O Amor Acontece... escrita por Pattie


Capítulo 21
Capítulo XX


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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POV Bella


– Oi mãe. – Eu a cumprimentei dando dois beijos nela.

– Entra filha.

Entrei no seu consultório e Renée estava tensa.

– Aconteceu alguma coisa? – Eu já estava a ficar preocupada.

– Calma filha. Não é nada de ruim. Eu e seu pai queremos falar com você.

– Sobre?

Eu estava ansiosa, sobre o que será? A curiosidade me invadiu.

– Espera e verá. – Ela disse e nesse instante alguém bateu à porta.

– Entra. – a minha mãe disse. Charlie entrou, me cumprimentou e sentou do meu lado.

– Bom, vamos lá… - A minha mãe disse a acenou para o meu pai.

– Filha é que… - meu pai disse se engasgando.

– É o quê?

– Renée, diga você amor. – Ele disse.

– Filha nós…

– Ai mãe diga logo! Estou a ficar preocupada. – Eu disse me levantando. Para quê aquele suspense todo? Não estava a perceber.

– Ok, senta-te Bella, por favor. – Eu me sentei a minha mãe começou a falar. – Bom, na semana passada apareceu aqui uma jovem. Ela estava com cancro (câncer). Ela já se encontrava em estado terminal. Ela trazia consigo uma bebé. – Disse e olhou para o meu pai. Este fez-lhe sinal com a cabeça e ela continuou. – O nome dela é Cláudia e o nome da bebé é Sophia. – Eu assenti com a cabeça.

– Sim… E porque me está a contar isso? – Eu perguntei sem perceber o propósito daquela conversa.

– Filha, infelizmente a Cláudia faleceu à três dias atrás… E apenas restou Sophia. Ela ainda é muito pequenina para conseguir viver sozinha, ela apenas tem 1 ano e meio.

– Ela não tem família? – Tadinha da criança. Acabou de perder a mãe. Além de ela ser ainda pequena, com certeza que ela sentia falta de Cláudia.

– O problema é esse, filha. Ela não tem ninguém. – A mim disse e uma lágrima escorreu pelo seu rosto. O meu pai levantou-se e foi para o lado dela, colocando uma mão no seu ombro. – Os pais da Cláudia morreram há três anos atrás… O pai de Sophia é toxicodependente e rejeitou a filha. Nós já falamos com ele e ele não quer saber da existência de Sophia.

– E os avos paternos de Sophia? – Eu perguntei.

– Eles já não são vivos.

– Mãe, ainda não percebo o propósito desta conversa…

– Bom… É que… - Disse Renée.

– Filha… Nós pensamos em adoptar Sophia. – Meu pai completou.

– E então porquê tanto suspanse? – Eu perguntei. Eu não via qualquer problema em adoptar aquela bebé.

– Você não se incomoda com isso? – Perguntou a minha mãe surpresa.

– Claro que não! – Eu disse sorrindo.

– Ai que alivio Bella. – Renée suspirou. – Pensamos que não iria gostar da ideia.

– Nada disso, vai ser bom ter um bebé lá em casa.

– Bella quer ver Sophia? – A minha mãe perguntou sorrindo intensamente.

– Posso? – Perguntei ansiosa.

– Claro.

Nos levantamos e fomos em direcção à secção de pediatria. Entramos numa sala cheia de crianças. Num canto estava lá uma bebé, sentada numa cadeira com um copo de plástico nas mãos. O cabelo dela tinha caracóis, de cor castanho claro. Aproximei-me dela. Ela é linda. Tem olhos azuis, uma carinha redonda, umas bochechas lindas!


Quando ela viu os meus pais, imediatamente esticou os bracinhos.

– Titia. – Ela dizia com apontando para a minha mãe.

– Oi minha linda, a minha mãe disse pegando-a no colo. – Esta aqui… - Renée dizia vindo na minha direcção. – É sua irmã mais velha. – Conclui deixando uma lágrima rolar.

Nena. – Foi a única palavra que Sophia pronunciou e em seguida esticou os bracinhos na minha direcção. Eu a peguei.

– Oi coisa linda. – Eu disse e apertei suas bochechas.

Nau, nau. – Ela protestou. Todos rimos com a cara feia que Sophia fez. – Titi! – Ela disse abrindo um enorme sorriso vendo meu pai.

Ele a pegou e a partir dali, começou uma brincadeira imensa.

Ela era uma menina muito querida.

– Mãe, Emmet já sabe? – Eu perguntei vendo meu pai brincar com Sophia.

– Sim. Seu irmão esteve aqui hoje de manhã. Ele vai trabalhar aqui, sabia?

– Não sabia, mas suspeitava. – Eu disse e ri. – Ele reagiu bem?

– Sim. Deu muito apoio, assim como você.

– Espero que possamos levar essa garotinha para casa logo, logo. – Eu disse e estava a ser sincera. De alguma forma eu já estava apaixonada por aquela menina.

[…]

Dias depois…

Finalmente Sophia já está cá em casa. É oficialmente filha de Charlie e Renée. Ela é uma querida. Dá alegria à nossa casa. Eu já não sei como seria isto sem ela.

Eu já tinha comprado presentes de Natal para todos, menos para Sophia. O que será que lhe devo comprar… Não faço a mínima ideia… Espera… Mas eu conheço alguém que sabe com certeza!

Peguei meu celular e disquei o número de Alice.

– Alô?

– Oi Ali.

– Oi Bells.

– Amiga, queria te pedir uma coisa…

– Pode falar!

– Bom, os meus pais adoptaram uma bebe… E eu ainda não comprei prenda de Natal para ela… Tá afim de me ajudar?

– Claro! Awn! Quando? – Ela disse e eu já ouvia ela bater palmas de alegria.

– Agora?

– Ok! Passo aí em 10 minutos!

– Ok, até já.

Me despedi e desligar o celular.

– Sophia? – Eu a chamei, com certeza ela estava com Claude. Quando os meus pais iam trabalhar, eu ficava com ela e Claude me ajudava.

Nena! – eu a ouvi gritar. Pois é, Sophia me chamava de Nena. Porquê? Eu não sei. Não faço a menor ideia. Já a tentei fazê-la me chamar de Bella mas não resultou.

– Vem cá! – eu gritei indo na direcção dela.

Ela estava na cozinha no colo de Claude. Quando me viu esticou os bracinhos na minha direcção e abriu um largo sorriso.

Nena. Nena. Nena. – ela repetiu vezes sem conta até eu a pegar no colo.

– Princesa, vamos no shopping?

Ela abanou a cabecinha e sorriu me mostrando os seus dentinhos.

– Claude, eu vou com Alice no shopping, e vou levar a Sophia comigo.

– Tudo bem minha querida. Divirtam-se. – Ela disse e eu subi com Sophia no meu colo, tinha de ir trocar de roupa, e trocar Sophia também.

Fui primeiro até ao quarto de Sophia e a mudei de roupa.

– Princesa, fica aqui que a Nena vai trocar de roupa, tá? – Eu disse enquanto pousava Sophia no berço dela.

Ela assentiu com a cabeça, e eu corri para o meu quarto, me troquei rapidamente e voltei para pegar Sophia.

[…]

Alice ficou encantada com Sophia, compramos milhares de roupas, desde casacos, a blusas, vestidos, pijamas e bláblá. Alice ofereceu um vestidinho a Sophia, ela adorou, aliás quando foi experimentar nem queria tirar… Só ficava dizendo: Pincesa, pincesa. É, ela estava se achando uma princesinha.

Enfim, tínhamos de voltar a casa, estava na hora de dar de comer a Sophia e no shopping não tinha nada que a alimentasse direito.

– Então tchau princesinha. – Despedia-se Alice de Sophia.

Tiau. – Respondia Sophia acenando no meu colo.

– Tchau Bella!

– Tchau Alice. – Eu disse. – Manda um beijinho para a tia Alice amor. – Eu dizia, ensinando Sophia a mandar um beijo. Sophia me imitou, atirando um beijo desajeitado.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Capa nova, e aí, gostaram? Colorada que fez :3 Meu obrigada a ela.
Beijinhos.