredor vi uma porta escrito “Banheiro Feminino”.

Entrei lá e fiquei me olhando no espelho por um tempo. Minha cara não estava muito boa. Joguei uma água no rosto e foi como se eu acordasse. Clary, que idiotice você está fazendo?! Matt não fez nada pra você!

Ia voltar e pedir desculpas para ele, mas meu estomago começou a revirar e corri para uma das privadas. Vomitei horrores e achei que não ia conseguir mais parar em pé de novo. Aquela noite estava se revelando uma noite de péssimas escolhas, todas erradas.

Fiquei sentada no chão por mais um tempo até que consegui levantar. Lavei minha boca o máximo que pude e sai do banheiro esperando encontrar Matt, mas eu não o vi em nenhum lugar próximo. Olhei para onde eles tinham ficado antes mas nem ele e nem The Rev estavam mais lá. Comecei a andar procurando por qualquer um deles, mas não encontrava ninguém! Eles não iriam me largar para trás. Iriam?

Procurei meu celular em meus bolsos, mas lembrei que tinha entregado ele para o Matt segurar. Sai da festa e comecei a andar pelas ruas desertas. Fui até onde eu sabia que Matt tinha estacionado mas o carro também não estava mais lá. Se não bastasse tudo isso, comecei a ficar com sono e achei que iria desabar ali no chão mesmo.

Para a minha surpresa, quando me virei, Derek estava parado atrás de mim. Acho que essa foi a primeira vez que fiquei feliz em ver ele.

“Derek, você sabe onde Matt e os outros estão?”

“A Clary, eu vi Matt segurando o The Rev e indo embora junto com os outros. Isso já faz um tempo. Por que? Você estava de carona com ele?” Olhei para Derek e ele não parecia estar mentindo, afinal, o carro não estava ali e nem nenhum deles.

“Sim.” A realidade me atingiu: eles realmente tinham me deixado para trás. Como eles puderam fazer isso?

“Se você quiser eu posso te dar uma carona. Você não parece muito bem.” Eu não me sentia bem e apesar de saber que não era uma boa ideia pegar carona com Derek, acabei aceitando.

Começamos a andar em silêncio e eu tentava manter os olhos abertos até que Derek parou e eu olhei ao redor. Estávamos no final de uma rua escura, sem movimento nenhum. E sem carros.

“Derek, acho que estamos no lugar errado. Você não lembra onde deixou o carro?” Ele sorriu e começou a se aproximar de mim.

“Lembro sim, e não é perto daqui. Na verdade, nós estamos no lugar certo.”

Comecei a andar para trás até que parei em uma parede que impedia que eu continuasse. Derek continuou se aproximando sorrindo e segurou meus braços.

“Derek, o que você pensa que está fazendo?”

“O que deveria ter feito a muito tempo.” Ele disse indo com os lábios para o meu pescoço enquanto, com uma das mãos, passava os dedos pela minha coxa e ia subindo até a minha cintura. Eu fiquei paralisada por um momento. Era como se a mesma cena trágica do passado estivesse se repetindo. “Aquele cara” passeando com os dedos pelo corpo de uma garotinha indefesa enquanto abusava dela.

Mas eles não eram a mesma pessoa e eu não podia deixar que isso acontecesse de novo. Comecei a entrar em pânico, mas ao mesmo tempo tentei empurrar Derek para longe de mim, o que não adiantou muita coisa. Isso me lembrou quando tentei afastar Matt na piscina e ele nem se mexeu. Matt, onde você está?

“Derek pare. Eu não quero nada com você. Já disse isso.” Tentei me afastar mas não conseguia me mover. Me sentia fraca, como se não tivesse força nenhuma.

“Mas eu quero.” Ele parou e olhou para o meu rosto. “Me beije.”

“Não”

“Me beije.” Ele falou segurando meu rosto com uma mão.

“NÃO” gritei e ele me deu um tapa na cara. Me senti tonta e achei que iria desmaiar a qualquer momento.

“Agora, me beije” Ele esmagou seus lábios nos meus e a única coisa que pude fazer foi retribuir o beijo. Ele era bruto e a cada vez eu sentia ele apertando mais seu corpo no meu e passando a mão por ele.

“Derek, por favor, pare.” Disse quando consegui respirar de novo. Já não estava sentindo mais minhas pernas direito.

“Não. Na verdade, nem era para estarmos tendo essa conversa. Sabe, foi fácil demais colocar um certo pó na sua bebida quando esbarrei em você. Provavelmente já ouviu falar em ‘Boa noite Cinderela’ né? E tudo isso na cara daqueles idiotas.” Ele falou rindo. Isso explicava o sono e a moleza que eu estava sentindo. “O que me surpreende é que você ainda esteja em pé argumentando comigo. Digamos que eu exagerei um pouco e coloquei mais do que o suficiente. Mas tudo bem, isso está sendo até mais divertido.”

E foi ai que me lembrei de que havia vomitado. Isso provavelmente deve ter eliminado um pouco desse pó, mas ao que parece, não tudo.

Derek rasgou a minha blusa fazendo com que parte do meu sutiã ficasse amostra. Ele começou a apertar a minha cintura enquanto beijava meus ombros e ia descendo. Senti um volume crescendo em suas calças. Ele olhou para cima e sorriu para mim, beijou minha boca de novo e depois foi descendo.

Eu não via mais como iria conseguir sair dali. O sono já estava quase me vencendo, e mesmo que eu conseguisse desviar dele, não iria conseguir correr sem que ele me alcançasse. Fechei os olhos e comecei a rezar para que tudo isso acabasse logo.

“Solta ela agora!”

Meus olhos abriram automaticamente ao som daquela voz. Matt estava parado olhando para o meu rosto. Sua expressão ia além do ódio. Derek começou a rir e se virou me puxando junto com ele, fazendo com que eu ficasse de costas para Matt.

“E o que faz você pensar que eu realmente vou fazer isso, ou que ela quer que eu pare?”

Ele estava com uma mão no meu pescoço impedindo que eu olhasse para trás. A outra mão eu senti deslizando pela minha cintura e parando na minha bunda.

“Porque você não deixa de ser covarde e vem lutar contra um homem?” Matt estava quase gritando. Derek ainda ria.

“Clary querida, você escutou? Ele acha que eu não sou homem suficiente. Se você tivesse chegado um pouco mais tarde com certeza não acharia isso. Mas tudo bem, ainda tenho o resto da noite pra isso.” Ele começou a apertar mais meu pescoço e um gemido de dor acabou escapando pelos meus lábios.

“SOLTA ELA!” Matt gritou e eu percebi que ele tinha se aproximado mais.

Derek ficou quieto por alguns segundos. “Ok, você quem pediu.”

Ele me jogou com força no chão e eu sai rolando sentindo machucados se formarem no meu ombro e nas minhas pernas. Por um momento meus olhos fecharam e eu lutei para conseguir mantê-los abertos de novo. Não podia dormir agora!

Matt e Derek estavam brigando. Os dois pareciam saber lutar muito bem o que não tornava as coisas mais fáceis. Matt conseguiu derrubar Derek no chão e acertou um soco no rosto dele que só de ver já senti dor. Ele parou e olhou para mim e nesse momento ele não percebeu que Derek retirou um soco inglês do bolso e encaixou nos dedos.

Derek conseguiu fazer com que Matt caísse no chão também, e, com o soco inglês na mão, acertou em cheio o rosto do Matt. Ele caiu batendo a cabeça no chão e ficando de olhos fechados. Essa cena me apavorou mais do que saber que Derek ia me estrupar. Eu tentei ficar em pé mas não conseguia.

“MATT” gritei mas ele não se mexeu. Derek virou e começou a se aproximar de mim de novo com o nariz sangrando. Comecei a engatinhar tentando fugir dele, mas não consegui ir muito longe. Ele puxou a minha perna, fazendo com que eu caísse e me arrastou para debaixo do seu corpo. Eu não conseguia respirar direito com todo aquele peso em cima de mim.

“Sabe Clary, isso era pra saber algo tranquilo, sem que ninguém ficasse sabendo, como foi com todas as outras. Mas você e seu amiguinho complicaram um pouco as coisas. Agora, não espere mais gentilezas. Já fui muito paciente com você.” Ele começou a desabotoar as suas calças. Saber que eu não era a primeira que ele fazia isso fez com que eu sentisse mais nojo ainda dele.

“MATT” gritei de novo mas Derek me deu outro tapa e ficou tapando a minha boca com uma das mãos. Apesar de toda a situação, eu sentia que não ia conseguir ficar acordada por mais muito tempo. O sono estava me vencendo. Mesmo assim, eu ainda tentava inutilmente afastar ele.

Derek terminou de rasgar a minha blusa e a jogou em um canto qualquer. Quando seus dedos começaram a abaixar o zíper do meu short, todo o peso que estava sobre mim se foi e eu consegui respirar de novo.

Olhei para cima e vi Matt segurando Derek. Matt jogou Derek com tudo na parede e começou a dar socos e mais socos na cara dele. Derek ainda tentou reagir, mas depois de um tempo, não vi mais nenhum movimento vindo dele.

Matt se aproximou de mim e percebi que ele estava com um corte na bochecha que sangrava. Sem dizer uma palavra ele retirou sua camisa e me ajudou a colocar ela.

“Está tudo bem?” Ele me perguntou. Eu não sabia mais o que estava doendo ou como estava me sentindo.

“Matt, onde você estava?” Senti uma lágrima escorrendo pela minha bochecha. Em seu rosto eu via ódio, amor e arrependimento. Ele não respondeu, só me puxou para os seus braços e começou a me carregar para longe dali.

Eu agarrei em seu pescoço e senti seu cheiro de sempre. Isso fez com que eu me acalmasse e me sentisse segura pela primeira vez naquela noite estúpida. Estava quase fechando os olhos quando Matt falou de novo.

“Eu vou te levar para sua casa” Senti o medo voltar quando lembrei de Joe.

“Não Matt, por favor, me leve para qualquer lugar menos para casa.” Disse em um sussurro.

“Mas Clary, pra onde mais eu te levaria?” Eu me agarrei mais em seu pescoço e senti meus olhos fechando.

“Qualquer lugar Matt.”

Lembro vagamente de ter escutado Matt dizendo meu nome mas a escuridão me consumiu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

... e até 2012 :)