Milagre De Natal! escrita por Ella Stark
Notas iniciais do capítulo
Gente! Cadê o espírito de Natal de vcs? Não tem NENHUM comentário novo!!!! Sei q as festas estão longe, mas isso é coisa de autora desesperada por comentário KKK
Boa leitura gente!
Alô-ô! Sev!? Vamos Severinho acorde... – uma voz cantarolante sussurrou em seu ouvido.
Mais um sonho com Hermione, foi o que Severus pensou, porém quando abriu os olhos teve um susto maior do com o seu pai.
- Ah finalmente você acordou! Sabia que você fica muito fofo dormindo?
A criatura de longos cabelos prateados, usava um vestido azul turquesa e não aparentava ser mais do que uma adolescente, tirando o fato de que flutuava e tinha um estranho brilho dourado a sua volta.
- Mais quem ou o que por Merlim é você? – perguntou Snape tão assustado quanto antes.
- Eu achei que Tobias tivesse lhe dito arg! Odeio chegar sem ser anunciada! – disse voando em torno da cama e ficando emburrada.
Então Snape lembrou-se do que seu pai disse: três espíritos foi o que ele falou.
- Vo-você é um, um espí... – começou a falar.
- Um espírito sim! – levantou os braços em sinal de alegria – Eu sabia que o velho iria lembrar.
Severus estava incrédulo, e naquela situação fez o que qualquer bruxo teria feito, pegou a varinha e apontou para a criatura.
- Eu exijo que você saia de meus aposentos imediatamente ou... – ameaçou
- Ou o que? – desafiou com um sorriso irônico
Quando Severus olhou em sua mão tudo o que havia era um galho de flor de cerejeira.
- Para mim? Ahñ obrigada! – a criatura sorriu e rodopiou.
- O que exatamente você é?! –o bruxo gritou exigindo saber.
- Ah que falta de educação a minha – raspou a garganta – Eu sou o Espírito do Natal Passado – disse levantando os braços fazendo com o brilho a seu redor aumentasse a ponto de Severus ter de fechar os olhos – Ah perdão, eu ainda sou meio novata nisso.
- Um espírito de natal? – perguntou desacreditado.
- Passado, por favor – respondeu calmamente.
- É eu ainda estou dormindo. – deitou novamente.
- Oh meu querido! Eu não tenho a noite inteira, ainda tenho outras pessoas para atender hoje, então será que você pode colaborar? – perguntou claramente irritada.
Snape viu que não tinha saída, e mesmo estando com os nervos à flor da pele, resolveu seguir com aquele sonho louco.
- E o que exatamente você quer comigo? – suspirou designado.
- Excelente! Cahan! – Eu vou levar você a uma viagem para Natais passados que significaram algo para você.
- Uma viagem ao passado? – perguntou desacreditado.
- Exato, agora se segure, por favor. –estendeu a mão para o homem a sua frente.
Severus suspirou e vendo que não teria outra saída estendeu a mão para o espírito.
- Excelente mais uma vez, segure firme aí – e com um aceno da flor, que antes era a varinha de Snape, um vórtice surgiu, e foi para dentro dele que o espírito o carregou.
- Para onde estamos indo? – Snape tinha de gritar para perguntar, era como uma viagem de flú, só que mais e mais rápida.
- Você vai ver. – o espírito gritou de volta.
As imagens antes borradas foram ficando cada vez mais nítidas e logo Snape se encontrava em um lugar familiar.
- É... É... –gaguejou ao reconhecer o local.
A sua frente estava a decorada e reluzente sala de estar da casa do Evans. Com todas as luzes de Natal brilhando e um imponente pinheiro cheio de presentes em baixo bem no centro, se Severus bem se lembrava foi a primeira vez que passara o Natal na casa de Lily.
A primeira e a última.
- Vamos embora. - disse ao espírito.
- Ainda não você tem que ver uma coisa. – insistiu
- Eu sei bem o que acontece aqui... – mas a frase morreu quando viu a cena seguir.
- Vem Sev! – uma encantadora Lily o chamava para entrar.
- Eu não sei Lily, e se seus pais não gostarem? – perguntou um Severus de dez anos, magricelo e tímido.
- Deixe de ser bobo Severus, eles mesmos me pediram para convida-lo – disse dando um belo sorriso.
Naquele ponto Snape estava estático vendo aquele momento se repetindo. Havia alegria, união e amor naquele recinto, coisas que jamais teria em seu próprio lar.
- Olha só você, tão pequeno e lindo, porque quer ir tanto embora, não gosta de se ver feliz? – perguntou o espírito vendo a cena que seguia, agora no momento da entrega dos presentes.
-Você já vai entender. – respondeu Snape com um toque de amargura na voz.
- Tobias, deixe-o em paz, ele é só uma criança, merece ao menos um Natal feliz! – uma voz chorosa de mulher foi ouvida vinda do lado de fora da casa.
- Ele é meu filho e eu exijo que ele fique na minha casa! – uma segunda voz, claramente embriagada, discutia com a mulher.
Então um estampido foi ouvido, era a porta sendo aberta com violência pelo homem que Severus tinha a infelicidade de chamar de pai e logo atrás uma Eileen bastante abalada.
- Senhor Snape eu peço que o senhor, por favor, se retire. – o pai de Lily educadamente pediu. Atrás de si estava a mulher abraçada com Severus, Lily e sua irmã mais velha.
- Cale a boca seu idiota, quem você pensa que é para arrastar o filho dos outros para dentro da sua casa? Vamos embora Severus – Tobias agarrou bruscamente a mão do menino e o arrastou para fora de casa.
- Não! – Severus inconscientemente gritou.
- Eles não podem nos ouvir. – o espírito explicou. – Eu sinto muito, isso é algo que já passou, não podemos interferir.
Com um aceno do galho, a cena mudou, e agora estavam sentados em um banco em um jardim de frente para um grande lago, em plena neve, porém não sentia frio nem nenhum tipo de desconforto.
- Aquele era o lugar que eu mais gostava de ir no mundo quando eu era criança, a casa dos Evans. Eles gostavam de mim, menos a Petúnia, irmã de Lily, mas no Natal até ela se dava bem comigo. – começou a explicar com um tom triste na voz. – Naquele Natal eu estava ainda mais feliz, tinha descoberto que Lily também era bruxa, sonhávamos todos os dias em ir juntos para Hogwarts, eu tinha dado a ela um cachecol vermelho. – riu lembrando. – Ela sempre o usava... Mas depois daquele dia eu sempre passei os Natais dos anos seguintes em Hogwarts, mesmo com Lily insistindo para eu voltar com ela. – ficou sério e jogou uma pedra que bateu na superfície congelada do lago à sua frente.
- O que houve naquele dia? – a espírito perguntou colocando a mão em seu ombro, com um tom de pena na voz.
- Meu pai estava completamente bêbado, me arrastou para a casa e apesar dos pedidos da minha mãe, ele me bateu tanto que eu fiquei dois dias de cama. – seu tom de voz agora era de ódio.
- Eu sinto muito. – o espírito disse. – Mas vamos ver como foi um tempo depois, ainda no passado claro. – disse se ajeitando do seu lado no banco. – Reconhece esse lugar?
- São os jardins de Hogwarts. – disse olhando em volta.
- Exato e hoje é noite de Natal e pelas minhas contas de avanço temporal lá dentro está havendo um baile, quer entrar para ver? – perguntou com um sorriso maroto.
- Eu tenho escolha?
- Ora... É claro que não, venha. – segurou Severus pela mão e voou em grande velocidade em direção a parede.
Severus por instinto fechou os olhos, mas não sentiu o impacto da colisão.
- Ora seu bobo, achou que iríamos bater?- ela lhe deu um cutucão sapeca ns costelas.
- O que você esperava? – perguntou num tom ácido e envergonhado.
- Nossa! Vocês bruxos sabem mesmo dar uma festa! – gritou.
Snape olhou à sua frente e foi impossível não reconhecer onde estavam era o Salão Principal do castelo, onde estava acontecendo o Baile de Inverno do torneio Tribruxo.
A valsa dos campeões tinha acabado de se encerrar e agora era hora dos campeões dançarem uma valsa com uma professora e uma acompanhante com um professor.
Foi então que ele viu a menina em seu lindo vestido azul pevinca, com os cabelos em leves ondulações que não puderam ser domadas pela poção de alisamento. Hermione olhava para os lados, a valsa dos professores já iria começar e ela ainda não tinha sido convidada, Severus teve de soltar um riso quando viu a menina olhando para si própria procurando algo errado.
-Uh quem é ela? – perguntou maliciosamente o espírito de Natal passado.
- Uma... Aluna. – respondeu ainda sem tirar os olhos da menina.
- Se ela é só uma aluna por que estamos tento que assistir isso, o Natal não era o seu? – perguntou confusa.
- Espere e verá. – respondeu divertido vendo que agora ele não era o que não estava entendendo nada.
De longe Severus viu seu eu, não tão mais novo olhar a menina, se lembrava de que Alvo havia exigido sua participação na dança e que convidasse uma das acompanhantes gentilmente e não como se fizesse uma ameaça. Bom, suas opções se resumiam a Parvati, Cho Chang, a senhorita Delacour e Hermione Granger. Bem todas as outras já dançavam com seus respectivos professores e bem, dos males o menor. Foi com esse pensamento que se levantou para convidar a grifinória para a valsa imposta.
- Você se deu bem garotão! – recebeu uma cotovelada da espírito.
- Quer parar com isso, eu fui obrigado. – tentou esconder o constrangimento da voz e o rubor da face.
- Sei... Vamos ver onde isso vai dar então. – disfarçou que acreditou na desculpa do homem ao seu lado.
- Granger. – seu eu chegou perto de uma Hermione com seus quinze anos.
- Professor? – a menina tinha um leve rubor na face e um brilho nos olhos.
- Me parece que nós dois somos os únicos que ainda não... Começamos a confraternizar, então – engoliu seco, mas não saberia dizer se era pela raiva ou pelo constrangimento do que estava falando. – será que a senhorita não me acompanharia? – perguntou com um esforço sobrenatural e estendeu o braço à menina.
Severus olhava aquilo tudo com um misto de curiosidade e vergonha, ele sabia exatamente o que havia sentido naquele dia: ansiedade e expectativa, jamais admitiria, mas Granger havia sido sua primeira opção desde o início.
- Eu nunca imaginei que o senhor quisesse dançar comigo professor. – disse a menina bastante tímida.
- Eu só não tinha outra escolha Granger – respondeu ríspido, mas a menina não se intimidou, pelo contrário riu.
- Eu nunca imaginaria que o senhor dançava tão bem e devo dizer que o senhor fica muito bem em trajes de gala. - continuou Hermione, enquanto rodopiava pelo salão com Severus.
- Certos talentos não dizem respeito aos alunos Granger. – respondeu novamente ríspido e claramente constrangido com o elogio.
A dança se encerrou e o baile seguiu, lembrou-se de como naquele dia quando viu Granger subir correndo para seus aposentos chorando, como teve vontade de azarar Weasley.
-Sorte sua dançou com uma das meninas mais bonitas desse baile. – o espírito disse.
-É foi sim... – disse distante. – Então podemos voltar agora? – disse se recompondo.
- Ah não, segundo os meus dados ainda temos que ir a mais um lugar.
E então as imagens começaram a se distorcer mais uma vez. E quando firmaram Severus viu que estavam em seu laboratório nas masmorras.
- Acho que isso deu defeito, onde você comprou isso num camelô? – a espírito batia na “varinha” claramente irritada.
- Não, não. Estamos no lugar certo. – levantou um dedo para ela, particularmente curioso com o que se passaria ali.
- Acho que você já se lembrou do que houve aqui não é? – os grandes olhos cinza brilhando em expectativa.
- Não tem nem como esquecer. – disse mais para si, do que para ela.
Aquela cena acontecera há exatos dois anos. Estavam em meio à guerra e Dumbledore tinha pedido a Hermione que auxiliasse Snape no preparo de poções, já que ele estava sobrecarregado de trabalho para os dois lados.
- Professor? Severus! – àquela altura já se tratavam pelos primeiros nomes.
- O que faz aqui? Não devia ter ido para a Toca junto de seus companheiros? – perguntou friamente sem retirar os olhos do caldeirão.
- Não, apesar de que sei que vou ter uma grande dor de cabeça com a senhora Weasley depois, resolvi ficar, o senhor pode precisar de ajuda.
Ambos os Severus ficaram surpresos com aquela frase, o do passado pela atitude da menina e o do presente por não perceber o olhar que a menina tinha sobre ele.
- Senhorita Granger, eu admiro a sua... Boa vontade, mas creio que está havendo um banquete de Natal no salão e certamente a sua presença deve ser requisitada. – disse desconfortável.
- Granger? Quando voltou a me chamar assim?- a menina parecia irritada e recebeu um olhar irritado do professor, - Ok, não terei essa discussão com você mais uma vez Severus – deu ênfase no nome – E já que a minha presença aqui em baixo o incomoda tanto nesse dia eu vou me retirar, mas antes eu vou lhe dar o real motivo da minha vinda aqui em baixo. – retirou uma caixinha de dentro das vestes e com um aceno de varinha fez com que ele crescesse. – Feliz Natal Severus. – disse estendendo o presente ao homem na sua frente.
- O que significa isso Granger? – perguntou sem esconder o tom de surpresa em sua voz.
- Ora! É um presente de Natal, o que mais seria hoje? – disse risonha. – O senhor quer, por favor, pegar, meu braço está começando a doer.
Severus estendeu o braço e nesse momento seu eu do presente fechou os olhos lembrando de como sentiu uma corrente elétrica passar em seu corpo no momento em que encostou nas mãos de Hermione Granger. O espírito por sua vez assistia àquilo divertida e satisfeita, sua missão já já estaria prestes a ser cumprida.
-E então você gostou? – Hermione torcia os dedos envergonhada e com expectativa.
- Foi muito atencioso de sua parte Hermione – sorriu para a menina que lhe devolveu o gesto quando ouviu seu nome ser pronunciado. – É muito bonito, obrigado. – disse vendo o sobretudo marrom que ganhara. – eu agradeço de verdade, mas eu não tive a delicadeza de lhe comprar algo também, me perdoe, eu não posso aceitar. – disse estendendo o presente de volta.
- Não importa que não tenha comprado nada para mim. – pegou o pacote, pos na mesa ao lado e ficou de frente para o professor. – além do mais, nesses tempos seria difícil você ter que explicar ao outro lado pra que comprou um presente.
- Você é realmente uma sabe-tudo não é? – sorriu e desligou o fogo da poção que estava preparando.
- Eu bem que queria saber uma coisa agora. – disse de maneira provocante atraindo a atenção do professor para si.
- Um momento! – a cena à sua frente congelou. – Você não disse que ela era sua aluna? O que foi isso? –perguntou a espírito incrédula.
- Você não disse que a sua missão era me fazer rever momentos especiais? Esse momento foi muito especial, por favor, volte, e respondendo sua pergunta, digamos que entre nós havia uma vontade de ser muito mais que professor e aluna. – disse com um riso nos lábios e uma sobrancelha arqueada com a expressão de espanto do espírito.
- Tá bem! Mas vou avisando que não quero ver baixaria aqui falou? – disse envergonhada.
- Não se preocupe, não houve nada de mais. – disse com a voz sombria de repente.
O espírito franziu o cenho com aquela súbita mudança de humor, mas fez com que a cena seguisse normalmente.
- E o que seria Hermione? – Severus perguntou com um sorriso nada inocente no rosto.
- Se eu te pedisse um presente agora, você me daria? – se aproximou ainda mais do homem.
-Depende, o que você quer? – perguntou a milímetros de sua boca
- Isso!
E o beijou de uma maneira que Severus nunca imaginou que seria beijado. Os braços firmes logo abraçaram a cintura fina e modelada e Hermione arfou em busca de ar.
- E então? Você me daria esse presente? – perguntou respirando descompassadamente e com um sorriso nos lábios.
- Acho que posso atender a seu pedido Hermione. – e o beijo se iniciou mais selvagem do que antes.
- Você a beijou! – a espírito gritou sem acreditar.
- O que você esperava? Um aperto de mão? – perguntou raivoso.
- Você a ama! – constatou gritando e batendo a palma da mão na testa.
- Talvez. – disse tristemente.
- E aí. Ainda estão juntos? – perguntou com a curiosidade de uma adolescente.
- Nunca houve um nós de verdade. – respondeu tristemente.
- E por quê? – quis saber.
- Siga para o ano novo nesse mesmo ano. – pediu
E foi atendido.
-Onde estamos? – o espírito quis saber.
- Ora essa você não sabe? – perguntou desacreditado.
- Escuta aqui, eu trabalho com datas e não com localizações tá bem?
- Estamos na sede da ordem, e não me faça explicar o que é isso – Severus estendeu a mão interrompendo a menina que já começaria a questionar. – Tivemos uma reunião e viemos da escola para cá.
- Você não pode fazer isso comigo! – uma Hermione com o rosto banhado em lágrimas apareceu em um quarto.
- Você tem que entender, é para a sua própria segurança! – um Snape apareceu e parecia atormentado.
- Severus, por favor, eu não quero esquecer. – soluçou – Você não me ama mais, é isso? Por que se for vá embora, mas não me faça esquecer que eu o amo.
- Não, é claro que não, mas é preciso...
A cena se dissolveu e logo estavam de volta ao quarto de Snape.
- Espera o que houve? – o espírito quis saber.
- A cena acabou ali, porque eu apaguei as memórias dela sobre mim, e depois apaguei da minha memória o momento em que fiz isso, seria muito perigoso se o Lorde visse o que eu havia feito, fiz isso para a segurança dela, e além do mais havia uma grande chance de eu não sair vivo daquela guerra, não queria que ela sofresse. – suspirou – Eu podia jurar que não havia deixado nenhum traço de sentimentos por mim nela, mas ainda sim ela me salvou da morte na noite da batalha final.
- O amor é um sentimento muito forte Severus, não pode ser apagado por completo de um coração que ama de verdade. – o espírito disse com um tom de conselho e naquele momento parecia ser mais do que uma jovem.
- Talvez, mas agora isso não faz diferença, ela não me ama, e você só me fez o favor de ter mais esse pretexto para me lembrar dela. – disse com raiva.
- Você sabe que... - o espírito tentou se defender.
- Eu sei o que? Que você me fez ver que nunca houve alegria na minha vida, é eu sei, e você agora não me deixou esquecer. – virou-se na cama para tentar acabar com aquele pesadelo.
- Você é uma mula, igualzinho a seu pai! – o espírito gritou.
Ele se levantou para protestar sobre a odiada comparação, mas não havia mais ninguém, olhou para o lado sua varinha estava do jeito que havia colocado antes de dormir. Sacudiu os ombros, havia sido só um sonho. Virou e dormiu, com o espírito calmo como se tivesse desabafado.
Tobias Snape ria, havia feito o filho encarar o passado do jeito que ele nunca teria feito sozinho, podia ter sido um cabeça dura, mas aquela parte estava completa, menos um fardo.
- Agora é com você! – disse para o homem magro de cabelo espetado a seu lado sem tirar os olhos do filho que dormia.
- Deixa comigo chefia! Allon-sy! – disse pronto para cumprir sua parte da missão.
Continua...
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E aí? Há fiz uma pequena surpresa p vcs não é? háhá!! Adoro fazer isso! Bom. não sei se voltarei a postar antes do natal de novo, (muita coisa p estudar), então p quem acompanha essa fic desejo um ótimo Natal! Sério! Boas festas Gente!!!!!