Just A Friend escrita por Starlet14


Capítulo 32
Bonjour Paris II


Notas iniciais do capítulo

Olááá meus chocolatinhoooos!!
Nem preciso dizer a saudade que eu tava né?
Obrigada por todas as ameaças que vocês me mandaram no período que eu não postava... #adoro
Mas eu queria me desculpar pela demora... Eu não postei nesses ultimos dias, primeiramente por causa da escola, e depois porque meu computador tinha pifado e ele só chega amanhã... Esse capítulo eu escrevi todinho no meu celular...kkkk,então mil desculpas se tiver algum errinho durante o cap ok??
Bom, eu quero dedicar ás minhas fiéis de sempre Larinha, Marii, totoia_nolasco...
Espero que gostem



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“Mas só saiba que eu te amo, e NUNCA te esquecerei.

Justin”



Li aquelas ultimas palavras, ainda não acreditando no que estava acontecendo nesse exato instante.

Isso era real?

Pisquei meus olhos fortemente. Aposto que quando abrir, eu estarei na poltrona do avião, apenas acordando desse sonho maluco. Quando eu abrir, essa carta não vai estar aqui.Isso era bom demais para ser verdade.

Quando abri meu olhos, a imagem que eu torcia para aparecer, estava ali. Minhas mãos segurando uma carta de papel branco.

Percebi que a estimada loucura era irreal, que eu não apenas estava certa, mas a carta que pensava ser um sonho, estava em minhas mãos.

Uma carta que pensei nunca ter a possibilidade de existir estava aqui, em minhas mãos. A pessoa que eu pensei nunca mais querer ver sentia minha falta. Provavelmente tanto quanto eu sentia.

Li a carta mais uma vez, prestando atenção em cada uma das palavras escritas por uma caligrafia masculina, bem ruim por sinal. 

As palavras entravam em minha mente, uma por uma, invadindo rapidamente minha consciência arcaica demais para entender o que aquela carta queria dizer.

Sem perceber, senti algo quente escorrer por meu rosto. Uma lágrima se depositou na ponta de meu queixo. Era confuso, não sabia se chorava por felicidade, raiva. Provavelmente por tantos sentimentos se passarem em meu coração nesse instante.

Estava feliz por causa da descoberta. Com raiva, de mim por não ter lido a carta antes, com raiva dele não ter me ligado. Burra, por não ter ligado para ele. Triste, por causa da saudade.

Minha cabeça girava. Tudo agora fazia sentido. Mas também não fazia mais sentido nenhum.

Não sentia mais nada. Não sentia o enjoo do voo, não sentia a dor de cabeça, não sentia sono.

Meu mundo tinha congelado.

As lágrimas que antes apenas deslizavam lentamente pelo meu rosto, agora escorriam rapidamente.

Me levantei com cuidado para não acordar minha mãe e fui para o banheiro rapidamente. Não sabia ao certo por que tinha vindo aqui, mas precisava de um lugar mais reservado. Precisava me recompor.

Olhei-me no espelho e, entalmente, me questionei: E agora?

Á esse exato instante, estava ndo em direção ao encontro com o garoto da minha vida. Sò que não sei se isso ra bom ou não. Estava indo para quem me machucou, me fez sentir como o nada.

Agora seríamos apenas amigos? Ou, agora nós estaríamos enfrentando um romance? O que eu faria agora?



[-]

O avião já fazia as manobras para pousar. Pela janela, eu via as luzes da cidade do amor acesas, de longe via a torre Eiffel acesa. Agora em Paris, era por volta das nove e meia da noite, o fuso horário de lá para Los Angeles era de nove horas.

Pousamos e descemos do avião pela escada, já que pegaríamos um ônibus para o aeroporto. As pistas de pouso aqui são enooormes, então algumas das pistas de pouso eram longes do aeroporto.

Chegando no portão de desembarque internacional, eu podia ver alguns paparazzi fora da sala de desembarque. Tiravam fotos mesmo que através do vidro.

Me irritei um pouco. Tudo bem, eu entendo que esse é o trabalho deles. Mas porra, pra que mesmo que eles queriam tirar fotos de uma garota com cara de sono depois de um voo de 11 horas?!



Pegamos as malas e fomos em direção á porta de saída, onde os paparazzi se encontravam. Coloquei o casaco e o capuz, abaixei a cabeça e continuei andando.

Os paparazzi tentavam entrar na minha frente, tirando fotos a cada centímetro que eu me movia. Rob e meu padrasto, a todo o momento, protegiam a mim e a minha mãe com Jaxon no colo. Jaxon tinha nascido no Brasil, duas semanas depois de chegarmos do Havaí.

Fomos direto para o carro preto que nos esperava, Rob e o outro segurança pegaram nossas malas e colocaram no porta-malas enquanto entrávamos no carro. Rob entrou e deu partida no carro, indo em direção á rua que nos daria rumo ao centro de Paris.



[-]



Já estávamos quase chegando no centro. Havíamos encontrado um engarrafamento enorme durante o caminho, afinal, a véspera de Natal era amanhã.

Eu já estava ficando com dor de cabeça por causa da minha cabeça encostada no vidro frio. Lá fora estava por volta dos 3 Cº, e também porque o Rob não parava de repetir que queria ir no banheiro.

Notei alguns casais sentados na parte de dentro de algumas cafeterias na rua. Muitos riam de algo, outros apenas trocavam carinhos. Me lembrei de Justin, por alguma razão, eu desejava que nós fossemos assim algum dia. Um casal.

Me lembrei também, que estava prestes a encontra-lo. Afinal, ele estaria lá na casa, junto com sua família que havia chegado hoje pela manhã. O que eu deveria fazer? Tratá-lo como se ainda fossemos apenas amigos? Beijá-lo no exato instante em que o visse? Ignorasse-o?


De todas, a forma mais lógica, parecia ser a da ignorância. Não que eu não queira falar com ele, mas que assim seria melhor, e me evitaria de falar qualquer bobagem. Eu responderia quando ele perguntasse, mas não puxaria assunto.

Percebi que já estávamos chegando na rua da casa alugada. Como eu soube? Minha mãe quase pulou fora do carro quando o carro deu a curva entrando em uma rua cheia de casas de porte nobre.

Quando o carro diminuiu a velocidade, olhei pela janela e vi a casa. O lugar era enorme, e com várias plantas ao redor. Era a terceira casa da rua. Com dois andares e dez quartos.

Notei um carro preto estacionado na parte da frente da casa. Gelei ao mesmo instante. Eles já haviam chegado.

Rob estacionou o carro e nós descemos. Ajudei primeiro minha mãe, pegando a
bolsa de Jaxon e entregando ao meu padrasto. Peguei uma das minhas malas e
andei pelo caminho em direção a entrada da casa.

Á cada passo dado, meu coração batia mais forte, e minhas mãos suavam mais.

Rob passou correndo a minha frente e abriu a porta, deixando as malas na entrada e subindo as escadas, provavelmente indo para o banheiro.

Entrei por vez, e vi Pattie saindo da cozinha, secando as mãos e sorrindo para mim. Ela chegou mais perto e me abraçou, bem forte, me mostrando a saudade que estava. Eu retribui o abraço forte. Estava morrendo de saudade daquela mulher baixinha-quase-do-meu-tamanho.

Era engraçado, ela me chamava de pequena, mas eu era 6 centímetros mais alta
que ela.

Notei também a presença de Jeremy na sala, ele não estava com uma cara
muito feliz. Olhei para a televisão e entendi o motivo de seu mau humor. Na
televisão passava O Peixonauta, o desenho preferido de Jazmyn e Jaxon, que dançavam animadamente de acordo com o peixe.

Entrei na sala, timidamente, receosa por causa do mau humor de Jeremy. Logo, ele percebeu minha presença e sorriu.

– Natty! Que saudade, lindinha!- Ele falou sorrindo e vindo em minha direção. Ele me deu um abraço de urso, me levantando do chão.



– Também estava com saudades tio Jeremy!



Não notei a presença de Justin. Pelo menos não no primeiro andar. Por um momento pensei em perguntar sobre o Justin, mas fiquei com medo. Não sei por que o medo, mas eu não quis perguntar.

Fui em direção á escada, para subir com as malas e arrumar tudo no quarto. Tentativa FAIL. A mala estava um chumbo que só. Desisti de tentar erguer aquela amostra grátis de uma tonelada de chumbo, e subi as escadas. Depois imploraria para meu padrasto subi-las para mim.

Subi lentamente, com medo do que eu poderia achar ali em cima. Chegando ao segundo andar, não ouvi nenhum barulho. Chequei os dois quartos que estavam com as portas fechadas, e aparentemente, aqueles eram os quartos de Jeremy e as crianças, e o outro de Pattie. Nenhum dos outros quartos estava com malas em cima da cama. Então, pelo que parecia, era oficial, o Justin não tinha vindo.

Desci as escadas e fui ajudar Pattie com os preparativos de amanhã. Acabou que nem ajudei, só fiquei comendo a farofa que acompanharia o peru.

Descobri que amanhã os avós de Justin viriam junto com os meus. Mal podia esperar para vê-los. Eu não perguntei nada sobre Justin, mas ouvi Pattie falando com a minha mãe, alguma coisa de que ele teria ficado nos EUA para organizar as coisas no estúdio, e que amanhã ele iria a ceia de Natal do Ryan.

Bom e ruim ao mesmo tempo. Ele não estaria aqui. Eu sentiria saudades, mas eu não teria que me ficar me forçando á ignorá-lo.




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