And All Things Will End escrita por Saáh


Capítulo 38
Capítulo 37 - Seus olhos


Notas iniciais do capítulo

GENTEE....VOCÊS AINDA ESTÃO POR AQUI?? *----*
Sério..mil perdões pela demora mas a facu exigiu que eu me afastasse..
Olhem pelo lado bom, consegui boas notas nas provas até agora, graças a nossa senhora dos alunos desesperados e das colas bem trocadas kkkkkkk'
Então, não precisam mais preparar meu caixão pro Syn tocar em cima (viu Mayshadows) haha'
Espero que gostem do capítulo..
Já aviso: não estou no meu melhor momento mais romântico, troquei quinhentas zilhões de vezes a música do capítulo mas quase chorei com essa que ficou (brega pra cacete) mas que a letra tem TUDO a ver...
Beijoos suas lindas *--*



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Olhei meu reflexo no espelho verificando mais uma vez se estava tudo ok. Era incrível como Matt conseguia me deixar extremamente nervosa nessas horas.

"Você está linda."

Levei um susto quando escutei sua voz perto de mim e virei encarando cada pedaço daquele homem. Matt vestia uma calça jeans, tênis e uma blusa preta sem estampas que valorizavam seu corpo e destacavam ainda mais os olhos verdes. Dei um passo para frente e ele me puxou abraçando minha cintura.

"Você também, gatão."

Sorrimos um para o outro e logo estávamos nos beijando. Matt apertou mais meu corpo perto do seu enquanto meus braços estavam em volta da sua nuca. Quando seus lábios se separaram dos meus, parei em seu ouvido sussurrando e vendo ele se arrepiar.

“A gente ainda vai sair mesmo?”

Matt me encarou com um sorriso brincalhão e pareceu pensar muito durante alguns segundos.

“Infelizmente... sim. Mas garanto que você não vai se arrepender.”

Ele me deu mais um selinho e segurou minha mão começando a me arrastar para fora do quarto.

“Quanto suspense.”

Escutei sua risada um pouco mais alta que o normal, mas ainda assim, um pouco longe de nós no fim da escada, escutei também uma outra risada que conhecia muito bem. Soltei sua mão e caminhei até a anti-sala, encontrando Syn e The Rev batendo um no outro enquanto Ian estava deitado no carrinho rindo.

“Não consigo identificar quem é a criança aqui” Matt falou parando do meu lado.

“Que mal exemplo vocês dois.”

“Ele que começou.” The Rev falou fazendo um beicinho enquanto Syn revirava os olhos.

Caminhei até eles e ajoelhei pegando Ian em meus braços e dando um abraço apertado enquanto sentia seus dedinhos agarrando meu cabelo, algo que ele acostumou a fazer. Matt parou atrás de mim dando um beijo na testa dele. Logo em seguida fiz o mesmo e olhei para os olhinhos que me encaravam.

“Fica bem tá, mamãe já volta.”

“Não engane a criança. Se você voltar só daqui um dia ele se sentirá abandonado.” Zacky falou enquanto ele e Johnny apareciam na sala.

“Porque eu voltaria só daqui um dia?” Perguntei confusa.

“Minha querida, acho que você não conhece o Matt quando ele fica com muita abstinência de sexo. É algo totalmente selvagem e...”

“Não diga mais nem uma palavra.” Interrompi Johnny enquanto tampava os ouvidos do Ian e escutava os outros rindo.

“Ops. Esqueci.” Johnny falou tampando a própria boca.

Matt revirou os olhos e apontou para cada um deles. “Acho bom vocês cuidarem direito do meu filho. Um fio de cabelo fora do lugar e já sabem néh.”

“Sim senhor. Pode deixar que a gente cuida.” Zacky falou.

“Já trouxe até meu livro para contar historinhas de ninar para ele. Kama sutra.” Johnny falou e saiu correndo ao mesmo tempo que Matt ia atrás dele.

Quando Matt o alcançou Johnny começou a gritar. “É brincadeira. É os três porquinhos, só isso, só os três porquinhos.”

“Posso ser o lobo mau?” The Rev falou dando uma risada maléfica. “O Syn vai ser o porquinho mais sujo.”

“Não tem porquinho mais sujo nessa história seu burro.” Syn falou dando um tapa na nuca dele.

“Ei não começa.” The Rev falou indo em direção a ele e parei entre os dois.

“Chega! Matt vamos embora antes que eu desista de sair daqui.” Syn estendeu os braços e meio que com o coração na mão entreguei Ian. “Cuidem bem dele.”

“Pode deixar.” Eles disseram juntos.

Matt segurou minha mão e antes de sairmos da sala Syn gritou.

“E Matt, cuide bem da minha irmã hein seu idiota.”

Olhei para trás encarando eles e rindo. Por fim olhei mais uma vez para Ian que puxava a camisa do Syn enquanto estava aninhado em seus braços. Sorri e olhei para frente de novo saindo de lá. Quando já estávamos no carro, depois de alguns minutos em silêncio Matt começou a falar.

“O que foi? Você parece tensa?”

“Talvez. Você acha que eles vão cuidar direito do Ian?” perguntei e vi seu rosto se tornar um pouco desapontado.

“Ah.. acho que sim. E já já minha mãe aparece por lá, sem contar que qualquer problema eles vão nos ligar.”

“É.” Falei tentando mais me convencer disso.

“Achei que você estava tensa por minha causa.” Matt falou depois de mais alguns minutos em silêncio.

Olhando para ele meus pensamentos se distanciaram do Ian e de como cuidariam dele e pararam no que eu tinha bem na minha frente.

“Eu deveria ficar tensa?”

Matt olhou para mim e sorriu mostrando as covinhas que eu amava. Ele voltou seu olhar para a rua enquanto dirigia e não disse mais nada. A conhecida sensação de borboletas no estômago me atingiu e resolvi tentar entender para onde íamos, já que perguntar para ele não adiantaria muita coisa.

O sol da tarde e o ar fresco não ajudaram muito para que eu conseguisse identificar o lugar, até que de longe consegui avistar alguns brinquedos, e para a minha completa surpresa, Matt entrou no estacionamento do parque.

"O que? Vai me dizer que você não gosta de um pouco de diversão?” Matt falou enquanto eu o encarava incrédula.

“Um parque de diversões?”

“Eu sei eu sei, não é muito romântico, mas garanto que a surpresa não acaba aqui.”

Ele saiu do carro e sai antes que ele chegasse para abrir a porta para mim. O encarei enquanto ele fazia uma careta.

“Matt, mas como eu vou em um parque assim?” disse apontando para o salto alto.

Olhei para as minhas próprias roupas. Ainda bem que havia escolhido uma calça jeans e blusa ao invés de vestido, já que havia conseguido perder quase todos os quilos que ganhei com a gravidez. Mesmo assim, o salto alto seria uma arma mortal no chão de terra irregular daquele parque.

Matt abriu a porta de trás e pegou alguma coisa parando do meu lado.

“Justamente por isso eu trouxe isso.” Ele levantou o braço mostrando meu all star.

“Claro, o que seria de mim sem a sua premonição divina.” Falei irônica dando um selinho nele em seguida.

Com o tênis no lugar do salto, começamos a caminhar em direção a entrada e me surpreendi da forma como Matt se transformou em uma criança feliz a partir do momento que fomos no primeiro brinquedo, a montanha russa.

Depois de fazer várias curvas, escorregar, rodar, ficar de cabeça pra baixo e gritar, Matt e eu nos encontrávamos em um estado que quem visse poderia jurar que tínhamos bebido.

“Acho que era exatamente disso que eu estava precisando.” Falei rindo enquanto dividíamos um algodão doce.

“Agora você já conhece todos os lugares que me trazem boas lembranças. A pista de gelo, as montanhas de Indian Rock e aqui.”

“Porque aqui?”

“Aqui.. era para onde sempre vinha quando brigava com os meus pais ou alguém. Aonde eu fugia de casa. Aonde eu simplesmente não pensava em nada. Aonde tudo o que eu imaginava eu conseguia.”

Matt me encarou e logo em seguida sua língua se misturava com o algodão doce que derretia na minha boca.

“E o restante da surpresa?” perguntei assim que recuperei o fôlego.

“Vem aqui.”

Matt segurou minha mão e começamos a caminhar ao lado oposto da saída do parque. Atrás de alguns brinquedos havia uma cerca que dava para que o parecia ser uma pequena floresta no meio da cidade. Comecei a me perguntar se Matt não tinha algum fetiche com essa história de natureza. Ele me ajudou a atravessar a cerca e não falamos nada enquanto andávamos por entre as árvores mas quando o terreno começou a se tornar mais inclinado não consegui continuar quieta.

“Então, essa também era a área que você vinha pra fugir?”

“Sim. Na verdade se minha mãe descobrisse isso aqui ela saberia aonde eu passei várias noites.”

Olhei confusa e ia perguntar o que ele queria dizer com isso quando avistei um pequeno chalé no meio das árvores, escondido de tudo e todos. De lá era possível ver o pôr do sol perfeitamente e boa parte da cidade.

“Uol, você gosta mesmo de contato com a natureza.”

Matt começou a rir e parou em frente a porta do pequeno chalé, que parecia velho e ter sofrido as consequências do tempo, e retirou uma chave do bolso abrindo o cadeado e a fechadura da porta.

“Como... você tem a chave?”

“Eu que construi esse chalé.”

“Você?”

“Sim. Vai dizer que não sabia das minhas habilidades de arquiteto?”

Matt ainda ria quando puxou minha mão entrando dentro do chalé. Apesar da aparência gasta por fora, dentro possuía alguns móveis, uma mesa e algumas cadeiras, um sofá e uma cama que fez com que os pensamentos dele ficassem claros assim que vi ela.

“Como você conseguiu tudo isso sem que seus pais percebessem?”

“Bom, primeiro eu estava ajudando meu pai a construir uma casa na árvore, então só usei o que ele me ensinou pra construir aqui. Os móveis e outras coisas fui acrescentando aos poucos. Mas não se preocupe, aqui é bem seguro, além de estar limpinho depois que o Zacky e o Johnny me ajudaram hoje a tarde enquanto você se arrumava.” Ele respondeu meio sem graça.

O encarei por um tempo enquanto ele também me olhava.

“Você faria muitas coisas por mim não é?”

“Sim... você nem imagina quantas.” Ele aproximou seu rosto do meu encostando nossas testas uma na outra, me deu um breve selinho e com um suspiro se afastou. “Você não vai querer perder o pôr do sol néh?”

Por pouco não discordei dele, mas não queria estragar nada que ele tinha planejado. Caminhamos para fora e sentamos no chão no meio das folhas. Estava na frente dele, com as costas em seu peito enquanto seus braços me envolviam e suas mãos seguravam as minhas. Nenhum som era escutado além da nossa respiração e de seu coração batendo contra as minhas costas. Fechei os olhos mais uma vez desejando que pudesse guardar esses momentos para sempre quando senti que a respiração dele se tornou mais acelerada. Abri os olhos e encontrei tudo na mesma perfeição de antes.

Um pouco ansiosa desencostei e tentei virar meu corpo de frente para o dele enquanto seus braços ainda estavam em volta de mim. Seus olhos estavam de um verde vivo e intenso enquanto via a forma como ele me olhava.


[ http://www.youtube.com/watch?v=d3yQu6uB8KI ]



Algo em seus olhos faz com que eu queira me perder
Faz com que eu queira me perder nos seus braços
Há algo na sua voz
Que faz meu coração bater mais forte
Tomara que este sentimento, dure pelo resto da minha vida

“Eu não quero te perder de novo.” Matt falou enquanto ainda me encarava com intensidade. Levantei minhas mãos segurando seu rosto nelas.

“Mas você nunca me perdeu Matt. Eu sempre fui sua.”

Ele sorriu e me puxou fazendo com que nossos lábios se chocam-se mais uma vez.

Um beijo calmo, doce mas que fazia com que eu tivesse a certeza de que era isso e com ele que eu queria estar para sempre.



Se você soubesse quão solitária minha vida tem sido
E quanto tempo eu tenho me sentido sozinha
Se você soubesse como eu queria que alguém aparecesse, ficasse comigo, me fizesse companhia
E mudasse a minha vida da maneira que você fez

Seus braços me apertaram ainda mais contra seu corpo enquanto eu me prendia nele de todas as formas possíveis. Matt sorriu e se desgrudou de mim levantando e me ajudando a fazer o mesmo. Assim que estava de pé ele me puxou para seus braços novamente me carregando até o chalé enquanto os dois riam feito dois adolescentes bobos.

Matt me deitou em cima da cama ao mesmo tempo que tirava sua camisa e parava em cima de mim. O clima estava meio ameno mas quase não sentia frio pelo calor que vinha dele. Aos poucos, suas mãos foram passeando pelo meu corpo e retirando lentamente minha blusa. Logo nossas roupas já estavam jogadas novamente pelo chão enquanto adrenalina percorria minhas veias com cada toque e olhar dele.

Quando Matt parou com seu corpo sobre o meu e me encarou, deve ter visto em meu olhar o quanto estava nervosa.

"O que foi?"

"Nada." Falei com a voz um pouco falha demais.

"Clary.... é sério.. se você não quiser.. se eu estiver me precipitando demais..."

"Matt... " falei puxando sua nuca e dando um beijo em sua boca.

"O que foi então? Não fala que é nada.. te conheço muito bem e.."

"Você me faz sentir como uma garotinha prestes a perder a virgindade. É isso o que acontece." Falei exasperada enquanto seus olhos arregalavam. Um pouco depois um sorriso brincava em seus lábios.

"E isso é ruim?"

"Não." respondi rapidamente quase gritando e o sorriso dele aumentou mais ainda.

"Então..."

"Então que você está fazendo perguntas demais."

"Só estou tentando fazer você ficar menos tensa." Sorri um pouco e ele encaixou sua mão em meu rosto passando alguns dedos pela minha bochecha. "Tentando descobrir tudo o que você gosta..."

Respirei fundo e empurrei ele para o lado enquanto ele me segurava pela cintura fazendo com que meu corpo ficasse por cima do seu.

"Sabe do que eu gosto?"

"O que?"

Aproximei meu rosto de sua orelha e sussurrei. "Atitude."

Não foi preciso mais nenhuma palavra depois disso.

Uma janela se quebra em uma longa e escura rua
E uma sirene toca na noite
Mas eu estou bem, pois eu tenho você aqui comigo

E eu posso quase ver que através da escuridão há uma luz



Todo esse tempo longe um do outro e Matt ainda conseguia despertar sentimentos tão profundos e enraizados dentro de mim. Seus beijos, seus toques, seus movimentos... tudo era algo que fazia com que me sentisse completa e ainda mais dele.

Talvez nunca fosse entender a importância que tínhamos um para o outro, nem o porquê de tudo ter sido do jeito que foi, mas o que aconteceu nos conduziu a cada momento juntos, a cada palavra dita. E no momento nada mais importava do que o que realmente sentíamos.

“Eu te amo Clary.” Seus olhos me encaravam de uma forma que podia jurar enxergar sua alma através deles.

“Eu também te amo Matt. Muito.” Sorri e ele puxou meu queixo grudando nossos lábios em um beijo demorado.

“Para sempre.”



Se você soubesse quanto esse momento significa pra mim
E quanto tempo eu tenho esperado pelo seu toque
Se você soubesse quão feliz você está me fazendo
Eu nunca havia pensado que eu amaria tanto alguém

–x-

Os meses foram passando e junto com ele novas oportunidades foram surgindo. Se antes havia sido uma turnê do Avenged no país, agora ela era mundial. Eles eram ainda mais bem recebidos em cada país diferente que visitávamos e acabei me surpreendendo com a forma como nossa vida de repente se tornou pública. As fãs ou me amavam ou me odiavam mas pra mim isso não fazia nenhuma diferença. Havia lugares em que Ian acabava sendo mais paparicado do que os próprios Avengers e The Rev falava que um dia iria se vestir de bebê também só pra ver se o agradavam tanto.

Mas o que mais me impressionava era o carinho que aqueles fãs tinham por eles, fazendo coisas insanas para ficarem na frente do palco, por um autógrafo ou foto. Admirava muito tudo isso pois sabia de todas as dificuldades do começo da banda e como eles mereciam todo esse reconhecimento agora.

É claro que com toda essa fama, várias garotas viviam atrás deles, e eu acabava até ajudando algumas vezes nas “escapadinhas” de cada um, principalmente do Syn. Eles arranjavam namoradas, mas que em alguns meses logo eram trocadas por outras. Por outro lado, Matt sempre estava por perto e me impressionava a forma como quando ele recebia cantadas, sempre as respondia educadamente e sorria para mim em seguida. É, acho que eu realmente tinha ganhado na loteria e só agora estava percebendo isso.

Matt também me incentivou a continuar estudando e resolvi fazer uma faculdade de audiovisual, que já havia começado a gostar estando por perto quando os clipes eram produzidos, ou mesmo alguma gravação dos shows.

O tempo continuou passando e logo eu já estava formada e fazia parte da equipe da banda. Ian estava com 4 anos e a cada dia se parecia ainda mais com Matt, com os olhinhos verdes e covinhas quando sorria. Com tanta correria, às vezes ficávamos um pouco longe dele, o que era uma tortura mas tornava o reencontro ainda mais especial. Syn estava ensinando ele a tocar guitarra e sempre fazíamos piadinhas de que Ian iria tocar melhor que ele e entrar na banda também.

Fazíamos de tudo para dar todo o amor, carinho e atenção que ele precisava, mas também fomos aprendendo com ele um pouquinho mais a cada dia. Matt era um total pai coruja e às vezes era difícil convencê-lo a mudar de opinião.

“Matt ele está bem. Vamos embora.”

“Mas é o primeiro dia dele na escola. Ele não está bem, nenhuma criança fica bem num dia assim. Você não viu a cara dele? Eu vou ficar aqui.. ou melhor, vou entrar lá. Vai que algum daqueles meninos tenta alguma coisa com ele ou faz alguma piadinha. É meu filho, não vou deixar isso barato não.”

“Aham.. e você vai arranjar briga com alguém que não mede nem a altura do chão até o seu joelho. Matt, pela mor... deixa o Ian aprender sozinho o que ele precisa. Se sempre ficarmos protegendo ele de tudo como é que ele vai viver a própria vida hein?”

Matt me encarou por um bom tempo e vi a razão voltando ao seu rosto. “Mas..”

“Mas nada.. vamos embora.” Abracei um braço dele e comecei a arrastá-lo até o carro. “E se alguém arranjar briga, ele também vai aprender a se defender sozinho.. com um pouco da nossa ajuda claro para tentar resolver tudo da melhor forma possível.”

Matt ficou quieto até chegarmos no carro e virou me encarando com o rosto em expectativa.

“O que você acha de colocar ele para fazer aula de boxe?

Já ia dar um tapa nele quando Matt levantou as mãos em defesa rindo “Brincadeirinha amor. Você fica linda irritada sabia.”

Revirei os olhos e dei um breve selinho em sua boca indo abrir a porta do carro, mas Matt puxou meu braço imprensando seu corpo no meu e dando um beijo de tirar o fôlego.


–x-


Os garotos estavam ocupados produzindo o novo álbum da banda. Enquanto isso estava aproveitando para passar mais tempo com Papa Gates e Susi, assim como Gary e Kim que sempre pediam para que levasse Ian na casa deles. E esse era mais um dia assim. Estava na porta da escola olhando para as milhares de crianças que passavam quando vi os olhinhos verdes e covinhas vindo em minha direção.

“Mamãe!”

Ian correu e me deu um abraço apertado.

“Ei... quanta saudade. Como foi seu dia?”

“Bom.. e o seu?”

“Também.. Adivinha quem nos vamos ver?”

Ele me olhou por um tempo e sorriu. “Vovó Kim e vovô Gary!”

Comecei a rir e segurei sua mão enquanto atravessávamos a rua.

“Isso mesmo. Mas antes vamos passar lá no estúdio para ir junto com o papai e os tios.”

“Ah mamãe, hoje a tia tava falando sobre instrumentos musicais, ai eu lembrei do papai e ..”

Enquanto Ian falava olhei para trás e para os lados procurando mas nada estava diferente. Tentava me convencer de que não era nada mas tinha a leve sensação de que estava sendo seguida.


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Notas finais do capítulo

Vou tentar não demorar pra postar o próximo ok?
MAS EU NÃO QUERO ACABAR ISSO AQUII =(



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