And All Things Will End escrita por Saáh


Capítulo 36
Capítulo 35 - Perto de você


Notas iniciais do capítulo

E aee pessoal, tudo certo?
Postei mais rápido dessa vez né ha'..
É que esse foi um dos capítulos que eu mais gostei de escrever e tals..
A música que está nele é outra que eu amoo também e teve grandes influências em partes da minha vida kkk'
Obrigadaa a bitch da MayShadows que recomendou a fic *---*
Desculpem se tiver algum erro maas...só na correria.
Espero que vocês também gostem.. finalmente o que estavam pedindo kkk'
Beijoos..
PS: LEIAM AS NOTAS FINAIS. IMPORTANTE!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/181155/chapter/36

A turnê havia começado e os Avengers eram um sucesso. Em cada cidade que parávamos os meninos eram recebidos com gritos, carinho e algumas calcinhas. Os shows estavam cada vez mais lotados e The Rev brincava que daqui a pouco teríamos que contratar seguranças. No fim, foi até melhor que Papa Gates estivesse junto pois ele acabou ajudando em alguns momentos de sufoco. As propostas para gravar um novo CD começaram a chegar junto com a possibilidade até de um DVD.

Entrevistas foram dadas e foi até meio cômico o dia em que apareci segurando uma revista com eles na capa. É claro que a minha presença não passou despercebida e em quase todas as vezes perguntavam o que eu era deles ou o que uma grávida fazia na turnê. A desculpa era sempre que eu era irmã do Syn, mas como Matt quem estava sempre do meu lado, as fofocas foram muitas. Nós nos divertíamos com cada coisa que era inventada mas no fundo ainda sentia aquela vontade de que fosse verdade. Matt estava meio estranho desde que descobriu que Papa Gates era meu pai e por algum motivo se tornou mais grudento ainda. Ele praticamente só desgrudava de mim quando tinha que subir no palco.

É claro que a nossa amizade continuava com brincadeirinhas e tudo mais e ainda via aquele olhar estranho nele, mas nenhum dos dois tomava uma atitude. Até o dia que um dos hotéis não havia feito a reserva para o número de pessoas correto e faltou um quarto para mim.

"Desculpe-nos mas só tenho um quarto de casal disponível." A recepcionista tentava explicar até que Zacky interrompeu.

"Matt, você e a Clary podiam dormir juntos."

Olhei para ele que me encarava meio sem graça "Tudo bem pra você?"

Concordei e acabamos indo para o mesmo quarto com ele carregando as minhas malas. Por alguma força poderosa do além, aquela era a cidade que ficaríamos por mais tempo e essa notícia me deixou com um leve friozinho na barriga.

Nas duas primeiras noites eles fizeram shows, então acabamos chegando cansados e logo indo dormir. Nas duas vezes acordei com Matt me abraçando. O terceiro dia eles finalmente tinham uma folga e programamos conhecer melhor a cidade, mas a chuva nos impedia até de sair do hotel. Com isso, estava no quarto esparramada na cama olhando para o teto enquanto Matt tentava compor uma nova música.

“Matt.” Chamei e ele rapidamente parou de escrever me encarando.

“Oi.”

“Estou com vontade de comer pipoca com doritos.”

Matt arqueou uma sobrancelha. “Sério? Sei lá, isso não vai te deixar enjoada ou alguma coisa assim?”

“Não, pelo contrário. Já ouviu falar de desejo de grávida né? Não vai querer que nosso filho nasça com cara de pipoca com doritos.”

Matt começou a rir e levantou da cadeira indo em direção ao telefone.

“Ok, vou conseguir o que você quer. Deus nos livre do nosso filho nascer com uma cara dessas.” Ele falou tentando fingir uma cara de pavor enquanto eu ria.

Minutos depois estávamos os dois na anti-sala do quarto, sentados no sofá assistindo um filme de terror enquanto eu me deliciava comendo o que desejava.

“Não sei como você consegue.” Matt falou fazendo uma careta.

“É bom, experimenta.”

Matt abriu a boca e comecei a rir meio sem graça enquanto colocava a pipoca seguida do doritos em sua boca. Ele mastigou me encarando e um pouco depois engoliu.

“É. Comível.”

Ficamos ali sentados, tão próximos e tão distantes ao mesmo tempo um do outro. Comecei a ficar com um pouco de sono e acabei encostando minha cabeça em seu ombro. Matt se mexeu um pouco e alguns minutos depois já estávamos os dois deitados no sofá, eu praticamente em cima dele enquanto suas mãos estavam uma em cima da minha barriga e a outra mexendo em uma mecha do meu cabelo. Fechei os olhos desejando que tudo pudesse continuar tão simples assim, quando do nada senti uma leve dor na minha barriga, algo extremamente parecido com um chute bem aonde estava a mão do Matt.

Nós dois paramos de respirar por um momento esperando qualquer outro movimento.

"Isso foi..."

"Aham." Falei e levantei sentando no sofá entre as pernas dele.

"Uol.. "

Matt estava mais uma vez com os olhos brilhando enquanto fitava minha barriga. Sua mão voltou para onde estava antes e fiquei quieta observando seu rosto.

"Será que ele vai chutar de novo?"

Não consegui segurar e comecei a rir. Ele levantou o rosto me encarando confuso. "O que foi?"

"É que você falou de um jeito tão fofo isso."

"FOFO? Você vai ver o fofo."

Já imaginava que ele não gostava que falassem isso, mas sua reação só comprovou minhas suspeitas. Logo Matt estava com as mãos em minha barriga fazendo cócegas enquanto eu tentava parar de rir.

"Para por favor." disse enquanto as lágrimas escorriam pelo meu rosto. Matt parou suas mãos do lado da minha cintura me encarando rindo também. Ficamos nos olhando rindo um da cara do outro por alguns segundos até que aos poucos ele começou a me encarar pensativo.

"Já teve a leve sensação de dejá vu?"

Encarei seus olhos verdes lembrando do nosso primeiro beijo.

"Acho que estou tendo ela agora."


[ http://www.youtube.com/watch?v=KeLGwrlUMTM ]


Tenho um problema que não posso explicar,
Não tenho motivo por que tem de ser tão simples,
Não tenho perguntas mas com certeza tenho desculpas,
Falta-me a razão porque estou tão confuso.


Nossos olhos continuaram grudados um no outro enquanto Matt encurtava a distância entre nossos lábios. Senti sua boca na minha em um beijo calmo que aos poucos se tornou mais urgente. Quando percebi, já estava com as minhas pernas em volta da sua cintura e Matt me carregava para algum lugar que logo descobri ser a cama. Seus braços me abraçavam protetoramente enquanto minhas mãos seguravam seu rosto tentando memorizar cada mínimo detalhe. Quando nos afastamos ofegantes, continuei segurando o rosto de Matt e olhando para aquelas brilhantes órbitas verdes.

"Matt... nós não..." Ele levantou a mão e apoio um dedo de leve sobre os meus lábios.

"Por favor Clary, por favor. Eu não aguento mais essa distância entre a gente. Ok, o bebê é importante? É. Mas nós também. Até quando a gente vai ficar fugindo disso?"

"Não sei o que pensar Matt. Tenho medo de confundir tudo, de você confundir o que sente pelo bebê com o que sente por mim, de.."

"Mas eu amo VOCÊ Clary. Você e o bebê. Cada um de um jeito diferente mais único. E se não fosse pelo que eu sinto por você, jamais existiria essa criança."

Matt se aproximou e me deu um selinho demorado antes de se afastar.

"Eu também tenho medo. Medo de demorar e ser tarde demais quando finalmente conseguirmos ficar juntos. Medo de te perder. Medo de você não me amar mais. Medo que qualquer coisa aconteça com você e eu não possa mais estar por perto."

Podia ver o desespero em seu olhar enquanto ele dizia essas palavras.

"Matt... eu também ainda te amo." disse em um sussurro e ele colou nossas testas uma na outra.

"Então por favor Clary, não deixe ser tarde demais. Não deixe que eu só tenha lembranças boas de nós dois juntos. Eu ainda quero viver isso. Quero que seja o meu presente e o meu futuro!"

Com isso seus lábios voltaram urgentes para os meus. As lembranças de todos os nosso beijos, de todas as nossas noites juntos passaram pela minha mente mostrando o quanto ele tinha razão. Não deveriam ser só lembranças. Rolamos na cama e parei em cima dele enquanto sentia suas mãos na barra da minha blusa tentando levantar ela mas algo estava diferente ali. Mais alguém estava presente. Afastei nossos lábios e cai na cama de novo com ele vindo por cima de mim enxendo meu pescoço de beijos.

"Matt.."

"Hum.." Respirei fundo tentando me concentrar.

"Eu não posso... o bebê."

Ele parou de beijar meu pescoço e levantou os olhos me encarando.

"Mas... o doutor disse que.."

"Yeah eu sei. A gente pode, mais sei lá." O que eu estava fazendo mesmo?

"Você tá querendo me dizer que vai me deixar mais todos esses meses sem sexo?" Ele falou com a voz um pouco mais aguda.

"Bem, se você quiser tenho certeza que tem uma fila de garotas que com um sorriso seu já arrancariam a roupa."

"Mas.."

Sentei na cama tentando arrumar meu cabelo que ele tinha despenteado.

"Eu não me importo Matt. Se você quiser, pode procurar qualquer uma delas."

"Mas não são elas quem eu quero."

"Você pensou nessa possibilidade."

"Pensei, mas não são elas que eu quero." Ele se aproximou mais um pouco de mim passando uma mão pela minha cintura e outra pelo rosto. "É você."

"Então..."

"Eu espero. Por você eu espero."

Sorri e logo em seguida seus lábios estavam colados nos meus novamente.


Eu sei, como me sinto quando estou perto de você,
Eu não sei, como me sinto quando estou perto de você,
Perto de você.

–x-

Meses depois....



POV Matt



"E com vocês: AVENGED SEVENFOLD!"

O grito da platéia ecoava fazendo com a já conhecida adrenalina me atingisse. Era nosso primeiro show em casa depois de meses na turnê. Não tinha como reclamar ou desejar que algo fosse melhor. Agora tínhamos fãs em outros países e pedidos de shows em vários outros lugares. Nossa agenda estava lotada durante 3 meses, depois entraríamos em estúdio para gravar um novo albúm, com uma nova gravadora melhor ainda que a primeira. Minha vida estava melhor do que imaginava em todos os sentidos.

Clary já estava nas últimas semanas de gravidez e logo logo eu finalmente conheceria meu filho, Ian. Quando chegamos da turnê, minha mãe já havia preparado um quarto para o bebê ao lado do meu e do da Clary. Ela ficou extasiada em saber que agora nós dois estávamos tecnicamente namorando de novo. É claro que também fomos surpreendidos quando Susi fez a mesma coisa demonstrando que nós também éramos sua família agora. Papa Gates ficou mais do que feliz por ela o aceitar de volta. De vez em quando ela ainda jogava na cara dele a traição, mas nada que logo não fosse resolvido com alguns beijos. Clary e Papa Gates também estavam cada vez mais próximos um do outro e considerava isso bom. Ela finalmente estava podendo ter o amor e carinho de um pai.

Fora isso, os outros ainda brigavam por quem seria o padrinho da criança. Clary decidiu que, para não haver mais brigas, The Rev, Zacky, Johnny e Syn seriam os padrinhos. Todos juntos. A confusão se armou quando Kim e Susi falaram que todos nós devíamos fazer um cursinho básico de como cuidar de um bebê. As instrutoras quase ficaram loucas quando The Rev deixou a cabeça da boneca dentro da água enquanto lavava os pés dela, quando Zacky ficou comendo a papinha ao invés de dar para a 'criança' e quando Johnny deixou várias vezes que a boneca caísse de cabeça no chão. Eu é que não deixaria eles segurarem o meu filho! Syn e eu éramos os que criaram mais prática, exceto nas horas de descobrir qual era o lado certo da fralda.

Enquanto isso, Clary estava literalmente curtindo a gravidez. A toda hora alguém estava por perto tentando sentir quando o pequeno Ian chutava ou qualquer outra coisa. Eu só admirava ao longe tentando guardar a imagem para sempre na minha memória. Ela estava feliz também, mas nos últimos dias parecia cansada. Mesmo assim, insisti para que ela viesse junto no show. Não era a mesma coisa quando ela não estava na platéia.

Olhei para o sofá aonde ela estava nos bastidores e mandei um beijo no ar. Ela retribuiu e assim subi ao palco começando a cantar. Se me perguntassem qual foi o melhor show provavelmente não saberia dizer. Cada um era único, com vibrações e energias diferentes. Você é muito mais feliz quando faz algo que realmente gosta e é reconhecido.

Estávamos todos empolgados no show, até que entre o intervalo de uma música e outra, percebi que a Clary não estava mais lá. Mesmo assim cantei e esperei. Cantei mais uma música e esperei. E nada.

O show já estava quase terminando e aproveitei para ir até Jason, nosso produtor que tentava desviar o olhar.

"Jason cadê a Clary?"

"Ahh... ela... foi no banheiro."

"Que hora?"

"Agora a pouco."

Estreitei meu olhar. "Ah é? Estranho porque eu não vejo ela faz um tempão."

Ele engoliu seco e começou a guaguejar sem dizer algo concreto.

"Jason para de enrolar. Diz logo cadê ela!"

"Ok Matt, nada de pânico mas... é que o seu filho está nascendo."


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então gente, como essa fic infelizmente está acabando, tive mais algumas ideias e estou escrevendo uma nova fic ~todos pula~ kkkk'... Só pra não deixar ninguém com saudades de mim *--*
A anã da Lais Barcelos também está escrevendo junto comigo e algumas pessoas que acompanham aqui já até apareceram por lá (um abraço em cada uma *-*)..
Então esse é um convite pra quem quiser acompanhar essa outra fic, ia amaaar ter vocês por lá também ;)
O link dela é esse > https://www.fanfiction.com.br/historia/209836/Scream_From_My_Name
Afinaal..quem nunca imaginou uma história com as garotas que dançam quando toca Scream no LBC haha'..
Encontro vocês por lá também =D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "And All Things Will End" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.