O Amor Acontece... escrita por Pattie
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura!
POV Bella
– Oi mãe. – Eu a cumprimentei dando dois beijos nela.
– Entra filha.
Entrei no seu consultório e Renée estava tensa.
– Aconteceu alguma coisa? – Eu já estava a ficar preocupada.
– Calma filha. Não é nada de ruim. Eu e seu pai queremos falar com você.
– Sobre?
Eu estava ansiosa, sobre o que será? A curiosidade me invadiu.
– Espera e verá. – Ela disse e nesse instante alguém bateu à porta.
– Entra. – a minha mãe disse. Charlie entrou, me cumprimentou e sentou do meu lado.
– Bom, vamos lá… - A minha mãe disse a acenou para o meu pai.
– Filha é que… - meu pai disse se engasgando.
– É o quê?
– Renée, diga você amor. – Ele disse.
– Filha nós…
– Ai mãe diga logo! Estou a ficar preocupada. – Eu disse me levantando. Para quê aquele suspense todo? Não estava a perceber.
– Ok, senta-te Bella, por favor. – Eu me sentei a minha mãe começou a falar. – Bom, na semana passada apareceu aqui uma jovem. Ela estava com cancro (câncer). Ela já se encontrava em estado terminal. Ela trazia consigo uma bebé. – Disse e olhou para o meu pai. Este fez-lhe sinal com a cabeça e ela continuou. – O nome dela é Cláudia e o nome da bebé é Sophia. – Eu assenti com a cabeça.
– Sim… E porque me está a contar isso? – Eu perguntei sem perceber o propósito daquela conversa.
– Filha, infelizmente a Cláudia faleceu à três dias atrás… E apenas restou Sophia. Ela ainda é muito pequenina para conseguir viver sozinha, ela apenas tem 1 ano e meio.
– Ela não tem família? – Tadinha da criança. Acabou de perder a mãe. Além de ela ser ainda pequena, com certeza que ela sentia falta de Cláudia.
– O problema é esse, filha. Ela não tem ninguém. – A mim disse e uma lágrima escorreu pelo seu rosto. O meu pai levantou-se e foi para o lado dela, colocando uma mão no seu ombro. – Os pais da Cláudia morreram há três anos atrás… O pai de Sophia é toxicodependente e rejeitou a filha. Nós já falamos com ele e ele não quer saber da existência de Sophia.
– E os avos paternos de Sophia? – Eu perguntei.
– Eles já não são vivos.
– Mãe, ainda não percebo o propósito desta conversa…
– Bom… É que… - Disse Renée.
– Filha… Nós pensamos em adoptar Sophia. – Meu pai completou.
– E então porquê tanto suspanse? – Eu perguntei. Eu não via qualquer problema em adoptar aquela bebé.
– Você não se incomoda com isso? – Perguntou a minha mãe surpresa.
– Claro que não! – Eu disse sorrindo.
– Ai que alivio Bella. – Renée suspirou. – Pensamos que não iria gostar da ideia.
– Nada disso, vai ser bom ter um bebé lá em casa.
– Bella quer ver Sophia? – A minha mãe perguntou sorrindo intensamente.
– Posso? – Perguntei ansiosa.
– Claro.
Nos levantamos e fomos em direcção à secção de pediatria. Entramos numa sala cheia de crianças. Num canto estava lá uma bebé, sentada numa cadeira com um copo de plástico nas mãos. O cabelo dela tinha caracóis, de cor castanho claro. Aproximei-me dela. Ela é linda. Tem olhos azuis, uma carinha redonda, umas bochechas lindas!
Quando ela viu os meus pais, imediatamente esticou os bracinhos.
– Titia. – Ela dizia com apontando para a minha mãe.
– Oi minha linda, a minha mãe disse pegando-a no colo. – Esta aqui… - Renée dizia vindo na minha direcção. – É sua irmã mais velha. – Conclui deixando uma lágrima rolar.
– Nena. – Foi a única palavra que Sophia pronunciou e em seguida esticou os bracinhos na minha direcção. Eu a peguei.
– Oi coisa linda. – Eu disse e apertei suas bochechas.
– Nau, nau. – Ela protestou. Todos rimos com a cara feia que Sophia fez. – Titi! – Ela disse abrindo um enorme sorriso vendo meu pai.
Ele a pegou e a partir dali, começou uma brincadeira imensa.
Ela era uma menina muito querida.
– Mãe, Emmet já sabe? – Eu perguntei vendo meu pai brincar com Sophia.
– Sim. Seu irmão esteve aqui hoje de manhã. Ele vai trabalhar aqui, sabia?
– Não sabia, mas suspeitava. – Eu disse e ri. – Ele reagiu bem?
– Sim. Deu muito apoio, assim como você.
– Espero que possamos levar essa garotinha para casa logo, logo. – Eu disse e estava a ser sincera. De alguma forma eu já estava apaixonada por aquela menina.
[…]
Dias depois…
Finalmente Sophia já está cá em casa. É oficialmente filha de Charlie e Renée. Ela é uma querida. Dá alegria à nossa casa. Eu já não sei como seria isto sem ela.
Eu já tinha comprado presentes de Natal para todos, menos para Sophia. O que será que lhe devo comprar… Não faço a mínima ideia… Espera… Mas eu conheço alguém que sabe com certeza!
Peguei meu celular e disquei o número de Alice.
– Alô?
– Oi Ali.
– Oi Bells.
– Amiga, queria te pedir uma coisa…
– Pode falar!
– Bom, os meus pais adoptaram uma bebe… E eu ainda não comprei prenda de Natal para ela… Tá afim de me ajudar?
– Claro! Awn! Quando? – Ela disse e eu já ouvia ela bater palmas de alegria.
– Agora?
– Ok! Passo aí em 10 minutos!
– Ok, até já.
Me despedi e desligar o celular.
– Sophia? – Eu a chamei, com certeza ela estava com Claude. Quando os meus pais iam trabalhar, eu ficava com ela e Claude me ajudava.
– Nena! – eu a ouvi gritar. Pois é, Sophia me chamava de Nena. Porquê? Eu não sei. Não faço a menor ideia. Já a tentei fazê-la me chamar de Bella mas não resultou.
– Vem cá! – eu gritei indo na direcção dela.
Ela estava na cozinha no colo de Claude. Quando me viu esticou os bracinhos na minha direcção e abriu um largo sorriso.
– Nena. Nena. Nena. – ela repetiu vezes sem conta até eu a pegar no colo.
– Princesa, vamos no shopping?
Ela abanou a cabecinha e sorriu me mostrando os seus dentinhos.
– Claude, eu vou com Alice no shopping, e vou levar a Sophia comigo.
– Tudo bem minha querida. Divirtam-se. – Ela disse e eu subi com Sophia no meu colo, tinha de ir trocar de roupa, e trocar Sophia também.
Fui primeiro até ao quarto de Sophia e a mudei de roupa.
– Princesa, fica aqui que a Nena vai trocar de roupa, tá? – Eu disse enquanto pousava Sophia no berço dela.
Ela assentiu com a cabeça, e eu corri para o meu quarto, me troquei rapidamente e voltei para pegar Sophia.
[…]
Alice ficou encantada com Sophia, compramos milhares de roupas, desde casacos, a blusas, vestidos, pijamas e bláblá. Alice ofereceu um vestidinho a Sophia, ela adorou, aliás quando foi experimentar nem queria tirar… Só ficava dizendo: Pincesa, pincesa. É, ela estava se achando uma princesinha.
Enfim, tínhamos de voltar a casa, estava na hora de dar de comer a Sophia e no shopping não tinha nada que a alimentasse direito.
– Então tchau princesinha. – Despedia-se Alice de Sophia.
– Tiau. – Respondia Sophia acenando no meu colo.
– Tchau Bella!
– Tchau Alice. – Eu disse. – Manda um beijinho para a tia Alice amor. – Eu dizia, ensinando Sophia a mandar um beijo. Sophia me imitou, atirando um beijo desajeitado.
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Espero que tenham gostado!
Capa nova, e aí, gostaram? Colorada que fez :3 Meu obrigada a ela.
Beijinhos.