Kisses Dont Lie. escrita por Kaah_1


Capítulo 6
Paradise.


Notas iniciais do capítulo

Gente, perdoem minha falta de criatividade ):
Não curti muito esse capitulo, mas, to postando pra não ficar muito tempo se postar e tals.
Espero que vocês gostem um pouquinho. kk



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– Que tal esse? – Justin me mostrava outra combinação de roupas em seu Ipad. Já devia ser a décima combinação que ele me mostrara.

– Não... Acho que esse não é apropriado pra premiações. – bufei, enquanto tomava um gole do meu cappuccino.

– Você disse a mesma coisa nas ultimas fotos que te mostrei. – ele revirou os olhos.

– Mostre algo diferente. – acabei rindo fraco.

Estávamos no Starbucks, tomando cappuccino enquanto tentávamos achar alguma roupa interessante através das fotos do seu Ipad. Aliás, ele teria que ir a uma premiação daqui a uns três dias e ainda não tinha idéia do que usar.

Ele logo voltou a vasculhar as coisas do seu Ipad. Parece que ele não gostava muito dessa idéia. Mas, era muito melhor ficar procurando roupa sentada em uma loja do Starbucks do que ficar trancada no seu closet revirando pilhas de roupa. Acredite, o closet de Justin não é lá o lugar mais organizado do mundo. Não mesmo.

Minha cabeça ainda doía por causa do tanto que eu tinha bebido no dia anterior. Um bom café poderia fazer bem pra minha ressaca.

Já eram cinco horas da tarde, no momento. Justin tinha saído da sua entrevista e parado no estúdio de gravação pra ver mais alguns detalhes do seu novo álbum. Agora, estávamos aqui, vendo se achávamos roupas adequadas. É, parece que não tínhamos muito descanso ultimamente.

– Anne, será que podemos parar de pensar no trabalho pelo menos um pouco? – Justin perguntou, enquanto colocava seu Ipad sobre a mesa e me olhava com uma cara pidona.

– Jus, você sabe que Scooter nos mata se não escolhermos... – acabei suspirando, antes de terminar minha frase.

– Qual é, Jo... Eu posso te mostrar um lugar legal. – ele sorriu travesso.

– Não sei... Sem besteiras? – arqueei as sobrancelhas.

– Vai ser legal. Prometo. – piscou

– Tudo bem. – disse, me dando por vencida.

Depois que pagamos, saímos e entramos rapidamente no carro de Justin.

O cappuccino em minhas mãos fervia e eu tomei um gole pra aliviar a tensão. Não que eu estivesse tensa ou nervosa, mas, é que o silencio no carro estava totalmente sufocante. Justin estava andando um pouco rápido e parecia que o lugar aonde iríamos era um pouco ‘afastado’. Aliás, a minha volta, as casas e prédios iam diminuindo, dando lugar a mais arvores e arbustos.

– Pra onde estamos indo? – perguntei, deixando o copo já vazio, por cima do painel.

– Você vai ver, apressadinha. – riu

– Coisa chata. – lhe dei língua.

Justin riu, sem tirar os olhos da estrada.

Era bom ver que o clima entre nós ainda permanecia o mesmo, depois de... Depois da noite passada. Da noite da festa e tudo mais.

Era bom ser sua estilista e ainda assim sua amiga. Eu precisava viver.

Ouvi um barulhinho totalmente irritante e em seguida Justin apontou pro porta luvas. O abri e vi seu celular.

– Parece que você tem uma mensagem. – disse, enquanto fitava a tela do seu Iphone.

– Hm. De quem? – perguntou, erguendo os ombros.

– Da sua namorada. – abri a mensagem, passando os olhos rapidamente pela mesma.

– Leia. Por favor. – pediu.

– Esta dizendo... – pigarreei antes de começar a ler. – “Estou com saudades bebê. O que anda fazendo esses dias sem mim? Espero que esteja comportadinho. Com sorte nos vemos no fim de semana e matamos as saudades. Aquela proposta ainda esta de pé? Com amor, da sua Mamacita.” – terminei de ler e fiz uma cara de enjôo no final, Justin riu.

– Hm, depois eu respondo. Ou ligo pra ela, sei lá. – sua voz saiu diferente e eu apenas suspirei em resposta.

– E qual é a proposta? – franzi a testa, enquanto guardava o celular de volta no porta luvas.

– Melhor que você nem saiba. – ele riu e voltou seu olhar pra mim.

O seu sorriso e os olhos caramelados era uma combinação da perdição. Qualquer garota ficaria louca com aquilo.

Eu desviei o olhar e ele fez o mesmo.

Justin virou em uma estradinha apertada e estreita. Eu relaxei os ombros, enquanto ligava o radio. A música começara a tocar e pude ver Justin começar a cantar animadamente junto, um de seus sucessos lógico “Somebody to Love”.

Eu acabei rindo alto e bati no seu braço.

– Me deixe cantar, Jo! Eu sei que você ama minha voz sexy. – ele riu, enquanto me mostrava à língua.

– Você é um infantil e idiota, Justin Bieber. Sua voz não é nada sexy. – fiz bico, enquanto cruzava os braços.

Bom, depois de ter que agüentar Justin cantando três musicas seguidas, ele parou o carro.

A minha volta, eu não conseguia ver nada mais que arvores e coisas do tipo.

– Chegamos. – ele murmurou ao meu lado e em seguida saiu do carro.

– Como assim chegamos? – abri a porta, enquanto pulava pra fora e fechava a mesma com força. – Estamos no meio do nada! Justin Drew Bieber, não venha dizer que... – ele colocou o dedo indicador em meus lábios, impedindo que eu continuasse.

– Você fala demais, Anne. Venha ver. – ele riu e puxou minha mão.

Subimos um pouco, talvez em uma colina, e logo estávamos no topo. Aquele lugar com toda certeza era afastado da cidade. Era um campo, basicamente. Era verde, com a grama reluzente, e a baixo eu podia ver um lago, com algumas arvores ao redor, até patinhos... E lá no horizonte, eu podia ver o sol se pondo. Os raios de sol, diminuindo aos poucos atrás da colina.

Justin se sentou na grama e me puxou pra sentar ao seu lado. Percebi uma pequena cachoeira caindo lá embaixo, a água tão cristalina... Era tão lindo. Um paraíso particular.

– Onde... Onde estamos? – perguntei, enquanto cruzava as pernas.

– Eu venho aqui quando quero ficar sozinho. – ele suspirou, fechando os olhos por alguns segundos e os abrindo depois. – Eu achei esse lugar em um dia, quando estava irritado com tudo e comecei a dirigir por aí... É lindo, não é? – ele deu um meio sorriso, enquanto virava o rosto e me fitava.

– É... É incrível. – suspirei, enquanto o abraçava pela cintura.

Fiquei fitando o local por um tempo. Em silencio absoluto.

Podia ver alguns pássaros voando ao longe, ouvir o barulho do lago em baixo. Não tinha o barulho dos carros e nem pessoas correndo pra lá e pra cá como nas ruas da cidade. Era tudo calmo, exatamente calmo. Sem nenhuma preocupação. Nada para se preocupar, apenas... Apenas eu e Justin.

– Você é a primeira pessoa que eu trago aqui. É estranho. – Justin me fitou, de testa franzida.

Me afastei um pouco dele e dei um meio sorriso.

– E Selena? – perguntei.

– Eu... Ahn... Acho que ela... Eu não sei... Eu só... – ele acabou bufando. – As coisas andam um pouco diferente agora. – o vi bagunçar seu próprio cabelo.

– Você ama Selena? – ele me fitou no mesmo momento, enquanto mordia os lábios de forma pensativa. – Digo... Vocês parecem felizes juntos, mas... –

– Eu amo. Acho pelo menos. – ele riu fraco.

– Mas, é que... Na noite passada... – droga, eu não sabia como dizer aquilo.

– O que tem a noite passada? – ele fingiu de desentendido. Eu ergui as sobrancelhas e ele deu uma risada um pouco maliciosa. – A noite passada foi... Algo bom. Do momento. – ele ergueu os ombros e eu suspirei. – Mas, não vamos falar disso... Vamos... Hm, e você Anne? Sua... “Vida Amorosa”? – perguntou, fazendo aspas com os dedos.

– Morta. Enterrada. E espero não me apaixonar por ninguém, por um bom tempo. – acabei rindo.

– Por quê? Se apaixonar é tão ruim? – ele pegou uma de minhas mãos e ficou brincando com meus dedos. Aquilo me fez rir fraco.

– É. Horrível. Ainda mais quando você ama sozinha. Eu só... Desisti disso. – suspirei, e dei um meio sorriso, quando vi Justin entrelaçar seus dedos nos meus. – Desisti de ter uma vida há muito tempo, sabe? – ele me fitou.

Me fitou de um jeito, como se parecesse se importar. Algo que eu duvidava.

– Desistir? Porque desistir, Joanne? – soltou minha mão, enquanto passava seu polegar pela minha bochecha.

– Pela minha mãe. – fechei os olhos. Eu sabia que iria chorar. Eu chorava sempre que falava dela.

– O que tem ela? – ouvi sua voz doce.

– Ela... Tem... Câncer. – abri os olhos e percebi que uma lagrima escorria pelo meu rosto. Justin a limpou com o polegar. – Tentamos de tudo. Mas, o medico disse que ela vai morrer. Esse é um dos motivos pra eu aceitar ser sua estilista Justin... Pra... Tentar... Ajudá-la. – falei pausadamente.

Eu nunca tinha desabafado sobre aquilo com ninguém.

Mas, quando percebi, eu já chorava. Como um bebê.

Justin me abraçou, enquanto eu afundava a cabeça em seu ombro.

– Não chora, pequena. – ele afagava meus cabelos.

– Desculpa. – murmurei, enquanto me afastava e tentava, inutilmente, limpar minhas lagrimas.

Até me abanei para tentar parar de chorar.

Há tanto tempo eu ando segurando lágrimas que é sempre assim, quando começo a chorar não paro mais.

Você sempre começa chorando por um motivo e acaba por mais cinqüenta deles.

Justin a minha frente, apenas me fitava com um meio sorriso acolhedor. Eu suspirei e deitei, colocando minha cabeça em seu colo. Fiquei fitando a paisagem, enquanto ele afagava meus fios de cabelo. Era tudo tão calmo ali. Não tinha barulhos, não tinha pessoas... Era apenas sossego.

Eu tentei tirar as preocupações da cabeça e focar apenas em relaxar. Mas, a maioria das vezes, aquilo pode ser difícil.

– Faz tempo que eu não faço isso, sabia? – ouvi Justin dizer.

Virei meu rosto para fitá-lo, ficando deitada de barriga pra cima.

– Isso o que? – dei um pequeno sorriso.

– Ah, ficar assim... À toa. Sem fazer nada, entende? – ele ergueu os ombros. – Minha vida ta uma grande correria. – me fitou, suspirando.

– Eu entendo. A minha também. – ergui as sobrancelhas.

Justin riu fraco e se inclinou, deixando seu rosto próximo do meu. Bem próximo.

Fitei seus olhos caramelados e seu sorriso malando no rosto. Mordi os lábios, enquanto tentava lembrar-se da noite passada e do nosso desafio. Droga, eu não podia acreditar. Ashley ainda me devia uma por ter feito aquilo. Se Selena soubesse... Eu seria uma garota frita.

Eu acabei rindo com aquilo e Justin me olhou de testa franzida.

Toquei seu rosto e baguncei seu cabelo em seguida. Ele me mostrou a língua.

Seu rosto tão próximo... E aqueles lábios tão tremendamente deliciosos... Ainda podia sentir o gosto do seu beijo, enquanto sua respiração batia na minha bochecha.

Porra, Anne... Concentre-se. Você trabalha pra ele. Nada mais que isso, ok? Como ele disse... Foi apenas o momento. Estava bêbada. Pare de se iludir.

– Hm... Você esta perto. – ele deu um sorriso um pouco malicioso.

– Você também. Isso é aterrorizante. – acabei rindo.

– Eu estava falando da escolha das roupas, sabe? – sua mão deslizou pela lateral do meu corpo e parou apertando minha cintura.

Eu ri e revirei os olhos ao mesmo tempo.

– Ah, claro que estava. – disse irônica.

– Sou um bom cara. – piscou

– Nada atrevido. – irônica novamente.

– Você sabe que não. Respeito bem. – uma de suas mãos tocou meu rosto.

– Claro. Respeita tanto que traiu sua namoradinha. – fiz careta.

– Você gostou. – senti ele beijar a ponta do meu nariz e depois morder minha bochecha.

Eu acabei rindo, mas, empurrei seu rosto de leve.

– Gostei do que, seu bobalhão? – mostrei a língua e ele quase mordiscou a mesma.

– Você sabe... – ele revirou os olhos e depois acabou rindo. – Diz se eu não sou inesquecível.

– Credo! Que horror Bieber. – bati no seu braço, leve. – Mas, você quer. – acabei rindo alto, até demais.

– Quero o que? – Justin fez um biquinho inocente e eu acabei apertando sua bochecha.

– Vamos parar com isso. – mordi o lábio inferior, pensando.

– Se continuar provocando, é melhor correr. – aproximou mais um pouco seu rosto, com um sorriso travesso nos lábios.

Eu fiquei olhando seu rosto por um tempo. Dei um meio sorriso e tentei balançar a cabeça em reprovação. Talvez eu devesse esquecer os problemas e passar mais tempos assim. Apenas falando bobagens e rindo do nada.

Eu gosto de pensar que, mesmo que o mundo conspire contra ti, é sempre bom rir e nunca deixar de sorrir. Aliás, um dia sem sorrisos é um dia perdido. Minha mãe sempre me disse isso e até depois de seus problemas, você nunca a vê sem um sorriso no rosto.

– Tarado. – o empurrei pelos ombros e me levantei, sentando-me novamente ao seu lado.

– Me ame menos, Anne. – senti ele apertar meu queixo e empurrei sua mão rápido.

– Você é um idiota. – lhe mostrei língua. Novamente.

Ele acabou rindo.

– É melhor irmos embora. Devem estar preocupados. – eu me levantei.

– Claro... E temos ainda... A reunião. – Justin fez careta e bufou.

Eu ri da sua expressão.

E logo, enquanto ia anoitecendo, fomos indo embora. Ainda tínhamos algo que resolver.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? mereço reviews?
Vou ver se escrevo rapido o proximo pra compensar..demorei um pouco pra postar esse mimi.
KKKKKKKKK
Obrigada por tudo, tá? Beijos =[
s2
nhac