Back To The Future! escrita por Raven


Capítulo 13
Looking For Someone


Notas iniciais do capítulo

Tudo bem, sem desculpas esfarrapadas dessa vez. Enfim, depois de milênios sem postar, como acontece com todos os capítulos, aqui está mais um. Espero que gostem, e quero todo mundo mandando reviews elogiando o Hick Oliver pela primeira participação direta dele num capítulo o/ Esse cara manda muito bem! Bem, chega de enrolação, boa leitura.



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Finn's P.O.V.

"O que quer a essa hora da noite, Sam?" Perguntei, ao vê-lo na porta de minha casa.


"Bem, como já disse, tenho uma proposta para lhe fazer, meu caro amigo. Posso entrar?" Disse ele, empurrando-me calmamente e entrando na casa.


"Agora que já entrou, fazer o que? Agora fala logo que proposta é essa porque tenho mais o que fazer. Tipo nada." Retruquei.


"Tudo bem, vou dizer. O lance é o seguinte, eu quero a Quinn de volta. E sei muito bem que você também quer que a Rachel volte a ser sua namorada. Mas como você sabe, as duas estão de casinho. E bem, tenho um plano, que separará essas duas e nós dois seremos os garotos mais sortudos da escola outra vez. E então, está disposto a me ouvir?" Disse Sam, gesticulando junto com cada palavra.


"Se você me explicar esse plano, podemos ver isso, cara, se for uma boa ideia eu estou dentro." Respondi, enrolado.


"Finn, só poderei te explicar meu plano se você virar realmente meu aliado, não vou te contar se não tiver certeza, afinal, não quero correr riscos de que você se torne meu inimigo. Topa ou não topa?" Continuou Sam. Pensei por um momento. E cheguei até minha conclusão. Eu terei Rachel de volta.


"Eu topo." Falei.

Harmony's P.O.V.

Entrei naquele colégio olhando por todos os lados, desesperada, procurando por uma certa pessoa. Não podia passar meu primeiro dia de aula sem ela.
Depois de alguns minutos de procura, achei Rory. Não, eu não estava procurando por ele, se você quer saber.


"Oi, Rory." Disse eu, nervosa.


"Oi, Harmony. Deixe-me adivinhar, procura por Sugar, estou certo?" Disse o irlandês, com seu sotaque engraçado.


"Completamente. Eu não a acho em lugar nenhum! Sabe onde ela está?" Respondi, nem um pouco surpresa pelo fato do garoto saber o que me afligia.


"Acho que a vi mais cedo com a Quinn. Devem estar na sala do clube do coral, já procurou lá?" Disse ele.


"Não. Até porque, não sei onde fica o clube do coral." Falei, e no mesmo momento, Santana passou do nosso lado e parou ao me ouvir terminar a frase.


"Espera, Harmony? A mistura de Faberry? É você, não é?" Perguntou Santana, olhando em minha direção.


"Eu mesma." Disse.


"Desde quando estuda aqui, mini-verme de boina?" Retrucou minha tia, que obviamente não me trata tão mal assim no futuro. Pelo menos eu acho. E espero. Mesmo. Sem brincadeira agora.


"Desde hoje, na verdade. Estava procurando a Sugar, você a viu por aí?" Respondi, com outra pergunta.


"Se eu estou certa, vi a Quinn e ela na sala do coral hoje mais cedo."


"Eu não disse?" Se meteu Rory.


"Tá esperando o que pra ir lá, batata sorriso ambulante?" Nossa senhora, de onde será que surgem tantos apelidos?


"Um gps? Não sei onde fica a sala." Falei, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.


"Tudo bem, eu te levo, vermony. Posso te chamar de vermony?" Vermony? Que merda é essa? Uma mistura de verme com Harmony? Quando eu ia abrir a boca para dizer não, Santana voltou a falar. "Posso, claro que posso. Anda, vamos logo porque eu tenho mais o que fazer." Disse ela, puxando-me pelo braço, sem deixar nem ao menos eu me despedir de Rory, que ficou com cara de idiota.

Quinn's P.O.V.

Duas horas. Esse é o tempo que Sugar me prendeu aqui na sala do coral. Tudo bem, nada contra ela, na verdade até a acho legal e blábláblá, mas meu deus, essa garota não para de falar! É Harmony pra cá, Harmony pra lá, nossa, quanto amor!


"Sugar." Falei, tentando parar o seu monólogo. "Sugar." Repeti, mas a louca ainda falava. "Sugar!" Gritei. Ela me olhou sem-graça e calou a boca. "Não acha que respirar às vezes faz bem?"


"Desculpa. Devo ter aprendido com Harmony. Ela que tem mania de monólogo." Disse Sugar.


"Engraçado...Rachel também..." Falei.


"Que coincidência, não é? Nossas namoradas amam musicais da Broadway, nunca abrem mão de um bom monólogo, são suuper talentosas..." Sugar começou.


"As duas devem ser irmãs. Ou sei lá."


"Bebê! Estou te procurando desde que cheguei aqui!" A garota dos olhos azuis e cabelos castanhos disse, entrando na sala, acompanhada de...Santana?
Sugar sorriu e deu um beijo em Harmony. Santana como sempre, fez algo para acabar com o momento.


"Chega, aí, vocês duas, bonitinhas. Vermony, controle essa periquita! Sugar, comporte-se direito, garota, você não quer perder a virgindade na escola, certo?" Disse a latina.


"Santana! Já chega!" Disse eu, tentando impedí-la de falar besteira, o que foi tarde demais.


"O-o que? E-eu? P-perder a virgindande na-na escola? D-do que está falando?" Sugar disse, nervosa.


"Por que nervosa, Açúcar?" Santana disse, amarga como sempre.


"Cala essa boca, Santana!" Gritei. "Deixe as garotas em paz! Não é por que elas ainda não...fizeram que signifique que você pode zombar da cara delas!"


"Parece que a Q aqui está com dor de cotovelo...ou seria o atrofiamento de suas partes íntimas, já que a Berry nunca as usa?" Sugar e Harmony ficaram pasmas. Santana, com um sorriso no canto do rosto.


"Mãe! Para com isso!" Sugar gritou. Espera, mãe?


"Mãe?" Eu e Santana falamos juntas, confusas.


"É que..." Sugar começou.


"A mãe dela realmente se parece com você, Santana." Harmony disse. A expressão de Sugar suavizou.


"Sei...sei..." Santana disse, irônica.


"É sério!" A garota de olhos azuis reafirmou.


"Bem, eu vou embora. Antes que acabe acertando um soco na cara da Santana." Falei, saindo da sala.

Santana's P.O.V.

Espera, eu ouvi bem? Sugar acabou de me chamar de mãe. Não sei o porquê, mas essa desculpa esfarrapada não está colando.


"Sugar, sua desculpinha pode ter funcionado para a Quinn mas eu não sou tão ingênua, garota. Harmony, você também. As duas, agora, vão me explicar essa história." Falei, ao vê-las caminhando em direção à porta.


"Não tem nada para ser explicado, Santana. Já dissemos tudo." Mellody disse.


"Isso é o que você diz, Vermony, agora quero ver sair da sua boca, Sugar." Disse eu. A garota ficou me olhando com cara de quem comeu e não gostou.


"Err...E-eu,...vo-você...ehhh..." Sugar se embolou com as palavras. Isso me cheira a mentira.


"Vamos, estou esperando!" Falei. Mellody pegou na mão da namorada e olhou-a nos olhos.


"É uma longa história, Santana. Melhor sentar." Vermony disse, puxando Sugar e eu para as cadeiras. Sentei.


"Agora desembucha, Sugar."


"Eu não me enganei quando te chamei de mãe." A garota começou.


"Oi? Como assim? Não me lembro de ter dado a luz, queridinha." Falei.


"Eu sou sua filha. Com a Brittany. Vim do futuro para garantir que vocês fiquem juntas." Quando Sugar terminou de falar, engasguei com minha própria saliva e comecei a tossir descontroladamente. Mellody bateu nas minhas costas enquanto Sugar gritava: "Ai, meu deus, minha mãe vai morrer! Minha mãe vai morrer! O que fiz!!" Recuperei os sentidos.


"O-o que disse?" Falei, ainda em total choque.


"Você ouviu." A garota disse.


"Isso não é verdade. Esse negócio não existe!" Disse eu.


"E eu sou filha da Quinn com a Rachel." Vermony disse.


"Isso faz um pouco mais de sentido. Mas ainda não estou convencida. Vocês são loucas ou o quê?"


"O quê." As duas disseram, rindo.


"Por que devo acreditar nisso?" Falei.


"Se não quiser não acredite. Mas garanto que a minha mamãe Brittany acreditaria. E ela não vai ficar nem mesmo um pouquinho feliz de saber que a namorada dela resolveu negar sua filha." Sugar disse.


"Tem algum argumento melhor?" Perguntei.


"Na verdade, sim. Você me disse uma vez que se apaixonou pela minha mãe na primeira vez que a viu. Você estava com catapora mas veio pra escola com seus pais, e de longe enxergou a loira que seria sua alma-gêmea. Não tem como negar essa, minha linda mama." A garota disse. Fiquei boquiaberta. Oh My Fucking God!


"C-como você sabe disso??" Perguntei, ainda chocada.


"Já disse, sou sua filha." Sugar falou. "Acredita agora?"


"Mas o que Mellody está fazendo aqui então?"


"Vim fazer o mesmo que sua filha, tia Santie. Juntar minhas mamães." Harmony disse.


"Mas por que eu tinha que ter uma filhinha tão sem talento, hein?" Zombei, abraçando minhas supostas filha e sobrinha.

Fim do P.O.V.

Na casa dos Pierce, a campainha toca. Jason Pierce caminha até a porta, mancando e a abre.


"Bom dia. Jason Pierce?" Perguntou um homem com trajes sociais que aparentavam ter custado caro.


"Eu mesmo. O que quer? Eu te conheço?" Jason retrucou.


"Sou Louis Mason, vim lhe entregar essa intimação." Disse o rapaz, que aparentava ter seus vinte e poucos anos, estendendo um pedaço de papel para o Pierce.


"Intimação? Mas pra que? O que fiz? Sou um pobre e velho senhor! Não tenho idade pra cometer crimes!" Jason declarou.


"Bem, não é isso que andei escutando, meu caro. Só vim entregar isso. Se me der licença, tenho muito a fazer." Louis disse.


"Não vai pelo menos me dizer de qual crime estou sendo acusado?" Jason perguntou.


"Leia a intimação e descubra." E com isso, o elegante homem entrou em seu volvo e sumiu da vista do patriarca da família Pierce.


"Sob a acusação de agressão a menor, homofobia, exploração sexual e tentativa de homicídio." Jason leu no documento. E assim seus olhos ficaram vermelhos como sangue. Ele já sabia o que fazer. E faria hoje.

Puck’s POV

Eu estava prestes a sair do meu carro, quando Kurt entrou nele chorando. Seus olhos estavam
tão vermelhos quanto seu cachecol.

- O que aconteceu? – perguntei preocupado com ele.

Ele apenas me abraçou e continuou chorando. Suas lágrimas molhavam toda a minha
camiseta, mas eu não me importava. Naquele momento, eu jurei para mim mesmo, que o que
quer que tenha com o Kurt, eu iria resolver, por ele. Esse garoto estava realmente mexendo
comigo.

- Ei, olha pra mim. – eu disse pegando o rosto dele em minhas mãos e tentando virar-lo para
encarar o meu. – Me conta o que aconteceu. Foi o Blaine que te deixou assim?

- Não foi o Blaine. – respondeu ele cedendo e encarando meu rosto.

- Então o que foi? – perguntei ainda preocupado.

- O Finn não me deixa em paz desde aquela noite em que você me protegeu dele. Ele fica o
tempo todo me enchendo o saco perguntando se tem algo rolando entre a gente e também
começou a me bater. Não de forma direta, ele esbarra em mim com força, mas finge que não
foi nada ou então joga a almofada forte demais e finge que estava brincando. – respondeu
Kurt.

- Aquele inútil. Ele vai ver o que vou fazer com ele. Já até sei como destruir sua preciosa
reputação. Ele vai se arrepender do dia em que tocou em você para te fazer mal. – falei
nervoso para ele.

- O que você vai fazer? – Kurt me perguntou, percebi que ele começava a ficar preocupado.

- Por enquanto nada. Só vou cuidar de você. O que você acha de dormir lá em casa essa noite?
Não vou conseguir dormir sabendo que você está na sua casa com aquele inútil. – o chamei
sem segundas intenções, por incrível que pareça.

- Pode ser. – respondeu ele enxugando as lágrimas com a manga da camisa. – Só vou avisar
meu pai.

- Eu te levo lá na sua casa pra você falar com ele e pegar uma roupa pra levar. Inventa que a
gente tem algum trabalho da escola pra fazer ou que vamos estudar, qualquer coisa. – falei
para ele.

- Certo! – ele me respondeu forçando um sorriso fraco.

- Me desculpa pela outra noite. – pedi me sentindo um idiota por tê-lo feito sair do meu carro
sendo que eu fui o único a fazer burrada.

Sugar's P.O.V.

Depois do caos que foi quando minha madrecita Santana descobriu sobre mim, eu e Harmony voltamos para casa, ou melhor, tentamos voltar, já que a minha querida mãe nos impediu sob uma desculpa de blábláblá estudo, blábláblá futuro, blábláblá educação, blábláblá ALL LIMA HEIGHTS ON YOUR ASS, e assim vai. Decidimos de que Brittany poderia ficar sabendo, por Santana, é claro, mas só se prometesse pelo amor que sente por minha mama que não contará, em hipótese alguma para alguém. Espero estar bem longe quando isso acontecer.
Bom, pelo menos ganhamos mais uma aliada, certo?

Rachel's P.O.V.

"Okay, quase pronta." Sussurrei pra mim mesma, me olhando no espelho. Quinn viria para minha casa hoje à noite, pois sua mãe exigiu ficar um pouco sozinha depois de ganhar alta pelo ocorrido no início da semana.


"Ansiosa, eu? Não! Claro, que não..." Falei, ainda conversando comigo mesma. "Tudo bem, talvez um pouco...Mas..." A campainha tocou. Desci as escadas, correndo e abri a porta com um sorriso.


"Finn? O que faz aqui? Pensei que tivesse deixado bem claro que estamos terminados!" Disse para a figura altamente desengonçada que se localizava na porta.


"Rach, vamos esquecer o passado! Todos sabem que você me ama! E que VAI ficar comigo. PRA SEMPRE!" Finn disse, alterado.


"Cala essa boca suja, Hudson!" Uma voz que eu conhecia bem respondeu, num tom mais alto que o normal. Quinn. Dito isso, a garota veio para o meu lado e me abraçou de lado. "Vou te dizer UMA coisa, Finnútil. Cai fora. Rachel Berry é MINHA namorada. Contente-se com o que tem e deixe a vida da minha garota em paz!" Continuou a loira.


"E quem é você pra falar assim de mim, Quinn?" Finn respondeu, nervoso.


"Eu sou Quinn Fabray, seu burro, e não preciso de sua permissão para nada. E mais uma vez: por que não cuida da sua vida e nos deixa em paz? Recalque é uma coisa muito feia, Hudson..." Quinnie disse.


"Se me dá licença, Finn, temos mais o que fazer." Disse, fechando a porta e deixando um garoto muito mal-humorado.


"Desculpe por isso." Falei, abraçando Quinn.


"A culpa não é sua, Rach, Finn é um idiota." Ela disse, beijando minha bochecha.


"Senti sua falta." Disse eu, corada.


"E eu a sua, lindinha." Quinn deixou escapar, beijando-me ternamente. E depois começou a me fazer cócegas. Droga, meu ponto fraco. Caímos no sofá, eu em cima dela. Beijei-a. Logo sua língua pediu passagem. Assenti. Nossas respirações ficaram mais pesadas, e o que era pra ser um beijo romântico, virou um desesperado, faminto. Levantamos ainda no beijo, Quinn tirando seu casaco. Puxei-a para meu quarto. E aquele foi o melhor dia de toda a minha vida. Aquele foi o dia em que me entreguei de corpo e alma para Quinn Fabray.


"Eu te amo, Rach." Disse minha linda namorada, beijando minha testa.


"E eu te amo, Q." Retruquei, sorrindo.

Rory’s POV

Eu estava andando pelo corredor do McKinley procurando por meus pais, quando um garoto
esbarrou em mim. Meus livros que estavam em meus braços caíram todos no chão. Vendo o
que tinha feito, ele me ajudou a recolhê-los.

- Desculpa! – pediu ele olhando nos meus olhos.

- Não foi nad... Ei, eu conheço você. Você é o garoto que cantou em homenagem ao Karofsky
quando ele tentou se suicidar. Você é da Dalton né? – perguntei.

- Sim, eu sou. – respondeu o garoto.

- Sou Rory Flanagan. – eu disse estendendo a mão ao garoto da Dalton.

- Prazer! Sou Sebastian Smythe. – cumprimentou Sebastian apertando a mão de Rory com
firmeza.

- O que faz aqui Sebastian? – inquiri.

- Vim fazer minha matricula, estou deixando a Dalton. – respondeu o maior.

- Bem vindo, mas por que está deixando a Dalton? – indaguei.

- Eu não me encaixo lá. Tudo que as pessoas fazem é me comparar com o Blaine, e eu odeio
isso. – respondeu Sebastian.

- Achei que gostasse do Blaine. – falei.

- Também achei, mas não. Meu coração me diz que ele não é quem eu quero. – disse o ex-
Warbler.

- Te ver falando assim faz até parecer que você é outra pessoa. – falei encarando-o.

- Eu estou mudado mesmo, não vejo mais sentido em tratar mal as pessoas. O único que saiu
mal disso tudo fui eu. – respondeu o maior.

- Então este será seu recomeço. – eu disse.

- É, creio que sim. – falou Sebastian.

- Bom, se precisar de um amigo, estarei aqui. – eu disse piscando para ele.

- Obrigado! – respondeu o ex-Warbler.

Neste momento meu celular tocou. Era um sms da Sugar me chamando para ir na casa dela.
Olhei do celular para Sebastian e do mesmo para o celular. Eu teria que ir vê-las.

- Desculpa Sebastian, mas tenho que correr agora, houve um pequeno problema em casa. –
falei encarando o chão, não sei bem o motivo de ter feito isso, mas o fiz.

- Tudo bem! Boa sorte e obrigado novamente. – respondeu ele.

- De nada! – e dizendo isto eu saí do McKinley.

Sugar's P.O.V.

"Tudo bem, mãe...relaxa...eu prometo...ok...já entendi, mama...já disse que prometo!...tá, mãe...diz pra mamãe que eu a amo também...ok...eu aviso...te amo...beijos...tá, mama...tchau...olha, eu realmente tenho que desligar, mãe...nos falamos depois, tudo bem...ok...tchau, mama." Respondi à minha mãe Santana que me perturbava pelo telefone.


"O que ela disse?" Perguntou Harmony.


"Que é pra eu não sair de casa hoje porque vai ter arrastão. E pra eu tomar cuidado com o Rory, ela disse que como ele é filho de Puck, não deve prestar. E pra eu avisar pra você manter as 'patas' longe de mim. Vê se eu posso com uma mãe dessas?" Falei.


"Tia Santana nunca muda, Sug. Devia saber disso."


"Pior que eu sei, bebê." Respondi.


"E aí, o que vamos fazer hoje? Ahh, a propósito, o que você estava conversando com a minha mãe Quinn hoje cedo?" Perguntou minha namorada. Corei. Se ela soubesse...


"Umas paradas...você sabe, estou tentando me aproximar dela para que o nosso plano dê certo, nada mais." Disse, pensando na primeira coisa que veio à minha cabeça.


"Se você diz...mas depois, Sugar Demetria Lopez-Pierce, não venha cheia de: 'ai, bebê, tô carente', 'ai, bebê, quero carinho'!" A garota de olhos azuis penetrantes disse, desacreditada. Fiquei furiosa.


"Nunca mais me chame assim, Harmony. Você sabe que eu O-D-E-I-O quando me chamam de Demetria!" Quase gritei. E a outra só ria. Na verdade, gargalhava. "Qual é a graça, Harmony Elizabeth Berry-Fabray?" Falei. Haha, bebê, peguei bem na ferida.


"Do que você me chamou, Demetria?" Harmony disse, enfurecida.


"Eu é que pergunto, Elizabeth." Retruquei. E nós duas caímos na risada.


"Eu te amo, minha Sugar, minha Demetria, minha Lopez-Pierce, só minha." A meiga garota disse, dando-me um selinho estalado.


"Eu também te amo, minha Harmony, minha Elizabeth, minha Berry-Fabray." Respondi, imitando-a.


"Agora pode ir me explicando o papo que você estava levando com a minha mãe."


"Eu só...eu só estava pedindo dicas de..." Comecei, corando e me enrolando.
"Dicas de...?" Harmony disse, apressando-me.


"Dicas de como ser mais romântica." Soltei, arfando.


"Romântica? Você? Sugar!"


"O que?" Perguntei, sem-graça.


"Você é perfeita do jeito que é, linda. Não precisa ser mais romântica, todos sabem que a romântica aqui sou eu, Sug. Eu fico honrada em saber que você está tentando ser melhor por mim, mas não tem necessidade. Realmente não tem. Tudo bem que um carinho a mais não faria mal a ninguém, mas você não precisa pedir dicas para a minha mãe." Harmony disse, com a mão em minha bochecha.


"É que...eu fiquei com medo de acontecer com a gente o mesmo que aconteceu com as nossas mães! E tenho medo de te perder!" Falei, baixando o olhar.
"Escuta, minha tigrinha, eu prometo que não vamos cometer o mesmo erro que nossas mães cometeram no nosso tempo. Eu te amo, pra sempre. E você não vai me perder. Nunca. Nunquinha. Fala sério, você acha que eu trocaria a diva linda, fofa, engraçada, inteligente, charmosa e perfeita que eu chamo de minha por qualquer outra pessoa? E daonde você tirou essa insegurança, garota?" Harmony disse, olhando em meus olhos.


"Desculpa, é só que...eu fiquei com medo. Essa história toda de viajar pro passado está me deixando louca! Eu sei que você não me trocaria por ninguém. Assim como eu não te trocaria. Eu também te amo. Mesmo." Falei. Harmony me beijou. Meu dia não poderia ter sido melhor.

Brittany's P.O.V.

"Brittany, querida, posso falar com você por um minuto?" A mãe de minha namorada disse.


"Claro, Anita." Respondi, sorrindo.


"Bem, é um assunto delicado... É sobre seu pai." Anita disse.


"Tudo bem, pode falar." Nessa hora Santana entrou no quarto e sentou ao meu lado, segurando minha mão.


"Britt, o seu pai...ele...ele se suicidou." Santana disse, com um olhar triste.
"Ele...ele...está morto?" Perguntei, com algumas lágrimas brotando em meu olhos. Anita e Santana assentiram.


"Sinto muito, queridinha." A latina mais baixa disse, enquanto Santana botava uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.


"Tudo bem. No fundo eu já esperava por isso. Ele nunca foi um cara muito bom em controlar emoções. Por isso ele tentou matar minha mãe, e bem,...tentou me estuprar no supermercado quando eu tinha cinco anos." Confessei. Com uma lágrima solitária escorrendo de meus olhos.


"Vai ficar tudo bem, B." Santana sussurrou em meu ouvido e pegou a lágrima com o dedão.


"Já está tudo bem, San. Eu tenho você comigo." Disse eu, sorrindo e beijando sua bochecha. "Obrigada por me contarem."

Kurt’s POV

O caminho todo até a minha casa passamos em silêncio. Eu havia desculpado Puck, mas
mesmo assim ele ainda parecia meio culpado. Tentei puxar assunto algumas vezes, mas
nenhuma das tentativas deu resultado, ele continuava muito calado.

Paramos em frente à minha casa e eu desci do carro para falar com meu pai e pegar uma
muda de roupa. Puck não desceu comigo, ele preferiu ficar esperando no carro. Por sorte Finn
não estava em casa. Inventei qualquer coisa para meu pai sobre um trabalho de escola e ele
acreditou facilmente.

Dirigi-me ao meu quarto e fui direto para o guarda-roupa, peguei duas camisas, duas cuecas,
três calças, dois pares de meia, um par de tênis e uma jaqueta. Coloquei tudo cuidadosamente
dentro de uma mochila para não amassar.

Coloquei a mochila nas costas, me despedi de meu pai e voltei para o carro. Puck me esperava
ouvindo música. Quando entrei no carro ele apenas me olhou e foi em frente em direção a
casa dele.

Sam's P.O.V.

Ok, é hoje. É hoje que Quinn Fabray voltará a ser minha.
"Sam?!" Uma voz familiar me chama no final do corredor. Já tinha esquecido que ela existia. Aquele que me fez sentir coisas que nunca senti antes. Droga, pensei que o que tivemos estivesse terminado!


"Mercedes?!" Respondi, olhando em seus olhos escuros.


"Por onde andou, garoto? Pensei que tivesse se mudado!" Disse a garota, surpresa de me ver depois de tanto tempo.


"Bem, eu voltei." Falei. Ela sorriu. Esse sorriso. O que eu mais amo de todos os sete que ela tem. O de felicidade.


"Bom te ver de novo, Sam. Nos falamos no coral, tenho que ir." E com essas últimas palavras ela caminhou pelo resto do corredor e sumiu do meu campo de visão. Quinn Fabray? Quem é Quinn Fabray? Mercedes Jones, você voltará a ser minha.

Rory's POV

Mal entrei na casa da Sugar e ela já veio correndo com a Harmony em seu encalço. Meu deus,
parecia que aquelas duas já namoravam há anos. Viviam juntas e faziam tudo juntas.

- E então, alguma novidade sobre seus pais? – perguntou Sugar sentando-se no sofá.

- Eu não os vi em momento algum hoje. Acho que os dois saíram juntos da escola. – respondi
também me sentando no sofá.

- Por que acha que eles saíram juntos? – inquiriu Harmony.

- Quando eu perguntei por eles para tia Mercedes, ela disse que havia visto meu pai Kurt
entrando no carro do meu pai Puck. – respondi suspirando de olhos fechados.

- O que foi? – indagou Sugar.

- Nada, por quê? – perguntei.

- Você parece diferente, quase como se estivesse começando a gostar de alguém. – respondeu
ela me olhando nos olhos.

Automaticamente pensei no Sebastian e corei. Era impossível estar começando a gostar dele,
afinal, eu mal o conhecia.

- É, ele realmente está caindo nas graças do amor. – disse Harmony dando uma risadinha
baixa.

- E aí, quem é a garota? – inquiriu Sugar.

- Bem, eu não sei se estou começando a gostar dele, mas não é uma garota. – respondi
corando novamente.

- Ai meu deus, conta tudo Rory. Quem é ele? É gato? Onde ele estuda? – perguntou Harmony
me atolando.

- Ele é gato sim. Se transferiu para o McKinley hoje e não acho que vocês conheçam ele. –
respondi.

- Qual é o nome dele? – indagou Sugar.

- Sebastian. O nome dele é Sebastian Smythe. – respondi encarando o chão.


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Notas finais do capítulo

*Capítulo cheio de surpresas, né?
*Santana Lopez sempre descobre tudo haha
*Felizes com a morte do pai da Britt? Tristes? Com raiva? *Prefeririam se ele passasse o resto da vida na cadeia?
*Gostaram da atitude do Sam? Voltando a desenvolver um cérebro, não é mesmo?
*Faberry perdendo o Big V! (Não me matem por não ter descrito a cena, sou péssima com essas partes) Felizes? Com vontade de me decepar?
*Desculpem pela pouca quantidade de Brittana :(
*Sugarmony ♥
*Homenagem à minha diva maravilhosa Demi Lovato kk
*Rory e seu novo amor!! Wow! Hick Oliver arrasando na parada!
*Com raiva do fdp chamado Finn Hudson? Porque eu estou >.<
*Amando? Odiando? O que estão achando?
*O Hick merece ou não merece um oscar? Avisando que a partir desse cap toda a história Puckurt e Rory será escrita por ele. Somos ou não somos uma boa dupla? kkk
Se não tiverem nada melhor pra fazer sigam @PuckDrogado e @RachelLiveInNY
*O que querem ver no próximo capítulo?
*E não se esqueçam de deixar um review para nos deixar felizes :D
Bjs e até o próximo cap ;)