Milagre De Natal! escrita por Ella Stark


Capítulo 3
Recordando...


Notas iniciais do capítulo

Gente! Cadê o espírito de Natal de vcs? Não tem NENHUM comentário novo!!!! Sei q as festas estão longe, mas isso é coisa de autora desesperada por comentário KKK
Boa leitura gente!



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Alô-ô! Sev!? Vamos Severinho acorde... – uma voz cantarolante sussurrou em seu ouvido.

Mais um sonho com Hermione, foi o que Severus pensou, porém quando abriu os olhos teve um susto maior do com o seu pai.

- Ah finalmente você acordou! Sabia que você fica muito fofo dormindo?

A criatura de longos cabelos prateados, usava um vestido azul turquesa e não aparentava ser mais do que uma adolescente, tirando o fato de que flutuava e tinha um estranho brilho dourado a sua volta.

- Mais quem ou o que por Merlim é você? – perguntou Snape tão assustado quanto antes.

- Eu achei que Tobias tivesse lhe dito arg! Odeio chegar sem ser anunciada! – disse voando em torno da cama e ficando emburrada.

Então Snape lembrou-se do que seu pai disse: três espíritos foi o que ele falou.

- Vo-você é um, um espí... – começou a falar.

- Um espírito sim! – levantou os braços em sinal de alegria – Eu sabia que o velho iria lembrar.

Severus estava incrédulo, e naquela situação fez o que qualquer bruxo teria feito, pegou a varinha e apontou para a criatura.

- Eu exijo que você saia de meus aposentos imediatamente ou... – ameaçou

- Ou o que? – desafiou com um sorriso irônico

Quando Severus olhou em sua mão tudo o que havia era um galho de flor de cerejeira.

- Para mim? Ahñ obrigada! – a criatura sorriu e rodopiou.

- O que exatamente você é?! –o bruxo gritou exigindo saber.

- Ah que falta de educação a minha – raspou a garganta – Eu sou o Espírito do Natal Passado – disse levantando os braços fazendo com o brilho a seu redor aumentasse a ponto de Severus ter de fechar os olhos – Ah perdão, eu ainda sou meio novata nisso.

- Um espírito de natal? – perguntou desacreditado.

- Passado, por favor – respondeu calmamente.

- É eu ainda estou dormindo. – deitou novamente.

- Oh meu querido! Eu não tenho a noite inteira, ainda tenho outras pessoas para atender hoje, então será que você pode colaborar? – perguntou claramente irritada.

Snape viu que não tinha saída, e mesmo estando com os nervos à flor da pele, resolveu seguir com aquele sonho louco.

- E o que exatamente você quer comigo? – suspirou designado.

- Excelente! Cahan! – Eu vou levar você a uma viagem para Natais passados que significaram algo para você.

- Uma viagem ao passado? – perguntou desacreditado.

- Exato, agora se segure, por favor. –estendeu a mão para o homem a sua frente.

Severus suspirou e vendo que não teria outra saída estendeu a mão para o espírito.

- Excelente mais uma vez, segure firme aí – e com um aceno da flor, que antes era a varinha de Snape, um vórtice surgiu, e foi para dentro dele que o espírito o carregou.

- Para onde estamos indo? – Snape tinha de gritar para perguntar, era como uma viagem de flú, só que mais e mais rápida.

- Você vai ver. – o espírito gritou de volta.

As imagens antes borradas foram ficando cada vez mais nítidas e logo Snape se encontrava em um lugar familiar.

- É... É... –gaguejou ao reconhecer o local.

A sua frente estava a decorada e reluzente sala de estar da casa do Evans. Com todas as luzes de Natal brilhando e um imponente pinheiro cheio de presentes em baixo bem no centro, se Severus bem se lembrava foi a primeira vez que passara o Natal na casa de Lily.

A primeira e a última.

- Vamos embora. - disse ao espírito.

- Ainda não você tem que ver uma coisa. – insistiu

- Eu sei bem o que acontece aqui... – mas a frase morreu quando viu a cena seguir.

- Vem Sev! – uma encantadora Lily o chamava para entrar.

- Eu não sei Lily, e se seus pais não gostarem? – perguntou um Severus de dez anos, magricelo e tímido.

- Deixe de ser bobo Severus, eles mesmos me pediram para convida-lo – disse dando um belo sorriso.

Naquele ponto Snape estava estático vendo aquele momento se repetindo. Havia alegria, união e amor naquele recinto, coisas que jamais teria em seu próprio lar.

- Olha só você, tão pequeno e lindo, porque quer ir tanto embora, não gosta de se ver feliz? – perguntou o espírito vendo a cena que seguia, agora no momento da entrega dos presentes.

-Você já vai entender. – respondeu Snape com um toque de amargura na voz.

- Tobias, deixe-o em paz, ele é só uma criança, merece ao menos um Natal feliz! – uma voz chorosa de mulher foi ouvida vinda do lado de fora da casa.

- Ele é meu filho e eu exijo que ele fique na minha casa! – uma segunda voz, claramente embriagada, discutia com a mulher.

Então um estampido foi ouvido, era a porta sendo aberta com violência pelo homem que Severus tinha a infelicidade de chamar de pai e logo atrás uma Eileen bastante abalada.

- Senhor Snape eu peço que o senhor, por favor, se retire. – o pai de Lily educadamente pediu. Atrás de si estava a mulher abraçada com Severus, Lily e sua irmã mais velha.

- Cale a boca seu idiota, quem você pensa que é para arrastar o filho dos outros para dentro da sua casa? Vamos embora Severus – Tobias agarrou bruscamente a mão do menino e o arrastou para fora de casa.

- Não! – Severus inconscientemente gritou.

- Eles não podem nos ouvir. – o espírito explicou. – Eu sinto muito, isso é algo que já passou, não podemos interferir.

Com um aceno do galho, a cena mudou, e agora estavam sentados em um banco em um jardim de frente para um grande lago, em plena neve, porém não sentia frio nem nenhum tipo de desconforto.

- Aquele era o lugar que eu mais gostava de ir no mundo quando eu era criança, a casa dos Evans. Eles gostavam de mim, menos a Petúnia, irmã de Lily, mas no Natal até ela se dava bem comigo. – começou a explicar com um tom triste na voz. – Naquele Natal eu estava ainda mais feliz, tinha descoberto que Lily também era bruxa, sonhávamos todos os dias em ir juntos para Hogwarts, eu tinha dado a ela um cachecol vermelho. – riu lembrando. – Ela sempre o usava... Mas depois daquele dia eu sempre passei os Natais dos anos seguintes em Hogwarts, mesmo com Lily insistindo para eu voltar com ela. – ficou sério e jogou uma pedra que bateu na superfície congelada do lago à sua frente.

- O que houve naquele dia? – a espírito perguntou colocando a mão em seu ombro, com um tom de pena na voz.

- Meu pai estava completamente bêbado, me arrastou para a casa e apesar dos pedidos da minha mãe, ele me bateu tanto que eu fiquei dois dias de cama. – seu tom de voz agora era de ódio.

- Eu sinto muito. – o espírito disse. – Mas vamos ver como foi um tempo depois, ainda no passado claro. – disse se ajeitando do seu lado no banco. – Reconhece esse lugar?

- São os jardins de Hogwarts. – disse olhando em volta.

- Exato e hoje é noite de Natal e pelas minhas contas de avanço temporal lá dentro está havendo um baile, quer entrar para ver? – perguntou com um sorriso maroto.

- Eu tenho escolha?

- Ora... É claro que não, venha. – segurou Severus pela mão e voou em grande velocidade em direção a parede.

Severus por instinto fechou os olhos, mas não sentiu o impacto da colisão.

- Ora seu bobo, achou que iríamos bater?- ela lhe deu um cutucão sapeca ns costelas.

- O que você esperava? – perguntou num tom ácido e envergonhado.

- Nossa! Vocês bruxos sabem mesmo dar uma festa! – gritou.

Snape olhou à sua frente e foi impossível não reconhecer onde estavam era o Salão Principal do castelo, onde estava acontecendo o Baile de Inverno do torneio Tribruxo.

A valsa dos campeões tinha acabado de se encerrar e agora era hora dos campeões dançarem uma valsa com uma professora e uma acompanhante com um professor.

Foi então que ele viu a menina em seu lindo vestido azul pevinca, com os cabelos em leves ondulações que não puderam ser domadas pela poção de alisamento. Hermione olhava para os lados, a valsa dos professores já iria começar e ela ainda não tinha sido convidada, Severus teve de soltar um riso quando viu a menina olhando para si própria procurando algo errado.

-Uh quem é ela? – perguntou maliciosamente o espírito de Natal passado.

- Uma... Aluna. – respondeu ainda sem tirar os olhos da menina.

- Se ela é só uma aluna por que estamos tento que assistir isso, o Natal não era o seu? – perguntou confusa.

- Espere e verá. – respondeu divertido vendo que agora ele não era o que não estava entendendo nada.

De longe Severus viu seu eu, não tão mais novo olhar a menina, se lembrava de que Alvo havia exigido sua participação na dança e que convidasse uma das acompanhantes gentilmente e não como se fizesse uma ameaça. Bom, suas opções se resumiam a Parvati, Cho Chang, a senhorita Delacour e Hermione Granger. Bem todas as outras já dançavam com seus respectivos professores e bem, dos males o menor. Foi com esse pensamento que se levantou para convidar a grifinória para a valsa imposta.

- Você se deu bem garotão! – recebeu uma cotovelada da espírito.

- Quer parar com isso, eu fui obrigado. – tentou esconder o constrangimento da voz e o rubor da face.

- Sei... Vamos ver onde isso vai dar então. – disfarçou que acreditou na desculpa do homem ao seu lado.

- Granger. – seu eu chegou perto de uma Hermione com seus quinze anos.

- Professor? – a menina tinha um leve rubor na face e um brilho nos olhos.

- Me parece que nós dois somos os únicos que ainda não... Começamos a confraternizar, então – engoliu seco, mas não saberia dizer se era pela raiva ou pelo constrangimento do que estava falando. – será que a senhorita não me acompanharia? – perguntou com um esforço sobrenatural e estendeu o braço à menina.

Severus olhava aquilo tudo com um misto de curiosidade e vergonha, ele sabia exatamente o que havia sentido naquele dia: ansiedade e expectativa, jamais admitiria, mas Granger havia sido sua primeira opção desde o início.

- Eu nunca imaginei que o senhor quisesse dançar comigo professor. – disse a menina bastante tímida.

- Eu só não tinha outra escolha Granger – respondeu ríspido, mas a menina não se intimidou, pelo contrário riu.

- Eu nunca imaginaria que o senhor dançava tão bem e devo dizer que o senhor fica muito bem em trajes de gala. - continuou Hermione, enquanto rodopiava pelo salão com Severus.

- Certos talentos não dizem respeito aos alunos Granger. – respondeu novamente ríspido e claramente constrangido com o elogio.

A dança se encerrou e o baile seguiu, lembrou-se de como naquele dia quando viu Granger subir correndo para seus aposentos chorando, como teve vontade de azarar Weasley.

-Sorte sua dançou com uma das meninas mais bonitas desse baile. – o espírito disse.

-É foi sim... – disse distante. – Então podemos voltar agora? – disse se recompondo.

- Ah não, segundo os meus dados ainda temos que ir a mais um lugar.

E então as imagens começaram a se distorcer mais uma vez. E quando firmaram Severus viu que estavam em seu laboratório nas masmorras.

- Acho que isso deu defeito, onde você comprou isso num camelô? – a espírito batia na “varinha” claramente irritada.

- Não, não. Estamos no lugar certo. – levantou um dedo para ela, particularmente curioso com o que se passaria ali.

- Acho que você já se lembrou do que houve aqui não é? – os grandes olhos cinza brilhando em expectativa.

- Não tem nem como esquecer. – disse mais para si, do que para ela.

Aquela cena acontecera há exatos dois anos. Estavam em meio à guerra e Dumbledore tinha pedido a Hermione que auxiliasse Snape no preparo de poções, já que ele estava sobrecarregado de trabalho para os dois lados.

- Professor? Severus! – àquela altura já se tratavam pelos primeiros nomes.

- O que faz aqui? Não devia ter ido para a Toca junto de seus companheiros? – perguntou friamente sem retirar os olhos do caldeirão.

- Não, apesar de que sei que vou ter uma grande dor de cabeça com a senhora Weasley depois, resolvi ficar, o senhor pode precisar de ajuda.

Ambos os Severus ficaram surpresos com aquela frase, o do passado pela atitude da menina e o do presente por não perceber o olhar que a menina tinha sobre ele.

- Senhorita Granger, eu admiro a sua... Boa vontade, mas creio que está havendo um banquete de Natal no salão e certamente a sua presença deve ser requisitada. – disse desconfortável.

- Granger? Quando voltou a me chamar assim?- a menina parecia irritada e recebeu um olhar irritado do professor, - Ok, não terei essa discussão com você mais uma vez Severus – deu ênfase no nome – E já que a minha presença aqui em baixo o incomoda tanto nesse dia eu vou me retirar, mas antes eu vou lhe dar o real motivo da minha vinda aqui em baixo. – retirou uma caixinha de dentro das vestes e com um aceno de varinha fez com que ele crescesse.  – Feliz Natal Severus. – disse estendendo o presente ao homem na sua frente.

- O que significa isso Granger? – perguntou sem esconder o tom de surpresa em sua voz.

- Ora! É um presente de Natal, o que mais seria hoje? – disse risonha. – O senhor quer, por favor, pegar, meu braço está começando a doer.

Severus estendeu o braço e nesse momento seu eu do presente fechou os olhos lembrando de como sentiu uma corrente elétrica passar em seu corpo no momento em que encostou nas mãos de Hermione Granger. O espírito por sua vez assistia àquilo divertida e satisfeita, sua missão já já estaria prestes a ser cumprida.

-E então você gostou? – Hermione torcia os dedos envergonhada e com expectativa.

- Foi muito atencioso de sua parte Hermione – sorriu para a menina que lhe devolveu o gesto quando ouviu seu nome ser pronunciado. – É muito bonito, obrigado. – disse vendo o sobretudo marrom que ganhara. – eu agradeço de verdade, mas eu não tive a delicadeza de lhe comprar algo também, me perdoe, eu não posso aceitar. – disse estendendo o presente de volta.

- Não importa que não tenha comprado nada para mim. – pegou o pacote, pos na mesa ao lado e ficou de frente para o professor. – além do mais, nesses tempos seria difícil você ter que explicar ao outro lado pra que comprou um presente.

- Você é realmente uma sabe-tudo não é? – sorriu e desligou o fogo da poção que estava preparando.

- Eu bem que queria saber uma coisa agora. – disse de maneira provocante atraindo a atenção do professor para si.

- Um momento! – a cena à sua frente congelou. – Você não disse que ela era sua aluna? O que foi isso? –perguntou a espírito incrédula.

- Você não disse que a sua missão era me fazer rever momentos especiais? Esse momento foi muito especial, por favor, volte, e respondendo sua pergunta, digamos que entre nós havia uma vontade de ser muito mais que professor e aluna. – disse com um riso nos lábios e uma sobrancelha arqueada com a expressão de espanto do espírito.

- Tá bem! Mas vou avisando que não quero ver baixaria aqui falou? – disse envergonhada.

- Não se preocupe, não houve nada de mais. – disse com a voz sombria de repente.

O espírito franziu o cenho com aquela súbita mudança de humor, mas fez com que a cena seguisse normalmente.

- E o que seria Hermione? – Severus perguntou com um sorriso nada inocente no rosto.

- Se eu te pedisse um presente agora, você me daria? – se aproximou ainda mais do homem.

-Depende, o que você quer? – perguntou a milímetros de sua boca

- Isso!

E o beijou de uma maneira que Severus nunca imaginou que seria beijado. Os braços firmes logo abraçaram a cintura fina e modelada e Hermione arfou em busca de ar.

- E então? Você me daria esse presente? – perguntou respirando descompassadamente e com um sorriso nos lábios.

- Acho que posso atender a seu pedido Hermione. – e o beijo se iniciou mais selvagem do que antes.

- Você a beijou! – a espírito gritou sem acreditar.

- O que você esperava? Um aperto de mão? – perguntou raivoso.

- Você a ama! – constatou gritando e batendo a palma da mão na testa.

- Talvez. – disse tristemente.

- E aí. Ainda estão juntos? – perguntou com a curiosidade de uma adolescente.

- Nunca houve um nós de verdade. – respondeu tristemente.

- E por quê? – quis saber.

- Siga para o ano novo nesse mesmo ano. – pediu

E foi atendido.

-Onde estamos? – o espírito quis saber.

- Ora essa você não sabe? – perguntou desacreditado.

- Escuta aqui, eu trabalho com datas e não com localizações tá bem?

- Estamos na sede da ordem, e não me faça explicar o que é isso – Severus estendeu a mão interrompendo a menina que já começaria a questionar. – Tivemos uma reunião e viemos da escola para cá.

- Você não pode fazer isso comigo! – uma Hermione com o rosto banhado em lágrimas apareceu em um quarto.

- Você tem que entender, é para a sua própria segurança! – um Snape apareceu e parecia atormentado.

- Severus, por favor, eu não quero esquecer. – soluçou – Você não me ama mais, é isso? Por que se for vá embora, mas não me faça esquecer que eu o amo.

- Não, é claro que não, mas é preciso...

A cena se dissolveu e logo estavam de volta ao quarto de Snape.

- Espera o que houve? – o espírito quis saber.

- A cena acabou ali, porque eu apaguei as memórias dela sobre mim, e depois apaguei da minha memória o momento em que fiz isso, seria muito perigoso se o Lorde visse o que eu havia feito, fiz isso para a segurança dela, e além do mais havia uma grande chance de eu não sair vivo daquela guerra, não queria que ela sofresse. – suspirou – Eu podia jurar que não havia deixado nenhum traço de sentimentos por mim nela, mas ainda sim ela me salvou da morte na noite da batalha final.

- O amor é um sentimento muito forte Severus, não pode ser apagado por completo de um coração que ama de verdade. – o espírito disse com um tom de conselho e naquele momento parecia ser mais do que uma jovem.

- Talvez, mas agora isso não faz diferença, ela não me ama, e você só me fez o favor de ter mais esse pretexto para me lembrar dela. – disse com raiva.

- Você sabe que... - o espírito tentou se defender.

- Eu sei o que? Que você me fez ver que nunca houve alegria na minha vida, é eu sei, e você agora não me deixou esquecer. – virou-se na cama para tentar acabar com aquele pesadelo.

- Você é uma mula, igualzinho a seu pai! – o espírito gritou.

Ele se levantou para protestar sobre a odiada comparação, mas não havia mais ninguém, olhou para o lado sua varinha estava do jeito que havia colocado antes de dormir. Sacudiu os ombros, havia sido só um sonho. Virou e dormiu, com o espírito calmo como se tivesse desabafado.

Tobias Snape ria, havia feito o filho encarar o passado do jeito que ele nunca teria feito sozinho, podia ter sido um cabeça dura, mas aquela parte estava completa, menos um fardo.

- Agora é com você! – disse para o homem magro de cabelo espetado a seu lado sem tirar os olhos do filho que dormia.

- Deixa comigo chefia! Allon-sy! – disse pronto para cumprir sua parte da missão.

Continua...

 


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Notas finais do capítulo

E aí? Há fiz uma pequena surpresa p vcs não é? háhá!! Adoro fazer isso! Bom. não sei se voltarei a postar antes do natal de novo, (muita coisa p estudar), então p quem acompanha essa fic desejo um ótimo Natal! Sério! Boas festas Gente!!!!!