Estávamos em Tons ainda, nada de mais, apenas esperando a visita de dois caras. Os cães do exército. Certo. Acho que esse cap pode começar.

14 de março de 1782.

2:00 a.m.

Agora mesmo eu estou sentado em um prédio, não, não estou com insônia, meu maldito pesadelo me impediu de dormir hoje, já me acostumei com isso. Que pesadelo? Sempre que eu começo a dorimir, eu vejo novamente a imagem daquele dia, e de todas as pessoas que morreram por mim, tudo fica voltando na minha cabeça, meu record de ''dorminhosidade'' foi quando eu dormi uma vez por quase cinco horas inteiras.

Sinceramente, é um saco ficar aqui, eu tô REALMENTE entediado, acho que já contei todas as estrelas do céu duas vezes.

-Porque nãos estou surpreso de você estar acordado?-Uma voz conhecida veio de trás de mim, me surpreendendo.

A surpresa foi tanta que em um segundo de distração, meu corpo estremeceu, e eu cai do vigésimo terceiro andar daquele prédio.

-Hei, não!-Eu escutei um grito.

O vento colidia contra meu rosto suavemente, enquanto eu esperava a morte chegar...

Brincadeirinha.

Enquanto eu caia, eu calculava extamente a hora e o lugar para mim usar alguma técnica, ou mover meu corpo, ou qualquer coisa assim para mim poder evitar cair mortalmente no chão.

Ali estava. Uma pequna chance de eu não morrer,eu movi meu corpo para a direita e depois dei um giro, fazendo-me cair em pé, numa varanda do prédio.

Eu não me machuquei pois pude usar o vento pra me ajudar, fazendo com que antes que eu tocasse o lugar, a velocidde diminuísse consideravelmente.

Eu olhei para cima. Já estava quase no chão quando parei minha queda.

Eu dei um pulo, usando de minhas habilidades eu posso chutar que foram 7 metros de altura. Depois, utilizando do impulso do pulo eu corri pela parede até o topo.

-Putz cara, você me deu um belo susto.-Ele disse com um tom alegre.

-É que eu não esperava você aqui, nem a essa hora.-Eu disse para ele.

-Eu resolvi seguir seu conselho.

-Hehe.-Eu não tinha boas palavras agora.

-Só que me parece que você foi bem rápido quanto ao trabalho né?-Ele me perguntou abrindo um sorriso.

-É, e encontrei alguém que eu vou te apresentar. Mais o que você tá fazendo aqui às duas da madrugada?

-Duas?-Ele me perguntou, mais não sei se assustado, ou confuso.

-É.-Eu respondi.

-Já são quase cinco, o tempo deve ter passado e você não deve ter percebido cara.

-É, concordo.

Eu comecei a perceber que ele estava certo. Eu já podia sentir o ar da manhã.

-Então, decidiu encarar o passado Trovão?-Eu perguntei sorrindo.

-É, né.-Ele me disse.-Fui até minha antiga casa, descobri que ela virou patrimônio aqui dessa cidade, ela...quer dizer, as ruínas dela continuam lá.-Ele me disse meio desconfortável.

Ficamos conversando sobre o que aconteceu por lá até o sol nascer.

-Hehe, logo eles vão chegar aqui.-Eu disse numa mistura de animação e desanimação.

-Então, onde está o cara?-trovão me perguntou.

Eu pulei de onde está vamos para um andar mais baixo, e fui pulando, cada vez mais baixo até chegarmos ao décimo quinto andar, de lá eu fui pulando de prédio em prédio, e ele veio atrás de mim, me seguindo.

Estávamos quase no lugar onde eu escondi o cara.

Eu parei em um prédio, e fomos escorregando até a ponta dele. Eu pulei até uma parte mais baixa, e de lá direto para o chão.

Estávamos na frente de uma floricultura. Coloquei uma mão na porta do estabelecimento. Na outra mão eu comecei a concetrar minha energia. 

-O que vai fazer com tanto Chi* assim?-Ele me perguntou.

-Veja.-eu respondi com um pequeno sorriso.

Comecei a mover minha mão pela porta. Em um determinado ponto eu coloquei a mão com Chi. A mão não, dois dedos. O dedo indicador e o dedo médio. assim, toda a floricultura se desfez. tornando se apenas uma pedra. Um cristal, atrás da falsa floricultura havia um campo de energia. Minha energia, que era emanada do cristal. Assim que a barreira se desfez, o Cristal se fundiu ao meu dedo indicador.

-Quando você aprendeu a fazer isso?-Ele me perguntou assustado.

-Há um tempo atrás.

O cara estava lá, amarrado e amordaçado. um clone meu era o encarregado de dar comida e água para ele.

O clone se desfez em um pequeno tornado.

-Manter esse clone me custou muito Chi.-Eu disse sentando no chão.

Com meu dedo, eu fiz um círculo no chão e escrevi algumas fórmulas básicas. Uma magia antiga que o velho me ensinou.

Barras de ferro foram surgindo no chão embaixo de Yansu e se fechando acima da cabeça dele. Foi um processo rápido, logo nós tinhamos uma gaiola de ferro tamanho humano com rodas de pedra.

Comecei a empurra-la. Quando chegamos perto de onde estávamos hospedados, eu vi logo o pessoal do exército chegando em um carro.

Eu pulei para cima da gaiola. Peguei duas kunais com uma extensa linha e joguei em dois prédios. O resto depende da minha força.

Eu puxei as linhas com toda a força que pude fazendo com que a gaiola se movesse rápido em direção ao carro do exército. Eu pulei para trás mexendo minhas mãos em movimentos estratégicos para enrolar a linha na gaiola, caindo no chão eu eu puxei novamente as linhas fazendo com que a gaiola freiasse.

-De que substância do mal são feitas essas linhas Wind?-me perguntou Shifan assustado.

-Uma mistura especial de Chi com ouro, prata e cobre puros.-Eu respondi.

-Esse é o cara?-Perguntou Minami.

-É.

Eu pulei até o andar onde meu irmão estava dormindo, entrei pela janela e o acordei.

-Hmmm? que foi?-Ele me perguntou sonolento. vamos, suas pernas estão lá em baixo.

Eu coloquei ele na cadeira de rodas e joguei ele pela janela, mais não antes de abrir um buraco grande o suficiente para ele passar sem se ferir. Então eu pulei, cai no chão antes dele usando o vento para me mandar para o chão mais rápido. Peguei ele, ele não se machucou.

-Trovão, quero que conheça meu irmão.

-Esse é o tal do Ikoichi!?-ele me perguntou espantado.

-Claro que não babaca! esse aqui é o Shira. 

-O que amava correr?

-É.

Ele ficou em silêncio.

-Preciso que você, como o cara mais rápido do Sul, e meu melhor amigo, seja as pernas dele.

-Huh?

-Vou te encarregar de levar ele para onde ele quiser, e ter a sensação de estar correndo novamente. Até eu encontrar uma maneira de poder fazer com que ele possa voltar a andar.

-Beleza.

Eu olhei para MInami.

-Quanto você trouxeram?

-200.000 moedas de ouro e 20.000 de prata.

-Me passa.

Ele me deu os dois sacos.Eu quase cai com o peso, mas me mantive em pé.

Fui até o estacionamento e coloquei os dois sacos dentro da SB.

Depois dubi até o quarto das mulas e os acordei.

O pessoal do exército se fora. Então eu comecei a falar:

-Bem, Trovão, os Hunters se juntaram à nós e meu irmão também, eu estive pensando e decidi formar uma equipe.

Os Hunters concordaram. Só que o Trovão resolveu começar a reclamar. Assim que ele falou que não trabalharia com os Hunters eu disse:

-Bom, a parte da minha casa onde o Trovão estava morando de aluguel agora está vaga, alguém quer?

-Eu aceito formar equipe com eles.-Ele disse muito contrariado.

-Bem vindo de volta mano.-Eu disse com um sorriso no rosto.

-Muito bem senhores, bem-vindos à equipe...

-The Killers-Sugeriu Yoski

-V de Vitória!-Sugeriu Shiranui.

-Mizunagi Trovão-Sugeriu o próprio

-Por que diabos eu ia por o seu nome no nome da nossa equipe?

-Filhos da Puta!-Gritou Midori, ele se condenou com aquilo, nós todos o espancamos.

-Eu ia dizer equipe...

-Kogarasumaru-Disse Midori.

-Isso é plágio, o nome da equipe vai ser Storm, e tá decidido.

Todos fizeram que sim com a cabeça, mais eu tenho certeza que eles não queriam esse nome.

-Precisamos de uma marca.

Trovão pegou uma Guy Fawkes em sua mochila e começou a falar:

-We are Anonymous. We are Legion. We do not forgive. We do not forget. Expect us.

Eu não acreditei no que vi, nem no que ouvi. em resposta eu disse isso:

-Primeiro: isso é plágio.

 Segundo: por que você tem uma Guy Fawkes?

Terceiro: onde você conseguiu uma Guy Fawkes?

Sem resposta, ele apenas guardou a Guy Fawkes.

-Hora de conher o inferno, nós somos sua passagem.-Sugeriu Shiranui.

-Beleza, eu gostei dessa. Essa vai ser a marca da nossa equipe.

-O que vamos fazer agora?-Perguntou Yoski.

-Vamos ao Monte Onasai-Eu disse apontando para um monte.-Ouvi umas coisas sobre umas paradas rolando lá, quero dar uma olhada antes de irmos embora.