A Última Dumbledore escrita por Baggins


Capítulo 4
Pesadelos


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, voltei, procurei caprichar nesse. Tirei alguns trechos do livro Relíquias da Morte, espero fazer juz aos textos da talentosa tia Jo. Obrigada pelos reviews. Espero que gostem!



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Assim que chegamos em Hogwarts nos dirigimos até o Salão Principal. Assistimos a seleção das casas e ouvimos o conselho do Chapéu Seletor que foi bem parecido com o do ano passado, o que me fez lembrar do meu avô… Jantamos e logo depois disso, foi a vez de Snape fazer seu discurso. Será que ele não tem vergonha de assumir o cargo que antes era do meu avô?

– Bem-Vindos novos alunos. Olá aos antigos. Espero que todos tenham um bom ano. – Quanta ironia numa única frase… - Vamos passar para as apresentações. Como professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, - Contra? Só eu que percebi a ironia outra vez? – Amico Carrow. – Ouviram-se palmas de alguns, a maioria sonserinos. – Como professora de Estudos dos Trouxas, Aleto Carrow. – Mais palmas. – Agora, passemos as novas regras. São bem simples na verdade. Respeito aos professores e ao Diretor E acima de tudo, permanecer sempre nos seus devidos lugares, ou seja, de alunos. Desobedeçam as regras e as punições serão severas. – Ele está querendo ‘botar terror’? Porque comigo não funcionou em nada… - Já para os dormitórios. – Disse autoritário.

Fomos para o dormitório junto com os outros alunos. Chegando no Salão Comunal, eu, Gina e Neville nos sentamos em frente à lareira.

– Nunca vi uma pessoa usar tanta ironia num discurso tão pequeno. – Falou Neville irritado. – E o pior é que tem gente que cai na conversa dele… Gina, o que houve?

Gina estava calada desde que chegamos em Hogwarts.

– Será que eles estão bem? – Perguntou

– Quem?

– Harry, Rony e Mione.

Não podia culpá-la. Se o garoto que eu gostasse estivesse por ai, sendo procurado por Comensais da Morte e pelo próprio Voldemort eu também estaria preocupada.

– Eu não sei Gina. – Falei indo abraçá-la. – Mas vamos pensar que sim. É a única forma de ajudá-los agora.

– Bella, temos que reabrir a AD. Tenho a impressão de que não vamos aprender nada tendo os Comensais de professores. A não ser, como usar as maldições imperdoáveis. – Falou Gina.

– Gina, é muito perigoso.

– Ela tem razão, Bella. Como vamos nos preparar para a guerra com eles aqui? – Falou Neville – É a única saída.

– Ok, vamos fazer o seguinte. Vocês me dão uma semana para pensar no assunto. Então eu dou a resposta pra vocês. – Propus.

– 3 Dias. – Falou Neville.

– Concordo.

– Mas… - Tentei argumentar.

– 3 Dias, Bella. Ou entã o, reabrimos a AD sem você. – Porque eu fui ensinar meus métodos de chantagem pra ela?

– Tudo bem. 3 Dias. – Os dois sorriram. – Agora vamos dormir. Amanhã vai ser um dia cheio.


………


Quando terminei de tomar banho, encontrei Gina olhando pela janela.

– Algum problema, ruivinha?

– Os dementadores. Estão bem perto da escola. Não me surpreenderia se tivéssemos pesadelos.

Me aproximei da janela. De fato, os dementadores estavam mais perto do que da última vez que estiveram aqui no terceiro ano.

– Na verdade, Gina. Não tenho medo de pesadelos, até porque são só sonhos ruins. Tenho medo do que pode acontecer de verdade. – Disse, pensativa. – Vamos dormir, já está ficando tarde. Boa noite, ruivinha.

– Boa noite, Bella.

Dormi quase imediatamente. É claro, não preciso dizer que meus sonhos não foram nada agradáveis.


Quando abri meus olhos, estava deitado no pátio de Hogwarts. Sozinha.

– Oi? Tem alguém ai?

Foi quando eu vi. O vi, na verdade. Alguns passos à frente estava o corpo do meu avô. Meus olhos automaticamente marejaram e não coseguia me mexer. Obriguei meus olhos a olhar para cima, e lá estava ela, a marca negra, brilhando malignamente no céu escuro, do jeito como me lembrava.

– Está vendo? – Veio uma voz atrás de mim. Quando me virei quase tive um treco. Ali estava ele com seu rosto ofídico, seus olhos tão vermelhos como sangue: Voldemort. – Esse é o futuro de todos aqueles que são contra mim: A morte. – Falou puxando a varinha de suas vestes. – Logo vai rever seu avô, Isabella.

Acordei com um pulo da cama. A última coisa que me lembro é de ter visto um clarão de luz verde sair de sua varinha.



………



Minha primeira aula seria de Estudos dos Trouxas. Tinha uma sensação ruim sobre aquela aula, mas pelo menos faria junto com o Neville.

– Bom dia, Bella. – Disse, sentando-se ao meu lado.

– Oi, Neville. – Respondi sonolenta.

– Sonhos ruins? – Tive a impressão de que não fui a única a ter pesadelos.

– Você também?

Ele assentiu. – Meu dia não começou muito bem.

– Acaba de ficar pior! – Falei, assim que vi Aleto entrando na sala.

– Podem ir desfazendo as duplas. Daqui em diante, eu vou escolher seus parceiros, e vão ficar com eles até o fim do ano. Entenderam? – Houve um murmúrio de concordância. – ENTENDERAM? – Gritou

– Sim. – Respondemos.

– Ótimo. Agora os seus lugares. – Esperei até ela chegar no meu. – Senhorita Dumbledore… - Percebi que ela falou meu sobrenome com certo desprezo. – Com o senhor Malfoy.

Fiquei onde estava com a boa aberta. – O que?

– Você me ouviu, ou é surda? Pode ir sentar com o senhor Malfoy.

Me dirigi ao lugar sem nenhuma disposição.

– Dumbledore. – Me cumprimentou.

– Nem fala comigo… - Reposndi irritada.

– Nossa, tava só cumprimentando.

– Desculpa. – Não que eu tenha acreditado que ele estava magoado. – É que não dormi bem essa noite.

– Sonhos ruins?

– Pois é.

– Entendi, também tive.

– Me diz alguém que não teve…

Ele riu. – Verdade.

A aula foi se passando, sem que eu prestasse nenhuma atenção nela, até que Aleto disparou:

– Os trouxas são animais, iditoas e porcos. Eles obrigaram os bruxos a entrar na clandestinidade porque os tratavam com violência. – Olhei para ela horrorizada. Como alguém podia dizer coisas como essa? – Mas a ordem já está sendo restaurada. – Deixei minha respiração escapar com um ruído e Malfoy olhou para mim com uma cara interrogativa. Ia responder à ele, quando:

– Professora, qual a porcentagem de sangue trouxa que você e seu irmão tem? – Neville perguntou.

Aleto fez ujm aceno com a varinha e um corte apareceu no rosto dele.

– É melhor aprender a respeitar seus professores, Longbottom. – Disse, alterada.

– VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO. – Levantei já gritando. – NÃO TEM O DIREITO.

– Quer receber a mesma coisa que ele, senhorita?

Olhei para Neville, que acenou com a cabeça. Foi então que senti uma mão puxando minha capa para baixo. Olhei para Malfoy, que olhou para minha cadeira. Sentei.

– Excelente escolha. Continuando…

– Ficou doida? – Sussurou Malfoy num tom de urgência.

– Ela cortou o Neville. – Falei como se não fosse óbvio.

– E que você achava que Snape queria dizer com “punições severas”?

– Ok. Deixei a raiva subir a cabeça, já entendi. – Fiquei um momento calada. – Porque se importa?

– Não me importo! Só… - ele demorou um pouco para responder. – Não quero fazer os trabalhos sozinho. – Tá… Como se eu tivesse engolido essa.

Depois do que pareceu séculos a aula acabou. Me certifiquei de que Neville estava bem e fui em direção ao Salão Comunal da Grifinória. Como eu tinha aula vaga, serviu para pensar e chegar a uma conclusão: Precisamos reabrir a AD o mais rápido possível.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Beijos, até o próximo capítulo