POV Kate

- Está entregue! – Georg estaciona o carro.

- Muito obrigado por tudo! Adorei a noite!

- Eu também...

- Me desculpe por ter caído na piscina e ter encurtado a nossa noite! – Ri.

- Tudo bem... – Riu. – Você não tem culpa de ser estabanada...

- É né! 

- Foi divertido!

- Eu também achei!

Silêncio. 

- E bem, - quebrei o silêncio - vou indo... Me despedi dele e sai do carro.

(...)

Me joguei no tapete da sala e o flashback do beijo que o Bill me deu, começou a passar pela minha cabeça. Eu não sei o motivo do beijo, só sei que foi o melhor de toda a minha vida.

Esse sim pode ser considerado como o melhor dia da minha vida.

(...)

Já dormia na minha cama fofa quando o toque do meu celular invadiu os meus ouvidos.

Com os olhos fechados procurei o celular no criado mudo com as mãos.

Encostei em algo que logo foi para o chão: o celular.

Abri os olhos, estiquei os meus braços para pegar o celular e me desequilibrei caindo como uma jaca, no chão.

- PUTA QUE PARIU! – Pego o celular finalmente, e aperto o botão verde, atendendo o celular. ~ Alô! Quem está falando? – Pergunto com raiva me levantando do chão.

~ É o Bill!

~ Ah oi Bill... – Falo com ânimo. Com ele eu mudo de humor rapidinho.

~ Você estava dormindo?

~ Sim... Mas, tudo bem! – Ri.

~ Que bom... Eu liguei porque eu gostaria de falar com você!

~ Pode falar!

~ Mas, é pessoamente!

~ Humm... Quando?

~ Se você não se importar... Daqui alguns minutos, ai na sua casa!

~ Ãhn... Pode ser!

(...)

Desliguei o celular e comecei a pular na cama igual uma criança feliz que acabara de ganhar o presente que tanto queria.

Fui para o banheiro escovei os meus dentes, penteei o cabelo, passei uma fina camada de maquiagem; passei um pouco de perfume – Tlindon! – ouço a campainha ser tocada. - Já?! – Pergunto. – Tlindon!

Desci as escadas correndo...

Abri a porta com um enorme sorriso.

- Chegou rápido! – Comento enquanto cumprimentava Bill.

- É que eu vim o mais rápido que pude!

- Hum... Entra! – Dei passagem para ele. Ele entrou e tranquei a porta.

- Lindo modelito! – Diz me olhando de cima-embaixo. 

- Ain Bill! - Virei os olhos sem graça e com vergonha. - Não deu tempo d'eu tirar o pijama e colocar uma roupa descente.

- Esse pijama é bonito! 

Eu sentei em um sofá, e o Bill sentou no outro de frente para mim.

- Me desculpe por ter te acordado é que eu realmente precisava me abrir com você, ainda hoje!

- Ah, tudo bem... Quer se abrir comigo?

- Sim!

- Hum... – O fitei.  

- Bem... Faz algum tempo que eu quero te dizer isso, e bem, nem sei como falar isso, mas... Só agora, só hoje eu...  Só hoje, só agora – ownt, ele fica tão fofo nervoso – eu tive coragem de vir aqui e falar... Que... – Respirou fundo. – Que, eu estou apaixonado por você!

Um enorme sorriso brotou em meus lábios. Eu não conseguia falar;

- Kate! – Chamou-me.

- Eu ouvi direito? – Finalmente falei. – Você...

- É, eu estou apaixonado por você! – Disse rindo.

Uma lágrima de felicidade rolou pelo rosto.

- Eu esperei tanto por essa frase! – Corri até ele e sentei em seu colo abraçando-o como nunca antes. Ele retribuiu o abraço.

Sai do abraço e o encarei provavelmente com a melhor cara de boba apaixonada que tenho.

- Bem, eu quero tentar... – Diz Bill me olhando nos olhos. - Eu quero ser o seu namorado! Você quer ser a minha namorada?

- Eu preciso te responder?! – A resposta era óbvia.

- Na verdade, não!

Ele colou os seus lábios macios nos meus, e começamos pela segunda vez um beijo; esse foi completamente diferente do primeiro: foi calmo, com movimentos lentos; cessamos o beijo com selinhos. O abracei novamente.

Com um movimento quase automático, enlacei as minhas pernas na cintura do Bill. Beijamo-nos calorosamente.

Olhamos um nos olhos do outro sorrindo safado; corri do Bill subindo as escadas.

Como as pernas deles são mais compridas que as minhas, ele me alcançou quando eu já estava no andar de cima.

- Te peguei! – Me abraçou por trás.

Me virei segurando o seu rosto; o beijei.

Sem descolar os nossos lábios fomos andando lentamente até o meu quarto.

Ainda nos beijando fomos deitando na cama...

(...)