– Agora que todos nós estamos com a barriga cheia... O que vamos fazer? – Diz Tom.

– Eu não sei... – Falei primeiro.

– Eu também não sei... – Bill falou.

– Muito menos eu... – Georg disse.

– Já sei! – Grita Tom me assustando. Riu. – Vamos brincar de se esconder?

– Brincar?!

– É, qualé, vamos voltar á infância...

– Acho que isso será legal... - Diz Bill.

(...)

– Quem começa contando? – Pergunto.

– O Tom! – Bill foi rápido na resposta. – Porque o nome dele começa com “T”, uma das últimas letras do alfabeto!

– Ahhh... Ok...

Tom virou-se para uma parede e começou a contagem.

Eu igual uma barata tonta não sabia para onde se esconder;

– Vem. - Bill pegou em minha mão e me puxou para fora da casa; demos á volta na piscina e entramos em um cômodo escuro, acho que deve ser a “sala da bagunça”.

– Ele nunca irá nos encontrar aqui... – Bill fala. Senti o ar quente da sua respiração bem próximo do meu rosto.

– Aqui não tem luz? – Pergunto.

– Não... – Sinto ele se aproximar mais de mim.

– Bill... - Sussurro.

Ele toca em meu rosto; meu coração acelera. Sinto seus lábios tocarem os meus. Ele afasta um pouquinho, e sinto a sua boca se abrir um pouco, faço o mesmo; em um toque de mágicas, começamos a nos beijar. Coloquei a mão na nuca de Bill o empurrando para mais perto de mim; ele segurou em minha cintura firme juntando mais o seu corpo no meu. A cada toque de sua língua na minha, a cada toque de sua mão em meu corpo, ficava mais excitada. Demos alguns passos pra trás, e encostei-me em uma parede; Bill pressionou mais seu corpo contra o meu; pude sentir o membro de Bill rosando em mim; Bill beijou o meu pescoço; depois chupou, fazendo eu soltar um gemido abafado. Bill voltou a beijar a minha boca.

– Bill! – Bill parou o beijo assim que ouviu o seu nome ser chamado por Tom. – Kate! Onde vocês estão?

– Droga! – Soltei baixo.

– Desculpe me por isso... – Sussurra perto de meus lábios.

– Não precisa se desculpar... – Digo. Ele me dá um selinho e se afasta.

– Eu não consegui me controlar... É que faz tanto tempo que eu não...

– Não precisa se desculpar... – Repeti.

– Aaah! Desisto de procurar vocês dois... – Ouvimos Tom falar. - Eu já achei o Georg!

– Vamos fazer assim, nós saímos e corremos em disparada para o “bater”, okay?

– Ok!

– Um, dois, três... – Bill abre a porta e sai correndo.

Eu também corri, mas, tropiquei, escorreguei e quando vi estava dentro da piscina.

– DROGA! – Exclamo.

– Como você foi parar ai? – Pergunta Georg na beira da piscina me olhando...

– Eu cai... – Ri. – Que droga... – Bato na água.

– Nós podemos fazer companhia pra você... – Bill pulou na piscina. Logo depois Georg, e por último Tom.

– Ain, não era para vocês pularem...

– Mas, nós pulamos! – Bill me jogou água. Sorri boba pra ele me lembrando de seu beijo.

– A água está fria... - Reclamo.

– Deixa que eu te esquente. - Tom brinca vindo em minha direção com os braços abertos.

– Nem vem... – Desviei rindo. Fui em direção á escada. Quando estava prestes a colocar o pé para fora da piscina...

– Aonde pensa que vai? – Bill fala me abraçando por trás me puxando para dentro da piscina novamente.

– Vou sair da piscina... – Ri, saindo de seus braços.

– Não, não... – Tom fala.

– Nós pulamos nessa piscina por sua causa... – Diz Georg rindo.

– Então, saiam dela pela mesma causa... É que a água está realmente gelada meninos... E eu não quero ficar doente e muito menos quero que vocês fiquem doentes...

– Ok, você venceu! – Diz Tom por fim.

(...)

Saí primeiro da piscina sendo seguida por eles.

– Bem, eu preciso ir para a casa. – Me virei e encontrei os três sem as suas camisetas. Ok, Kate, finja que não viu essas beldades.

– Pode deixar que eu te leve! – Diz Georg com o seu corpo incrivelmente definido, lindo, malhado, a mostra. – Mas você não quer tomar um banho?

– Não, não... Só quero uma toalha!

Georg correu para o andar de cima trazendo com ele três toalhas.

Entregou a cada um uma toalha e subiu novamente para o andar de cima.

(...)

Me sequei como pude, e fiz um coque em meu cabelo, o prendendo com uma mecha do mesmo.

– O que é aquilo? – Tom olha fixamente para o meu pescoço.

– O que Tom? É um bicho? – Fiquei aflita passando a mão no meu pescoço.

– Não, é um... – Chegou mais perto. – É um... Chupão! – Exclamou. Olhei para o Bill que sorria safado.

– Que chupão o que! – Andei pela sala procurando um espelho.

Achei.

Observei o meu pescoço pelo reflexo do espelho e realmente havia a marca do chupão que o Bill me deu.

– Viu! – Tom aparece atrás de mim.

– Ain Tom... – Soltei o meu cabelo tapando o meu pescoço.

– Quem foi que deixou essa marca ai em? – Pergunta curioso.

Ignorei a pergunta e sai de perto dele.

– Não vai responder? – Insiste.

– O que não vai responder? – Aparece Georg.

– Nada! – Falo. – Vamos?!

– Vamos...

(...)

POV Kate / off

POV Bill

– Cara, eu acho que foi o Georg que deixou aquela marca no pescoço da Kate... - Diz Tom assim que entramos no carro.

– Não foi o Georg... – Falo.

– Como você sabe que não foi ele?

– Porque fui eu!

– Você?

– Sim...

Contei para ele o que ocorreu.

– Eu não estou acreditando que você fez isso...

– Pois é, acredite!

– Céus! E depois sou eu que tenho a fama de ser o gêmeo safado e você o santinho...

– Cara, eu não sei o que deu em mim para eu fazer aquilo...

– Você está arrependido?

– Não, não, de jeito nenhum... Eu já te falei que estou apaixonado por ela, então...

– Hum; entendo... Safadão! – Me deu um soco.

– Idiota! – Ri, rebatendo o soco.

– Mas afinal, quando você vai falar para ela que está apaixonado por ela?!

– Talvez, logo mais... – Ri.

– Que talvez o que! Seja homem e vá lá na casa dela!

– Ain Tom, eu sou homem tá! – Revirei os olhos e ri. – Mas, você não espalhou isso para ninguém né?!

– É claro que não, é somente eu e você que sabemos disso!

POV Bill / off