Milagre De Natal! escrita por Ella Stark


Capítulo 4
Encarando estragando o presente.


Notas iniciais do capítulo

Tá bem, eu admito! Sei que sumi, mas eu realmente não tenho tido muito tempo para nada! E a respeito das outras fics, espero poder postar mais em breve, mas por enquanto aqui está...



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– Não, Severus não faça isso! Você não me ama mais é isso?

– Você sabe que isso não é verdade, é para sua própria segurança, tem que entender de uma vez por toda.

Úmido e avassalador foi o beijo que lhe fora depositado, ele chorava e ela também.

– Eu não quero esquecer – soluçou com a testa ainda colada à dele.

– Eu sinto muito. – sussurrou.

– Você ainda vai me amar? – soluçou os olhos fazendo uma súplica silenciosa.

– Sempre – novamente o toque dos lábios.

– Obliviate...

– Não!

Hermione acordou de sobressalto na cama. Olhou em volta, apenas ela estava no gigantesco dormitório da Grifinória, se fosse o contrário todas estariam despertas agora. Mas esse não era o caso, o que lhe atormentava a mente há meses finalmente fazia sentido. Lembrava-se de tudo, de cada briga, cada abraço, cada carinho e cada beijo, toda lágrima e sofrimento ao ver a imagem de seu professor de poções agora tinha uma razão.

– Ah Severus... – Chorava, soluçava na verdade, o impulso de salva-lo em meio à batalha final agora era claro, Severus podia ter apagado sua memória, mas o amor estava tão profundamente incrustado em sua alma que jamais poderia ser esquecido.

– Monsieur Snape? – raspou a garganta – Ah o velho truque do sono pesado não? – o homem magro de cabelos espetados murmurou apanhando a poção de sono sem sonhos no criado mudo. – Bem, situações críticas... –estalou os dedos e dois enormes amplificadores de som surgiram – pedem medidas críticas.

I'm on the highway to hell
I'm on the highway to hell
I'm on the highway to hell
On the Highway to hell
Highway to hell
I'm on the Highway to hell
On highway to hell
I'm on the highway to hell

And I'm going down all the way
I'm on the highway to hell

– AHHHHH!! – Severus despertou em um pulo.

– Finalmente, achei por um momento que fosse falhar, mas não essa nunca falha. – disse andando em volta da cama e deitando ao lado de Snape com os braços atrás do pescoço.

– De novo não! Chega desta palhaçada, não quero que você nem mesmo tente me convencer de nada, apenas fora daqui. – gritava.

– Oh por todos os deuses do Olimpo, Tish me avisou que seria difícil e que você foi um cabeça dura, mas quem acredita nos novatos do ramo não é? – levantou-se e começou a mexer em tudo no quarto e nas prateleiras.

– Quem?

– Oh Lord! O Espírito do natal passado – franziu o cenho como se falasse com um bebê.

– Então presumo que você é o espirito do ... – perguntou tentando entender a loucura

– Ah finalmente uma pergunta inteligente, estava começando a pensar que o velho tinha ficado caduco enquanto se gabava do filho nerdão. Mas vamos ao que interessa – raspou a garganta – Eu sou o espírito do natal presente e blábláblá, você já deve saber do resto, então pronto para a viagem e por favor, não demore porque tenho que fazer as malas, Paris me aguarda ainda esta noite.

– Eu não tenho nenhuma escolha mesmo, afinal qualquer outra besteira você me mostrar não vai ser pior do que a que a outra me mostrou. – resmungou vestindo um longo robe azul marinho.

– Praticidade, gosto disso, Allons-y – estendeu-lhe a mão.

Severus a agarrou e no mesmo instante sentiu a mesma sensação de aparatação e quando olhou em volta viu que estava num local que realmente não esperava.

– Ah o cheiro de castanhas assadas não é magnifique? – disse enfiando as mãos nos bolsos do sobretudo que vestia e andando pela sala de estar da Toca.

– O que este lugar tem haver comigo? – disse estranhando tudo o que via.

– Bem, Tish me informou sobre alguns interesses seus, então como eu estou livre para escolher o destino que eu bem entender, resolvi que você deveria ver umas coisas. – levantou uma sobrancelha.

– Ron, tire suas mãos dessas tortas, ainda não está na hora da ceia. – Molly Weasley ralhava com o filho.

– Mamãe já é mais de meia-noite, estamos todos com fome – Ron choramingou.

– Não estão todos aqui ainda, ainda falta o professor Dumbledore, ele me prometeu que passaria aqui logo após o jantar em Hogwarts. – explicou a matriarca enquanto ajeitava uma mancha inexistente na manga do vestido verde esmeralda.

– Boa Noite à todos. – um Dumbledore bem vestido e com um característico gorro vermelho surgia no batente da porta.

– Oh Albus, venha entre e junte-se a nós eu já vou servir a ceia – Molly se dirigia à cozinha e o senhor a seguia e logo atrás ia Severus e o risonho espírito. – Mas onde está Severus?

–Oh minha querida amiga, você sabe o quanto eu queria que ele estivesse aqui, mas sabe como ele é. Infelizmente sinto que a cada ano perdemos Severus para ele mesmo cada vez mais.

– Ele não é o único que tem agido assim, Hermione tem estado muito estranha nos últimos meses, mesmo com os pais fora não quis vir para cá – disse preocupada e arrancando uma rusga de estranhamento na testa de Severus que a tudo ouvia.

– Foi curioso também ver a senhorita Granger se retirar tão cedo do jantar, Molly, o que tem acontecido com os dois?

– Hei Sev, tem uma conversa bem interessante rolando ali você precisa escutar. – o espirito apontou para dois ruivos que conversavam ao lado do pinheiro.

– Já disse Carlinhos, eu não sei por que ela não quis vir. – Rony dizia já parecendo impaciente.

– Mas você não disse que eu queria vê-la? – o ruivo mais velho ainda tentou

– Eu disse, e ela não pareceu dar muita importância para isso.

Nesse ponto da conversa o sangue de Severus borbulhava, Carlinhos Weasley estava querendo algo com Hermione, a sua Hermione!

– Ah vamos lá Ron, ela deve estar de olho em alguém e você deve saber que é – o mais velho ainda tentou convencer.

– Eu já disse que não sei, e já vou logo avisando, Mione é uma pessoa reservada, então não vá tentando chegar nela do jeito que você faz com as outras, ela é diferente, de preferencia deixe ela fora da sua lista tá bom. – Ron dizia já ficando mais vermelho que seus cabelos.

– Escuta Ron, eu não sei o que te deu, mas o que eu faço não é dá sua conta, se eu quiser ela para mim, você não pode fazer nada.

Ronald queria avançar no mais velho isto era evidente, mas não o fez, pois a mão de Harry o segurou, ele entendeu, não valia a pena, confiava em Hermione e sabia que ela não faria nada que julgasse errado.

– Talvez se você estivesse aqui e com ela, isto não estaria acontecendo e esse ciúme não estaria te afetando agora. – disse o espirito.

– Não estou com ciúmes, além do mais o que ela faz não é da minha conta, não mais. – Severus tentava disfarçar, mas sua voz o denunciava.

– Bem, podemos ir a outro lugar agora se você estiver pronto – o espírito novamente ofereceu a mão e Snape prontamente aceitou. Seu estômago não iria aguentar ver o nome de Hermione sair da boca de Carlinhos e nem mesmo detalhes sobre ela que ele agora tentava arrancar com um dos gêmeos, que, diga-se de passagem, não estavam muito mais satisfeitos do que Ron Weasley.

A anterior sensação de repuxo voltou a ser sentida, e dessa vez Severus se viu nas cozinhas de Hogwarts, tudo estava como ele se lembrava, exageradamente enfeitado de verde e vermelho e guirlandas douradas, os elfos saltitavam e faziam brincadeiras um com os outros.

– O que um bando de elfos saltitantes tem haver comigo agora? – rangeu os dentes, já completamente impaciente com o homem à sua frente.

–Bem, 3, 2, 1... – contou olhando em seu relógio de bolso.

Severus mal teve tempo de explodir em perguntas frustradas, quando ia abrir a boca o ar ficou preso. Hermione Granger acabara de adentrar o cômodo atraindo não só sua atenção como as das pequenas criaturas. Mas o que era mais estranho era o fato de que a menina tremia e soluçava num ritmo completamente descontrolado, estava chorando. Sentou-se abruptamente na grande mesa do centro e tentava em vão enxugar as grossas lágrimas.

– Dobby você está aí? – perguntou em um soluço.

–Senhorita Hermione tem algo que Dobby possa fazer pela senhorita? – o elfo conhecido perguntou fixando seus grandes olhos na expectativa de poder ajudar.

– Eu pre-preciso de uma xícara de chá bem forte por favor – pediu respirando lentamente.

O elfo se retirou, e ao mesmo tempo Severus de ajoelhou em sua frente olhando em seus olhos, que transpareciam uma dor que ele imaginou nunca ter visto em seu rosto, tentou tomar-lhe as mão, mas imediatamente atravessou como um fantasma, lembrou-se do que o primeiro espirito disse, não podia interferir, ou podia?

– Porque ela não me vê, eu estou aqui, é algo que está acontecendo agora. – perguntou transtornado.

– É algo necessário, mais tarde você irá compreender o porque de tudo isso, mas por enquanto acompanhe a cena. – disse.

Uma grande xícara de chá de camomila apareceu a sua frente, tomou-a com as mãos, o calor que a xícara emanava lhe trazia algum conforto, mas não era suficiente para sanar metade da angústia que tinha no coração, bebericou o conteúdo.

Senhorita Granger o que faz aqui a uma hora dessas?

Hermione virou-se abruptamente com o susto, não esperava uma visita dessas.

–Boa noite professora Minerva, eu estava sem sono. – disse apontando com os olhos a xícara à sua frente.

–Oh, será que posso acompanha-la? – disse acomodando-se na cadeira à frente.

– É claro que sim, por favor. –disse com a voz sem entusiasmo, o que não foi despercebido pela mais velha.

– Senhorita Granger há algo de errado? – perguntou servindo-se de uma xícara de chá.

– Não, eu só estou com muita coisa na cabeça – passou a mão pelos cachos.

– E essa coisa por acaso seria um homem? – perguntou com os olhos espertos olhando por cima da xícara, recebendo um olhar surpreso de Hermione – Eu já tive a sua idade Hermione, conheço esse olhar, é de sofrimento por amor.

As bochechas de Hermione enrubesceram, e ela já sentia os olhos arderem.

–Eu não sei o que eu faço professora, não sei. – soluçou – Por um lado eu quero que ele se exploda pelo que me fez, mas por outro minha vontade é de correr para ele e dizer que eu entendo, mas isso não seria uma verdade completa, nem mesmo sei como ele reagiria, ainda mais pelo jeito com que ele tem me tratado.

Por essa Snape não esperava, se ele achava que sua mente estava uma bagunça, a de Hermione estava pior, mas isso não era o pior. Se ela confirmou que sofria por amor, é porque estava apaixonada por alguém. Essa verdade o atingiu como uma pedra na cabeça.

– Vamos embora, por favor – disse com a voz num controle completamente forçado.

– Você ainda não viu tudo, espere. – o espírito respondeu com a voz séria.

– Eu não quero saber o que vai acontecer...

– Você quer sim, isso pode afetar todas as suas escolhas, então você vai ficar. – segurou seu braço sombriamente.

– Senhorita Granger, aceite meu conselho, converse com ele, descubra o que realmente está acontecendo – suspirou e ofereceu um sorriso fraco – E se isso não for o que procurava dê tempo ao tempo e aproveite as oportunidades.

– Oportunidades? – perguntou incerta do que aquilo significava.

– Eu ia deixar isso para depois das Festas, mas você merece isso agora – retirou alguns envelopes de dentro do roupão que usava – Isso são algumas das ofertas de bolsas integrais de todas as universidades que possuem ensino para bruxos, talvez isso clareei o seu caminho, eles deixaram bem claro que você pode começar quando quiser, formá-la mais cedo não seria um problema, à nível escolar não há mais nada que você precise aprender. – estendeu os papéis a uma trêmula Hermione.

– Professora eu nem sei o que dizer. Oxford, Cambridge Lyon... Isso é...

– A menor parte das cartas que eu recebi, mas você havia comentado comigo uma vez que gostaria de estudar medi-bruxaria nessas instituições se tivesse oportunidade, apenas selecionei o que era de seu interesse, de resto, o mérito e todo seu.

Amenina mal acreditava, as dúvidas agora eram ainda maiores, mas precisava sanar a maior delas.

– Professora, a senhora me daria algum tempo para resolver e me decidir? – perguntou retomando a antiga determinação.

– Você tem o tempo que quiser minha querida, sei que vai tomar a decisão que achar melhor. – a anciã respondeu guardando os documentos no lugar anterior.

– Do que adiantou eu ficar aqui e presenciar algo lamentável como isso? –perguntou escarniando.

– Ah essa é a questão, você viu o que precisava ver Severus, daqui para frente você só vai ver as consequências dos seus atos, e então você vai realmente compreender tudo o que aconteceu, a pergunta é: vai aproveitar sua chance?

Quando se deu conta Severus estava novamente sozinho em seus aposentos. Sentou-se jogando o corpo na cama. Não deixava de pensar que estava ficando louco, de repente parecia que tudo estava vindo de uma vez só. O fim da guerra, o ciúme, o fato de Hermione ter realmente lhe esquecido, apesar da esperança que o primeiro espírito havia lhe dado. E tudo isso era sua culpa, estava tão convencido de que não sairia vivo da maldita batalha que preferiu se apagar nas lembranças da mulher. Estúpido! Poderia ter esperança de um futuro ao seu lado, de uma vida juntos, mas não, seu egoísmo mais uma vez falou mais alto.

E foi com essa miséria interior que Severus saiu de seu quarto e foi para sua sala de estar. Sentou-se na sua poltrona costumeira em frente a lareira com uma garrafa de whisky de fogo. Não se importou com o copo, precisava sentir o amargo da bebida diretamente na garganta, não seria menor do que seu próprio. Observou a lareira crepitando, queria queimar com aquela madeira, já estava completamente fora de si, remoendo todos aqueles pensamentos.

Do lado de fora uma nervosa Hermione levantara e abaixara a mão em punho uma centena de vezes, pensando se batia ou não à porta de seu professor de poções. Após uma longa volta pelos corredores decidiu que precisava saber se ainda era amada como se lembrava, antes de tomar uma decisão.

Respirou fundo, era hora. Bateu, mas não obteve resposta. Bateu novamente dessa vez coma mais força. Então se lembrou, a porta tinha um feitiço de reconhecimento para ela da época em que trabalharam juntos. Pegou a varinha e tocou a fechadura e imediatamente a porta se abriu.

– Severus? Severus você aí? – adentrou lentamente o cômodo, parou por um minuto viu um clarão não muito afastado de onde estava e foi para lá que caminhou.

Snape ouviu passos, delirava imaginou, provavelmente com outro espírito ou qualquer outro demônio de seu passado, presente e futuro. Achou que ter bebido uma garrafa inteira já estava mexendo com seus reflexos, tinha a ligeira impressão de que escutara a voz de Hermione.

– Severus... – uma voz suspirou às suas costa.

Levantou-se cambaleante, a jovem mulher olhava para si com o rosto lívido em nervosismo e em trajes nada comportados.

– Eu preciso falar com você – disse torcendo os dedos das mãos.

– Senhorita Granger, eu creio que não está em sua melhor condição para falar comigo – disse num resmungo e visivelmente alterado.

– Não fale comigo como se não soubesse do que se trata Severus, eu sei que você sabe que eu me lem... – começou nervosa

– Que eu sei de que? Que você está invadindo os aposentos de um professor na madrugada vestida de maneira completamente impropria? Que quer? Contar-me sobre suas divagadas aventuras amorosas há! Faça um favor para si mesma Granger e de o fora daqui – disse perigosamente perto.

– Você está fora de si, por favor, recomponha-se e vamos conversar, eu preciso saber o que está havendo conosco, se vai haver! – Hermione desesperava-se não era esse o seu Snape, isso era uma versão piorada de seu professor de poções em sua melhor pose.

– O que está havendo. – soltou uma risada de escárnio- Vou dizer o que esta havendo Hermione – cuspiu seu nome – O que esta havendo é que você não se jogou nos braços do seu ruivo hoje e por isso veio aqui, para matar suas vontades com seu professor- disse abrindo os braços e recebendo um sonoro tapa de Hermione.

– O que esta dizendo Snape! Eu nunca estive com ninguém depois de você porque eu não conseguia! De uma maneira ou outra eu sabia que nenhum deles era o que eu queria! – disse chorando após o insulto.

– Não me faça rir Granger! Essa história de santinha não cola para mim, eu lembro muito bem o que você fazia, e não me surpreende o fato de você não me esquecer, eu sei que sou, como vocês dizem, foda! – disse dando uma baforada de bebida, o ácido escorrendo em suas palavras, mas a dor que sentia era maior do que a razão.

– Eu não acredito no que estou ouvindo. Severus por favor, escute à si próprio, não está em seu juízo perfeito você não se lembra de nada do que ouve entre nós? – soluçava entre as lágrimas.

No auge de sua loucura Severus segurou Hermione pelo braço e arrastou-a até um espelho.

– Como eu poderia esquecer disso? Ah minha cara seria impossível, você era minha válvula de escape, se sentia algo por você? Talvez, mas isso não faz diferenças saia daqui, vá embora e não volte nunca mais! – soltou- a bruscamente andando em direção ao quarto.

– Severus... – Hermione soluçava diante a humilhação e a incerteza do que sentia e do que Severus dizia.

– Vá embora Hermione! – gritou por fim batendo a porta atrás de si.

Hermione correu, o mais depressa que suas pernas permitiam para fora das masmorras. Doía, de uma forma que nunca imaginou que um dia sentiria dor, desejou nunca ter lembrado de nada. Só havia uma coisa em seu coração no momento, raiva e dor. Parou no corredor, sabia o que devia fazer, já havia sofrido demais, dirigiu-se aos aposentos de Minerva.

– Senhorita Granger, já é quase manhã aconteceu algo? – perguntou preocupada a mais velha.

– Professora eu já tenho a minha resposta, onde fica a universidade mais longe? – perguntou respirando fundo.

– Lyon certamente, é afastada até mesmo da capital da França. – respondeu estranhando o pedido da Grifinória.

– Então a senhora já tem minha resposta, é para lá que eu quero ir. – respondeu juntando toda a dignidade que ainda restava em si.

Na parte inferior do castelo uma figura de negro, sangrava por dentro e alucinava com suas próprias conclusões de ciúme doentio. A dor era tanta que nem mesmo viu quando caiu aos pés da cama, deixou-se levar pelo sono dos embriagados, e desejando jamais acordar, mas esquecera-se de um detalhe. Havia ainda mais um visitante à caminho.


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Notas finais do capítulo

Gente mais uma vez me perdoem pelos atrasos e obrigada pelos comentários. Aguardando ansiosamente pelos próximos.
Bjos!!