And All Things Will End escrita por Saáh


Capítulo 39
Capítulo 38 - Início ou o fim?


Notas iniciais do capítulo

Peopleee...ok nem vou enrolar aqui hoje u.u'
Desculpem a demora e blá blá blá...vamos ao capítulo.
Tensooo...não me matem por isso, mas tinha uma pessoa sem um final por aqui u.u'
Obrigadaa por todos os reviews e por não me abandonarem *--*
Beijoos e boa leitura !



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Olhei mais uma vez para trás mas não havia nada. Ajeitei Ian no banco de trás do carro e sai dirigindo rapidamente dali. Estava com uma sensação ruim por perto.

Matt havia me encorajado e depois de alguns anos acabei tirando carta. Agora vivia dirigindo por ai, mas ainda tinha um certo receio inexplicável.

Respirei fundo e liguei o som que estava com um dos CD’s do Matt. Olhei pelo retrovisor e Ian estava balançando a cabeça e batendo os dedos no colo ao ritmo da música. Sorri e dei mais algumas olhadas por todos os espelhos para a rua até que me assustei quando o som do celular estridente começou a tocar.

"Oi Matt!"

"Oi papai." Ian falou alto enquanto escutávamos a risada rouca do Matt pelo viva-voz

"Oi meus amores. Vocês já estão chegando?"

"Daqui uns 20 minutos estamos ai."

"Se fosse você dirigindo papai estaríamos em 5."

Matt riu enquanto eu olhava para trás fazendo uma careta para Ian. "Não pressione sua mãe Ian, você sabe como ela é dirigindo."

"Por isso que eu gosto quando você vem me buscar papai, é muito mais divertido."

"Ok, chega desse complô contra a forma que eu dirijo."

"Ah mamãe mas você sabe que eu te amo..."

"E eu? Não?"

"Não Matt, só eu.. MÃE, entende? Você ele só gosta por causa das aventuras." Falei irônica enquanto Ian gargalhava no banco de trás.

"Aham, deixe estar. Quando ele for mais velho e eu levar ele em um clube de striptease vamos ver quem ele vai amar mais."

"O que é striptease?" Ian perguntou e Matt parou de rir fazendo com o que só o som da música pudesse ser escutado.

"Ehh...sua mãe vai responder. Nós vemos daqui a pouco. Beijo, amo vocês." Matt falou apressado.

"MATT!" Ainda escutei sua risada baixa antes que a ligação ficasse muda.

Olhei pelo retrovisor e Ian me observava com um olhar idêntico ao de Matt quando queria saber algo ou me deixar constrangida. Oh céus, será que nem isso eles tinham de diferente?

"Depois a gente conversa Ian. Mamãe tem que prestar atenção no trânsito agora."

"Mas não tem trânsito nenhum.."

"Depois.."

Aproveitei o semáforo vermelho e olhei para trás o encarando séria fazendo com que ele acabasse concordando. Pelo menos Ian era mais fácil de convencer do que Matt, mas tinha certeza que ele ainda voltaria com perguntas sobre esse assunto. Antes que eu virasse para frente novamente, percebi um carro preto com os vidros escuros parando próximo demais. Por um momento pensei ter visto uma silhueta conhecida, mas pisquei algumas vezes e percebi que era impossível ver quem dirigia.

Não sabia se estava me tornando paranoica mas aos poucos percebi que o carro preto realmente nos seguia. Já estava quase chegando no estúdio, quando um desvio no caminho fez com que tivesse que ir por outra rua, dando uma volta maior e demorando mais. Tinha receio de parar o carro e descobrir o que essa pessoa queria, mas ao mesmo tempo sabia que fugir não era a melhor solução. Estava com medo, por mim e principalmente por Ian que olhava pela janela tranquilamente totalmente alheio a minha aflição.

Peguei meu celular e comecei a ligar para o Matt mas ele não atendeu. Tentei o número do Syn, The Rev, Zacky, Johnny e até mesmo o do estúdio mas todos pareciam ter evaporado.

“O que foi mamãe?”

Olhei para Ian e ele me encarava confuso. O carro preto parecia estar mais próximo ainda do que antes.

“Nada. Já estamos chegando, só estava tentando tirar uma dúvida com o papai.”

Já ia ligar para a polícia quando meu celular começou a tocar.

“SYN! “

“Oi Clary, o que foi?”

“Acho que preciso de ajuda..”

“Por quê? Acon...”

A voz dele sumiu no momento em que senti uma forte batida na parte de trás do carro, fazendo com que não conseguisse controlar a direção. Parecia que tudo acontecia em câmera lenta enquanto o mundo girava e o carro capotava diversas vezes.

Já tinha experimentado antes essa sensação de estar entre a vida e a morte, de não saber se no momento seguinte estaria viva, mas a única coisa que conseguia pensar era no que não podia perder.

“IAN!”

Olhei para trás enquanto o carro ainda balançava de ponta cabeça e senti um aperto no peito vendo seus olhos fechados. Com um pouco de dificuldade consegui tirar o cinto e passei no meio dos cacos de vidro indo para o banco de trás. Meus dedos tremiam enquanto passava minha mão por seu rosto machucado.

“Ian..” falei baixo enquanto me aproximava de seu peito e escutava o som fraco de seu coração batendo. Sua respiração também parecia irregular comparada com a minha acelerada.

Tentei enxergar através das lágrimas que caiam mas não fui muito confortada quando encontrei os pedaços do celular espalhados junto com o metal retorcido do carro. Me aproximei mais uma vez de Ian e dei um beijo em sua testa tentando não mexer muito nele.

“A mamãe já volta. Você vai ficar bem. Eu prometo.”

Sai engatinhando por uma das janelas quebradas sem me importar com os vidros que cortavam minha calça e a pele junto com ela. Não me importei com as dores que sentia em meu corpo ou pelo sangue que tinha em minhas mãos. A única coisa que importava agora era Ian.

Olhei em volta percebendo que na minha distração de tentar falar com alguém, acabei desviando mais ainda do caminho e estava em um local sem ninguém por perto. Mesmo assim consegui ver alguns carros passando ao longe. Caminharia o que fosse preciso até encontrar alguém que ajudasse Ian, mas antes que desse o primeiro passo o som de saltos batendo contra o chão fizeram com que olhasse para trás. Da frente do carro preto, agora amassado, se aproximava alguém que esperava nunca mais ter a infelicidade de encontrar.

“Sentiu minha falta Clary querida?”

“Valary.”

Olhei para a pessoa que parecia totalmente diferente daquela de anos atrás. Os cabelos estavam de um loiro quase branco, as roupas de marcas gritavam o quanto foram gastos nelas, assim como o tempo havia alterado sua fisionomia. A única coisa que não havia mudado era o ódio em seu olhar.

“Olha só como é o destino. Nos encontramos mais uma vez, depois de anos!”

Revirei os olhos e joguei mais um olhar ansioso para onde Ian estava desacordado. Respirei fundo tentando ignorar a forma cínica como ela me olhava.

“Valary, não sei o porque de você ter aparecido agora e ter jogado seu carro contra mim, mas o Ian precisa de ajuda. Nós preci..”

“Nós? Não... nós só vamos conversar. Por isso que estava atrás de você.”

“VOCÊ FICOU LOUCA? NÃO TEM CORAÇÃO? É a vida dele que está em perigo!”

Gritei me descontrolando e vi quando ela colocou a mão dentro do casaco puxando uma arma e se aproximando de mim.

“Não, eu não tenho um coração. O que eu tinha foi jogado fora pelo Matt no dia que ele se apaixonou por você. E se fosse você não diria que é seu filho quem corre perigo”

 "Valary..." Dei um passo para trás, mas ela se aproximou ainda mais com a arma. "Essa história.. nós já conversamos sobre isso. Você se lembra de tudo o que aconteceu."

"Sim, eu fui a mais prejudicada com tudo isso, não acha? Fui eu quem passei meses fazendo aquelas porcarias te tratamentos psicológicos. Eu que fui tachada como louca enquanto você era a coitadinha, a vítima" Ela deu um passo maior parando na minha frente com a arma em meu peito. "Eu fui abandonada e esquecida por alguém que daria a minha vida!"

Ficamos ali nos encarando por um tempo e eu pensava cuidadosamente no que iria falar, enquanto meus pensamentos ainda estavam em Ian.

"Mas.. você parece bem agora. Os anos passaram.. muita coisa mudou."

"Sim, muita coisa mudou mesmo. Olha só, agora você é a mulher de um dos vocalistas de uma banda mundialmente famosa, enquanto eu sou mulher de um dos caras mais ricos que conseguiria acabar com essa bandinha de merda."

"Não fale isso sobre eles! Você não sabe todo o esforço que eles fizeram para conseguir tudo o que têm agora."

"Sim, eu não sei mesmo. Não sei porque não estava por perto quando eles precisavam de mim. Era só você e sempre você."

Foi nessa hora que percebi que todo o ressentimento que ela tinha não era somente pelo Matt, mas pelos meninos e tudo o que eu tinha. Talvez fosse o que ela teria se Matt a amasse e eu não tivesse aparecido. Mas não iria sentir pena por algo que nem eu mesma podia controlar. Ela era responsavél pelos próprios atos.

"Bem.. talvez cada um tenha aquilo que merece. Você parece bem agora e feliz com o seu maridinho rico." Falei de forma irônica não me importando mais com o que ela faria.

Ian era a minha prioridade ali e sempre seria. Não iria mais perder a chance de salvar ele enquanto escutava as lamentações do passado. Empurrei ela indo para o lado.

"Aonde você acha que vai? Eu disse que nós vamos conversar."

"Desculpe se não posso realizar todas as suas vontades. Ian precisa muito mais de mim e perto dele você não é nada na minha vida."

Seu rosto sem emoções foi a última coisa que vi antes de virar as costas e começar a andar em direção aonde havia visto carros passando. Meu coração batia acelerado enquanto a respiração passava com dificuldade por meus pulmões.

"E você vai deixar seu filho aqui? Comigo? Parece uma opção muito tentadora."

Olhei para trás a encarando enquanto ela analisava a própria arma.

"Você não faria isso."

"Não?"

Valary levantou a arma e antes que eu fizesse qualquer movimento, disparou um tiro contra a lataria do carro. Não era aonde Ian estava, mas foi próximo. Muito próximo.

"VOCÊ ENLOUQUECEU?"

Comecei a praticamente correr em direção ao carro mas Valary me parou no caminho apontando a arma novamente para mim.

"Não dê mais um passo ou eu atiro em você.. Ou quem sabe no pobrezinho do Ian."

Parei aonde estava e respirei fundo analisando cada movimento que ela fazia.

"O que você quer afinal Valary?"

"Sabe, o Ian parece tanto com o Matt. Adoraria ver ele pessoalmente e comprovar isso mas agora estou meio ocupada."

Olhei confusa para ela que começou a rir.

"Vai dizer que achou que eu havia esquecido de vocês? Eu era uma inútil quando mais nova, não pensava direito antes de fazer as coisas. Mas nem por isso deixei de lembrar por tudo o que passei. Todos os dias eu acompanhava cada passo que vocês davam.. cada show que eles faziam. A grávida que sempre estava junto com eles, o nascimento do pequeno Ian, o número de fãs aumentando, as turnês, os clipes, as entrevistas, cada revista... tudo! Vocês poderiam estar em outro país que ainda assim, eu saberia o que estavam fazendo. Sabe, o dinheiro pode comprar muitas coisas, basta você saber usá-lo corretamente." Ela falou enquanto balançava o pulso olhando para as próprias jóias. Em seu rosto parecia estar vendo aquela mesma loucura de anos atrás.

"E ainda assim, quanto mais eu via a felicidade de vocês, mais ódio sentia por tudo o que me fizeram. A diferença é que agora eu soube planejar e esperar o tempo certo das coisas, ou você acha que foi mera coincidência ter esbarrado com você justamente hoje?"

"Nunca é coincidência com você. Mas não acha que isso já durou tempo demais? Para mim tudo isso já teve um fim a muito tempo."

"Pois pra mim não. O fim começa hoje. Ou como será que o pobre Matt reagirá sem a escrota amadinha dele? E sem o filhinho amado? Porque nada mais justo do que ele saber como é perder tudo já que fez o mesmo comigo."

"Mas você não perdeu nada!"

"Não? E a minha dignidade? E o fato dele ter me enganado?"

"Mas as pessoas mudam e.."

"O que não muda são as atitudes que elas tiveram no passado. As marcas que deixaram."

Lágrimas começaram a escorrer pelo rosto dela e sua expressão parecia ainda mais descontrolada.

"Eu amava o Matt e sempre amei. Até que esse amor virou ódio.. que agora se tornou vingança."

Senti uma ardência quando um tiro passou raspando próximo a minha mão. Valary se preparava para atirar de novo quando desesperada dei um grito tentando me afastar um pouco mais dela.

"CHEGA. Você não sabe o que está fazendo Valary. Isso tudo é insano."

"Insano? Não.. você não sabe o que é isso. Você tem o amor do seu filho, o amor do Matt, de todos, e o que eu tenho? NADA. Jóias, dinheiro, roupas caras, isso não é nada. Eu não tenho amor!"

"Mas um dia você pode ter."

"E esse dia pode nunca chegar. Agora, acho que seria bem mais emocionante se você assistisse a morte do seu filho antes de ter a sua."

"NÃO" gritei enquanto um tiro era disparado contra o carro. Depois outro e outro, cada vez mais próximos ao ponto de não saber mais se algum tinha acertado Ian.

Quando viu que eu me aproximava, Valary tentou mudar a mira mas consegui pular em cima dela antes que ela atirasse. Fomos as duas para o asfalto rolando enquanto a arma caia para o outro lado. Tentava segurar os braços dela enquanto ela se debatia e me arranhava.

"Me solta. Eu vou acabar com você. Vou acabar com a sua vida e com tudo o que você tem."

"Valary, você não está bem. Para!"

Um tapa atingiu meu rosto e acabei caindo para o lado enquanto ela tentava alcançar a arma novamente, mas consegui pular em cima dela e sua cabeça acabou batendo no chão. Quando levantou o rosto, Valary estava com o nariz sangrando e o lábio inferior inchado. O ódio já era a única coisa que predominava em sua expressão.

"Você..."

"Só estou tentando parar você antes que faça algo ainda pior. Isso não é normal."

"Normal? Eu nunca fui normal. Você não sabe pelo que eu passei quando era criança, não sabe o que passei quando o Matt me deixou, não sabe o que passei até chegar aonde estamos agora. O único momento da minha vida em que fui realmente feliz é difícil de esquecer, e mais ainda doloroso saber o PORQUE ELE NÃO EXISTE MAIS!".

Valary me jogou com força no chão fazendo com que eu sentisse uma dor crescente em meu ombro enquanto ela levantava correndo e pegava a arma novamente. De onde estava conseguia ver Ian e reparei que aparentemente nenhum tiro havia acertado ele. Mas meu alívio logo foi substituido por terror quando Valary se agachou do seu lado e passou a mão em seu rosto.

"Iria ser tão lindo como o pai."

Quando vi a arma contra a cabeça de Ian minha visão se nublou e o ódio que tentava não sentir dela também se multiplicou fazendo com que não respondesse mais por mim. Quando percebi, já estava jogando Valary no chão enquanto o tiro que era para Ian era desviado.

"NUNCA. MAIS. SE. APROXIME. DELE."

Com toda a força que tinha comecei a dar socos na cara dela enquanto ouvia insultos e ameaças de morte.

"Você não sabe o que é amar. Nunca vai saber!"

Valary ainda conseguia deixar alguns machucados em minha pele, mas nem por isso deixei de bater nela. Continuava dando socos e mais socos lembrando de cada idiotice que ela havia feito e no fim não era só mais a Valary. Era Nick, Derek, Joe e todos os idiotas que me fizeram sofrer algum dia.

Do corpo embaixo de mim não vinha mais nenhum movimento, mas não conseguia parar de descontar toda a raiva guardada por anos de sofrimentos e tragédias. O brilho do metal reluzindo me chamou a atenção e levantei caminhando até a arma. Segurei ela em minhas mãos e não pude evitar um sorriso vendo a pessoa caída no chão. Me aproximei mais uma vez e apontei a arma para a cabeça tombada de forma estranha.

O som do gatilho sendo ativado fez com que eu pensasse com clareza enquanto apontava a arma para o corpo ensanguentado de Valary. A estranha sensação de dejá vu me atingiu e em certo ponto não era mais uma mãe defendendo seu filho, mas a própria filha retirando todas a mágoas que a pessoa que ela pensava ser seu pai havia lhe causado. Cai de joelhos no chão e um choro enterrado surgiu em meu peito. O que eu havia feito?

Eu não era melhor que nenhum deles. Não, eu não podia fazer isso. Eu era o exemplo para Ian e iria ser muito melhor do que aquela garotinha indefesa ou qualquer outro monstro. Com toda a força que me restava, levantei e arremessei a arma o mais longe possível. Corri em direção ao carro preto, abrindo as portas e encontrando no banco aquilo que mais precisava no momento: um celular.

Em poucos segundos as sirenes já podiam ser escutadas e uma aglomeração de pessoas já estava em volta enquanto estava sentada ao lado do carro segurando a mão de Ian. Matt e os outros chegaram praticamente junto com o resgate e ele tentava me tranquilizar e deixar ser atendida enquanto retiravam Ian do carro.

“Me desculpe Matt.”

“Pelo que Clary? Você não fez nada! Valary é que provocou tudo isso.”

“Mas ela agora...”

“Shii... você fez o que era certo.” Ele me envolveu em seus braços enquanto as lágrimas caíam ainda mais pelos meus olhos.

“Irmãzinha.. não se culpe.” Syn disse passando os braços por mim também.

Olhei para seu rosto e os meninos parados atrás deles.

“Se fosse eu não sobraria nem o corpo pra contar história.” Rev falou fazendo com que a tensão fosse embora.

“Seus bobos.” Falei dando um pequeno sorriso e indo em direção a eles recebendo um abraço coletivo.

“Bobos que amam e fariam tudo por você.” Zacky disse.

Me separei deles no momento em que escutei a palavra mamãe sendo dita. Corri ao encontro de Ian que era colocado dentro da ambulância.

“Ei.. estou aqui.” Mais lágrimas caíram pelos meus olhos. Seu rosto parecia assustado, mas logo seus olhinhos enrugaram em uma expressão confusa.

“Porque você tá chorando mamãe?”

“Porque .... eu estou feliz.”

Puxei sua mão dando um beijo nela e vi um sorriso com covinhas formando em seu rosto.

“Agora tá tudo bem?”

“Sim.” Respondi e levantei o olhar para Matt que nos encarava da porta da ambulância. Podia jurar que estava vendo lágrimas próximas de escapar de seus olhos enquanto ele tentava manter uma expressão séria. Ao fundo Zacky, Rev e Johnny nos encaravam com cara de bobos e sorrisos no rosto. Syn tentava ignorar toda a sentimentalidade e nos lançava um sorriso contido e irônico do seu próprio jeito. Mais ao fundo Gary, Kim, Papa Gates, Susi e toda a equipe Avenged nos esperavam.

Se algum momento em minha vida pensei estar sozinha, hoje já não podia mais considerar isso. Ali e em qualquer lugar sempre teria pessoas que se importavam comigo e com quem eu amava. Pessoas humildes que compensavam os erros do passado e me faziam aprender com elas. Pessoas, que simplesmente por existirem já eram importantes.

Sim, agora tudo vai ficar bem.


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Notas finais do capítulo

E aee...quem amou? Quem odiou?
Bem, muita atenção agoraa...ainda tem o epílogo que está quase pronto, então, esse acredito que não irei demorar para postaar..
E esperoo vocês, na última postagem da fic..
Só pra não esquecer: NÃO QUERO ACABAR ISSO AQUII!



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