A Garota Diggory escrita por Bally B


Capítulo 3
O arrogante da Soncerina e a bruxa do Ministério


Notas iniciais do capítulo

BOm, esse capitulo não revela nada demais, apenas um pouquinho a mais da personalidade da nossa Dory. Meu conselho é ler o próximo capitulo, vamos descobrir o que realmente houve com a família Diggory depois do troneio Tribruxo? hahaha



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Depois de um primeiro dia conturbado na torre da Grifinória, Dory não teve muitas companhias no café da manhã. Na verdade, levantou mais cedo que todos para tentar fugir.

Quando desceu a sala comunal somente Ted estava acordado.

- Bom dia Ted.

- Dory! Você esta bem?

- Por que não estaria?

- Bem, me falaram de ontem...

- Não foi nada demais, eu já devia esperar por algo assim.

- Me disseram que você chorou.

- Na verdade, não foi pela discussão. Mas hoje é outro dia Ted. Vamos, não quero pegar um lugar ruim na mesa do café.

- Ah, pode ir na frente. Preciso esperar Jazy.

- Tudo bem, eu também espero. Se não se importar, é claro.

- Claro que não.

Os dois se sentaram em algumas poltronas a espera de Jazy. Se passaram poucos minutos quando Jazy vinha descendo as escadas com Harry Potter a seu lado. Dory se manteve calada, não queria outra cena como a de ontem a noite.

Com medo do que Harry Potter estivesse sentindo ou pensando sobre ela criou uma evasiva para fugir do café da manhã.

- Dory! Que legal, estamos na mesma casa! Já viu Charllote?

- Não Jazy, estou indo tomar café, acho que ela deve estar lá.

- Vamos juntos então.

- Estávamos esperando você Jazy, a Dory levantou mais cedo também e nos encontramos aqui...

- Na verdade... – Dory interronpeu Ted depois de lançar um olha para Harry. Gelada, tremula e receosa ela resolveu que talvez o café fosse melhor sozinha. – Eu lembrei que preciso passar na biblioteca. Vão indo, não quero fazer vocês esperarem.

- Mas é o primeiro dia de aula. O que tem que fazer na biblioteca? – Ted perguntou.

- Bom, eu precisava pegar algumas coisas para as aulas.

- Ah, então estamos indo. – Jazy respondeu.

Assim que os meninos saíram pelo buraco no retrato Dory os seguiu e tomou o caminho contrario. Enrolando nos corredores para dar tempo dos meninos tomarem café sem sua presença Dory acabou se perdendo pelo castelo.

- O que a senhorita faz aqui Diggory? – um homem alto, magro, com cabelos oleosos e um nariz horrível olhava com uma cara feia para ela.

- Estava indo para o salão tomar café e acabei me perdendo. O senhor poderia me ajudar?

- Tenho coisas a fazer. E me fazer de guia deste castelo para alunos novos não é uma delas Diggory. Bem como o irmão, só tem nome pelo aquilo que nem se quer é.

- Bastava dizer sim ou não senhor, mesmo assim obrigado.

- Cinco pontos a menos para Grifinória pela sua petulância garotinha.

Dory pensou seriamente em quantos pontos seriam descontados de sua casa caso ela o xingasse, deduziu que seriam muitos. Preferiu continuar calada, já que não sabia o que afinal era aquela história de pontos.

- Com licença senhor.

Ela começou a retomar seu caminho desconhecido quando o cara arrogante a fez parar.

- Espere novata, vou pedir que um aluno que sabia o caminho a leve. Neville venha aqui. – ela chamou um garoto que passava pelo outro corredor.

- Sim Prof.º Snape? – o garoto parecia querer sair correndo.

- Leve a sua colega de casa para o salão, já que ela não é capaz de fazê-lo sozinha. – seria realmente uma boa poder xingar o cara

- Sim senhor.

Neville fez sinal para que Dory o seguisse, ela não se demorou muito para sair desembestada atrás de Neville sem se quer lançar uma olhar na direção do tal Prof.º Snape.

- Que cara arrogante! – ela reclamou assim que estava longe o suficiente.

- Snape é assim com quase todos da Grifinória.

- Ele me descontou cinco pontos de sei lá o que por simplesmente estar perdida.

- Relaxa, eu perco pontos todos os dias. O maior problema dele somos nós, principalmente quando o nós se trata de Harry.

- O cara é louco. Não entendo como deixam uma aberração dessas dar aulas. – Neville riu.

- Ele é diretor da Sonserina, deve imaginar o que faz dele um poço de educação.

- Claro, devia ter imaginado assim que fui humilhada.

- Ele faz isso com todos, não leve pro lado pessoal. Chegamos.

Dory se viu novamente no mesmo salão de ontem. Agradecendo a Neville ela foi se sentar a ponta da mesa, onde Fred e Jorge se encontravam atacando alguns bolinhos de chocolate.

- Olá meninos.

- Ei Mary. Como foi sua noite? Fred.

- Meio perturbada.

- Desculpe meu irmão, ele também é um cuzão. Jorge.

- Tudo bem. Na verdade, eu também não devia ter gritado com ele.

- Mas ele te tratou muito mal. Já falamos com ele, ele precisa te pedir desculpas. Fred.

- Não quero que obriguem ele a isso, por favor meninos. Eu não me importo com aquilo, é sério.

- Claro, é por isso que chorou igual a um bebe depois não é?

- Não era pelo seu irmão, era pelo meu.

- Fred, esqueceu de dizer quem é no final da frase. Jorge.

- Era meio obvio que você era o Jorge, me chamou de Fred.

- Meninos, não precisam se nomear, já sei reconhecê-los.

- Como isso é possível?

- Simples. Jorge, seu cabelo brilha mais que o do Fred. E o nariz dele é menor que o seu.

- Uau, é a primeira que sabe a diferença.

- Sou boa nisso Fred.

- Mas, acho que os outros não. – ele respondeu.

- Não mesmo. – o pensamento de Dory estava na facilidade que os outros tinham em acharem que ela era Cedrico.

- Vai encarar quem no primeiro horário? – Jorge perguntou.

- Seria História da Magia.

- Como assim seria? – Fred disse

- Bem, lá na Sibéria eles adoram história. Então já estou bem avansada nesta matéria, e o professor Binns achou que talvez isso pudesse atrapalhar o desempenho da turma. Dumbledore achou melhor me liberar, mas devo aparecer de vez em quando, para ajudar o professor com algumas aulas sabe? Dar meo ponto de vistas em partes importantes da história.

- Binns precisando de ajuda de uma aluna para dar aulas? Quem diria que estaria vivo pra ver esse dia chegar. – Jorge comentou.

- Ele não precisa de ajuda, os alunos precisam. Vou ser gentil com eles, por Dumbledore.

- Como eles estão te tratando? – Fred perguntou.

- Como todos me tratam... mas acho que vocês precisam ir.

Dory apontou para a maioria dos alunos que iam se retirando da sala de jantar.

- Acho que eu tenho um nível de conhecimento sobre Defesa Contra as Artes das Trevas elevado para minha turma, será que Dumbledore me libera?

- Jorge, não sonhe tão alto.

- Mas, irmãozinho, não custa tentar.

- Meninos, a quem vocês querem enganar? Melhor irem pra sala logo, ouvi dizer que a nova professora é um inferno.

- Bom primeiro horário livre super inteligente. – Fred disse quando se levantou logo depois de Jorge.

Sozinha a mesa Dory percebeu que as comidas já haviam desaparecido, então se levantou e foi caminhar pela escola no seu tempo livre.

Após um tedioso tempo tacando pedrinhas no lago Dory reviu o cara gigante e simpático que lhe cumprimentou antes de entra nos barquinhos.

- Dorinda não é? Me perdoe mocinha, mas não sou o melhor com os nomes.

- Tudo bem, eu entendo. Pode me chamar de Dory se quiser, fica mais fácil. – Pela primeira vez Dory reparou nas caixas que o cara gigante trazia. – Não quer ajuda com isso?

- Ah, que isso... Não é trabalho para alguém como você. Mas se quiser me fazer companhia...

- Adoraria, não agüento mais tacar pedrinhas no lago.

Os dois foram caminhado lentamente para o castelo, a conversa com o cara era agradável. Ele perguntava como era a Sibéria, que bichos tinham lá, Dory se sentiu confortável com o cara que depois de muito tempo caminhando descobriu que o nome era Hagrid.

- Ah, quase me esqueci querida! Dumbledore queria lhe ver.

- Obirgado Hagrid.

- Não há de que querida.

Subindo as escadas Dory começou a pensar o que Dumbledore iria querer com ela logo no primeiro dia de aula. Será que alguém havia lhe contado sobre o que aconteceu na torre na noite passada?

Quando chegou a sala do diretor se deparou com um Dumbledore pensativo e em pé em frente a janela.

- Que bom que chegou, precisava falar com você Srt.ª Diggory, Ou prefere Dorinda?

- Como o Senhor quiser diretor.

- Neste caso, me sinto mais a vontade te chamando de Mary. Adorava ver seu irmão a chamando assim.

- Eu gosto, poucas pessoas me chamam assim.

- Como tem passada minha jovem?

- Um pouco só diretor.

- Imaginei. Perdeu seu irmão e seu pai ao mesmo tempo.

Dory simplesmente abaixou a cabeça. Poucas pessoas sabiam o que havia acontecido com seu pai após a morte de Cedrico.

- Não falo muito sobre isso diretor.

- E de qualquer forma não foi pra isso que mandei lhe chamar.

- O que o senhor quer?

- Como você já sabe seu irmão era Monitor. Todos os monitores tem armários privados onde guardam seus pertences. A chave do armário de seu irmão – ele colocou a chave nas mãos de Dory. – Teria feito isso, mas achei mais conveniente que alguém da família retirasse os pertences.

- Obrigada diretor, mas acho que não vou conseguir. Não agora.

- E quem disse que precisa ser agora? O armário pode esperar o tempo que for minha cara.

- O senhor me entende não é?

- Tudo o que eu entendo é que é melhor a senhorita ir andando, se não quiser se atrasar para sua próxima aula.

- Obrigada diretor.

- Não há de que.

Meio apressada Dory saiu da sala de Dumbledore e se dirigiu a torre da Grifinória para apanhar os matérias. No meio do caminho pendurou a chave do armário em seu cordão.

Algo dizia para ela que aquela chave serviria de pingente por muito mais tempo ainda.

Chegando a torre ela não se demorou, pegou sua mochila e saiu apressada pelo buraco da Mulher Gorda. Se encontrou com os gêmeos entrando.

- Olá meninos, então conseguiram mesmo a liberação da aula? – ela olhou desconfiada.

- Mary querida, não somos gênios ambulantes, embora me considere um, mas eu e o Jorge aqui achamos melhor faltar algumas aulinhas para, digamos, cuidar do futuro.

- Como quiser Fred. Mas eu vou andando, preciso correr para as masmorras, tenho dois tempos de Porções agora.

- Então voe, não vai querer chegar atrasada na aula de Snape.

- Obrigado pelo concelho Jorge.

Dory se apressou ainda mais, crente que, talvez, realmente fosse mais útil uma vassoura. Felizmente correu o suficiente para chegar a porta logo atrás de Neville, tomando o cuidado para não parecer cansada, nem atrasada. Se encaminhou a uma mesa mais distante possível de Snape, mas ele já parecia ter notado a sua presença.

- Da próxima vez, Diggory, tenha certeza que a porta estará fechada.

- Seria um prazer essa inconveniência- a garota sussurrou quando o professor lhe deu as costas e continuou a andar pela masmorra.

- Ei Diggory.. Aqui atrás. – Rony a chamava da mesa de cima.

- Quer me arranjar uma detenção Rony?

- Não, só queria saber por que não desiste desta aula também.

- Vontade não me falta.

- Receio que tenha algo a compartilhar com a turma Diggory, já que não para com seus sussurros. – Snape a encarava, e parecia satisfeito com a vermelhidão em seu rosto. Dory foi rápida na evasiva.

- Claro Professor, eu estava justamente me perguntando, quantas dessas Porções da Paz seriam necessárias para parar uma guerra? – Pelo olhar sórdido do professor, percebeu que seu plano deu certo.

- Vários litros, talvez. Mas é uma medida um tanto quanto burra a ser tomada em uma guerra, se por um acaso se acovardar é melhor fugir do que tomar esta tática.

- O senhor faria isso, professor? – Mais um golpe de sorte, e ela tinha certeza que teria uma detenção.

- Receio que meu dever é lhe ensinar porções, e não dar demonstrações de minha coragem Diggory, se concentre em seu trabalho.

Com uma lívida gota de suor descendo por sua testa ela percebeu que escapara por um triz, igualmente a mais cedo quando se encontraram no corredor. Permaneceu muda durante todo o resto do tempo, sempre se concentrando em tomar notas sobre a porção, e mais tarde, nas instruções para prepará-la com sucesso. Por sorte, Dory já havia feito uma dessas em Sterlisandet’s quando estava em seu terceiro ano, então não se preocupou tanto com o resultado.

Mas, percebeu que Neville não exagerará quando lhe disse que Snape odiava Harry. Pode perceber quando o professor o humilhou na frente da sala por sua porção não ter atingido o vapor prateado mas sim um cinza-escuro. Não que isso fosse ruim, muitos outros na sala estavam piores, sem duvidas. Mas foi de Harry que Snape caçoou e tirou todos os pontos. Dory percebeu que o garoto evidentemente estava explodindo raiva. Ele vai precisar de uma dose desta Porção da Paz, pensou quando saia da sala após a aula e se encaminhava para a próxima aula logo atrás dele e de Rony, Hermione tomará um caminho diferente, que ela só iria descobrir mais tarde quando a pergunta-se.

- Ei.. Diggory. – Ela ouviu alguém a suas costas lhe chamar, novamente com um tom arrogante que geralmente, ela começava a percebe, alguém sempre usava para lhe chamar pelo sobrenome.

- O que fiz desta vez? Matei alguém? Ou o mandei para Azkaban?

- Vejo que esta de bom humor. Vim me apresentar, sou Draco Malfoy, vamos nos ver muito por ai.

O garoto que lhe chamará agora estava ao seu lado, ela reparou que era louro e alto. Suas vestes, verde e prata com a cobra no peito, lhe deram a clara noção que pertencia a Soncerina. Dory estava farta e sua cota estourará a tempos na aula de Snape, então decidiu que mesmo que, e isso seria um evidente milagre para alguém da Soncerina, ele fosse legal o usaria para aliviar toda a sua tensão que vinha acumulando desde a noite passada.

- Não pedi para se apresentar, Malfoy. – ela usou a mesma arrogância com que ele a chamara.

- Exibida como o irmão. Pelo menos Cedrico não saia por ai dando gritinhos e se achando o supremo na inteligência.

- Aposto que é tão frouxo que mal teve coragem, pra um dia se quer, ter chegado a menos de cinco centímetros de meu irmão.

A cara branca do menino foi tomando um tom vivo de vermelho. Dory notou que Harry e Rony, logo a sua frente, pareciam andar mais devagar do que antes. Teve a impressão de que o tal Malfoy também não era querido por eles.

- Não devia me querer como seu inimigo. Pensei que teríamos algo em comum, mas vejo que como o Potter, e burra o suficiente para não saber escolher as amizades.

- Malfoy, não é o mais indicado para falar em escolher amizades. Teu sobrenome me recorda alguém, talvez um Lucio, e este é o mais burro de todos. Aliou-se a Voldemort, só que sinto lhe informar, Voldemort não tem amigos.

- NÃO FALE ASSIM DO MEU PAI!

Malfoy conseguiu fazer com que, não só Harry e Rony, mas também um bom resto de alunos da Grifinória parassem e olhassem para eles.

- Ah, ele é seu pai? Devia ter reparado pelo cabelo de vela. Bom, espero que a burrice não passe pelos genes, se não, bem, boa sorte.

Dory continuou a caminhar e deixou um Draco Malfoy parado espumando de raiva, enquanto vários alunos da Grifinória riam da sua cara.

O resto do dia não foi livre de professores prepotentes e brigas. A aula de Adivinhação correu tranquilamente (tirando o fato de que Dory era terrivelmente ruim nesta matéria), o problema mesmo foi nos dois últimos tempos de Defesa Contra as Artes das Trevas.

Sua Professora, a Umbridge, era uma discórdia em pessoa. Perceberá no discurso que ela, sem ser convidada, veio a dar na noite em que chegará no castelo. Mas, não prestava tanto atenção na hora, pois estava ocupada demais escolhendo qual seria sua sobremesa.

Dentre uma classificação geral, Dory com certeza colocava Umbridge como a pior de todas as professoras. Mas não foi isso que mais a abalou na aula. Quando Potter descobriu que não iriam de fato usar magia na aula daquela sapa, bem, ele apelou para o argumento mais óbvio que tinha.

- E para que vai servir a teoria no mundo real? – explodiu Harry.

- Isto é uma escola Sr. Potter, não é o mundo real!

- Então não devemos nos preparar para o que há lá fora? – replicou o garoto novamente.

- Não há nada lá fora. – Dory podia ver essa discussão chegando a um lugar que ela não queria ir.

- Ah é?

- Quem é que o senhor imagina que queira atacar crianças da sua idade? – a professora perguntou debochadamente, mas Dory sabia um nome, e Harry também.

- Huuuuum, vejamos.... Lord Voldemort, talvez. – Pronto, chegaram ao lugar.

A professora parecia quicar por dentro com aquela fala. Seus olhos se apertaram e ela enlouqueceu de raiva.

- Dez pontos a menos para Grifinória por isso, Sr. Portter!

Dory começou a pensar que talvez Grifinória não tivesse pontos suficientes para perder até o fim do ano, e ainda nem sabia sobre o que se tratavam esses pontos.

- Agora gostaria de deixar umas coisinhas muito claras. Os senhores foram informados de que um certo bruxo das trevas voltou do além...

- Ele não estava morto. – Potter mais uma vez interpôs. - Mas, sim, ele retornou.

- Sr. Potter o senhor já fez sua casa perder dez pontos não piore as coisas. Como eu ia dizendo, os senhores foram informados de que um certo bruxo das trevas retornou. Isto é mentira.

- Não é mentira! – O garoto gritou. – Eu o vi, lutei com ele!

Dory sabia que realmente não era mentira, mas desejava com todas as forças que Harry calasse a boca.

- Detenção Sr. Potter! Amanhã à tarde, Cinco horas, na minha sala. – A professora esbravejou. – Repito, isto é uma mentira...

Enquanto Umbridge continuava sua ladainha Dory só pode notar que Harry se levantará de sua carteira bem ao seu lado, e desta vez sabia exatamente o que ele ia dizer. Hermione lançou um olhar a Dorinda, que estava rígida e totalmente chocada, assim que percebeu, disse a Harry.

- Harry, não! – mas ele não lhe deu ouvidos.

- Então, segundo a senhora, Cedrico Diggory caiu morto porque quis foi?

- A morte de Cedrico Diggory foi um trágico acidente! – Harry abria a boca para responder, mas foi Dorinda que falou desta vez.

- Os dois deviam calar a boca! – gritou para a sala inteira.

Harry a olhava, perplexo, e a professora se ofenderá com sua declaração. Mas ambos demoraram para se recompor e voltar a falar. Umbridge foi a primeira.

- Receio que a senhorita não tenha se apresentado. E que deva querer acompanhar Portter na detenção.

- Quer saber quem sou sua ordinária sapa velha imbecil? Meu nome é Dorinda Mary Diggory. E mandei sim você calar a boca, pois me dá nojo ver o nome de meu irmão na sua boca suja e fedorenta. E tem mais, vá se ferrar você e sua detenção. Me espere sentada, pois nunca irei aparecer.

Como um jato Dory juntou suas coisas sobre a mesa e tacou dentro da mochila. Antes que a professora recuperasse a fala, ela saiu a passos largos da sala, e só foi descobrir o que aconteceu com a discussão que ela interrompeu mais tarde, quando Hermione chegou a sala comunal e lhe contou que Harry continuará a afirmar que Voldemort voltará, e Umbridge então o expulsará da sala.

- Como teve aquela coragem? – Cóllin a perguntava enquanto ela estava deitada no sofá, rodeado por ele, Jazy, Charllote, Ted, Fred, Jorge e Hermione.

- Bom, eu diria que foi mais raiva do que coragem, se querem saber.

- Eu sinceramente nunca vi ninguém falando assim com professor algum. E olha que tenho muitas aulas de Snape na minha cota. – Disse Fred.

- Estava esgotada, Snape e Malfoy havia me enchido mais cedo. E as doces palavras de boa noite de ontem ainda estavam acumuladas. Não suportaria discutiram como meu irmão morreu bem na minha cara, sem nem se importarem, como se ele fosse apenas uma parte a mais na história.

- Acho que Dory está sobrecarregada.

- Sim Hermione, com certeza estou.

- Quer uns sapos de chocolate? – Ted perguntou. – Eu sempre como uns para me acalmar.

- Obrigado Ted, mas acho que prefiro ficar quieta mesmo.

- É, mas eu aceito.

- Deixe os sapos do garoto em paz Jorge. – Dory disse em tom de brincadeira.

Todos continuaram conversando, falando sobre suas aulas no primeiro dia. Dory se manteve calada o resto do tempo. Sentia-se cansada e exausta, pelo jeito, Hogwarts não seria a coisa mais fácil do mundo para ela. 


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Notas finais do capítulo

E ai, aprovado? pf, comentem o que estão achando, pra eu poder ter uma ideia de como vcs querem que a fic caminhe...



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