Ele estava se levantando novamente, meu corpo começava a estremecer. 
–Eu sei que matei você...
–Huhuhuhu, vamos parar de brincadeiras. Tá na hora de lutarmos um pouquinho.
SB voltava a ser uma moto. Eu estava perplexo. Peguei uma espada de minha moto. O gládio.
–Vai precisar de ajuda?-Perguntou Ling.
Antes que eu pudesse dar uma resposta, o gládio se partiu em dois.
–Kukukukuku, não, não, criança.
–Que se foda.-Eu pulei até Trovão.
–Cigarro?
–Sim.
Ele pegou um cigarro, eu o coloquei em minha boca.
Antes de fazer qualquer coisa, o cigarro foi cortado em dois e saiu voando.
De boca aberta, eu me perguntava:
''Como teria ele me atingido dessa distância?''
Estávamos distantes um do outro, no mínimo 19 metros nos separavam.
–Você nem imagina o que é poder.
–Você nem imagina o que é o MEU poder.
Ele deu um passo para trás. Sangue escorreu de minha boca, não foi muito, nem senti o golpe. Mas eu estava sangrando.
–Já sabe com quem está lidando, eu sou o demônio!-Ele disse iniciando uma gargalhada.
–Eu conheço o demônio, e você não chega nem perto de ser ele.
Eu antecipei seu movimento. Ele deu um passo para a frente, mas eu consegui pular para o lado direito.
Um pilar perto da garagem se partiu.
–Que porra foi essa!?-Perguntou Trovão assustado.
–Ele nem SABE O QUE FAZER, vou matá-lo rapidamente.-Eu disse, passando uma mensagem para Trovão.
Eu corri em direção ao líder do Ressonância, mas antes de andar cinco metros, fui jogado ao chão. Minha cara ficou toda suja de areia, e pedras entravam em minha boca.
–Eu pude vê-los.-Me disse Trovão.
Cuspindo pedras eu disse:
–Que bom pra você.
Me levantei e corri em serpentina até ele.
Vi ele se movimentando novamente, mas antes de me acertar, eu finalmente pude sentir uma alteração no ar.
Eu cuspi sangue e fui arremessado ao chão.
Uma pedra se localizava em minha frente, minha visão estava um pouco alterada. Estiquei minha mão e alcancei-a. Foi quando vi, Trovão sendo golpeado na barriga, e sendo arremessado ao chão, um metro de distância de onde eu estava.
Me levantei rápido, corri em direção a ele. Senti uma nova alteração no ar.
''Ele vai golpear outra vez. Hora do teste.''-Eu pensei segurando bem forte a pedra.
Joguei a pedra em sua direção e acelerei na velocidade do Trovão.
Como previ, a pedra se partiu e ele estava vulnerável agora. Outro grave engano. Recebi vários golpes na barriga, e um último a cabeça. Nossa distância se resumia a cinco metros. Depois de ser golpeado, comecei a girar em sentido anti-horário, antes de cair novamente no chão.
–Você quer tanto assim morrer?
Eu, agora agonizando de dor no chão, não pude responder.
–Putz, o que seria de você sem mim?-Disse Trovão me tirando de lá.
–Choque térmico.-Eu sussurrei. 
Lançando uma rajada de ar quente, e uma de ar gelado, eu esperava deixá-lo vulnerável. Ele mandou o golpe para longe.
Tentei privá-lo de oxigênio, mas isso tampouco deu resultado, ele parecia invencível. 
Calmamente, como num grande insulto, ele caminhou até nós. Fez alguns movimentos com as mãos e uma Katana apareceu. Era uma relativamente longa em comparação a outras, portava uma lâmina negra e ma grande energia emanava dela.
–A Katana Negra Dragon-Slayer, Espírito do Deus Samurai, correto?-Eu perguntei.
–Exato.-Ele respondeu.
Corri até a Speed Bomb a peguei a espada que Pardal havia me dado.
–Pela primeira vez, vou usar isso pai.-Eu disse, mesmo que falando sozinho.
Pegue um bracelete dourado com um diamante.
–Hebi-chan, se segure em minha perna.-Eu disse e ela começou a descer, se agarrando fortemente à minha perna direita.
Enquanto eu me preparava, Trovão era surrado fortemente ao fundo.
Corri até eles. Me aproveitando de apenas uma coisa, Trovão estava bem na minha frente, eu estava fora do campo de visão do líder do Ressonância. Enquanto Trovão ia ao chão, eu chutei, com muita força e com minha perna direita, a cabeça do líder do Ressonância. Pela primeira vez, eu fiz ele vomitar sangue. Enquanto Hebi-chan mordia o braço de Trovão, transferindo minha mistura de ervas medicinais, diretamente na veia dele. Ele se levantou rápido.
–Você é o primeiro, em muito tempo, que conseguiu atingir Miyamoto Akuri.-Disse o líder do Ressonância.
Miyamoto, esse era o nome dele. Em um segundo, o mundo parou para mim. Finalmente, o bracelete estava ativo. Então, vi a lâmina vindo em direção a minha cabeça, seria um golpe fatal. Para minha sorte, em meio segundo eu pude ir para cinco metros de distância dele. Rapidamente, vomitei sangue.
–Você não é o Shiranui, mas pode correr desta maneira? Vou roubar sua alma depois de matá-lo-Disse Miyamoto, enquanto me olhava, um tanto quanto assustado.
Foi quando comecei a sentir uma alteração no ar. Ele estava ficando um tanto quanto denso. Olhei para a lâmina, ela ameaçava lançar uma grande rajada de energia. Realmente, ela lançou ma onde negra de energia, mas mirando em minha moto.
–FILHO DA PUTA LAZARENTO DO CARALHO, SEU MERDA DESGRAÇADO VAI TOMAR NO CU...-E gritei muitos outros xingamentos enquanto me jogava na frente do raio para impedir a destruição de minha moto.
Estava na frente do raio, coloquei o braço esquerdo(o do bracelete) na frente do corpo, e do diamante saiu um poderoso escudo. Um fato legal sobre o diamante, ele não é um diamante, é um metal muito duro chamado ''Orichalcum''. O escudo é chamado de ''King Metal Shield''.
O raio foi refletido com êxito(sim, hoje eu tô mesmo falando difícil).
Fui jogado para trás, para minha sorte, fui arremessado para cima também. O que impediu que minha moto fosse atingida pelo meu corpo.
Levantei-me, novamente fui até a SB, dela eu peguei uma pequena pedra que mudava de cor constantemente, de azul para vermelho, para verde, etc...
–''Puta sorte eu não ter jogado isso fora.''-Pensei batendo a pedra contra meu peito. Ela fixou-se lá.
Eu soltei um grande rugido, como se fosse um leão faminto olhando para uma presa.
Da pedra, uma armadura começou a nascer. Um cristal verde se tornara minha armadura.
–Porra, odeio o fator randômico, mas deve servir.-Eu disse abrindo um sorriso.
Foi quando eu comecei a ver, agora eu podia ver os movimentos de Miyamoto.
Ele iria desferir um poderoso soco em Trovão, mas antes de ele ter chance de fazer isso, eu dei um chute em seu estomago. Ele pretendeu cortar minha cabeça com a espada dele, mas eu parei essa desgraça com a mão.
–Realmente, agora quero ver seu potencial. PARE DE BRINCAR E LIBERE SEU VERDADEIRO PODER!
–Mas para isso, primeiro eu quero terminar um trabalho que meus homens inúteis começaram. VOU MATAR O ÚLTIMO FILHO DA PUTA DOS MIZUNAGI, ESSA FAMÍLIA DE BOSTA QUE NOS ATORMENTOU POR TANTO TEMPO! HAHAHAHAHAHAHAH!-Ele disse, retirando a espada de minha mão.
Um rugido, fui lançado para longe e então pude ver sangue. Minha visão turva dificultava, mas eu podia ver claramente,o sangue jorrando de seu corpo, e a espada fincada lá. Trovão havia ficado muito puto, a espada estava fincada no chão, enquanto a mão de Trovão atravessava o corpo de Miyamoto. 
–Repete... o que disse da minha família.
–O seu companheiro é tão assustador quanto você quando tá com raiva.-Eu ouvi Inveja me dizer.
Enquanto Trovão esmurrava a cara de Miyamoto, eu sentei e assisti.
Foi quando percebi que estava deixando Trovão trilhar um caminho que eu já segui, e que não poderia deixá-lo continuar.
Ele iria dar mais um golpe em Miyamoto, Mas com o braço direito eu envolvi seu pescoço, num movimento que facilitaria para quebrá-lo, com a mão esquerda, e já sem o escudo que coloquei a mão esquerda dele nas costas, com a perna direita e Hebi-chan, eu imobilizei sua perna direita. E com um movimento rápido eu fiz sua perna esquerda perder os movimentos temporariamente. 
–Você não quer isso.
–Sim, eu quero... eu quero matá-lo, me deixa Katsoji, eu DEVO matá-lo!
–Não Trovão, você QUER matá-lo, e eu pretendo impedir.
–Um bosta impedindo um merda, vocês dois são uns retardados!-Gritou Miyamoto no chão.
Trovão tentou se libertar, mas eu apertei seu pescoço. Ele criou então uma explosão de energia, me jogando para longe, e desativando também minha armadura. Hebi-chan veio rastejando até mim. Trovão ameaçou de se aproximar mais de Miyamoto, mas antes de ele dar um passo, eu chutei su cara, jogando-o para meio metro de distância.
–Akuri, você não vai morrer, mas não vou te deixar de boa, deixa eu só terminar isso aqui.
Trovão vinha em minha direção, mas eu não conseguia acompanhar seus movimentos, ele me socava no estomago, no rosto e me chutava quando podia, eu estava sendo espancado por ele.
Dei um pulo para trás, olhei para ele tentando prever seus movimentos. Mas infelizmente, ele sabe meu ponto fraco, e eu sei o dele, mas não dá pra usar.
Eu pude vê-lo na minha cara, estávamos um na frente do outro, e eu posso dizer que estávamos a 15 cm de distância.
–TATSUMAKI SENPUU KYAKU!-Ele veio para cima.
Mas, preparado para um golpe assim, eu pulei para trás preparando um contra-golpe.
–TEKTETEKTUREKTEKTEKTETEKTUREK!-Eu voei para acertá-lo, mas como eu ele desviou.
Ele se posicionou, preparando um golpe relativamente forte. Eu fiz o mesmo, e em uníssono começamos a gritar:
–KAME...HAME...
Todos nos olhavam descrentes.
–HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!-Mas como isso não é Dragon Ball, não deu em nada.
Então, vamos do jeito clássico, porrada desarmada, sem técnicas especiais, a boa e velha brutalidade.
Pela sua velocidade, a cada soco que eu dava nele, ele me devolvia três.
E nossos punhos se encontravam inúmeras vezes, numa bela dança mortal, onde nosso sangue era derramado. O sangue escorria, e cada vez mais pela minha boca.
–Adiamos isso até hoje.
–Desde o dia em que nos conhecemos.
Sim, há muito eu queria uma luta séria com Trovão, mas ele sempre adiava.
Até que, em movimentos rápidos ele me acertou um chute a costela. Um murro no estomago, e logo em seguida um belo chute na boca, lançando-me para um metro de distância.
Eu cai, derrotado no chão. Quase imóvel, tentando, com todas as minhas forças levantar-me.
Trovão pegou Miyamoto, levantou-o e deu uma cabeçada nele.
–Vai filho da puta, volta a falar da minha família seu bosta!
Ele deu uma joelhada no saco de Miyamoto.
–Onde está sua coragem?-Ele gritava.
Miyamoto, com sangue por toda a cara, agora se mostrava quase apagado.
–Você... não merece nem que eu o mate.-Ele disse jogando Miyamoto ao chão.
Virou-se e veio até mim, deu sua mão e me ajudou a levantar.
–Ganhei.-Ele me disse com um sorriso no rosto.
Eu larguei sua mão.
–Dessa vez.
Ele começava a fechar os olhos, derrotado pelo cansaço, uma lâmina negra atravessou seu peito. Ele gritava por causa da dor.
Miyamoto estava de pé.
–Ai está, a coragem que você queria.
Ates de eu falar algo, Gaia já veio e levou Trovão para ser tratado.
–Covarde, um golpe à queima roupa. Você feriu meu companheiro.
Meu sangue fervia, minha ira crescia, toda a raiva que eu tinha estava vindo para fora. ''Matar'' era a única coisa que eu pensava, aquele desgraçado pode ter matado meu melhor amigo, e agora, irei fazê-lo ir ao inferno, antes de matá-lo.
Caminhei até ele. Coloquei a mão em seu ombro.
–Tô cansado de mais para uma outra luta, agora você vai poder me matar Katsoji.
–Você me disse que era o demônio, então venha junto comigo para o inferno.-Eu disse, e minha raiva era bem percebida, somente pela minha voz.
–Esquece, você é muito mais assustador quando tá com raiva.-Me disse Inveja.
Eu apertei seu ombro, sangue jorrava e Miyamoto gritava, enquanto eu quebrava um de seus ossos. Quebrei sua perna esquerda. A direita eu arranquei fora, apenas usando meus punhos.
–Você deve morrer pela perda de sangue. Mas eu tenho uma coisa para você.-Eu disse fazendo-o engolir minha mistura especial de ervas medicinais.
–Agora deve durar mais, e então vai dar pra mim me divertir um pouco.
Seus gritos eram incessantes, enquanto eu golpeava sem parar seu estomago. Quebrei seu braço esquerdo, e segurando ainda nesse braço quebrado, eu o joguei contra o pomo dourado. Fui até ele, peguei sua mão e o fiz encostar em uma maçã, logo em seguida, comecei a esfregar sua cara no tronco da árvore. Joguei-o no chão, chutei sua cabeça várias vezes.
Ele agora, afogando-se em seu próprio sangue, implorava por misericórdia. deixei-o lá, para morrer com o tempo, estava bem próximo da SB, quando comecei a perder minhas forças e, vencido pelo cansaço, cai em sono profundo.