Contrição De Snarkii escrita por Breno Velasco


Capítulo 25
Capítulo 025 - Maldito seja o Governo


Notas iniciais do capítulo

Thiago "Snarkii" Ishida, capítulo 025. O Míssil está em todo o lugar... Isso está me enlouquecendo. Quero acabar logo com tudo isso. Boa leitura e Não esqueçam de comentar!



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03 de Agosto de 1999.

Ainda sendo recebido por aplausos, as portas que antes estavam fechadas, se abriram, andando pelo tapete vermelho, meus pais. Eles caminharam em minha direção enquanto eu ajeitava minha medalha, que estava um pouco inclinada.

Terminando rapidamente, tentando disfarçar, os abracei com força, envolvendo meu pai com meu braço direito, e minha mãe com meu braço esquerdo. "Estou orgulhoso de você, filho" - Disse meu pai, seguido de minha mãe que disse o mesmo.

Parei o abraço, agradecendo a todos pela presença e pelos bons modos. Eles aplaudiram mais ainda, enquanto todos nós íamos embora pelo extenso corredor. Abrimos a porta que servia tanto como entrada, como de saída, e fomos para o lado de fora.

Lá, uma pequena festa com whiskies, vinhos de marcas famosas, e charutos importados, foi feita, para a comemoração do novo O Grande Patriota. Apareceram mais pessoas com cargos desejados e importantes, como o Secretário da Economia, e o braço direito do Secretário da Defesa.

A festa acabou às 16:00, tendo como fim, um pequeno discurso feito por Joey Collins. Um fato curioso é que meu pai olhava incessantemente para o rosto daquele Senhor, Líder do Pentágono. Por alguma razão, uma lágrima caiu de seu rosto, enquanto minha mãe o abraçava.

Me aproximei deles e perguntei: - "Há algo de errado?" . "Não filho" - Respondeu meu pai - "É que... Eu... Costumo a me emocionar com discursos desse gênero" - Disse, enxugando sua lágrima e tentando sorrir.

"Snarkii!" - Gritou Killer, levantando sua mão para eu ir em direção a ele. Dei alguns passos e cheguei perto dele, enquanto ele dizia: - "Vamos beber alguma coisa".

- Já bebi bastante Killer. Não posso perder a linha nessa importante festa.

- Nenhuma festa é importante! Se fosse... Não... Seria uma festa. Dããã - Disse, enquanto tomava uma garrava inteira de Whisky.

- Vou falar com Stell, ele está me chamando - Menti, porém queria falar mesmo com ele - Com licença.

- Vai lá seu boiola! Hehe - Dizia, quando foi interrompido pelo seu próprio soluço - Não aguenta... Desiste... Viadinho...

Andei em direção a Stell, tentando evitar o bombardeamento de novas apresentações de pessoas com cargos importantes. Após me apresentar para todos, finalmente encontrei Stell em um canto, fumando um charuto silenciosamente. Encostei na parede, ao seu lado, enquanto ele olhava para baixo e fumava.

- Pena que não tem cigarros aqui nessa festa, não é, Snarkii? - Disse Stell, com um leve sorriso disfarçado, ainda olhando para baixo, encarando o chão.

- De fato - Confirmei, dando um leve suspiro, enquanto olhava para cima.

- Toma - Disse ele, me oferecendo um cigarro, ainda olhando para baixo.

- Huh, valeu - Afirmei, enquanto pegava o cigarro e acendia com um isqueiro que, antes, estava no meu bolso. Coloquei o cigarro na minha boca, e o inalei. Que sensação prazerosa...

- Gostou dessa marca? - Perguntou Stell.

- Muito boa. Qual o nome? - Perguntei enquanto segurava o cigarro e o encarava.

- O nome dela é Legends - Afirmou, finalmente voltando sua cabeça para frente - Se tiver interessado, tenho mais aqui.

- Não obrigado - Disse eu, guardando o cigarro - Me contento com apenas um ao dia.

- Certo.

- Vem cá... Lembra daquele dia que aceitamos a proposta?

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16 de Novembro de 1998.

- Snarkii, você tem uma ligação - Disse Killer, segurando o telefone.

- Manda esperar um pouquinho - Afirmei, enquanto brincava com Viktor.

- É para agora.

- Tsc.

Me aproximei do telefone, e olhei para Killer, que apresentava uma nova cicatriz em seu rosto. Encarei ele, e o mesmo entendeu o motivo. Foi proibído de entrar em conflitos por ordens de Cobra, para o melhor descanso dele. Segurei o telefone, coloquei perto de minha orelha, e falei:

- Sim?

- Sr. Ishida? - Disse o homem no telefone.

- Ele mesmo.

- Temos uma proposta que talvez possa lhe interessar.

- Hum... - Disse, enquanto observava Stell entrando pela porta da frente de casa.

- Quer ouví-la?

- Manda.

- Sou um agente federal do Governo, me chamo Robbie Mars, sou encarregado em achar novos contatos para o militarismo americano.

- Certo...

- Estamos familiarizados com o incidente do Irking's Frad ocorrido há alguns anos atrás.

- Huh!?

- Sim. Sabemos o que houve lá, e tomamos a conclusão de que você foi muito bem, independente se vimos ou não. Bem... O líder do Pentágono decidiu de que eu deveria entrar em contato com você.

- ...

- Está interessado em ser nosso agente mais qualificado e bem pago do Governo estadunidense? Você será encarregado de nossas missões mais secretas. Está familiarizado com o Míssil Snark II ?

- S-Sim! - Disse, enquanto minha mão tremia, ao ouvir tal nome familiar.

- Você será encarregado de cuidar dele, junto com outros agentes especiais para o trabalho. Seu dever, é vigiá-lo sempre quando chamado pelo Governo americano.

- ...

- Se aceitar a proposta, deverá antes fazer uma difícil missão. Silenciar Zaquierik. Daqui alguns meses, ele irá anunciar uma Nova Guerra Mundial, segundo nossos informantes. Se isso ocorrer, o que é muito provável, você estará lá para capturá-lo e receber o prêmio de O Grande Patriota.

- Huh...

- Aceita o trabalho?

- Só um momento.

Olhei para Stell e para Killer, que tentavam acompanhar a minha conversa, logo atrás de mim. "O Governo americano ligou e me apresentou uma proposta. Se eu aceitasse, após silenciar Zaquierik, famoso terrorista que vocês já conhecem, eu ficaria no cargo de proteger... O Míssil Snark II" - Disse, ainda segurando o telefone, porém falando com Killer e Stell.

 Ambos ficaram com olhares surpresos. Killer quebrou o silêncio, e disse: - "Aceite. Assim, poderemos ver de perto o Projeto, que todos chamam de Míssil Snark II. Será mais fácil roubá-lo, se acompanharmos de perto". Stell também afirmou que, se eu aceitasse o trabalho, ele aceitaria também. Voltei minha conversa ao telefone e disse:

- Mars?

- Sim, ainda estou aqui.

- Eu aceito a proposta, com apenas uma condição.

- Qual seria?

- Permitir com que Stell trabalhe comigo também, no Míssil.

- Considere feito. Daqui alguns meses, ligarei com aviso prévio sobre o discurso de Zaquierik. Até lá, descanse. Entrarei em contato quando necessário. Obrigado, e tenha um bom dia.

- Igualmente.

Desliguei o telefone, enquanto Viktor me esperava para brincar. Um silêncio foi estabelecido, até que Killer disse: - "Você fez o certo Snarkii, estou orgulhoso". Por um período, esqueceria do Comando Azul e do Comando Vermelho, para ser um robô do governo.

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- Proposta? Sim sim... Lembro. Acho que foi bom nós aceitarmos, por que? - Perguntou Stell, respondendo à minha pergunta.

- Não sei, estou com um mau pressentimento. Porém, daqui menos que um ano, vou começar a acompanhar o projeto de perto, e finalmente quando tudo acabar, poderei ser livre... Como antes, sabe? - Perguntei, olhando para ele.

- Pois é. Até lá, espero que dê tudo certo.

- Sim.

- Olá, Snarkii? - Disse um homem que acabara de entrar na conversa.

- Sim?

- Meu nome é Robbie Mars, está familiarizado?

- S-Sim! É um prazer - Disso, cumprimentando-o.

- Ótimo. Só passei para avisar que as missões meses após essa festa, foram canceladas. Outros agentes estarão no cargo. Assim, sobrará mais tempo para você se focar apenas no Míssil.

- Ótimo, melhor assim.

- Ah! E o Míssil está previsto para ser terminado no dia 30 de Setembro de 2005, Um ano depois da primeira previsão.

- Sem problemas.

- Muito bem. Já estou de saída, então boa festa para vocês.

- Certamente - Respondi, assim como Stell.

- Sujeito estranho - Disse Stell, depois que Robbie foi embora.

- Foi ele que me apresentou a proposta.

- É, verdade. Mas mesmo assim.

- ...

- Será que esses cinco anos se passarão rápido, Snarkii?

- Acho que sim, se nos focarmos em outras coisas...

- É, verdade.

- Vamos embora. Estou cansado desse lugar.

- Também estou.

Eu e Stell, então, nos dirigimos a uma limousine. Nos acompanhando, Killer e meus pais também sentaram no banco de trás, todos nós indo para nossas respectivas localizações.

Chegando em casa e me despedindo da minha família, fui em direção ao meu quarto e deitei na cama. "Queria dormir, e quando acordar, que fosse daqui 5 anos" - Pensei, enquanto caía em um sono profundo.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo em breve e Espero que tenham gostado!



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