Destiny escrita por TahRodriguess


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo séculos depois! Boa Leitura (;



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Jess:

Seu idiota!

Chris:

Nem sou!

Jess:

Claro que é! Fica de viadagem aí e não me conta!

Chris:

Quer dizer que eu sou um idiota?

Jess:

Sempre foi! Me diz logo!

Chris:

Agora que eu não falo mesmo.

Jess:

Não! Chris! Não faz isso comigo, por favor! Vou cair estatelada aqui de curiosidade.

Chris:

Isso quer dizer que você vai morrer?

Jess:

Pode considerar isso! Me diz seu infeliz!

Chris:

Você fica tão histérica quando está curiosa!

Jess:

E você adora me ver assim!

Chris:

Claro! Já to roxo aqui de tanto ri de você.

Jess:

Não é justo! To de mal agora!

Chris:

Logo agora que ia te contar?

Jess:

Também não quero saber mais! (mentira, quero sim)

Chris:

Bahaha

  Quem olha pode pensar que nos falamos há muito tempo, mas não, em uma semana começamos a demonstrar o nosso amor um pelo outro através das trocas de elogios – ironicamente dizendo. Ele é um idiota e sempre me faz ri, meus pais ficam ainda mais bravos comigo porque fico ainda mais tempo no computador apenas conversando com ele. Em tão pouco tempo ele se tornou o meu melhor amigo virtual e o único amigo garoto que eu tenho, claro que meus pais não sabem dele, se eu contar que converso com uma pessoa que nunca vi sequer foto e não sei quase nada a não ser que se chama Chris e mora em não sei que lugar desse estado – qualquer lugar é longe – vão mandar eu tomar cuidado, parar de falar com ele e não dar nenhum tipo de informação porque pode ser um pedófilo.

Chris:

Não morra. O que eu quero contar é que falei para um amigo meu sobre você... ele me chamou de louco por eu nunca ter ao menos visto uma foto sua.

Jess:

Eu te mato seu infeliz! Me enrolou tanto para dizer isso? Que não é novidade nenhuma? Que vontade de atravessar a tela do computador e te enfocar com as minhas mãos! Rum!

Chris:

Bahaha, que assassina!

Jess:

Talvez não! Pensa, se eu atravessasse a tela iria te ver, ai se eu te achasse bonito ficaria com pena de matar.

Chris:

Então espera ai, vou pedir a minha mãe para encomendar meu caixão.

Jess:

Mas é um idiota mesmo! To rindo tão alto aqui que é a segunda vez que a minha mãe veio ver o que está acontecendo! Haha.

Chris:

Só você mesmo para me fazer rir numa hora dessas, garota.

Jess:

Ué? Por que? Aconteceu alguma coisa não foi?

Chris:

É, é... como você sabe?

Jess:

Você está estranho, mas enfim, me fala.

Chris:

Minha mãe veio me dizer assim que cheguei da escola que nós vamos nos mudar.

Jess:

Putz, pior que nem posso te ajudar, sou a pior pessoa para falar sobre mudança.

Chris:

Eu já não esperava a sua ajuda, sei dos seus problemas de sei lá onde você mora.

Jess:

Cara! É mesmo! Até hoje não sei onde você mora. E vice e versa.

Chris:

Mas sabe? Eu nem me importo! O que temos é virtual, é melhor do que perder as esperanças por saber que você mora longe.

Jess:

Mas eu posso morar perto! Apesar de que mesmo assim, meus pais nunca iriam me deixar ir ver alguém que eu nunca vi, se é que me entende.

Chris:

Bahaha sim, entendi! Mas e se for longe? Sabe, acredito que vamos nos ver, um dia.

Jess:

Ah sim! Tipo, destino? Sabe... se for para ser, vai ser, não importa o que houver.

Chris:

É pode ser. Apesar de eu não acreditar muito.

Jess:

Você não acredita em destino?

Chris:

Não. Prefiro acreditar que é pura sorte.

Jess:

Mas como? Não existe isso de “apenas sorte” tudo tem um propósito para acontecer. Se for, vai ser.

Chris:

Não vai me dizer que acredita nisso? Essa bobeira toda sobre destino?

Jess:

Acredito! Penso que está tudo planejado para nós e que vai acontecer de um jeito ou de outro. Não temos como fugir.

Chris:

Já eu acredito que as nossas escolhas nos levam a diferentes caminhos.

Jess:

Eu sei, também acho isso. Mas e como se já estivesse tudo pronto sabe? Eu não sei explicar, sei que acredito!

Chris:

Ok, ok... eu sei bem que não tem como discutir com você.

Jess:

Já está expert

Chris:

Bahaha. Só você para me fazer ri!

Jess:

Mas você está tão mal assim?

Chris:

Um pouco. Não vai ser um bicho de sete cabeças, talvez três, quatro, mas sete é muito grande.

Jess:

Momento: eu rindo muito alto.  Por que não vai ser esse monstro todo? Desenrola.

Chris:

É que eu morava lá quando era pequeno, vim para onde moro agora crescidinho, mas vivi a maior (e melhor) parte da minha vida aqui.

Jess:

Desculpa, mas ai que não tem como ajudar mesmo.

Chris:

Não precisa se desculpar, relaxa, eu sei que as coisas não são muito legais.

Jess:

“Muito legais”? São péssimas! Se não fosse a Liz eu viveria um inferno.

Chris:

Não é para tanto! Ou é?

Jess:

Acho que sim. Fiquei traumatizada com essa parada de língua. O português é completamente diferente do inglês! E tive pouco tempo para aprender, acho que o desespero falou mais alto e...

Chris:

Calma, agora passou.

Jess:

Eu sei, mas é triste pensar. Até hoje eu sou zoada por não falar o inglês tão certo quando cheguei, e olha que isso foi há quatro anos! É a burra e a estranha de cabelo colorido.

Chris:

Mas você não é burra. Sabe falar duas línguas! E eles? Sabem quantas?

Jess:

A Liz me disse o mesmo no começo. Isso me fez ficar melhor, eu nem me importo que me zoem mais!

Chris:

Boa menina!

Jess:

Chris, eu não sou cadela.

Chris:

Putz, mal aí!

Jess:

Lol, tranquilo. Em, não queria voltar no assunto, mas, quando você se muda?

Chris:

Semana que vem, apesar de está bem encima, é um bom prazo para a minha transferência na nova escola.

Jess:

Muito encima mesmo...

Chris:

É que meus pais já tinham aprontado tudo.

Jess:

Nem te disseram nada antes, sei lá, perguntou o que achava e tal?

Chris:

Pior que não. Acho que eles fizeram isso para eu não ter escolha, só pode.

Jess:

 Então, sua mãe te disse assim, de repente, tipo “Chris, semana que vem vamos nos mudar”?

Chris:

Bahaha é, mais ou menos.

Jess:

Credo, que crueldade.

Chris:

Chega, prefiro mudar de assunto.

Jess:

Hum... quer sorvete?

Chris:

Você está tomando sorvete?

Jess:

Sim.

Chris:

Desde que horas?

Jess:

Desde que você falou: ”Um pouco. Não vai ser um bicho de sete cabeças, talvez três, quatro, mas sete é muito grande.“

Chris:

Mas então deve estar acabando!

Jess:

Quase, finalzinho do pote, demoro um pouco porque também tenho que digitar né. Dã.

Chris:

DO POTE? Você tomou um pote de sorvete inteiro?

Jess:

Não!

Chris:

Ah bem.

Jess:

Só metade dele.

Chris:

Credo, gulosa, nem oferece também!

Jess:

Mas eu ofereci.

Chris:

Não ofereceu.

Jess:

Ofereci.

Chris:

Não.

Jess:

Rola a janela que você vai ver!

Chris:

Ok, ok! Quero sim então.

Jess:

Agora já era, acabou!

Chris:

Você oferece depois que acaba!?

Jess:

Não, eu ofereci antes.

Chris:

Bahaha. Detalhe que a gente fala como se você realmente fosse me dar um sorvete.

Jess:

Ué, mandava pelo correio.

Chris:

Ah, claro. Imagino o estado que iria chegar aqui.

Jess:

Para falar a verdade também não tinha nem como. Não sei o seu endereço.

Chris:

Verdade. Calma aí, vou pedir a minha irmã para comprar sorvete para nós dois, você me deixou com vontade.

Jess:

Hahaha.

Chris:

Pronto. Voltei.

Jess:

E aí? Ela vai comprar?

Chris:

Ela foi lá né. Espero que não demore, você me deixou morrendo de vontade.

Jess:

Você está morrendo? Oown Chris! Não morra! Não! Não!

Chris:

Bahahaha. Que desespero! Você fala como se fosse ficar desesperada assim mesmo se eu morresse aposto que nem ficaria sabendo.

Jess:

Eu me mataria se você sumisse e eu não tivesse nenhum sinal de ti.

Chris:

Ah claro.

Jess:

Você não acredita?

Chris:

Não! Duvido que fosse se desesperar tanto.

Jess:

Eu, você, não duvidaria. Eu gosto de você, sério.

Chris:

Gosta como?

Jess:

Sei lá, muito.

Chris:

Perguntei como, não quanto.

Jess:

Ah Chris! Para! To roxa de vergonha aqui já. Você é incrível, sério, o melhor garoto que já conheci, pena que é só virtual, às vezes eu queria você perto de mim, mas enfim, te gosto muito! Agora deixa eu ir, a minha mãe está me chamando para jantar. Beijos. 


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Sabe, sempre aceito Reviews... não doí e é de graça, garanto.



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