Ela é o Cara escrita por EcsCraveiro


Capítulo 2
Como tudo começou


Notas iniciais do capítulo

Bom! Esse é um flashback de como a Quinn chegou onde está. Ele não tem muita interação Faberry, mais é um capitulo essencial. Espero que gostem até o próximo. E obrigado pelos reviews



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Meu nome é Lucy Quinn Fabray, tenho 17 anos, minha maior paixão é o futebol. Não é muito normal uma garota gostar desse esporte. E eu me pergunto o que você diria se eu falasse que é futebol americano? Pois é, um dos esportes mais violentos da atualidade. Mais fazer o que né? Eu gosto.

Eu sou capitã do time feminino da minha escola, o Carmel. Tenho como braço direito Santana Lopez, uma latina mal humorada e intrometida. Mais que é a melhor amiga quando você precisa. Meu braço esquerdo é a Brittany S. Pierce. A garota mais meiga e maluquinha que eu conheço. As pessoas acham que ela é burra, mais nem eu e muito menos Santana achamos isso. Ela as vezes é mais inteligente que nós duas juntas. Elas também são do time de futebol. Na verdade só entraram por minha causa. Eu chamei a Britt, ela achou o jogo "engraçado" a Santana só entrou por causa da Brittany. Falou que era pra protege- lá. Mais na hora do jogo ela me protege e a Britt protege ela.

Eu tenho um namorado. O nome dele é Sam Evans. Ele é o Quarterback do time masculino do Carmel. É um bom rapaz. Bonito e muito cavalheiro. Outro dia estávamos jogando e ele me disse que eu era melhor do que metade dos jogadores do time dele. Nós namoramos a um bom tempo. Minha mãe é louca por ele. Por falar nela.

O seu nome é Judy Fabray, é uma mulher cheia de... Frescuras. Adora ir a festas das amigas, que são da alta sociedade. Faz chás em casa para receber visitas e adora me fazer passar vergonha. Tipo no ano passado. Ela foi me deixar na escola e resolveu me chamar de "sua princesinha" e "não esqueceu de dar o beijo da mamãe?"... Detalhe, isso foi na frente de todos os meus amigos. Ai que mico.

Minha mãe é divorciada do meu pai, que se chama Russel Fabray, ele é um grande empresário e é acionista em uma grande empresa. Mesmo separado da minha mãe ele continua bancando ela e seu gostos caros. As vezes tenho a impressão que eles ainda se gostam, mais são cabeça dura de mais para admitir. Eles não se falam muito, só quando o assunto sou eu ou meu irmão gêmeo, Charlie Fabray. Ele é do meu tamanho, não nos parecemos muito, mais o suficiente para confundir as pessoas quando estamos de costas. Ele tem uma banda de Rock, que ensaia na nossa garagem. Até que eles não são muito ruins. Mais tem que ter muita paciência quando resolvem ensaiar as três da madrugada em plena quarta feira. Ele foi expulso do Carmel por faltar muito. E daqui duas semanas vai começar em uma nova escola.

Minha vida no Carmel é muito boa. Eu tenho amigos, namorado e ainda sou popular. Agora tem treino do meu time.

– O que os garotos estão fazendo no campo? Hoje é nosso dia de treinar - eu e Brittany estávamos chegando no campo.

– Cortaram o nosso time - Santana chegou logo atrás de nós

– Como?

– Eles disseram que não tinha muitas garotas inscritas.

– Isso não vai ficar assim

Nos três e mais quatro meninas foram falar com o treinador do time masculino que estava na beira do campo.

– Oi meninas, eu soube da má noticias

– Má? Isso é um desastre

– Agora os olheiros das universidades não vão ver agente jogar - Santana falou e a Britt concordou

– É

– Eu sei. Se eu puder ajudar é só dizer

– Pra falar a verdade você pode... Queremos jogar no time masculino - as garotas me olharam com a cara de quem não acreditasse no que eu tinha acabado de dizer.

– Ha Ha Ha... Qualquer coisa menos isso

– Treinador, por favor, sabe eu agente sabe jogar

– Eu não sei se eu sei isso que você falou

– Só estamos pedindo uma chance. Por favor.

– Olha as aulas começam em duas semanas e a primeira partida é contra o McKinley, nosso antigo rival. Nós temos que vencer.

– Podemos ajudar você a vencer - eu estava prestes a pedir de joelhos para ele deixar quando o Sam se aproximou com o resto do time

– Oi gata

– Oi

– O que tá rolando aqui?

– As meninas querem entrar no nosso timeee

– Isso é sério?

– Chega... Vocês jogam muito bem... Mais meninas não são tão rápidas como os rapazes e nem tão atleticas... Moças não superam rapazes.

– Tudo bem... Sam você é o capitão o que acha? - perguntei ao meu namorado achando que ia receber o apoio dele.

– Acho que o treinador disse tudo

– Ontem você me disse que eu jogava melhor que metade dos caras do seu time

– Eu nunca disse isso

– Do que ta falando? Por que tá mentindo?

– Quinn... Quer saber chega dessa conversa - ele fala se achando superior a todo mundo.

– Beleza... Então fim do namoro

– Oh Oh... - os garotos zombam dele - vamos embora - comecei a andar junto com as meninas para fora do campo quando o Sam segurou meu braço, me fazendo o encarar.

– Amor não faz isso... Eu só não quero que se machuque

– Haaaa... Você é mesmo um merda

Essa foi minha deixa para sair de lá. Nem me dei ao trabalho de trocar de roupa. Apenas vesti um blusão azul com seu capuz cobrindo minha cabeça que estava com um boné de NY. Coloquei meus fones de ouvido bem alto e fui pra casa. Já na entrada sinto um puxão. Viro-me tirando os fones que estavam na maior altura e me deparo com um ser de outro planeta.

– Nossa você e o seu irmão são tão parecidos de costas... Você também não tem curva nenhuma.

– Oi Suggar é um prazer ver você também - ela faz cara de nojo e me ignora

– Eu to procurando o Charlie, cadê ele?

– Eu não sei

– Fala pro seu irmão que ele tem muita sorte por me namorar e pra ele me ligar se quiser continuar namorando

– Claro, ele tem seu telefone 0800 vadia?

– Huuuu - saiu da minha frente depois de uma careta e foi embora

– É uma garota de futuro

Voltei a fazer meu caminho pra dentro de casa. Quando abri a porta, levei um susto. Minha mãe já estava me esperando.

– Eu tenho uma surpresa pra você "é por isso que não trago minhas amigas aqui"

– Mãe agora não, eu tive um dia péssimo

– E por isso vai animar você... Espere fique de olhos fechados... Fechados

– Tudo bem. Ta legal... Eles já estão fechados

– Surpresa... Vestido lindo pra minha querida rainha do baile - ela estava segurando um vestido azul com babados

– Mãe eu já disse mil vezes eu não quero nem saber de baile

de formatura.

– Mais como é que eu fui criar uma filha que fica correndo atrás de uma bola suja o dia todo em?

– Aconteceu o que você mais queria... Acabaram com o time

– Que bom

– É isso mesmo acabou o futebol

– Que pena

– To vendo que você ta arrasada - ela só falta dar pulinhos de alegria

– O Sam vai adorar ver você nesse vestido

– Mais um motivo pra eu não usar. Eu dei um fora nele.

– O que? Porque?

– Não quero falar nesse assunto

– Mais ele é tão bonito, Viril, Sarado, Atraente...

– Então porque você não sai com ele mãe? - ela parou por um minuto pra pensar

– Oh. Não imagina

Deixei ela conversando com o vestido e fui para o quarto do meu irmão.

– Oi Charlie?

– E ai?

– Tudo bem?

– Hum, hum

– A Suggar estava te procurando

– Ummm - fez careta

– Porque ta com ela afinal?

– Ela é gostosa... Coisa de homem

– Or... Isso é um pé no saco - falei enquanto ele jogava uma mochila pela janela - sabe você podia usar a porta da frente

– A mamãe não pode me ver. Ela acha que eu to com o papai e o papai acha que eu vou ficar aqui e os dois acham que daqui dois dias eu vou pra escola... Essa é a vantagem do divorcio

– Espera ai. Aonde você vai?

– Pra Londres, por um mês

– Londres na Inglaterra?

– É minha banda vai tocar num festival de lá.

– Mais o que você vai fazer com a escola?

– É... Eu tava contando com uma ajuda sua. Será que você podia fingir que é a mamãe e ligar para o McKinley e dizer que eu fiquei doente, uma doença que dura um mês tipo a da vaca louca.

– Charlie, você acabou de ser expulso do Carmel por matar aula. E não é nada bom começar desse jeito

– Eu quero ser musico, falou, e pelo que me disseram pra isso não é preciso conhecer trigonometria. E quer saber do que mais, pra você ir atrás do seu sonho, você tem que burlar as regras.

– Você sabe a porcentagem de bandas que conseguem se dar bem?

– Provavelmente a mesma das jogadoras de futebol... Vejo você em um mês.

Com isso ele pulou da janela

– Charlie? Charlie?

– Estava falando com seu irmão - minha mãe se materializou na porta do quarto

– Não... Sim... No telefone, ele ta na casa do papai... Tchau pai - coloquei o telefone que tinha pegado pra fingir estar falando nele. Parece que ela acreditou.

– Imagina só. Estamos no clube da escola e eles anunciam seu nome como rainha do baile e você aparece com isso - ela me mostrou um vestido cor de rosa cheio de babados que estava atrás dela.

– Oh... Não mãe desculpa mais minha religião não permite usar babados.

– Às vezes eu acho que você nasceu igualzinha ao seu irmão

– Sabe de uma coisa, se não pode com eles... Vença os - minha mãe sem querer me deu uma idéia maravilhosa... Perigosa, mais maravilhosa.


No Dia Seguinte

– Ha Ha Ha... Você... Você quer que eu transforme você no seu irmão?

Eu estava junto com a Santana e a Brittany, tentando convencer o Kurt, que é nosso amigo, a nos ajudar, com uma transformação mirabolante.

– Isso mesmo, eu vou pro McKinley no lugar do Charlie, vou entrar no time de futebol de lá e vencer o time do Carmel.

– Olha só, eu acho que você levou boladas de mais na cabeça

– Você sabe que eu consigo Kurt

– É... Tirando a voz, os trejeitos, os seus peitos, a mentalidade...

– Isso não importa. Ninguém conhece o Charlie, não vão ver diferença

– Vão saber que ele é uma garota?

Ele encarou nós três com um cara bem séria... É eu ia ter que implorar.

– Há por favor Kurt

– É por favor Kurt - S e B me imitaram

– Tudo bem, tudo bem... Eu vou ver o que posso fazer

– Yessss

Depois que ele concordou em me transformar em um garoto. Fomos para sua casa escolher o figurino. Nós testamos diversas perucas, bigodes, roupas masculinas. Tudo para eu realmente encarnar um personagem, que no caso seria o Charlie. Nos seio para tirar o volume deles eu coloquei uma faixa, que o Kurt tinha, ela me dava duas voltas e é selada em baixo do meu braço direito com um velcro. A Britt colocou um bigode e ficou o tempo todo com ele, ela tentou convencer a Santana a ir junto comigo pro McKinley, só pra se vestir de homem. Nós três não agüentamos e caímos na gargalhada. Nenhuma das perucas ficou legal então tive que tomar uma providencia.

– Corta

– Você ta brincando né? - Kurt perguntou

– Não, quero que corte meu cabelo. Não precisa ser curto como o de um homem de verdade. Apenas que dê para a peruca entrar direito e ficar boa.

– Não acha que está indo longe de mais com essa história? - Santana me perguntou. Desde que eu disse o que ia fazer, que ela tenta me convencer do contrario. Eu sei que ela está preocupada, mais eu preciso disso.

– Olha eu sei que você está preocupada, mais eu tenho que provar pra esse bando de machista do Carmel que os homens não dominam tudo. - ela vira o rosto desaprovando minha atitude

– Isso é crime sabia?

– San vai dar tudo certo. Confia em mim ta

– Ok

Depois dessa discussão o Kurt cortou meu cabelo Chanel, ele ficou lindo até a Santana gostou. Eu fique mais jovem. O Kurt é um velho amigo meu, ele é Gay assumido e não tem a menor vergonha de dizer. Só pelas roupas que ele veste dá pra perceber. Santana e Britt tem uma amizade colorida. E eu estou me vestindo de homem para ir pra escola rival da minha só pra provar pra eles que posso sim jogar no time masculino. Não sei o que me espera lá, mais sei que estou ansiosa pra descobrir.

– Onde você vai? - minha mãe me parou no meio do caminho. Eu estava com minha mochila pronta pra ir pro McKinley

– Mãe eu já disse, vou ficar na casa do papai

– Não você não disse e você não vai. Mal ficamos juntas nesse verão. Então pode subir e desfazer suas malas.

Tudo bem mamãe - é eu ia ter que enganar ela - eu pensei naquilo que você me disse... E sabe que a Suggar vai ficar o tempo todo grudada no Charlie... Então eu sei lá... Achei que ela podia me dar umas dicas sobre essa coisa de "rainha do baile" - essa ultima parte eu falei sussurrando, como se estivesse contando um segredo pra ela. Mais não é que funcionou.

– Mais isso é uma maravilha

– Não é?

– Você vai se divertir muito lá... Tem o baile formal é claro e o almoço também... E semana que vem tem a festa pra levantar fundos. Vai ser uma quermesse. Legal - ela já estava fazendo mil e um planos pra esse baile que ainda faltava dois meses pra acontecer. "coitadinha"

– Legal

– Seu irmão prometeu que vai. Não deixe de lembrar ele tá bem?

– Tá bem - fui andando pra fora de casa mai ainda escutei ela dizer.

– Ai a minha menininha finalmente vai se tornar uma moça.

As vezes eu tenho pena de como é fácil enganar ela. Mais outras vezes até que me é util. Agora é só ir pro McKinley.

– Ei - virei pro lado esquerdo e vi Britt e Santana se aproximando de mim

– Oi. Pensei que tinham aula?

– Nós temos. Só viemos nos despedir. - B me abraçou forte. Dizendo no meu ouvido que estava torcendo por mim e que era pra eu voltar logo.

– É a Britt ia ficar triste se não se despedisse de você

– Eu também vou sentir saudades de você S - a abracei. Sabia que ela é durona de mais pra dizer essas palavras mais eu não. Ela apertou o abraço, e eu pude sentir uma preção sendo feita na minha barriga, era uma coisa pontuda.

– Santana o que é isso - me afastei pra olha lá que estava com os olhos cheios de lágrimas.

– Nós esquecemos do principal adereço que não pode faltar em um homem - ela agora sorria maliciosamente

– Um cérebro? - Britt

– Não B... Isso

– Santana esconde isso se minha mãe ver uma coisa dessas ela surta - ela estava segurando um pênis de plástico

– Ele tem uma sinta que prende nele... Assim você pode usar a vontade

– Eu não vou usar isso

– Sério? Como você quer ser um homem, ainda mais seu irmão. Sem ter um pênis?

– Eu não tinha pensado nisso

– Eu sei. Imagina só você se pegando com uma garota e ela não sentir a sua ereção...

– Espera ai? Que disse que eu vou me pegar com alguma garota... Eu... Eu

– Tudo bem. Agora Q. Vai por mim, é melhor você levar isso... Nunca se sabe.

– Mais o que eu faço com isso?

– Use a sua imaginação – Santana respondeu com uma piscada de olho

Com isso as duas foram embora e eu fiquei esperando o Kurt chegar, pra me levar para a escola.

– Eu não vou precisar disso... Vou?



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Notas finais do capítulo

Gostaram? No próximo capitulo eu vou colocar a nossa pequena grande estrela Rachel Berry. Comentem e desculpa algum erro é que eu fiquei com preguiça de revisar. Até o próximo