Acordei e me virei ao lado só que não o vi...

– Ain, não acredito que ele se arrependeu! – Digo triste.

Rolei na cama ficando no lugar onde Bill estava quando dormi. O travesseiro ainda tinha o seu maravilhoso cheiro.

Enrolei o meu corpo nu no lençol e fui para o banheiro. Fiz minha higiene matinal; tomei um banho.

Voltei para o quarto.

Vesti-me e desci para tomar um café da manhã já que era somente 9:30 a.m.

Me assustei ao ver o Bill tomando café.

– Bom dia! – Diz sorrindo.

– Bom dia! – Ri. – Eu pensei que você tinha ido embora.

– Pensou que eu tivesse me arrependido né?!

– Sim.

– Jamais! – Riu. - Foi maravilhoso! Fantástico! Fazia tanto tempo que eu não sentia aquela sensação.

– Bill! – O repreendi rindo.

– É sério! E eu não transaria com você se não houvesse sentimentos entre a gente! – Riu.

– É né. – Desviei o olhar envergonhada.

– Agora, venha tomar café! Peguei algumas coisas do armário e da geladeira!

– Percebi! – Olhei a mesa cheia de coisas.

– Mas, antes de você se sentar, vem me dar um beijo!

– Diga a mim que isso não é um sonho!

– Não é um sonho! – Rimos.

Fui beijá-lo.

Interrompi o beijo assim que senti o gosto de café invadir a minha boca.

– Bill! Você está tomando café! – Fiquei com nojo; passava a mão na boca com intuito de retirar aquele gosto horrível da mesma.

– E o quê que tem?!

– Eu odeio café! Ain... Que vontade de vomitar! – Abri o açucareiro; peguei um pouco de açúcar e coloquei em minha boca; rapidamente o gosto de café, foi substituído pelo o de açúcar.

– Eu tinha me esquecido disso!

– É Bill, eu também. – Rimos.

– Como você pode odiar café?!

– Não sei... Só sei que não gosto!

– É tão delicioso, eu amo! E esse que eu fiz, ficou muito bom!

– É horrível. – Ri.

Sabe aquela sensação de ter alguém?! A sensação de não se sentir sozinha?! Pois é, eu estou sentindo essa sensação agora, e ela é indescritível.

(...)

Estou deitada nas pernas do Bill enquanto ele esta sentado acariciando o meu cabelo.

– Ontem aconteceu uma coisa que eu acho que você não sabe! – Digo.

– Que coisa?! – Bill pergunta curioso.

– Bem, ontem antes de vocês ligarem para o Georg, ele estava falando que gosta de mim!

– O que quê tem isso?! Eu também gosto de você, o Tom também! – Riu.

– É que sabe, segundo ele, - me sentei para olhá-lo - ele não gosta de mim somente como amigo! E disse também que queria ficar comigo!

Bill me fitou sério.

– E o que você disse?!

– Eu disse que não poderia, porque amo outro homem; e esse homem é você!

– Coitado dele! Ele deve estar magoado!

– Mas, eu não poderia ficar com ele pensando em outro!

– Eu entendo. – Ele sorri de lado. – Eu faria a mesma coisa se estivesse no seu lugar.

– Pode deixar que eu conte para ele sobre nós...

– Se você prefere assim!

– Prefiro! – Ri deitando em seu colo novamente.

– Se por um acaso, em alguma entrevista me perguntarem se eu estou namorando, o que eu falo?!

– Bem, pode falar que está namorando, só não fale que é comigo! Tenho medo de ser perseguidas por fãs malucas!

– Eu não tenho fãs malucas! – Bill diz rindo.

– Tem sim! Eu sou uma delas! – Ri.

(...)

Era próximo das 18:00hrs quando Bill foi para a casa.

Passar o dia com ele foi perfeito para mim.

Esse é o nosso primeiro dia de namoro, e ele, obviamente, não falou que me amava; acho que é muito cedo para isso né?! Como ele disse anteriormente, ele está apaixonado por mim, não me ama ainda...

Se eu já esperei até “hoje” para ele me falar que estava apaixonado por mim, porque não esperar mais alguns dias, ou meses para ouvir ele falar “eu te amo”?!. Tá certo que eu não sei se isso irá acontecer, mas a minha esperança é a última que morre.

(...)

Liguei para Georg falando que queria conversar com ele. Daqui alguns minutos ele chegará aqui.

(...)

– Então, o que você quer conversar comigo? – Senta no sofá sorrindo.

– Bem, eu quero falar sobre eu e Bill!

– O que quê tem vocês dois?! – Pergunta meio brincalhão.

– Nós estamos namorando!

– Sério?! – Ele sorriu sem graça.

– Sim! E eu achei que você deveria ser o primeiro a saber, aliás, você é meu amigo, o meu grande amigo! – Ri.

– Obrigado pelo grande amigo! – Riu. – Você também é a minha grande amiga! E apesar dos pesares, eu estou muito feliz por saber disso! Te ver feliz, me deixa feliz! Ver aquele magricelo mais conhecido como Bill feliz, me deixa feliz também! – Sorriu.

– Que bom! - Suspirei. - Posso te abraçar?!

– Pode! – Se levantou.

O abracei forte.